Início Site Página 8710

Afinal estes Warriors não são imbatíveis – ou será que são?

0

Cabeçalho modalidadesArrancou este domingo a discussão pelo título do Oeste: de um lado os Golden State Warriors (GSW), imbatíveis até ao momento nos PlayOffs, do outro os San Antonio Spurs (SAS), vindos de uma muito moralizadora vitória sobre Houston. Há mais de 20 anos que uma final de conferência não era disputada por duas equipas com mais de 60 vitórias, os dois melhores records da época regular medem forças por um lugar na grande final.

A primeira parte correu de feição à equipa de Greg Popovich, ganhavam por 20 ao intervalo perante um adversário incapaz. Golden State acusou um pouco o excesso de favoritismo, defenderam mal e atacaram pior – muitos turnovers, uma eficácia miserável da linha de 3 pontos, e uma displicência defensiva pouco habitual. Enquanto isso os texanos basearam-se numa defesa sólida e em boas exibições ofensivas de LaMarcus Aldridge e Kawhi Leonard.

Spurs Warriors
Ao intervalo os texanos lideravam com 20 pontos de margem
Fonte: San Antonio Spurs

A segunda parte trouxe a agressividade defensiva necessária para devolver à disputa do resultado a equipa de Stephen Curry. O ataque da equipa da casa também voltou a funcionar, e a saída por lesão de Leonard logo seguida de uma run 18-0, reestabeleceu a incerteza no marcador.

A partir daqui o jogo foi disputado taco a taco, e no fim aconteceu o que normalmente acontece: impôs-se a equipa com mais talento e jogadores de maior qualidade. Curry com 40 pontos e Durant com 34 roubaram a vitória para a turma da Califórnia. Sendo impossível desprezar a ausência de Tony Parker e a lesão de Leonard, acabou por ganhar a melhor equipa.

Curry liderou a recuperação com 40 pontos Fonte: Twitter Golden State Warriors
Curry liderou a recuperação com 40 pontos
Fonte: Golden State Warriors

Nos primeiros 24 minutos os Spurs conseguiram provar que estes Warriors não são invencíveis. Tem momentos de desconcentração, momentos em que o ataque não funciona e fragilidades passiveis de serem exploradas. No segundo tempo dúvida inicial voltou, e os Warriors continuam imbatíveis nestes PlayOffs.

Ação de Pachulia que acabaria por lesionar Kawhi Leonard Fonte: For The Win USA
Ação de Pachulia que acabaria por lesionar Kawhi Leonard
Fonte: For The Win USA

Uma última nota para o lance da lesão de Kawhi. Lances como estes são discutidos há muitas épocas e já custaram inúmeras e gravíssimas lesões. Não discuto a intencionalidade, ou ausência dela, por parte de Zaza Pachulia. É um lance feio que coloca indubitavelmente em risco, de forma gravíssima, a integridade física do adversário. Lances como este deveriam ser punidos com mão pesada, apelando ao cuidado de cada defensor e protegendo todos atletas.

Foto de Capa: Golden State Warriors

CDUL XX – Até ao último minuto!

Cabeçalho modalidadesEstá encontrado o novo campeão nacional, sucessor do GD Direito: o CDUL conquistou o seu vigésimo título da Divisão de Honra. A Agronomia esteve quase sempre na frente do marcador, mas um ensaio no último minuto de jogo através de Jorge Abecassis – o homem do jogo, com vinte pontos marcados! – colocou um ponto final no sonho agrónomo.

A equipa: Não foi a época perfeita mas, duas épocas depois, o CDUL voltou a vencer o campeonato. Depois de derrotar o CR Técnico e o GD Direito a caminho da final, os homens de Jack Farrer não vacilaram e, após uma final muito disputada no Jamor, atingiram as duas dezenas de campeonatos nacionais no seu palmarés.

A surpresa: Vencedora da Supertaça de Portugal e ainda com hipótese de vencer a Taça de Portugal (irá disputar a final com o GD Cascais), a Agronomia esteve muito próxima de conquistar o seu segundo Campeonato Nacional, não fosse o ensaio do CDUL no último minuto de jogo. Ainda assim, os Agrónomos foram justos finalistas (terminaram a Fase Regular na primeira posição) e têm motivos para estar satisfeitos.

