7.º – Robert Enke
O alemão Robert Enke chegou ao Benfica em 1999, com apenas 21 anos (terminou contrato com o Borussia Moenchegladbach), e a tarefa impossível de fazer esquecer Michel Preud´Homme – Não o conseguiu, de facto; no entanto, assumiu-se, desde logo, como um substituto à altura, conquistando os adeptos do Benfica, à época, desejosos de craques capazes de contornar os piores momentos da vida desportiva do clube.
Robert Enke não conquistou qualquer título de águia ao peito – é a triste excepção desta lista –, porém, três temporadas consecutivas ao mais alto nível (entre 1999 e 2002) convenceram o Barcelona a avançar para a sua contratação. Nos blaugrana começou a titular, mas na Catalunha, já se sabe, as listas de grandes guarda-redes terminam em Zubizarreta e, tal como os seus antecessores (e sucessores), Robert Enke perdeu espaço. Foi emprestado a Fenerbahçe e Tenerife e partiu, regressando à sua Alemanha natal, para representar o Hannover 96, durante cinco anos e meio, conquistando, por fim, a titularidade da selecção nacional do seu país. Robert Enke só foi feliz em Lisboa e na Alemanha, onde faleceu, em 2009, com apenas 32 anos.