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Antevisão da 25ª jornada da Premier League

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Cabeçalho Liga Inglesa

Na partida para a 25ª quinta jornada da liga inglesa, o Chelsea continua a sua fantástica campanha, ocupando o primeiro lugar da tabela, com uma distância pontual de nove pontos para o segundo classificado, o Tottenham. Já para os lugares de linha de água, a luta é bastante mais renhida, visto que existem apenas seis pontos a separar o 14º classificado do 18º. Espera-se, assim, um fim de semana eletrizante, bem ao estilo do futebol inglês. O jogo cartaz desta jornada é o Liverpool – Tottenham de sábado à tarde, e é esperada lotação esgotada em Anfield Road.

 

Arsenal – Hull

Esta é a partida que inaugura a jornada, logo no sábado de manhã. Os “gunners” vêm de duas derrotas seguidas para o campeonato e, com certeza, que irão aproveitar o fator casa para recuperar a força necessária para conseguir os três pontos. Pela frente, vão ter um motivado adversário que quer abandonar os lugares de despromoção e ir em busca de uma posição mais tranquila na tabela. Marco Silva, técnico do Hull, parece ter devolvido a crença à equipa laranja e, estes, têm correspondido com boas exibições, cheias de entrega e dedicação.

Manchester United – Watford

Espera-se que os “Red Devils” consigam alcançar a vitória sobre o 10º classificado, isto, se não querem perder de vista os lugares de acesso às competições europeias. José Mourinho vai defrontar um Watford confiante, e com duas vitórias consecutivas, mas que se apanharem Pogba, Ibrahimovic e companhia numa tarde feliz, serão facilmente batidos em Old Traford.

 

Middlesbrough – Everton

A equipa da casa está ansiosa por dar término à sua série de sete jogos sem vencer, mas será complicado conseguir frente a um Everton que está a fazer um campeonato bem à sua medida. Lukaku está em boa forma e, com certeza, será um perigo constante para a baliza do Middlesbrough. O avançado conta com 16 golos no campeonato, e promete marcar mais nesta jornada.

Lukaku apresenta-se nesta jornada como o melhor marcador da Premier League Fonte: Everton FC
Lukaku apresenta-se nesta jornada como o melhor marcador da Premier League
Fonte: Everton FC

Stoke – Cristal Palace

Nesta partida é esperada uma vitória do Stoke City na sua própria casa, frente a um adversário bastante aflito. No entanto, e por estar numa condição precária no fundo da tabela, o Cristal Palace quer pôr fim aos maus resultados e conseguir pontos que ajudem o clube a sair desta posição. Benteke tem 9 golos apontados nesta edição da liga e poderá causar dificuldades à defesa da casa.

Sunderland – Southampton

O Southampton, este ano, tem estado um pouco aquém das expectativas, pois ocupa a metade inferior da tabela, com 11 derrotas. Vai jogar ao terreno do último classificado Sunderland, e vai com o intuito de trazer os três pontos consigo para casa, visto que nos últimos cinco jogos do campeonato contam com quatro derrotas e apenas uma vitória.

 

West Brown – West Ham

Nomes parecidos, posições na tabela parecidas, é difícil distinguir estas duas equipas inglesas na presente temporada. O West Brown tem comprovado que é no seu estádio que se sente bem para jogar, pois é lá que conseguiu o maior número de vitórias. Já o West Ham está também a fazer um bom campeonato, mas apresenta algumas lacunas no sector defensivo. Será um jogo que poderá cair para ambos os lados, mas com um ligeiro favoritismo para o West Brown.

 

            Liverpool – Tottenham

Jogo grande desta jornada: em Anfield, vão subir ao palco duas grandes equipas que só pensam em vencer. Os “Reds” vêm de cinco partidas sem vencer, e necessitam rapidamente de inverter a situação de forma a atingir um lugar no top 3 da tabela classificativa. Já os “Spurs” chegam ao terreno do Liverpool em excelente forma ofensiva e defensiva. São 46 golos marcados contra 16 sofridos, em 24 jornadas. Assim, é esperado um jogo bem à moda da liga inglesa, com situações de golo constantes para ambos os emblemas.