A Agronomia ainda pode juntar a Taça de Portugal à Supertaça Fonte: José Vergueiro
A Agronomia ainda pode juntar a Taça de Portugal à Supertaça
Fonte: José Vergueiro

A desilusão: Depois de uma época de sonho – com a conquista de Supertaça de Portugal, Taça de Portugal, Campeonato Nacional e Taça Ibérica – 2016/2017 assemelhou-se a um verdadeiro pesadelo para o GD Direito. Depois de perder a Supertaça para a Agronomia, ser eliminado precocemente na Taça de Portugal e perder o título ibérico, os Advogados não conseguiram fazer frente ao CDUL e ficaram-se pelas meias-finais do campeonato.

O jogador: Aos 31 anos, o médio de formação do CDUL e da Selecção Nacional Francisco Pinto de Magalhães mostra estar no auge da sua carreira. Com rapidez, bom passe e bom jogo ao pé, aliados à assertividade necessária para desempenhar as funções de um bom número 9, o médio de formação foi peça-chave para o CDUL voltar a ser campeão nacional.

Excelente época do nº9 azul Fonte: Luís Cabelo
Excelente época do n.º 9 azul
Fonte: Luís Cabelo

O árbitro: O árbitro internacional Paulo Duarte estreou-se em 2017 como árbitro principal em jogos do Circuito Mundial de Sevens, mostrando que o céu é mesmo o limite. Por cá, somou decisões acertadas e exibições sólidas, o que o levou a arbitrar a final do campeonato no Jamor.

Foto de Capa: Miguel Rodrigues

SL Benfica: Mais dois troféus para o museu!

0

Cabeçalho modalidadesHoje o SL Benfica juntou mais duas conquistas ao vasto rol de troféus conquistados neste fim-de-semana histórico para o nosso país, ao garantir o triunfo na final da Taça de Portugal de futsal.

Foi uma final bem disputada mas onde os encarnados estiveram sempre no controlo das operações, perante um dos conjuntos com mais valor no nosso campeonato, o CCRD Burinhosa – que também merece uma palavra por ter chegado até à final desta final a oito, eliminando o MODICUS e o Viseu 2001 nos quartos-de-final e nas meias-finais, tendo este último jogo apenas sido ganho nos penáltis, respetivamente.

O caminho das águias para o jogo decisivo também teve bastantes espinhos, sendo necessário eliminar um aguerrido e também primodivisionário CS São João e o eterno rival nas semifinais, o Sporting CP, num duelo apenas resolvido na lotaria das grandes penalidades, após um empate a três no fim do tempo regulamentar e no prolongamento. Este jogo, que foi uma autêntica final antecipada e onde o nervosismo e a ansiedade inerentes à partida estiveram nos níveis máximos, foi a chave para abrir o cofre deste troféu.

Claro que para a história fica o nome dos finalistas, e o jogo com a equipa de Pataias foi difícil mas o encontro mais complicado na teórica e na prática acabou por ser o jogo perante os leões, na ronda que antecedeu a grande final.

A meia-final com o Sporting foi o jogo mais exigente da competição Fonte: Sporting CP
A meia-final com o Sporting foi o jogo mais exigente da competição
Fonte: Sporting CP

Mesmo assim, e como eu já disse, a partida decisiva não foi nada fácil, apesar de o parcial final de 5-1 poder demonstrar o contrário. A equipa leiriense bem tentou lutar com as suas armas, mas o Benfica foi superior e ganhou com inteira justiça, num jogo que ainda esteve empatado a uma bola, mas a partir daí foi notória a superioridade do conjunto orientado por Joel Rocha, que assim soma mais um troféu enquanto timoneiro dos encarnados.

É de realçar que a esta conquista o SLB juntou a Taça de Portugal de futsal feminino, numa final ganha sobre a equipa da Novasemente por 4-3, num jogo bastante equilibrado e apenas ganho no prolongamento.

