Sapatos são bons. Confortáveis. São a substância que nos separa do solo. Protegem-nos. Não deixam que alguns malefícios da terra entrem pelos nossos pés adentro. Melhor do que isso, só mesmo um sapatinho de Natal. E se puder ser um calçado com mais qualquer coisinha lá dentro, então… estupendo.
E o Vitória Sport Clube (a que muitos chamam Guimarães) alcançou a liderança. Venceu o Maia Basket à tangente, por 77-75. Um triunfo no terreno do lanterna vermelha que permitiu aos minhotos ultrapassarem o Benfica na frente da classificação. É verdade que as águias têm um jogo a menos. Mas este feito do Vitória é bastante saboroso. Primeiro, porque é concretizado na viragem do ano. Depois, porque os minhotos cumpriram no domingo a metade da fase regular. E estão aí na luta pelo primeiro lugar. Luta essa que pode ser importante na atribuição do título de campeão, especialmente com a vantagem do fator casa na finalíssima, caso seja necessário haver uma.
E agora… Quem me tira daqui?! Fonte: basketpt.com
Quando ninguém esperava, o Guimarães (agora cedi à gíria popular para não entrar em repetições onomásticas) lá vai pé ante pé, em pezinhos de lã. São sapatos. Mas feitos com material mais suave, que a vida está difícil para comprar melhor.
Se foi o Pai Natal, ou não, o obreiro de tal feito? Não sabemos. Mas o que é certo é que o velhinho bondoso chamado São Nicolau – que outrora trajou de verde e mudou-se para vermelho porque uma determinada marca de bebidas achou bom para a publicidade do seu produto – parece ter colocado este belo presente no sapato do V.S.C. Uma prenda, leia-se, e não pedra. Este é o espírito natalício. E que ele esteja no meio de vós.
Marcar 3 golos este ano parecia mentira, marcar 4 era irreal. Finalmente o Porto começa a jogar à bola e a fazer merecer o dinheiro que tantos gastam em bilhetes para o ver jogar. E agora, agora é tempo de trocar presentes…
O meio-campo finalmente começa a produzir futebol. Com Fernando como único pivot-defensivo, com um Lucho uns 2 ou 3 metros à sua frente, habituando-se ainda a uma posição que não tinha vindo a ser a sua, e com um mágico Carlos Eduardo que mudou por completo as dinâmicas da equipa, esta é a altura ideal para o Porto voltar a ser o Porto, mas para isso precisa de fazer algumas alterações.
O Porto começa finalmente a jogar… / Fonte: Ionline.pt
Neste Natal, o Porto irá receber Ricardo Quaresma, a meu ver o maior presente no sapatinho, aquele que os miúdos querem logo abrir antes da meia-noite e que vem embrulhado no papel mais brilhante, com o laço mais pomposo. Fico optimista com este regresso e acredito realmente que vai acabar com a dependência que o Porto tem tido de Danilo e Alex Sandro em termos de desequilíbrios. Finalmente o Porto vai ter um ala além de Varela…
Incompreensível é a demora na sua confirmação, já que o jogador está já a viver no Porto, viu o último jogo na tribuna e todos os jogadores do plantel já falam sobre ele. Aqui realço os maus hábitos se que têm vindo a registar-se nos últimos tempos, cuja novela Bernard ultrapassou todos os limites do rídiculo, em que o Porto não só não consegue manter em sigilo em relação às suas transferências, como não as confirma por muito óbvias que sejam.
Falou-se na entrada de Anderson, na qual não acredito e que espero que não se registe. Anderson tem valor e conhece o Porto, mas não é de todo uma necessidade na actual equipa. Quintero, Herrera e Josué são soluções de banco que me parecem mais do que suficientes na actualidade.
A meu ver, a chegarem jogadores deveriam ser alternativas para as laterais, já que nem Danilo nem Alex Sandro têm um substituto à altura. Mangala e Maicon são defesas-centrais e o Porto perde com laterais que não subam e que não saibam atacar; e Quiñones, ainda que seja alternativa a ambos os lugares, não tem tido qualquer oportunidade na equipa.