 

Burnley – Chelsea

Já no domingo, o líder da Premier League desloca-se à casa do Burnley com o objetivo de consomar mais uma vitória e seguir, tranquilo, no comando da tabela. Já não é novidade nenhuma que o sistema tático de Conte tem criado bastantes dificuldades aos adversários e, nesta partida, são esperadas, novamente, essas mesmas complicações para a equipa da casa.  No entanto, surpresas podem acontecer, pois estamos na Premier League.

 

Swansea – Leicester

Apesar de não estarem nos lugares de despromoção, estas duas equipas arriscam-se a descer para esse mesmo lugar, em caso de derrota. O campeão inglês vem de quatro derrotas seguidas e está muito longe do futebol que apresentou na época anterior. Desde a saída de Kanté para o Chelsea, Claudio Ranieri ainda não encontrou um médio capaz de fazer a ligação da defesa com o ataque. Portanto, espera-se um jogo difícil para ambas as equipas, com o empate a ser o resultado mais provável.

 

Bournemouth – Manchester City

A jornada termina já na segunda-feira, com a deslocação da turma de Guardiola ao terreno do Bournemouth. A equipa de Manchester deverá bater facilmente o adversário que tem pela frente pois estão a atravessar uma fase instável no campeonato, com cinco jogos sem vencer. Apesar de ter uma primeira metade de campeonato meio sobressaltada, o City está agora à espera de um deslize do Tottenham em Anfield, para subir ao segundo lugar da liga inglesa.

 

Artigo revisto por: Diana Martins

 Foto de capa: Premier League

Fibra de Campeão?

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fc porto cabeçalho

É inegável que, sob a alçada de Nuno Espírito Santo, o FC Porto parece ter readquirido chama, espírito guerreiro e vontade de vencer. Se há mérito que o treinador dos dragões merece ver ser-lhe reconhecido, por esta altura, é este mesmo. A qualidade, a nota artística e a consistência exibicional nem sempre abundam. E, em resposta a essa carência, este FC Porto responde com doses excessivas de crer, raça e união. Se tivermos em conta todas as peripécias desde o início da época, difícil era pedir mais. Por outras palavras, diríamos que esta equipa tem fibra. Mas o que mais importa perceber, nos tempos que se avizinham, é se essa fibra é, ou não, a de campeão.

Chegados a fevereiro, ainda com 14 jogos por disputar e 42 pontos pelos quais lutar, temos um FC Porto mais do que intrometido na luta pelo tão almejado título. A caminhada não se afigura nada fácil, desde logo porque, dos jogos que ainda se disputarão, oito serão longe da fortaleza. É, essencialmente, nesse particular que reside aquele que pode ser um dos maiores problemas dos portistas. A equipa transfigura-se (para pior) quando pisa um relvado que não o do Dragão. Em nove partidas disputadas fora de casa, o FC Porto venceu apenas quatro. Excluindo os três pontos deixados em Alvalade na 3ª jornada, contam-se oito preciosos pontos desperdiçados (Tondela, Setúbal, Belém e Paços de Ferreira) e que tanta falta fariam neste momento.

Aproxima-se a fase de todas as decisões e o FC Porto não pode falhar Fonte: FC Porto
Aproxima-se a fase de todas as decisões e o FC Porto não pode falhar
Fonte: FC Porto

De entre as próximas saídas do FC Porto, há, claramente, a destacar o próximo jogo em Guimarães. Este será, muito provavelmente, o grande teste que determinará, ou não, a fibra de que é feita esta equipa. Desta feita, os dragões jogarão já conhecedores do resultado do rival. Voltarão as pernas a tremer ou teremos, enfim, um FC Porto firme, confiante, a impor o seu jogo e a arrecadar três pontos de um campo onde não vence desde 2013?