Bem sei que não tem nada a ver com o que eu falei aqui mas, para terminar, quero aproveitar para dar os meus sinceros parabéns ao Salvador e à Luísa Sobral pela incrível vitória ontem no festival Eurovisão da canção, pois é algo que merece ser referenciado em qualquer sítio, numa vitória inédita até aos dias de hoje.

Foto de Capa: SL Benfica

O campeão em emojis

0

sl benfica cabeçalho 1

Os emojis são uma coisa cada vez mais séria no meio comunicacional. Vemo-los todos os dias, seja nas redes sociais ou em lojas que aproveitam a popularidade dos bonecos amarelos e os transportam, das mais diversas maneiras (peluches, carteiras, malas, porta-chaves) do mundo virtual para o real.

Também os vemos em… publicações desportivas. E não são publicações quaisquer. O ‘Bild’, prestigiado jornal alemão, publicou, na passada sexta-feira, uma foto do plantel do campeão Bayern Munique, substituindo a cara dos jogadores  pelos tais emojis, seguindo-se uma descrição que justificava o “boneco” atribuído a cada jogador.

Uma iniciativa que ainda não foi feita em Portugal e à qual achámos tanta piada que decidimos transportar para cá, utilizando, também, o campeão do nosso país (Benfica), ontem encontrado.

Segue, portanto, o desfile dos campeões nacionais e os respectivos… emojis.

Fontes dos emojis incluídas na Foto de Capa e ao longo do texto: imore.com,  emojipedia.org e getemoji.com

Foto de Capa: UEFA

Mutua Madrid Open: Regresso ao Passado, Parte II

0

Cabeçalho modalidadesA temporada de terra batida conheceu em Madrid a sua penúltima grande paragem antes de Roland-Garros. Se em Monte-Carlo “El Toro” Rafael Nadal se superiorizou a toda a concorrência, em Madrid o cenário acabaria por se repetir. Num ano tenístico que se trata de um verdadeiro regresso ao passado, com Roger Federer e Rafa Nadal a apresentarem um significativo ascendente sobre toda a concorrência, o tenista maiorquino renovou e reforçou a sua candidatura à conquista de “La Decima” na capital francesa.

Mas começando pela vertente feminina, sem as melhores tenistas do circuito WTA em competição (Serena Williams e Victoria Azarenka) a temporada tem sido pródiga em surpresas. Seria expectável que, pese embora tenha vindo a apresentar-se aquém das expetativas, Garbiñe Muguruza pudesse regressar aos grandes triunfos na superfície que, pela agressividade do seu jogo, mais a favorece.

Contudo a espanhola, que continua a atravessar um mau momento, foi contundentemente eliminada por Timea Bacsinszky logo na primeira ronda do torneio, deixou uma pálida imagem do seu ténis, e pareceu colocar-se numa posição de “não favorita” à conquista de Roland-Garros, torneio que conquistou na temporada passada. Assim sendo, em Madrid quem mais brilhou foram mesmo Simona Halep e Kristina Mladenovic.

Fonte: Página do Facebook do Mutua Madrid Open
Fonte: Mutua Madrid Open

Se a romena parece ter dado um pontapé na crise, a francesa demonstrou estar a atravessar um grande momento em terra batida, repetindo a final alcançada há 15 dias no Porsche Tennis Grand Prix. Numa final bem disputada, a consistência no fundo do court de Simona Halep sobrepôs-se à maior agressividade de Mladenovic e culminou num regresso da romena à conquista de grandes títulos.

Porém, ambas as tenistas deram boas indicações e, face ao mau momento de Angelique Kerber e de Garbiñe Muguruza, à inconsistência de Karolina Pliskova, e à busca de Maria Sharapova pelo seu melhor ritmo de jogo, estas parecem mesmo colocar-se “na pole position” para a conquista de Roland-Garros.

FC Porto 4-1 FC Paços Ferreira: Da lentidão à goleada final

0

fc porto cabeçalho

Na despedida dos jogos no Dragão esta época, o FC Porto realizou uma exibição de altos e baixos, acabando por conseguir um resultado enganador para o que foram as incidências da partida. Com o campeonato decidido no que às contas do título diz respeito, a equipa de Nuno Espírito Santo voltou a ser agraciada com grandes penalidades, e logo em dose dupla… André Silva voltou aos golos, num jogo em que Herrera foi o melhor dos azuis e brancos.