Outra possível entrada é o regresso de Walter, que acaba em Janeiro o seu empréstimo. O talentoso e pesado avançado tem-se revelado numa forma incrível no Brasil; no entanto, mais um avançado para o Porto é completamente desnecessário, uma vez que nem Ghilas tem jogado em jogos de Taça e Jackson tem sido um intocável até em amigáveis.
Falando em saídas, existem claramente jogadores que o Porto poderia vender ou emprestar neste defeso de Inverno. Otamendi, tantos pelos erros infantis que tem vindo a cometer e que o puseram no banco, como pela quantia económica que pode originar (uma transferência acima de 20 milhões seria super positiva), é talvez o jogador com maior probabilidades de sair. O Porto tem Mangala, Maicon e Reyes (que já teve o seu tempo de adaptação e está na altura de começar a mostrar valor), e ainda Abdoulaye (o próximo grande central da equipa na minha opinião) emprestado ao Guimarães, que regressará a médio prazo. Assim, a dar-se uma boa proposta, esta seria benéfica para o clube e para o jogador, que ainda ambiciona ir ao Mundial.
Uma boa proposta poderá levar Otamendi já em Janeiro / Fonte: IGol.pl
Defour é outro jogador que poderá estar de saída do Dragão. Nos anos anteriores nunca conseguiu mostrar o seu valor e este ano, tendo sido a prioridade no meio-campo no início, acabou por ser relegado para o banco, sendo hoje em dia uma 3ª opção, atrás de Herrera e Carlos Eduardo (Fernando e Lucho, para o bem ou para o mal, são os “intocáveis”). O regresso à Bélgica, ao Anderlecht, seria uma boa opção para o jogador, que também pretende manter-se na lista para o Mundial. Um empréstimo pago (1 ou 2 milhões) com opção de compra (mais 10 milhões de euros) talvez fosse a melhor solução, já que a equipa belga não me parece ter neste momento verbas milionárias para gastar.
Não me parece que Fernando vá sair. É, hoje em dia, essencial na equipa do Porto e, mesmo não renovando (saindo a custo zero no Verão), é preferível tê-lo como uma ajuda na conquista de títulos esta época do que tentar encontrar um substituto em três semanas que faça com que a equipa volte novamente às experiências no meio-campo.
Quanto a Izmaylov, ainda que pudesse inserir-se na secção das entradas, a realidade é que se antes não tinha muito espaço no Porto, agora deixou de o ter por completo. É um jogador extraordinário, mas nunca fez nada no clube para merecer um estatuto que lhe permitisse estar três meses de baixa, seja lá por que razão for, e depois voltar como se nada fosse. Certamente algum clube russo teria interesse em tê-lo e parece-me que, dado o salário alto que efectivamente continua a receber no clube, deveria ser vendido.
A saída de Quintero por empréstimo é, infelizmente, uma possibilidade. O jogador não está contente com a situação no clube, já que raramente tem oportunidades de jogar. Quando as tem, a titular, a verdade é que não consegue mostrar todo o seu valor. Prefiro que não saia, mas, a sair, que seja num empréstimo sem opção de compra a uma equipa espanhola do meio da tabela para poder ser facilmente titular e jogar com regularidade e para que para o ano possa regressar para o 11 portista.
Neste defeso, o que peço é que não sejam contratados mais jogadores medíocres em equipas portuguesas que não acrescentam nada a este Porto a não ser o facto de se dizer que jogam mais jogadores nacionais na equipa. O Porto precisa dos melhores, mas dos melhores que façam falta, não dos melhores que venham para criar ainda mais problemas.
A todos um Bom Natal, é tudo o que vos desejo: a portistas e a não portistas…
O meu artigo desta semana é sobre uma das sensações da Premier League, o Everton. A equipa comandada pelo espanhol Roberto Martínez ocupa atualmente o 5º lugar da classificação, com os mesmos pontos do Chelsea (4º), a apenas dois pontos da liderança.