É chegada a hora de não se falhar. Depois, mais lá para a frente, será a vez de vencer na Luz e na Pedreira. Assim espero. Assim esperamos. Assim terá de ser. Assim será. Vamos, Porto!

PS: Já o outro dizia. Um vintém é sempre um vintém, um cretino será sempre um cretino. Eu acrescentaria que um papagaio será sempre um papagaio. Por mais ou menos avençado que possa ser, quando o feijão deixa de caber, o discurso é sempre o mesmo. Ai como ele treme.

 Foto de Capa: FC Porto

Artigo revisto por: Diana Martins

 

Jogadores que Admiro #64 – Miguel Maia

Cabeçalho modalidadesMiguel Maia é um daqueles nomes incontornáveis, tanto do Voleibol, como do desporto nacional, em geral. Com técnica e currículo invejáveis, continua a “passear” a sua categoria pelos campos deste país aos, imagine-se, 45 anos.

E, como se não bastasse o seu percurso no voleibol indoor, o que dizer da variante de areia? A sua parceria com João Brenha deu ao país dois incríveis quartos lugares nos Jogos Olímpicos (Atlanta 1996 e Sydney 2000), e mais um 9º lugar em Atenas, em 2004, o que desde então não voltou a acontecer.

Passou grande parte da sua carreira (ainda que em momentos diferentes) no clube de maior referência do voleibol português, o Sporting Clube de Espinho, que ainda representa. No entanto, não foi aí que começou. O outro clube da cidade, a Associação Académica de Espinho, foi quem o viu “nascer” e “crescer”, quem o viu ganhar vários títulos durante toda a formação e quem representou nas três primeiras épocas de escalão sénior (1987-1990). Com isto, viu-o também contribuir para o título de campeão da segunda divisão e, consequentemente, para a subida de divisão nesse ano, e para a importante, e histórica, conquista de Campeonato e Taça de Portugal – os dois principais títulos nacionais.

Miguel Maia e João Brenha obtiveram dois quartos lugares em Jogos Olímpicos Fonte: jomarero.blogspot.pt
Miguel Maia e João Brenha obtiveram dois quartos lugares em Jogos Olímpicos
Fonte: jomarero.blogspot.pt

O seu percurso teve, ainda, passagens pelo Sporting Clube de Portugal (1991 – 1994), Esmoriz Ginásio Clube (2003 – 2004) e Reima Crema – Itália – (2004 – 2005), encontrando-se, desde então, em Espinho.

No que respeita aos troféus conquistados, é de realçar o triunfo da Top Teams Cup, única conquista europeia de um clube português até hoje, ao serviço do Sporting Clube de Espinho; mas cerca de 19 Campeonatos Nacionais, 8 Taças de Portugal e 6 Supertaças, também não podem ser deixados de lado quando falamos do melhor jogador da modalidade em Portugal, desde que me conheço.

 Foto de capa: SC Espinho

Artigo revisto por: Diana Martins

Nápoles de Sarri: uma máquina de fazer golos

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Cabeçalho Liga Italiana

Caro leitor, o Nápoles de Maurizio Sarri já aqui foi debatido, eu sei. No entanto, sou da opinião de que nunca é demais falar desta equipa. Taticamente, é, sem dúvida alguma, dos conjuntos mais fascinantes do panorama europeu. E, mais recentemente, ofensivamente também.

Depois de perder a sua maior referência atacante das últimas épocas – falo, claro está, de Gonzalo Higuaín – e de ver o seu substituto, Milik, lesionar-se com gravidade – estava a dar boa resposta ao “problema” da sucessão –, poucos imaginariam que o conjunto napolitano, nesta altura da época, apresentasse uma avalanche ofensiva desta dimensão, sendo, inclusivamente, o melhor ataque da Serie A à frente da poderosa Juventus – que conta com Dybala, provavelmente o melhor jogador da liga, e o mesmo Higuaín que já aqui foi referido.