Pouco público para assistir à última partida dos azuis e brancos no seu estádio na época 2016/2017. Nuno não surpreendeu na definição do onze e apareceu com um 4-2-3-1, com Casillas na baliza, Maxi (regressou após castigo), Boly (no lugar do castigado Felipe), Marcano e Telles na defesa, André André, Herrera, Brahimi, Otávio e Corona no apoio a Soares, o homem mais avançado. Por seu lado, a equipa pacense apareceu completamente descomplexada e distribuída no tradicional 4-4-2, com Mário Felgueiras na baliza, Bruno Santos, Gegé, Miguel Vieira e Christian na defesa, Felipe Melo, Andrézinho, Rocha e Medeiros no meio campo, Ricardo Valente e Luiz Phellype no ataque.

Com uma entrada lenta, previsível e ausente de ideias da equipa da casa, pertenceu ao Paços a primeira e a segundas oportunidade flagrantes de golo da partida. Primeiro Phellype, na sequência de um canto, cabeceou ao lado, e logo depois, numa perda de bola em zona central de Otávio, Christian rematou a rasar o ferro da baliza de Casillas. Os avisos pareceram não surtir efeito e o FC Porto continuou sem criar qualquer tipo de perigo junto de Felgueiras, que, ainda assim, teve de segurar um cabeceamento de Corona e, com mais dificuldade, um cabeceamento de Marcano, após canto de Telles. Sem surpresa, mas com uma boa dose de felicidade, o Paços chegou ao golo à passagem do minuto 31, depois de o remate de Andrezinho sofrer um desvio em Ricardo Valente e enganar o guardião espanhol.

André Silva voltou aos golos Fonte: FC Porto
André Silva voltou aos golos
Fonte: FC Porto

Parecia ter sido dado o clique necessário para o despertar do dragão (da equipa; não do estádio, que esteve sempre ruidoso), que cinco minutos volvidos haveria de restabelecer a igualdade, na primeira vez que os comandados de Nuno imprimiram um pouco de velocidade numa jogada. Herrera tabelou com Corona e foi receber mais à frente o cruzamento do extremo e, com um forte cabeceamento, não deu hipóteses a Felgueiras. Era a sociedade mexicana a dar frutos. Ainda antes do intervalo, momento assinalável no Dragão: foi assinalada uma grande penalidade a favor dos azuis e brancos. Brahimi, chamado a converter, não desperdiçou.

A segunda parte começou como havia terminado a primeira, ou seja, com o FC Porto a marcar. Herrera, o melhor em campo, isolou Jota (que substituiu Corona ao intervalo) com um passe acrobático que o internacional sub 21 português aproveitou para dilatar a contagem. A melhor jogada deste final de tarde um tanto ou quanto cinzenta no Dragão. Até ao final o FC Porto limitou-se a recuar linhas e a aproveitar as costas da defensiva pacense, sem que tenham existido grandes lances de perigo junto das balizas. Mas foi já em cima do minuto 90 que André Silva (entretanto a trocar de lugar com o desinspirado Soares), ainda incrédulo com a marcação, num só jogo, de uma segunda grande penalidade a favor dos dragões, aproveitou para selar o resultado final.

Foto de Capa: FC Porto

CS Marítimo 1-1 GD Estoril-Praia: Contas europeias adiadas para o final

Cabeçalho Futebol NacionalA duas jornadas do final do campeonato, o CS Marítimo dependia apenas de si próprio para carimbar a nona qualificação para as provas europeias, e podia garanti-la já frente ao GD Estoril-Praia, em pleno ‘Caldeirão’ dos Barreiros. Para isso, a formação de Daniel Ramos precisava de fazer melhor resultado que o Rio Ave, que jogava à mesma hora em Chaves.

Os canarinhos, por seu turno, chegavam ao Funchal em posição tranquila, já com a manutenção garantida, depois de uma época aquém das expectativas. Sem mais objetivos a alcançar, restava à equipa da linha tentar chegar à melhor posição possível.

