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Olheiro BnR – Zé Pedro

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Zé Pedro é um jovem talentoso de 19 anos, extremo esquerdino, que esta época está ao serviço da AD Sanjoanense (emprestado pelo FC Porto) da série C do Campeonato de Portugal.

Fez a sua formação no FC Porto, onde é atual bicampeão nacional sub-19. Na sua primeira época no futebol sénior, tem sido um dos grandes destaques na equipa da AD Sanjoanense, e no campeonato de Portugal, onde já efetuou 14 jogos, tendo apontado cinco golos e sido um dos responsáveis pela excelente campanha que a equipa realizou na Taça de Portugal, onde apontou dois golos e rubricou excelentes exibições.

Zé Pedro com o troféu de campeão nacional sub-19 Fonte: Facebook Oficial de Zé Pedro
Zé Pedro com o troféu de campeão nacional sub-19
Fonte: Facebook Oficial de Zé Pedro

É um jogador com excelente técnica individual, grande capacidade de remate, muito forte na marcação de bolas paradas, e um extremo com golo. Tem sido uma peça importante no bom campeonato que a AD Sanjoanense tem realizado, onde ocupa o segundo lugar da série C do Campeonato de Portugal.

As suas exibições têm despertado o interesse de clubes quer da Primeira quer da Segunda Liga portuguesas, mas o jovem talento esquerdino está ligado contratualmente ao FC Porto. Um nome a reter para os grandes palcos do futebol português.

Foto de Capa: AD Sanjoanense

As 10 Figuras de 2016: Futebol Internacional

Cabeçalho Futebol Internacional

O ano de 2016 teve tudo no futebol. Portugal campeão, um treinador (Zidane) com um ano de carreira sénior e já com conquistas europeias e mundiais, o Atlético a marcar presença em mais uma final europeia e até uma renúncia (temporária) de Messi. Escolher 10 figuras num ano recheado de histórias é tarefa difícil. Aqui, caro leitor, vai encontrar um top muito discutível, como são todos.

Olheiro BnR – Marek Hamšík

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No futebol existem jogadores para todas as posições. Uns com uma técnica mais apurada; outros mais rápidos. Uns mais inteligentes a ler o jogo; outros mais fortes e agressivos. Mas, destes todos, só alguns jogadores nos deixam em êxtase, arrepiados e muitas vezes nostálgicos quando falamos deles ou nos lembramos da sua qualidade inegável e reconhecida por todos.

Falo-vos daqueles jogadores que não deviam terminar as suas carreiras; deveriam jogar sempre. São aqueles jogadores que ultrapassam todos os limites do clubismo, os verdadeiros e únicos “n.º 10”. O n.º10 é a posição que os nossos pais nos ensinaram como sendo a do jogador da equipa com mais classe, mais técnico, com uma leitura de jogo diferente, mais inteligente, e que de um momento para o outro é capaz de “fazer magia”, num grande golo de livre directo, ou numa assistência incrível com um passe picado por cima dos centrais para o avançado finalizar. No fundo o n.º10 é um “romântico” do futebol.

No passado dia 6 de Dezembro, no Estádio da Luz, tive a oportunidade de ver um destes jogadores ao vivo: Marek Hamsik, eslovaco de 29 anos, jogador do Nápoles. Gostava de poder partilhar convosco uma curiosidade. Existem jogadores que no mercado actual são transferidos de uns clubes para outros, pagos a peso de ouro, e que muitas vezes não rendem ou não “justificam” o investimento feito pelo clube. Hamsik não é um desses jogadores; é muito mais. É um jogador “à antiga”, valioso por tudo o que fez e ainda irá fazer pelo futebol Europeu. A pergunta que deixo no ar é se não deveria estar num “clube grande” europeu.

É um jogador acima da média, muito acima. Alia a toda a sua técnica muita qualidade em todos os momentos do processo ofensivo, finalização, qualidade de passe, assistências, inteligência em todos os momentos do jogo, liderança, força e agressividade na recuperação da bola. À imagem de outros jogadores históricos com as mesmas características, como Iniesta, Riquelme, Rui Costa e Totti, Hamsik é um jogador completo, capaz de a qualquer momento do jogo desequilibrar com um lance de génio.

