Top 10: Reviravoltas Portistas

    2. (2004) Porto – Manchester United (2-1): Sim, é possível!

    Fonte: BBC
    Fonte: Getty Images

    Neste jogo começou a formar-se o mito que viria a ser a era de Mourinho no FC Porto. A Taça UEFA tinha sido um feito histórico, todo o “triplete” de 2003 foi algo difícil de alcançar e parecia impossível atingir algo similar, principalmente no ano a seguir. O adversário é o poderoso Manchester United de van Nistelrooy, Scholes e Giggs. As equipas portuguesas raramente conseguem obter bons resultados na Europa, muito menos contra estas equipas historicamente poderosas, mas o plantel do Porto além de muito bom tem novas armas em relação ao ano anterior com o bem amado Benni McCarthy e o irreverente Carlos Alberto. Fortune inaugura o marcador aos 14 minutos mas os portistas não de descompõem, característica que as equipas de Mourinho costumam (ou costumavam?!) ter. O objectivo agora é dar a volta ao marcador, e é nestas situações que os grandes jogadores como Deco, Alenitchev ou McCarthy aparecem. No primeiro golo da reviravolta, o Sul Africano marca de primeira após passe de Alenitchev, e no segundo marca o melhor golo de cabeça que vi no Dragão.

    Sobrou Porto para o Manchester United! Estava em vantagem na eliminatória sem precisar de pôr-se em bicos de pés – olhava os adversários nos olhos, fossem eles quais fossem! Um reviravolta história contra um adversário histórico naquela que foi a eliminatória mais incrível dos Dragões nas competições europeias. O golo de Costinha na segunda mão ainda hoje me faz tremer e devido à idade é provavelmente, juntamente com o da vitória em 2003 frente ao Celtic, o golo com que mais vibrei em toda a vida.

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    Pedro Nuno Silva
    Pedro Nuno Silva
    Portista de corpo e alma desde que se conhece e amante de futebol, quando o assunto é FC Porto luta para que no meio do coração lhe sobre a razão.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.