O Marítimo entrava para o seu último jogo em casa e o ambiente era de festa, com o estádio muito bem composto. E ainda mais festivo ficou quando nas bancadas se celebrou o golo de Fábio Martins, do Desportivo de Chaves, aos sete minutos.

Quanto ao jogo jogado, a partida nos Barreiros começou dividida e interessante, com ambas as equipas a procurar as jogadas ofensivas. O Estoril perfilava-se mais atrevido a atacar do que o habitual, e a ausência do trinco, Diogo Amado, deixava a equipa mais exposta. Os madeirenses assumiam menos riscos, mas nem por isso deixavam de subir à área estorilista.

Apesar das dificuldades defensivas dos comandados de Pedro Emanuel, que o Marítimo explorava muito bem, foi mesmo o Estoril quem foi crescendo no jogo, atacando através de processos simples, mas eficazes.

Quando o árbitro apitou para o intervalo, assistia-se a um jogo interessante, com duas equipas que procuravam a vitória, estando o Estoril ligeiramente melhor. Do lado maritimista, Edgar Costa era claramente o elemento mais influente, endiabrado na ala direita do ataque verde-rubro. Faltava ao extremo madeirense melhor apoio nas investidas.

No regresso ao relvado a toada era a mesma, enquanto Marítimo e Estoril continuavam a mostrar um bom futebol ofensivo. Os insulares organizavam-se melhor defensivamente e Charles somava uma série de boas intervenções, travando assim as incursões estorilistas. O jogo continuava mexido, com oportunidades para os dois lados e motivos de interesse.

Raul Silva apontou o seu sétimo golo Fonte: CS Marítimo
Raul Silva apontou o seu sétimo golo
Fonte: CS Marítimo

Aos 58 minutos e na sequência de um pontapé-livre, o Marítimo chega à vantagem, graças ao central goleador, Raul Silva. Pedro Emanuel reagiu de seguida, colocando em campo Matheus Índio e Kléber, para insistir na forte pressão no último terço. Já aos 75’, Raul Silva viu o segundo amarelo e através do livre subsequente, Kléber reestabeleceu a igualdade, assinando um belo golo. O antigo avançado maritimista foi comedido nos festejos e pediu desculpa aos adeptos da casa.

O Rio Ave perdia em Trás-os-Montes e o empate servia, por isso, as pretensões dos verde-rubros, pelo que a principal preocupação de Daniel Ramos era reforçar a linha defensiva, carecida de um segundo central. Até ao final, o treinador do Marítimo ainda lançou um avançado, Djoussé, para tentar garantir o acesso à Europa, mas o resultado não sofreu qualquer alteração.

Já nos minutos de compensação, chega a notícia do empate dos vilacondenses, pelo que as contas europeias ficaram adiadas para a última jornada.

 

SC Covilhã 1-1 CD Santa Clara: Anti-jogo brindado com um ponto

Cabeçalho Futebol Nacional

Este jogo da penúltima jornada , último no Santos Pinto, previa-se interessante. Ambas as equipas já tinham garantido o objetivo da manutenção e poderiam gerir melhor a partida.

No entanto,  jogo começou com um golo madrugador por parte da equipa insular. Clemente, após canto cabeceia forte, colocando a bola fora do alcance de Hugo Marques, que nada pôde fazer para evitar o golo.

A defesa dos covilhanenses começava adormecida, mas o ataque entrava determinado a faturar. Ponde rematou colocado, com Serginho a defender para cima com dificuldade. A recarga, Chaby acabou por fazer falta.

O que o golo poderia augurar para este jogo, acabou por não se confirmar. O jogo estava pobre e com pouco ritmo. As constantes faltas- e pedidos- tornavam  o jogo muito menos atrativo. Pedido de falta era mesmo a palavra de ordem: em meia hora de jogo, três jogadores diferentes por parte da equipa visitante, atiraram-se para o chão por suposta agressão por parte dos jogadores do Covilhã.

Os leões da serra ainda ameaçaram a baliza adversária, mas o resultado acabou por não se alterar até ao intervalo.

A segunda parte do encontro começa com uma alteração por parte do Covilhã, com Onyeka a entrar para o lugar de Harramiz. Já na primeira parte, o treinador do Santa Clara procedeu também a uma substituição, por problemas musculares de Igor, que foi rendido por Diogo Coelho.