Marek Hamšík é a grande figura do SS Napoli Fonte: SS Napoli
Marek Hamšík é a grande figura do SS Napoli
Fonte: SS Napoli

Durante alguns anos o eslovaco desempenhou funções de um verdadeiro n.º10, com Cavani e Lavezzi e depois com Higuaín. Levou muitas vezes a equipa a fazer grandes resultados, como nas meias-finais da Liga Europa 2014/2015 e naturalmente a nomeação para o onze ideal da mesma competição. Prova da sua qualidade são também os resultados a nível internacional. A Eslováquia tem feitos boas campanhas muito à conta das suas prestações. Considerado um “One-Club-Man”, o capitão do Nápoles tem números fantásticos, com uma média de 11 golos por época. É o 5.º melhor marcador de sempre do Nápoles e leva nesta época cinco golos e sete assistências na Série A (18 jogos).

Actualmente posiciona-se de uma forma diferente em campo, fazendo mais a posição de médio-centro, fruto da forma de jogar do Nápoles. Aos 29 anos será que ainda o vamos ver num “grande” Europeu? Talvez não, mas será sempre um nome a reter e a lembrar, seguramente.

Foto de Capa: SS Napoli

Seja bem-vinda de volta, Mística!

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Depois de Paulo Fonseca, Julen Lopetegui e José Peseiro, Nuno Espírito Santo está, finalmente, a conquistar a massa associativa dos Dragões com a qualidade de jogo que a equipa tem apresentado. Pode-se argumentar que o FC Porto está eliminado da Taça de Portugal e não lidera o campeonato mas a verdade é que a equipa tem apresentado bom futebol e, acima de tudo, muita garra e ambição de vencer.

Muito se tem falado ao longo dos últimos anos da falta de mística que os jogadores do FC Porto apresentam. Muitas são as soluções apresentadas e comentadas pelos adeptos, como por exemplo a aposta nas camadas jovens do clube. A realidade é que este FC Porto, quando demonstra que joga à imagem dos pilares de Nuno Espírito Santo, tem apresentado algo que as equipas dos outros três treinadores referidos não continham: a mística.

Nesta época, os adeptos já presenciaram grandes momentos que fizeram reviver essa tão característica chama de Dragão que tão bem caracteriza a Invicta e tudo aquilo que envolve o clube. A classe e o festejo de Rui Pedro, o pontapé de raiva de Danilo Pereira, as lágrimas de Luís Gonçalves ou a reviravolta em Brugge são claros momentos em que a vontade de vencer veio ao de cima e assegurou a alegria aos adeptos azuis e brancos. Na conferência de imprensa após o jogo contra o CD Chaves, Nuno Espírito Santo referiu que a equipa tem caráter e nunca se rende. Na minha opinião, estas palavras proferidas pelo treinador dos Dragões são os dois ingredientes essenciais para explicar aquilo que é um “jogador à Porto” e o que é a tão conhecida mística que os adeptos tanto procuram.

A juntar a tudo isto, parece que o Senhor Presidente leu o artigo que redigi há tempos para o Bola na Rede e decidiu redifinir a postura de comunicação do clube. É verdade que os Dragões Diários ainda pecam por existir mas é bom ver que até o próprio Presidente está a dar sinais de vida e de luta contra as injustiças cometidas contra o clube que nunca foi e nunca será o “clube central ou o clube do povo”.

Por todas estas razões, acredito firmemente que 2017 será o ano em que os Aliados se vão encher de azul e branco. Afinal de contas, este FC Porto já mostrou que não se vai render e que vai procurar jogar sempre para além dos seus limites. E, afinal de contas, foi isto que tornou o passado do clube num “livro de honra de vitórias sem igual”.

Foto de Capa: FC Porto

CR Évora comanda, SL Benfica à espreita

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Cabeçalho modalidadesCom oito vitórias (mais quatro pontos de bónus) e uma derrota, o CR Évora lidera a tabela classificativa da I Divisão. O Benfica está seis pontos atrasado na luta pelo primeiro lugar apesar de ter apenas mais uma derrota que os alentejanos, uma vez que conta apenas com dois pontos de bónus – mais uma vez se verifica a grande importância e o impacto que estes pontos têm para as contas classificativas. Na cauda da tabela surge o Vitória isolado, os sadinos ainda não conquistaram nenhuma vitória nesta temporada.

