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António Oliveira – É, hoje em dia, um nome improvável para treinar qualquer equipa de futebol. Na verdade, este nunca foi um treinador de topo. As suas ideias de jogo sempre foram bastante rudimentares, assentes quase invariavelmente num 4x3x3 com procura rápidas dos extremos que, em lances individuais, deveriam procurar ultrapassar a oposição e colocar a bola na área por via de cruzamentos.
Ideias simples, resultados interessantes. O motivo é simples: um dos extremos dava pelo nome de Ljubinko Drulovic, tremendo ao nível do cruzamento, e o ponta de lança era Mário Jardel, um dos jogadores com melhor capacidade de movimentação na área, técnica de cabeceamento e finalização da história do futebol. Ao nível individual o FC Porto era também, claramente, a equipa mais forte do campeonato português e, como tal, as vitórias foram-se somando e o caminho para o pentacampeonato foi sendo trilhado tranquilamente.
Foto de Capa: Facebook Oficial de Nuno Espírito Santo