Depois de algumas investidas, o Covilhã não chegou ao golo por azar. Onyeka, num ressalto, faz um remate que saiu enrolado e foi embater no poste, indo depois ter caprichosamente às mãos de Serginho.

O golo do Covilhã chegou a faltarem dez minutos para o final da partida. Numa altura que o anti-jogo por parte da equipa insular se acentuava cada vez mais, Onyeka não baixou os braços e, depois de um livre batido do lado direito, o ponta-de-lança saltou mais alto que os restantes e colocou a bola no fundo das redes. Estava assim reposta a igualdade, há muito procurada pelo Covilhã.

A equipa da casa não desistia, e Medarious esteve mesmo perto de dar a volta ao resultado, mas a bola desviou e acabou por sair pela linha de fundo.

O jogo acabaria por terminar com um empate entre ambas as equipas, em que o anti-jogo levou a melhor. A equipa do Covilhã acaba assim os jogos em casa com um empate, o 17º. Da época.

FC Famalicão 2-1 C Académico de Viseu: Carlão mantém a esperança do Famalicão

Cabeçalho Futebol NacionalO Futebol Clube Famalicão recebeu o Académico Viseu no Estádio Municipal pelas 16 horas em jogo a contar para a 41ª jornada da Ledman Liga Pro. O Famalicão começou melhor, Gevaro teve o primeiro remate, rasteiro, à baliza de Rodolfo, após passe de Carlão, que foi defendido facilmente pelo guardião viseense. O Académico respondeu e Tiago Borges rematou ao lado da baliza de Gabriel após jogada individual pela esquerda, ganhando ainda o ressalto a Dani. Era o aviso dos homens de Francisco Chaló. A equipa da casa carregava e Mércio após ultrapassar dois adversários remata para defesa segura de Rodolfo e logo de seguida, Cruzamento da direita de Feliz e Carlão a cabecear ao lado da baliza do Académico.

Os viseenses respondiam e Luisinho remata cruzado para fora e o Famalicão respondeu com Carlão a rematar por fora. O Famalicão procurava o golo e conseguiu, canto batido para a área, a bola a ressaltar para Dani que volta a cruzar para a grande área, Carlão cabeceia para junto do poste, onde aparece Ângelo Meneses a empurrar o esférico para o interior da baliza do Académico Viseu. Era a primeira explosão de alegria no Estádio Municipal de Famalicão. A equipa visitante respondeu com um livre e chegou ao empate. Livre da direita batido por Bruno Loureiro e Paná ao segundo poste a cabecear sem oposição para o fundo da baliza de Gabriel Souza. Era a festa dos homens de Viseu que empatavam a contenda perto do intervalo. O Famalicão ainda tentou desfazer a igualdade antes do intervalo, cruzamento de Gevaro a encontrar Vítor Lima no segundo poste que amortece de cabeça para Feliz rematar por cima da baliza de Rodolfo.

Na segunda parte, o Famalicão entrou com vontade de procurar o segundo golo e com essa intenção Dito retirou Mércio e colocou o ponta-de-lança Pedro Correia, abrindo assim a frente de ataque , jogando o avançado português em cunha com Carlão na frente. Francisco Chaló respondeu, retirando Tiago Borges com problemas físicos e colocou Zé Paulo, procurando ganhar mais velocidade nas alas. O Famalicão carregava atrás do golo que lhe desse vantagem no marcador e Vítor Lima remata por cima após bola rechaçada pela defesa viseense. O jogo dos bancos prosseguiu, Dito retirou Gevaro e colocou Kisley e o Académico poderia ter chegado ao golo da vantagem, cruzamento venenoso de Luisinho e ninguém consegue emendar à boca da baliza. O Famalicão poucos minutos depois, quase chega ao golo, livre de Feliz e Nuno Diogo a desviar por cima da baliza.