Os toffees são mesmo a equipa menos batida do campeonato, com apenas uma derrota naquele que é para mim o mais difícil terreno de visitar, o Etihad Stadium. É ainda de realçar que já ganharam a equipas como Chelsea e United e empataram com Tottenham, Liverpool e Arsenal.
Para mim, quem merece o mérito deste excelente início de época é Roberto Martínez. O espanhol teve a árdua tarefa de substituir David Moyes como manager da equipa de Liverpool e a verdade é que tudo lhe corre de feição. O futebol praticado em Goodison Park é extremamente atrativo e isso muito se deve ao misto de experiência e juventude no plantel.
Roberto Martínez, treinador do Everton / Fonte: premierleaguebrasil.com.br
Na baliza, os toffees têm o experiente Tim Howard, que demonstra uma grande qualidade entre postes. Por sua vez, na defesa, têm um dos melhores laterais esquerdos da Premier League, Leighton Baines. Diria mesmo um dos melhores do mundo. É uma das estrelas da equipa, assegurando um jogo brilhante em toda a ala, dando ainda qualidade no que toca às bolas paradas. Diz-se que o inglês já é reforço do United.
No resto da defesa, Jagielka é a principal figura a defender, acompanhado por Distin e ainda Coleman. O galês encontra-se numa forma assombrosa, oferecendo não só qualidade a defender mas apoiando consecutivamente no ataque.
No miolo do terreno, o Everton substituiu Fellaini por Barry, assegurando um reforço de peso para garantir o controle do meio-campo. Também os experientes Pienaar e Osman são valores seguros, que sabem temporizar muito bem o jogo e conseguem partir muito bem para o ataque. Contudo, Ross Barkley, com 20 anos, vai sendo a surpresa da equipa, passando cada vez mais de promessa a certeza. É um jogador a seguir com atenção.
Na posição mais avançada do terreno, Lukaku é o ponta-de-lança fixo e o goleador de serviço, tendo já apontados 8 golos. Para o apoiar, os jogadores em destaque são Mirallas e Deulofeu, provavelmente os jogadores mais tecnicistas do plantel.
Jogadores a festejar o golo de Coleman frente ao Swansea / Fonte: bbc.co.uk
Roberto Martínez não só conseguiu dotar a equipa de um futebol bonito, como adaptou muito rapidamente todo o plantel às suas ideias. É um treinador convicto de que é na posse de bola e no jogo de passe curto que residem os segredos para controlar os jogos.
Com os títulos da League One e da FA Cup no bolso, o espanhol vai deixando a sua marca na Liga Inglesa. Só resta perceber o que mais podemos esperar de um treinador que fez história no Swansea e no Wigan. Veremos se consegue voos mais altos no Everton.
Estamos na época natalícia e, por conseguinte, este texto vai ter um formato diferente. A temporada desportiva de uma das ligas mais mediáticas do mundo vai avançando e todos os dias mais potente.
As equipas já têm todas as suas rotinas e em princípio sabem o que as espera quando a fase regular terminar. Na conferência Este não haverá muitas surpresas e na conferência oposta os plantéis principais estarão, claramente, no topo. Será competitiva, certamente, mas duvido que deixe muitas pessoas sem dormir, a tentar adivinhar quem irá aos playoffs.
Mesmo assim, devido a esta época especial onde o “Sozinho em Casa” e o “O Amor Acontece” estão em alta, presumo que os dirigentes das instituições podiam fazer um pedido àquela figura mítica, que ano após ano insiste em roubar bolachas e leite. Esta ideia vai ficar divida em dois textos distintos.
Começarei por analisar as principais falhas das equipas e definir as preocupações primárias dos executivos das instituições da conferência Este.
Atlanta Hawks: Manter o Kyle Korver nesta sequência de triplos consecutivos que ajuda a tornar cada jogo mais interessante. Deixar o Louis Williams ficar em forma e entreter os fãs da equipa com a capacidade ofensiva deste e de Al Horford. O principal é conservar o plantel saudável para ir aos playoffs.
