5.º – Júlio César
O Benfica viu-se órfão de Jan Oblak – o melhor guarda-redes do Benfica desde Michel Preud’Homme –, transferido para o Atlético de Madrid, e, aprendidas as lições de um passado recente, procurava um guarda-redes que desse garantias indiscutíveis. O escolhido foi Júlio César – acabadinho de passar pelo Mineiraço (como ficou conhecida a derrota do Brasil frente à Alemanha, por 7-1, nas meias-finais do “seu” mundial).
A aposta não poderia ter sido mais acertada. Júlio César chegou ao Benfica com 35 anos, numa suposta fase descendente da carreira, após ter vencido tudo pelo Inter de Milão, muito pela selecção “canarinha”, e se ter retirado para os endinheirados QPR (Premier League) e Toronto FC (MLS). No Benfica, Júlio César voltou a sentir prazer pelo jogo, confirmou o seu estatuto, contribuindo, com a sua qualidade e a sua experiência para uma história de sucesso que se continua a escrever.
Em duas épocas, cumpriu 64 jogos pelo clube, conquistando dois campeonatos, uma Taça da Liga e uma Supertaça. Recentemente, perdeu a titularidade para o compatriota Ederson, sendo utilizado, normalmente, em partidas das taças internas.