Fonte: FPR
Fonte: FPR

A equipa: Após vários anos na sombra pela promoção à principal divisão, o CR Évora apresenta-se em 2016/2017 totalmente revigorado e pronto a deixar tudo em campo na luta pelo título. Para já os eborenses seguem destacados, mas Benfica, Bairrada, RC Santarém e CRAV também terão uma palavra a dizer…

A surpresa: O RC Bairrada foi campeão da II Divisão em 2015/2016, e apesar de contar com vários jovens de grande valor e uma equipa técnica que mostra qualidade, a verdade é que na presente temporada tem surpreendido tudo e todos com vitórias frente a adversários mais adaptados às condições da I Divisão. Os aveirenses foram mesmo a única equipa a conseguir ultrapassar o líder CR Évora até à data, e ainda não perdeu qualquer jogo em casa esta época!

O clube da Bairrada está a realizar, até ao momento, uma época de alto nível Fonte: dp
O clube da Bairrada está a realizar, até ao momento, uma época de alto nível
Fonte: Diogo Pereira

A desilusão: Vitória/CRAV. Os problemas dos sadinos têm sido sucessivos nos últimos anos, no entanto a equipa tem conseguido contornar a situação. Esta época parece, porém, que a equipa setubalense é a mais frágil do grupo. Conseguirá dar a volta a tempo? Por outro lado, o CRAV foi despromovido na época passada e tudo indicava que o grande objectivo seria relançar a equipa na luta por um lugar na Divisão de Honra, no entanto os arcuenses nem sempre têm conseguido controlar e expor o seu jogo em campo, averbando derrotas inesperadas.

Foto da capa: Miguel Rodrigues

Boxing Day: Mágico como sempre

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Cabeçalho Futebol InternacionalPapéis de embrulho amarrotados e lacinhos correspondentes ajudam as iluminações de ruas e casas, como que a confirmar dias de felicidade, magia e encantamento que a época traz. Confirma-se, foi Natal. Mas ainda falta algo.

Dentro das casas britânicas há um burburinho exacerbado. E sente-se a presistência da magia da época. O Natal não acabou a 25 de Dezembro. Ainda há uma tradição a cumprir! Pais e Mães preocupam-se com os agasalhos dos filhos, que não se importam de adiar 3 ou 4 horas de atenção aos novos brinquedos. Afinal, hoje é dia de ir ao estádio ver a bola. Hoje há Boxing Day.

E com ele, a esperança. A esperança dos adeptos do Palace em ver a sua equipa “atinar” após duas derrotas consecutivas e uma chicotada psicológica (saiu Pardew, entrou Allardyce). A esperança dos adeptos do United em ver a equipa aproximar-se da zona do “top 4”. A esperança, também, dos adeptos do Chelsea, no alcançar de um recorde de vitórias seguidas inédito na sua história.

De norte a sul de Inglaterra, essa esperança esteve nos estádios, alimentado por doses enormes de magia. Nuns ficou, noutros foi-se embora… mas prometeu voltar.

Volta rápido, Brahimi

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Prestes a ficar sem o maior criativo do plantel durante cerca de um mês, Nuno Espírito Santo vai encarando a ausência do argelino com alguma apreensão, numa altura em que o regresso de Kelvin parece cada vez mais um dado adquirido e os habituais rumores de mercado apontam Memphis Depay como hipótese para o reforço da posição.

Pela segunda vez desde a sua chegada ao Dragão, em 2014, Yacine Brahimi prepara-se para desfalcar o plantel para participar no Campeonato Africano das Nações (CAN), ao serviço da sua seleção. E agora, tal como na altura, o FC Porto perde um jogador que está a atravessar o melhor momento da época. Depois de um início longe das opções iniciais, à espera de uma hipotética transferência que não se confirmou, Brahimi acabou por ser reintegrado, de cabeça limpa, oferecendo toda a magia que tem nos pés em prol do coletivo. Yacine fixou-se no onze desde há cinco jogos a esta parte e, para os interesses dos azuis e brancos, bem dita a hora em que o mágico argelino decidiu aparecer.