Boston Celtics: Basicamente as cartas dos dirigentes da equipa de Boston começam todas desta forma: “Querido Pai Natal, cura os joelhos do Rondo”. Isto porque Rajon Rondo é a maior estrela da equipa e o seu regresso é muito desejado. A equipa precisa também de estabilidade no balneário.
Brooklyn Nets: O plantel precisa de ser isso mesmo, um plantel. Não pode estar completamente dependente de Brook Lopez, de Deron Williams e de uma noite mais inspirada de Joe Johnson. Os mais veteranos também estão em falta para com a equipa. Precisam de usar a experiência e marcar mais pontos.
Charlotte Bobcats: A formação dos Bobcats ainda está em reconstrução. O objectivo primário do grupo é melhorar a qualidade de jogo, tentar ter um registo melhor do que aquele que teve no ano passado e tentar arriscar em jogadores no draft do ano que vem. Diz-se que para o ano há uma lista de jogadores interessantíssimos.
Chicago Bulls: Mais é impossível escrever sobre os problemas da ex-equipa de Michael Jordan. O plantel está muito desequilibrado e a carência de pontos é a prova disso. Um jogador que garanta mais pontos será a solução. Porém, para isso será necessário trocar jogadores.
Cleveland Cavaliers: A produção da equipa está muito Kyrie-dependente. O jogador imortalizado pelo seu anúncio da Pepsi não tem andado a jogar a um nível extraordinário. Todos os jogadores têm o dever de ter mais produção ofensiva. O rookie Anthony Bennet precisa de perceber e de se adaptar à forma de jogar do nível profissional.
Detroit Pistons: Como uma das equipas que tem surpreendido por conseguir vencer os Pacers e os Miami Heat, os Pistons estão no caminho certo. Carecem apenas de vitórias caseiras.
Indiana Pacers: Os dirigentes dos Pacers não fizeram pedidos muitos díspares. O objectivo principal do grupo é reforçar a linha secundária, manter as estrelas saudáveis e felizes. A qualidade em campo cresce de jogo para o jogo e estamos perante um concorrente muito forte na conferência Este.
Na conferência Este, o encontro entre estas estrelas é sempre aguardado. Fonte: NBA.com
Miami Heat: O plantel da equipa da Florida transpira química e coesão. A incógnita Greg Oden continua sem marcar a presença e demonstrar por que é que foi aposta da equipa bicampeã. Apesar de ter perdido um “atirador furtivo” em Mike Miller, os Miami Heat continuam a jogar bem. Os executivos da instituição pedem um jogo mais fluido e mais fiel às actuações do ano passado, que encantaram milhões. A saúde do grupo conhecido por “Big Three” é algo muito requisitado nas cartas para o senhor gordo de barba branca que trará os presentes na quarta-feira.
Milwaukee Bucks: Provavelmente das equipas mais atacadas pelo vírus das lesões, os Bucks rezam e imploram o regresso de Larry Sanders e de Ersan İlyasova para saírem do buraco em que estão inseridos. O crescimento do rookie grego Giannis Antetokounmpo pode vir a ajudar numa segunda metade de época interessante por parte da formação de Milwaukee.
New York Knicks: A equipa de Nova Iorque anseia por um grupo coeso e que jogue basquetebol ao nível que nos habituou na época passada. A nível individual é um plantel perigoso; como grupo é facilmente ignorado e desprezado.
Orlando Magic: Os Magic, mais precisamente, os seus dirigentes pedem que o estreante Victor Oladipo se mantenha a jogar da maneira excepcional que tem demonstrado desde a sua chegada. Por alguma razão é um dos favoritos para ganhar o prémio de melhor rookie.