A verdade é que, depois da lesão de Arkadiusz Milik, a turma de Sarri ainda melhorou no que ao capítulo ofensivo diz respeito. Com uma frente de ataque composta por Callejón, Mertens e Insigne, ajudados por um Hamsik cada vez mais maduro – que craque! –, o conjunto napolitano tem desmontado defesas com uma facilidade apenas ao alcance dos melhores.

José Callejón, outrora um suplente no Real Madrid, agora é peça importante da equipa. O espanhol dá muita largura no lado direito do ataque, e a isso junta uma objetividade perante a baliza que já lhe valeu dez golos esta época.

Mertens leva 14 golos nos últimos 10 jogos Fonte: SSC Napoli
Mertens leva 14 golos nos últimos 10 jogos
Fonte: SSC Napoli

Depois, Lorenzo Insigne. A qualidade técnica do italiano nunca foi uma incógnita, mas agora consegue aliar a isso uma outra maturidade, que lhe permite ser um jogador de equipa.

Mas a maior surpresa da temporada é mesmo Dries Mertens. O belga, adaptado à posição de falso nove, tem 14 (!) golos marcados nos últimos dez jogos. Emprestando uma grande mobilidade ao ataque, o internacional belga tem sido uma constante dor de cabeça para qualquer defesa contrária, e já ninguém se lembra da ausência do lesionado Milik.

Estes três dão uma mobilidade e uma verticalidade fora do normal e, com Hamsik também a envolver-se no processo ofensivo com grande qualidade, são os alicerces deste Nápoles ofensivamente muito forte.

É quase unânime que o conjunto azzurri é, a par da Juventus, a equipa mais capaz da Liga Italiana – a Roma também pode ser equacionada –; no entanto, por uma ou outra razão, esta época não tem sido verdadeiramente capaz de ameaçar a hegemonia da Vecchia Signora. Apesar disso, com este futebol de ataque bem ao estilo do génio do seu treinador Maurizio Sarri – o futebol praticado é a cara do técnico italiano –, a equipa de Hamsik e companhia fica mais perto de um dia poder vir a ganhar. O mundo do futebol anseia por ver a cidade das pizzas festejar.

Foto de Capa: SSC Napoli 

Lukaku: The Beast is Back

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Cabeçalho Liga Inglesa

Quantas vezes já não vimos este filme no futebol? Um talento que, época após época, vai mostrando o seu talento mas sempre de uma forma limitada. Dá a ideia de que aquilo está prestes a explodir e a catapultar o jogador para outro nível, mas… Falta sempre alguma coisa. Ora, durante algumas épocas – o jogador em questão já nos chega a “casa” há muito tempo… -, pensou-se que Lukaku, apesar de toda a qualidade, seria incapaz de fugir ao marasmo de um talento que não conseguia dar o salto. Com a ajuda de Koeman e de um Everton mais capaz – a equipa de Liverpool é a “primeira classificada” no campeonato dos humanos – o belga tem conseguido voltar a ser o jogador temível e decisivo que parecia ser no início da carreira.

Desde muito cedo que o nome “Lukaku” é conhecido. As suas primeiras temporadas no Anderlecht foram avassaladoras. Com apenas 16 anos e com uma estrutura física rara, Lukaku mostrava ser um dos grandes talentos do futebol mundial. Afinal não era todos os dias que um jogador com 16 anos era tão importante numa equipa de primeira do seu futebol. O instinto matador era evidente e as qualidades (força, velocidade, potência) saltavam à vista de todos.