Entrou no intervalo da partida com o Braga e ajudou a equipa a levantar-se. Nos três jogos seguintes (Leicester, Feirense e Marítimo) fez mossa nos adversários, com exibições de enormíssima qualidade, coroadas com três golos, um deles diante do campeão inglês, que vai, certamente, parar à compilação de golos do ano. Importa ainda referir a jogada de autor que culminou com o 3.º golo dos portistas na 8.ª jornada, diante do Arouca, a presença nos dois golos da vitória frente ao Marítimo (golo e assistência) e o início da jogada do 0-4 frente ao Feirense, já depois de ter elevado a contagem para 0-2, no final da primeira parte.

Brahimi está de regresso à melhor forma Fonte: FC Porto
Brahimi está de regresso à melhor forma
Fonte: FC Porto

É, pois, inegável a influência do argelino na subida de forma da equipa que reentrou na luta pelo primeiro lugar e garantiu o acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Com ele, o ataque ganha nova dinâmica, arrastando marcações, emprestando imprevisibilidade e capacidade finalizadora que mais nenhum outro elemento do plantel oferece.

Com este Brahimi, e esquecendo aquela versão triste do jogador individualista e inconsequente de 2015/16, o FC Porto poderá conseguir coisas boas, se o crescimento sustentando de que NES tanto fala se mantiver. Certamente que Nuno vai aproveitando esta paragem para encontrar novas soluções para fazer face a esta ausência.

Quanto ao eventual regresso do herói do último título do FC Porto, resta saber em que condições se apresentará o brasileiro e se a evolução que, dizem, se registou ao fim destes três anos, é mesmo real. Se assim for, poderá, então, vir a ser uma mais valia, numa altura em que Otávio também recupera de uma lesão, podendo demorar algumas semanas até alcançar a boa forma evidenciada no início da época. Já o internacional holandês, atualmente pouco utilizado no Manchester United, seria, sem sombra de dúvidas, uma excelente aquisição, ainda que por empréstimo, mas, cá para nós, muito difícil de acontecer.

Aproveito para desejar um Feliz Natal a todos os leitores, em especial à grande família portista, e que 2017 nos traga as alegrias de que tanto precisamos.

As 10 figuras de 2016: Modalidades

Cabeçalho modalidadesAo contrário das outras secções, nas modalidades, os dois top’s serão feitos por toda a equipa e não por apenas uma pessoa. Cada pessoa – ou pessoas, caso exista mais do que uma na modalidade – escolherá a figura, neste caso, de 2016 da sua modalidade. Desta forma, apenas estarão aqui as modalidades existentes no Bola na Rede. A ordem com que aparecem no artigo está relacionada com a ordem alfabética em termos das modalidades.

Ciclismo – Fabian Cancellara/Joaquim Rodríguez

Fonte: frontalvision.com
Fonte: frontalvision.com

Mais conhecidos por Spartacus e Purito, respetivamente, têm de ser, para mim, as figuras do ano, exatamente porque foi o último ano em que competiram profissionalmente e são dos melhores ciclistas deste século. Ao todo, têm uma carreira com mais de 16 anos, mais de 100 vitórias ao nível World Tour (75 e 44, respetivamente), variadas vitórias nos GT’s e medalhas em JO’s e em Mundiais. Autênticos “senhores do ciclismo” e que deixarão saudades a qualquer adepto da modalidade. (Nuno Raimundo)

Basquetebol: Assim já começa a dar gosto

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Cabeçalho modalidadesA Liga Portuguesa de Basquetebol está a ser mais emotiva do que esperado, pelo menos mais do que eu esperava. Esperava um FC Porto e um SL Benfica muito mais fortes do que estão a aparecer, mesmo com o Porto em primeiro no campeonato.

Esta competitividade muito se deve a três grandes surpresas na prova: o Galitos do Barreiro, a Oliveirense e o Vitória Sport Clube, habitualmente chamado por Vitória de Guimarães. O Galitos é quem mais surpreende, ao estar com os mesmo pontos do líder; o Vitória está em terceiro, também com 22 pontos, mas com mais um jogo. A Oliveirense está logo um ponto atrás, remetendo o Benfica para quinto.