Philadelphia 76ers: Aqui, o pedido é: saúde. Não só a nível mundial, mas a nível do plantel. Michael Carter-Williams – outro rookie impressionante que também está na corrida pelo prémio de melhor debutante – esteve lesionado durante uns dias e, sem ele, a equipa de Philadelphia poucos jogos ganhou. O rookie está a ser uma peça fundamental deste grupo que no início do ano tanto impressionou. Spencer Hawes também precisa de se manter numa forma física para lá de formidável se a equipa quer chegar aos playoffs ou pelo menos ser mais respeitada pelas outras da liga.
Os melhores rookies, até agora, são peças fundamentais nas suas equipas. Fonte: sports.yahoo.com
Toronto Raptors: Fala-se que a troca de Rudy Gay para os Kings foi feita para que a equipa canadiana pudesse apostar no draft para o ano que vem em jogadores canadianos. A permuta de valores nem sempre tem resultados positivos, mas mesmo assim a formação tem jogado bem e Kyle Lowry tem-se apresentado a jogar muito bem.
Washington Wizards: Pela equipa da capital americana, o pedido foi muito ao encontro de deixar o plantel sem problemas de saúde e que John Wall, principalmente, consiga manter-se no momento de forma que tem vindo a apaixonar meio mundo. O talentoso base tem tudo para proliferar esta época.
Durante anos o Benfica ganhou muito e era o grandioso clube português, em boa parte devido a Eusébio. Era considerado o clube do povo e não é à toa que hoje em dia tem tantos sócios e adeptos pelo mundo inteiro. O único clube capaz de lhe fazer frente era o Sporting. A partir de 1982, Pinto da Costa passou a presidente do Futebol Clube do Porto. O clube azul e branco começou a ganhar vários títulos, alguns até internacionais. Com essas vitórias veio uma pseudo-descoberta que iria marcar o mundo do desporto neste país: o futebol português tinha achado o precursor do mal! Durante anos Pinto da Costa foi considerado o problema – o único – do nosso futebol. As vitórias do clube foram diminuídas, principalmente pelo Benfica. Nada daquilo que o clube da província fizesse parecia interessar ou criar espanto genuíno em adeptos de outras equipas cá dentro.
Pinto da Costa mudou a história do FC Porto Fonte: Diário de Notícias
As vitórias mantiveram-se, o pó das prateleiras deu lugar às taças, os cofres encheram-se com o dinheiro da venda de muitos e grandes jogadores, o modelo de gestão começou a servir de exemplo para casos de estudo em algumas das faculdades mais importantes ao nível europeu, o nome de Portugal parecia ter cada vez mais força quando o assunto era futebol. Em 2004 circulava o rumor de que algures no mundo o Sporting detinha o estatuto de melhor escola de médios e o Porto de melhor escola de defesas centrais. De certa forma pode-se dizer que, no que toca ao deporto-rei, Portugal é Eusébio, Mourinho, Figo, Cristiano Ronaldo e Futebol Clube do Porto, sendo que a grande diferença desta lista é que apenas o Porto é mutável de entre os nomeados. Daqui a 30 ou 40 anos os outros mantêm-se mas o clube azul e branco pode já não estar lá, tudo dependerá das suas conquistas e das “vendas recorde” de jogadores.
Hoje em dia temos um Benfica extremamente bem vestido mas de camisa rota. E neste fato pode-se mudar o casaco, a gravata, as calças e os sapatos, mas a camisa ficará sempre mal. Jorge Jesus é um dos treinadores mais bem pagos do mundo, tem um plantel fantástico, mas a estrutura está a ficar cada vez mais fraca. No entanto, parece que o ano de 2013 serviu para abrir muitos olhos. O Benfica está a sofrer uma ligeira mudança, talvez a mais importante, a única que precisava, aquela que é feita de fora para dentro, aquela que vem dos adeptos. Ou talvez seja apenas por verem o Sporting em primeiro lugar. Mas o que é engraçado no meio disto tudo é que aquele papel constante de antagonista e acusador parece ter saltado para a outra margem da 2ª Circular. O Sporting, clube respeitado por todos e que sofreu bastante com várias presidências incapazes e incompetentes, tomou as rédeas do cavalo da acusação, elevou o estandarte da Casa Real da Vítima Coitadinha, e decidiu apontar o dedo a todos. Agora, aquilo que começou por ser uma guerra contra o Porto, liderada pelo presidente Bruno de Carvalho, estendeu-se ao Benfica. O mal, segundo Bruno de Carvalho, tem afinal duas faces, e na origem desta guerra está João Moutinho e a rivalidade da 2ª Circular. Faz lembrar o recreio da escola… Mas não percamos a postura.