Koeman sorri perante a boa forma de Lukaku Fonte: Everton FC
Koeman sorri perante a boa forma de Lukaku
Fonte: Everton FC

Depois veio a aventura Chelsea. Mourinho quis observar o jogador e deu-lhe oportunidades. Porém, por esta razão ou por outra, o belga não conseguiu confirmar o talento que trazia do seu país natal. O técnico português, habituado a formar craques, achou que o empréstimo era a melhor solução para o belga crescer. Ora, no West Brom, Lukaku foi… Decisivo. Faltava, contudo, dar o salto.

O belga fixou-se no Everton e encontrou aí o espaço perfeito para potenciar o seu talento. Depois de três temporadas a um bom nível, neste ano, com Koeman nos comandos e com um plantel de fazer inveja a muitas boas equipas do futebol europeu, Lukaku passou o seu jogo para outro nível. A potência e a velocidade são cada vez mais mortíferas – veja-se o golo frente ao City -, o instinto goleador está mais aprumado que nunca – tem tudo para ser a sua melhor época nesse capítulo – e a sua influência é cada vez maior.

Lukaku não é importante para a equipa de Liverpool apenas porque marca muito. A sua participação no jogo, sendo a referência ofensiva, também é cada vez mais evidente. Mas Lukaku tornou-se nesta temporada uma referência… Mítica. A equipa sente a sua presença e joga para ele porque sabe que, na frente de ataque, tem uma figura única, que representa esperança e… Golo. Romelu está de volta. E, pelo menos no Everton, veio para ficar…

Foto de Capa: Everton FC

Estará Filipe “Augusto” de Vitória?

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sl benfica cabeçalho 1

Eu sei. Péssimo trocadilho no título. Esqueçam lá isso e vamos ao que interessa. Sim, este é mais um artigo sobre um jogador do Benfica. Sim, mais uma vez será sobre alguém que habita pela zona do meio-campo. E, sim, é sobre um recém-chegado.

Há coisa de duas semanas falei do Celis; de como o Benfica parecia ter gasto dinheiro em mais um que ia acabar emprestado para ganhar ritmo e, com sorte, voltar a integrar o plantel principal. Tinha razão. Resta saber se o destino de Filipe Augusto será o mesmo.

Vejamos. Começou a dar cartas no Bahia do Brasil e bastaram quatro jogos na equipa principal para o clube de Vila do Conde depositar esperanças nele e bancar a sua vinda para solo lusitano. Primeira época no Rio Ave e 29 jogos; nada mau para um novato nisto do campeonato português. Era de esperar que com esta quantidade de partidas ele conseguisse cimentar a posição de titular chave (chavão retirado do videojogo FIFA), mas acontece que na segunda temporada realizou apenas 15 jogos.

Os primeiros momentos de Felipe Augusto pelo Benfica Fonte: SL Benfica
Os primeiros momentos de Felipe Augusto pelo Benfica
Fonte: SL Benfica

Depois disto entrou em modo “Síndrome Rúben Amorim”. Não parece ser mau jogador, até sabe o que faz em campo, não troca mal a bola, é seguro. Tudo muito bonito, mas dividiu a época entre Rio Ave e Valência. Ui! Espera lá! O Valência de Espanha? Sim, esse mesmo. O que nesta altura está a lutar para não descer de divisão. Verdade seja dita, já na altura em que o Filipe Augusto foi para lá as coisas não andavam propriamente bem.

O rapaz da terra do “joga bonito” atuou apenas oito vezes pelos valencianos até retornar a Portugal. Depois fez dois jogos pelo Rio Ave e voltou a ser emprestado (agora a sério, este tipo vai ser o Rúben Amorim número dois. Leram aqui primeiro), desta vez ao SC Braga. Pelos arsenalistas (como se alguma vez o Braga tivesse tido um jogador como o Henry para ser comparado ao Arsenal. Eu sei que é pelo equipamento; calma. Muito forte nisto dos apartes!) fez um total de 22 jogos e marcou dois golos.