Fonte: FC Famalicão
Fonte: FC Famalicão

Mas o golo surgiria pouco depois; canto da direita aliviado pela defesa viseense, Lima volta a colocar na área de cabeça, a bola sobra para Carlão que com um remate cruzado bate Rodolfo e coloca a equipa da casa em vantagem, levando à loucura os cerca de 3000 espectadores que encheram as bancadas do Municipal famalicense. Na sequência do golo, o adjunto do Académico Viseu, Miguel Pinto foi expulso pelo árbitro da AF Porto, Manuel Oliveira. Chaló não demorou a mexer, retirou Luisinho e Bruno Loureiro, e colocou Moses e Rui Miguel para ainda tentar buscar a igualdade que lhes desse o ponto que faltava para garantirem a manutenção e Dito respondeu retirando Carlão, autor do golo e colocando Diogo Cunha, voltando ao desenho tático inicial, com 3 médios e 1 avançado apenas.

Pouco depois, Kisley podia ter matado o jogo com um grande golo, remate cruzado da direita a passar a milímetros do ângulo superior esquerdo da baliza de Rodolfo. O Académico poderia ter chegado mesmo ao golo do empate, com Paná a rematar ao poste direito da baliza de Gabriel, levando ao desespero o banco viseense. Apito final, 2-1 para o Famalicão e tudo adiado para a última jornada, no que à guerra da manutenção diz respeito. O Famalicão soma 50 pontos, e está apenas a 1 do Académico Viseu e Cova da Piedade.

Muro chamado Pedro Henriques garante a 8ª Liga Europeia para o Reus

Cabeçalho modalidadesA final da Liga Europeia colocou frente-a-frente Oliveirense e Reus. Por ventura, os dois outsiders desta competição. Após uma primeira parte equilibrada, que terminou com um empate a 1-1, dois golos seguidos na segunda acabaram com as aspirações lusas e o Reus venceu por 4-1. Além disso, quem tem um Pedro Henriques na baliza, tem quase tudo.

A final começou da melhor maneira possível para o Réus, pois, logo aos dois minutos, Raul Marin com uma seticada forte, fez o 1-0. Porém, Xavier Puigbi não ficou nada bem na fotografia.

A Oliveirense tentou responder, mas não era fácil entrar na defesa catalã, que estava sempre muito fechada.

O jogo estava rápido, mas também intenso e apesar do Reus ter menos tempo de posse de bola, era a equipa que estava mais próxima de marcar.

A primeira parte ia avançado e nada se alterava. O conjunto de Oliveira de Azeméis bem insistia, mas o Reus defendia bem. Através do contra-ataque ia assustando a União.

Fonte: CERS Rink-Hockey
A Oliveirense fez tudo o que podia, mas Pedro Henriques impediu nova vitória portuguesa
Fonte: CERS Rink-Hockey

Tal como ocorrera no dia anterior, os guarda-redes começavam a tornar-se os principais protagonistas, fazendo com que o marcador se mantivesse apenas no 1-0.

A um minuto do intervalo, contra-ataque rápido da Oliveirense que termina com uma falta de Raul Marin sobre Jepi Selva no interior da área espanhola. No respetivo penalti, Ricardo Barreiros não conseguiu bater Pedro Henriques. Contudo, ainda antes do intervalo, Matias Platero viu um cartão azul depois de uma falta cometida sobre Pablo Cancela. O próprio assumiu a marcação do livre-direto e não desperdiçou, empatando a partida.

No retomar do jogo, igualmente antes da pausa, Albert Casanovas e Pablo Cancela foram admoestados com um cartão azul.

O segundo tempo teve um inicio morno e equilibrado, mas com a Oliveirense a estar melhor. O Reus, por sua vez, tinha uma maior preocupação em defender bem e depois aproveitar as saídas rápidas em contra-ataque. Tendo sido precisamente desta forma que, aos trinta e um minutos, Albert Casanovas fez o 2-1, voltando a colocar os catalães na frente.

A Oliveirense não sentiu o golo e continuou a fazer o seu jogo, mas pela frente tinha um muro chamado Pedro Henriques e podia ter visto a sua situação ficar ainda mais complicada quando Jepi Selva viu um novo cartão azul, forçado, por uma falta sobre Matias Platero. Xavier Puigbi defendeu o livre-direto de Raul Marin e manteve a Oliveirense ligada ao jogo.