Bruno de Carvalho aponta o dedo às arbitragens Fonte: Leoninamente
Claro que seria impreciso colocar de fora o facto de este presidente estar a “pôr a casa em ordem” e de trazer união aos sportinguistas (união, essa, que eles tanto gostam de negar que alguma vez tenha deixado de existir, embora todos saibamos que são as crises que unem as pessoas, e não os momentos de júbilo), mas o problema é que um líder deve ser sempre avaliado por aquilo que faz e diz, algo que parece não estar a acontecer no Sporting. Aquilo que Bruno de Carvalho diz é interpretado pelos seus adeptos como verdade absoluta. Os seus devaneios são como pão para a boca, e tanta é a necessidade de respeito e de imposição que a capacidade de filtragem é quase nula. Quando a fome é grande e a batata tem casca ninguém dá uso à faca! No rescaldo do empate a zero entre Sporting e Nacional, o que mais se via pelas redes sociais eram as insinuações dos adeptos leoninos sobre os planos de Pinto da Costa e de Luís Filipe Vieira para este campeonato. Esta ideia não surgiu do futebol, mas sim dos interesses que o rodeiam. E assim, cada vez mais, deixa de se discutir futebol, de se falar do jogo jogado, dos jogadores, dos grandes lances, dos erros, das más decisões tácticas, das substituições que ninguém entende, para se dar lugar à lamentação e à insinuação sem qualquer prova ou sentido de causa, sem ser aquela criada por quem diz o que lhe apetece fruto da sua posição hierárquica e mediática.
O que começou por ser “dois contra um” passou a ser “um contra dois”. O papel que pertencia, maioritariamente, ao Benfica, tem agora um outro protagonista. E, aparentemente, a liderança do Sporting parece “preocupar” muita gente. Dos outros não falo, mas a mim sei que só uma coisa me preocupa: o Porto e o seu futebol. Quem diz que os outros ficam preocupados só porque tem sido o melhor ultimamente, ou tem complexos de grandeza ou de inferioridade.
Não foi o Arsenal que jogou mal. Foi o Chelsea que soube impor o jogo que queria. José Mourinho entrou no Emirates com uma única certeza: a de não querer perder o encontro. E isso percebeu-se, desde cedo.
Esperava-se muito deste jogo, que ia fechar a 17ª jornada da Premier League. O Arsenal é, provavelmente, a equipa que melhor futebol pratica em Inglaterra e o Chelsea… bom, o Chelsea é orientado por José Mourinho. E isso é um atestado à qualidade que se poderia esperar do encontro. Nada mais errado. O jogo foi mau, teve poucas oportunidades de golo e foi disputado no limiar da agressividade. Foi aquilo a que os mais entendidos no mundo da bola chamam um jogo “demasiado tático”. Ou, por outras palavras, que Mourinho foi ao estádio do Arsenal, montou um esquema para que a equipa de Arséne Wenger não soubesse o que fazer com a bola e reagir rapidamente em contra-ataque, de forma a conseguir um golo.