 

Foto de Capa: SL Benfica

Hull City: Marco Silva dá-lhe garras

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Cabeçalho Liga Inglesa

É já sabido por todos que a Liga Inglesa é uma das competições mais disputadas – senão a mais disputada – a nível mundial. O que todos sabemos também é que, para qualquer equipa, uma chicotada a nível de treinador pode ter bastantes consequências no que resta da época e, numa liga como Inglesa, as consequências podem ser ainda mais maiores.

Apesar disso, há sempre exceções, e neste artigo abordar-se-á um dos casos que pode vir a revelar-se como uma dessas exceções.

Recém-promovido à Premier League, o Hull City viveu tempos difíceis na primeira metade da época, durante a qual apenas venceu três jogos dos 20 que realizou, e que valeram à direção a decisão de despedir o treinador que assumiu as rédeas da equipa após o abandono do cargo por parte de Steve Bruce: Mike Phelan. Para substituir o inglês, o Hull City escolheu Marco Silva, treinador que nunca reuniu grande consenso no seio dos adeptos dos tigers, pelo menos até agora…

O ex-técnico do Sporting CP e do GD Estoril-Praia estreou-se na Premier League com uma vitória sobre o AFC Bournemouth, por 3-1, tendo depois perdido frente àquela que parece ser a equipa favorita à conquista do título – o Chelsea. Não obstante esta derrota, o Hull City, comandado pelo treinador luso, cedo regressou aos bons resultados, empatando em Old Trafford frente à equipa de José Mourinho e batendo em casa o Liverpool por uns esclarecedores 2-0. Estes resultados contribuíram e muito para que aqueles que duvidavam das capacidades de Marco Silva como possibilitador de um impacto imediato no campeonato refletissem um pouco mais acerca das qualidades do treinador e diminuíssem a frequência e a intensidade das suas críticas.

Lazar Markovic (dir.) procura relançar a carreira Fonte: Hull City
Lazar Markovic (dir.) procura relançar a carreira
Fonte: Hull City

As questões que se colocam agora com mais frequência – contrariamente às criticas – são sobre o que terá mudado com a vinda do português para Hull.

Desde logo, constata-se que a chegada do novo técnico quase coincidiu com a abertura do mercado de janeiro, o que, certamente, poderá ter contribuído para uma mais fácil adaptação à vida do campeonato inglês e uma preparação mais sustentada do plantel para a segunda metade do campeonato que estava para vir, na medida em que foi possibilitado a Marco Silva aproveitar a pausa do principal escalão inglês para reunir jogadores que pudessem constituir um plantel à altura dos constantes desafios que todas as equipas enfrentam no decorrer de uma competição como a Premier League.

Nova época, novos pilotos, velhas maneiras

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Cabeçalho modalidadesA primeira corrida vai acontecer apenas a 26 de Março porém, para alguns, a época de 2017 já começou em Valência, para outros, começou em Sepang. No BnR, começa agora.

Acredito que será, provavelmente, a temporada de MotoGP mais imprevisível de sempre. Não só pelas trocas de pilotos e equipas, como pelas novas marcas, mas também pelas questões técnicas. Mais imprevisível apenas seria possível se, por exemplo, existisse um novo circuito.

Mas vamos ao que interessa: os pilotos e as suas equipas.

A Honda continua com a mesma equipa desde 2013, com o campeão em título Marc Marquez e o seu companheiro Dani Pedrosa. Existe uma grande expectativa para se perceber o que a equipa HRC irá trazer a esta nova temporada, sendo que o foco está na aceleração da nova RC213V.

A LCR Honda apostará apenas em Cal Crutchlow, o único piloto de apoio à Honda oficial. Fazendo ainda parte da Honda, a Marc VDS Racing Team perdeu o seu chefe de equipa, Cristian Gabarrini, para a Ducati, e será Ramon Aurin o seu substituto. Jack Miller e Tito Rabat serão os pilotos oficiais.