Esta competitividade só pode ser considerada boa para o nosso campeonato e para a modalidade, ela que vive tempos negros, por estes dias, em Portugal. O facto de voltar a passar em canal aberto é uma medida muito positiva e fundamental para qualquer modalidade que se queira mostrar. A própria FPB também tem melhorado muito na divulgação nas redes sociais e a criação do canal online da federação só peca por tardia.

Todos estes factores só podem levar à melhoria do basquetebol em Portugal. A modalidade, que por cá parecia parada no tempo, só tende a crescer, apesar de ser preciso fazer muito trabalho a todos os níveis. Segundo um estudo, que saiu recentemente, o Basquetebol é a terceira modalidade que os portugueses mais gostam, apesar de isto pouco se ver nos pavilhões. É preciso chegar às pessoas e atraí-las para a modalidade e, neste campo, por tudo o que observo, a FPF parece-me ser a única federação que trabalha bem, como melhor exemplo temos desde logo o rápido crescimento que o futebol feminino tem tido nos últimos anos, chegando já ao europeu da competição, algo impensável há 10 anos. Este aspecto de tornar vendáveis as modalidades é, para mim, algo fundamental, dado que permite atrair pessoas, algo já abordado por mim aqui.

Jarred Jackson tem sido um dos pilares do Galitos Fonte: FPB
Jarred Jackson tem sido um dos pilares do Galitos
Fonte: FPB

Já referi aqui no Bola na Rede que a NBA tem cada vez mais seguidores em Portugal e, muitos deles, não acompanham o basquetebol português. É preciso trabalhar para agarrar estas pessoas também ao basquetebol nacional, se se conseguir aumentar as pessoas nos pavilhões, tudo tende a melhorar.

Abandonando o nível profissional e passando para a formação, estando por dentro da modalidade e indo ver jogos dos escalões mais jovens em Lisboa (sub14 e sub16), é totalmente impensável o que acontece: muitos dos jogos decorrem sem dois dos elementos básicos do jogo – os árbitros e a mesa. Muito preocupante e algo a ser revisto o mais urgentemente possível, só assim se pode crescer e conseguir competir lá fora.

Voltando ao profissionalismo e falando em competir lá fora, este ano Portugal teve três equipas nas competições europeias, Porto e Benfica em masculinos e Clube União Sportiva em femininos. Os resultados foram muito fracos, Porto e União Sportiva perderam todos os seus seis jogos; já o Benfica conseguiu ganhar três jogos e passar à fase seguinte, um resultado positivo, por ser algo raro em equipas portuguesas.

Concluo então, dizendo que o basquetebol português parece que começa a ganhar um rumo evolutivo, o trabalho da FPB nos últimos tempos e a competitividade na principal competição assim o dizem. Mas este trabalho ainda está no início, muito se tem ainda que fazer para se chegar a um nível alto entre as modalidades em Portugal e tentar aproximar do resto da Europa.

Foto de capa: UD Oliveirense

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

As 10 figuras de 2016: SL Benfica

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10.º – Victor Lindelof

Fonte: Uefa
Fonte: Uefa

A par de Renato Sanches foi a grande revelação do ano. Quem poderia prever que, em apenas alguns meses, Lindelof evoluísse de “trinco” da equipa B do Benfica, suplente da selecção sub-21 da Suécia, para um dos mais respeitados e desejados defesas-centrais do futebol mundial? Com apenas 22 anos, conquistou a titularidade do Benfica, tornando-se num dos esteio do tricampeonato, jogando com elevada qualidade, tanto ao lado do “capitão” Luisão, como do “capitão” Jardel. As suas exibições não passaram despercebidas e, com naturalidade, assumiu a titularidada da selecção princial da Suécia, sendo considerado, em 2016, no melhor defesa do seu país. A sua qualidade (e margem) de progressão abriram o apetite aos tubarões. O Manchester United de José Mourinho parece, no entanto, ter ganhado a corrido. O ano de Lindelof deverá representar, para o Benfica, a mais alta venda da sua história.