Um jogo fraco, mas muito agressivo e intenso Fonte: Marca.com
Para isso, o treinador português lançou Obi Mikel nas costas de Ramires e Lampard, que ficavam encarregues da pressão ofensiva da equipa, ao nível do meio-campo. Relativamente ao resto do onze, voltou a preferir Azpilicueta e John Terry, em detrimento de David Luiz e Ashley Cole. Já deu para perceber que Mourinho não tem confiança em nenhum dos dois elementos para este tipo de jogos, com um grau de exigência maior. Com Cahill e Ivanovic seguros no onze e sem dar grandes hipóteses à concorrência, Mourinho começa a montar um esquema à sua medida. Entendo, claramente, a opção por Azpilicueta, que está em melhor forma e confere muito mais profundidade e segurança à faixa esquerda do Chelsea. Custa-me a perceber a escolha de Terry por David Luiz. O central brasileiro, em forma, é um dos melhores na sua posição e se for devidamente instruído para não sair tantas vezes a jogar, como por vezes o faz, é impecável na posição que desempenha. Terry, por seu lado, está muito lento e com várias dificuldades técnicas que apenas são compensadas com o seu excelente sentido posicional.
Contudo, no jogo de hoje, nenhum problema ficou visível. Isto porque o Chelsea foi mais competente, conseguiu até dominar na primeira parte (o lance de Lampard aos 32′ é a melhor oportunidade do jogo) e conseguiu controlar todas as movimentações dos jogadores mais desequilibradores da equipa do Arsenal. Özil, o tal número 10 que Mourinho idolatra, hoje esteve apagado. Aaron Ramsey foi desastroso e Walcott raramente conseguiu criar uma situação de desequilíbrio.
No segundo tempo, assistiu-se a um jogo mais agressivo e com muito poucos motivos de interesse. Ramires podia ter sido expulso, depois de uma entrada violenta sobre Arteta. O árbitro tentou ser amigo do espetáculo e não expulsou o jogador. Mas, nem por isso, as situações de golo aumentaram. Notou-se que nenhuma das equipas, na segunda parte, quis vencer. Quando a 3 minutos do fim, Mourinho retira o inexistente Fernando Torres (é urgente um avançado para o Chelsea!) para colocar em campo o defesa David Luiz, dá a resposta de que o empate chegava para a sua equipa. E o Arsenal, sem fazer qualquer alteração, também pouco mais procurou. E, por isso, o empate acabou se ajustar. Um jogo fraco e com poucas ideias, que apenas contribuiu para que aumentasse ainda mais a competitividade no topo da classificação da Premier League. Vão todos muito próximos na frente. Mas é o surpreendente Liverpool, comandado por Luís Suarez, que vai passar o Natal no topo da cadeia.
Vamos fazer uma pausa no campeonato e vamos até Espanha, mais concretamente até Mieres. Foi lá que se disputou mais uma edição do campeonato da Europa de hóquei feminino.
Portugal é uma equipa com tradição nesta prova, tendo já por três vezes conquistado o troféu, e procurava acrescentar mais um título ao seu palmarés. Este ano, o campeonato disputava-se apenas a quatro equipas, destacando-se a ausência da Alemanha. Assim, os adversários das jogadoras portuguesas seriam as selecções da Espanha, França e Itália.
Carlos Pires, selecionador nacional. http://2.bp.blogspot.com
E Portugal não podia ter tido melhor início. Frente à Itália e à França, Portugal goleou as duas equipas. Frente às italianas, a vitória foi por 7-3, e frente à França, campeã mundial, houve uma goleada, de 8-3. Para o último jogo, frente à anfitriã, Espanha, as portuguesas procuravam fazer o pleno e passar em primeiro. E assim foi. Uma vitória frente à selecção espanhola, uma selecção que é sempre uma pedra no sapato de Portugal no que toca ao hóquei – os dois últimos campeonatos europeus (vitória da Espanha na final frente a Portugal) demonstram isso. Portugal venceu por 4-2 e mostrava cada vez mais argumentos para vencer a prova. Nas meias-finais, num modelo onde o 1º do grupo defronta o 4º e o 2º o 3º, Portugal voltou a apanhar e a derrotar a França, por 7-1, em mais uma demonstração de qualidade das jogadoras portuguesas.