Equipa Honda: #93 Marc Marquez e #26 Dani Pedrosa Fonte: Honda
Equipa Honda: #93 Marc Marquez e #26 Dani Pedrosa
Fonte: Honda

Na Yamaha, Valentino Rossi mantém-se por mais uma época, em busca do seu 10º título mundial, a contracenar, com Maverick Viñales, campeão Moto3 em 2013 e que tão bem pilotou a Suzuki no ano passado. Por enquanto, o ambiente na equipa está bem mais tranquilo, desde a saída de Jorge Lorenzo.

O campeão de Moto2 da época passada, Johann Zarco, e o seu colega Jonas Folger (ambos estreantes em MotoGP) ficarão aos comandos na equipa Monster Yamaha Tech 3.

Kevin Durant: De Menino Bonito a Patinho Feio

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Cabeçalho modalidadesO assunto Kevin Durant foi escrito e reescrito mais vezes que o imaginável, no início da temporada. A escolha de deixar os Oklahoma City Thunder para atuar junto das super estrelas dos Golden State Warriors não foi bem aceite pelo público da NBA. Os jornalistas acharam pouco ético, uma vez que os OKC haviam sido derrubados pertíssimo da final pelos homens de Kerr. Os adeptos da modalidade, que adoravam Durant quase unanimemente, dividiram-se. De herói a vilão, de bestial a besta… Faz parte da carreira de um jogador sofrer estas alterações ao nível dos olhos apaixonados dos fãs.

Certo é que esta polémica transferência veio dar outro entusiasmo à competição. Depois de uma época onde a vantagem de 3-1 não foi suficiente para alcançar a final, Westbrook vê-se agora, por um lado, desamparado, e por outro, mais livre. O camisola 0 dos Thunder leva mais que uma equipa às costas : o peso de ser o melhor, fazer o melhor e levar os seus homens o mais longe possível, juntamente com as expectativas dos adeptos e, ainda, a ambição de ser MVP, têm feito com que o jogador se tenha vindo a superar. Aspeto positivo: Westbrook é apontado, neste momento, como MVP mais provável. Aspeto negativo: sem Westbrook inspirado, a derrota é certa para os OKC. Ora, o vilão adorado de São Francisco, veio dar o impulso que o seu ex-colega precisava para se afirmar como um candidato a Jogador Mais Valioso.

Fonte: NBA
Fonte: NBA

Por outro lado, juntou-se um quarteto fantástico nos GS Warriors. Kevin Durant passou a vestir a mesma cor que Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green. Qualquer um se arrepia ao ouvir isto. Depois da época-quase-perfeita, na qual o feitiço se virou contra o feiticeiro e a equipa invencível acabou por perder 3-4, depois de estar a vencer por 3-1 aos atuais campeões, perguntava-se o que faltava. Durant pareceu a resposta ideal. Começou a questionar-se o que faria Steve Kerr com tantas estrelas. É sabido que não é fácil gerir equipas com tantos astros, talento e personalidades fortes. Até ao momento, nada a apontar. Os Warriors deixaram-se de recordes e estão cá para jogar simples e fácil, com a, agora, Splash Family (Klay, Curry e KD), imperdoável no que toca a pontuar.

Já no próximo dia 11 de Fevereiro, Durant regressa a Oklahoma e, aí sim, veremos de que é feito o homem. Certo é que entrará em campo como vilão e, com o mesmo estatuto sairá dele, mas aguentará ele a pressão de jogar debaixo do desagrado dos antigos fãs?

Por fim, as coisas continuam tranquilas e os Warriors parecem estar concentrados na sua caminhada que, se tudo correr dentro da normalidade, só acabará na final. E, desta vez, não haverá margem para reviravoltas. Patinho feio para quase todos, poderá ser o mais bonito para a equipa de Oakland.

Foto de capa: Complex

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

Sporting CP 26-27 FC Porto: Um hino ao Andebol!

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Cabeçalho modalidadesEste foi um jogo que, apesar de ainda faltar uma fase complementar a ser jogada, pode ter sido decisivo para a definição do Campeão Nacional de Andebol 2016/2017. As equipas encontravam-se separadas por quatro pontos, no início do jogo, e vinham de duas vitórias muitos difíceis (Madeira SAD 34 – Sporting CP 35 e FC Porto 32- ABC 30).

O jogo começou com um ritmo muito alto, nos primeiros 10 minutos, aproveitando o Sporting CP para efetuar ataques rápidos, surpreendendo a defesa do FC Porto. Durante os primeiros 20 minutos, os “Dragões” procuraram muito os ataques aos seis metros e os passes para o pivot Alexis Borges, enquanto o Sporting CP tentava resolver da segunda linha. Nesta altura, o treinador dos “Leões”, Javier Azanza tomou uma boa decisão e trocou Aljosa Cudic por Matej Asanin, uma decisão que se mostrou decisiva no desenrolar do jogo. A equipa da casa esteve em vantagem até ao minuto 18, onde o FC Porto deu a volta ao marcador.

Com a entrada de Asanin, o brasileiro Gustavo Rodrigues começou a assumir dos nove metros, pois os atletas do FC Porto começaram a ter mais dificuldades a finalizar nos 6 metros e porque o Sporting começou a acertar nas marcações, deixando assim mais espaço para a segunda linha. Já no ataque, os “verdes e brancos” foram mais eficazes. A primeira parte terminou 15-15, um resultado que refletiu o equilíbrio. O Sporting esteve um pouco melhor, mas o central Migue Martins e o guarda-redes Alfredo Quintana ajudaram os visitantes a recuperar. Nos primeiros 30 minutos, houve um jogo de andebol fantástico, com boas exibições dos guarda-redes e com pormenores deliciosos em vários momentos.

Zupo bem tentou mudar o rumo do jogo, mas a equipa perdeu-se nos últimos 10 minutos Fonte: Sporting CP
Zupo bem tentou mudar o rumo do jogo, mas a equipa perdeu-se nos últimos 10 minutos
Fonte: Sporting CP

Na segunda parte Asanin e Quintana entraram muito bem, demonstrando a qualidade a que já nos habituaram. Tal como na primeira parte, os da casa entraram mais fortes, com Frankis Carol e Bozovic em grande forma. Aos oito minutos, havia um parcial de 5-0 para o Sporting CP, com grande apoio dos seus adeptos. Para tentar corrigir alguns erros, aos 45 minutos, Ricardo Costa pediu time-out. A principal mudança foi a do setor defensivo, para um tipo de 4×2 com marcação individual sobre Ruesga e Carol, com o resultado em 23-19. Na altura resultados práticos, sendo que aos 49 minutos o resultado era 26-19. E se neste momento lhe dissesse que este tinha sido o último golo do Sporting no jogo? Talvez não acredite… Mas a verdade é essa!

A mudança defensiva de Ricardo Costa, o desacerto ofensivo do Sporting CP, os postes e Hugo Laurentino fizeram com que os últimos dez minutos do jogo fossem um verdadeiro inferno para os sportinguistas. Em três minutos, o FC Porto fez o mesmo que o Sporting nos oito minutos iniciais, um parcial de 0-5, deixando o resultado em 26-24. Passado três minutos, o inevitável sucedeu: o FC Porto passou para a frente do marcador. Em seis minutos, tudo mudou! Nos últimos segundos, Pedro Portela teve uma oportunidade fantástica de empatar a partida, mas atirou por cima da barra. Com o jogo de hoje, o FC Porto está em primeiro lugar com 30 vitórias em… 30 jogos!

José Carrilo, ponta esquerdo do FC Porto, foi o melhor marcador, com 11 golos!

Foto de Capa: FC Porto

Artigo revisto por: Francisca Carvalho