Selecção Portuguesa de hóquei Fonte: rtp.pt
Na final, Espanha e Portugal voltavam a defrontar-se, numa reedição dos dois últimos campeonatos. E foi aí que a coisa já não foi tão bonita como estava a ser, até então. Portugal caiu com estrondo perante a Espanha, ao ser derrotado por 7-0. A Espanha teve sempre o controlo do jogo e os contornos de goleada começaram a tomar forma logo no início da segunda parte. Portugal fica mais uma vez no segundo lugar, um lugar que sabe a pouco, face ao que as portuguesas produziram neste Europeu. Há, até, um sentimento de desilusão e frustração face ao resultado, pois Portugal já tinha provado que seria possível vencer a Espanha.
Mas, mais uma vez, e tal como no hóquei masculino, a Espanha volta a ser o nosso pesadelo e volta a matar a esperança portuguesa em conquistar títulos. Mas, ainda assim, as jogadoras portuguesas devem olhar para o que fizeram de bom no Europeu e acreditarem nelas, pois existe qualidade.
Esta semana, o nosso resumo semanal das Modalidades do Bola na Rede inicia-se com um artigo sobre Futsal da autoria de Pedro Teles. O Pedro trouxe-nos um artigo que fala sobre o AD Fundão e o que por lá está a falhar, fazendo em seguida uma comparação com a sua equipa – SL Benfica. Em http://www.bolanarede.pt/?p=3861
Seguimos para a NBA, com um artigo escrito por André Albuquerque. Neste artigo, o André vem falar-nos sobre alguns jogadores que estão inseridos em equipas que, de acordo com ele, não os merecem, como é o caso de Kevin Love. Em http://www.bolanarede.pt/?p=3889
Quanto ao Andebol, Rodrigo Fernandes escreveu sobre a equipa leonina e o facto de esta ter atingido a maturidade, podendo a vir disputar o título. Depois dos últimos anos, em que os verdes e brancos mostraram falta de experiência e de intensidade, parece que desta vez deram a volta por cima. Em http://www.bolanarede.pt/?p=3943
Plantel 2013/2014 do Sporting em Andebol Tirado do facebook do clube
Relativamente ao Basquetebol, Daniel Melo fala-nos sobre os Extremos. Faz uma comparação com as setas, devido à sua rapidez. São jogadores importantes e enaltecidos neste artigo. Em http://www.bolanarede.pt/?p=3971
No Surf, Joni Matos falou-nos sobre a vitória de Mick Fanning. Quanto ao Slater, não se tornou campeão, mas ganhou o Pipe Masters. Em http://www.bolanarede.pt/?p=4015
Já nos Desportos Motorizados, Rodrigo Fernandes escreveu novamente para o Bola Na Rede e falou sobre o mundo dos ralis. Fala-nos das rondas, inclusive o rali da Grécia, que é dos mais duros do mundial e do Mundo. Ogier foi presenteado com o titulo de campeão do Mundo. Em http://www.bolanarede.pt/?p=4075
Saltando para o Rugby, com um texto da autoria da Sara Rodrigues da Costa, ficamos a saber da atribuição de galardões a indivíduos que contribuíram para a evolução desta modalidade. Julien Bardy foi um dos jogadores reconhecidos, recebendo o prémio de jogador do ano. Em http://www.bolanarede.pt/?p=4080
O Rugby sempre em destaque no BnR https://www.facebook.com/fpr.pt
Finalmente, terminamos com o Ténis, com um artigo de Miguel Dias, que depois de nos falar dos talentos do ténis, nos vem falar dos esforçados. Sobre o nº3 do ranking Mundial, Miguel Dias só tem elogios a tecer. David Ferrer é o exemplo de uma grande capacidade de trabalho e sacrifício. Em http://www.bolanarede.pt/?p=4107
Voltamos para a semana com um novo resumo das Modalidades.
Não vou falar do jogo, que foi um dos menos conseguidos deste novo Sporting, apesar de termos feito o suficiente para ganhar. Também não vou falar da elegância de William Carvalho, da inteligência de Adrien ou do facto de o Sporting ter conseguido estabilizar a defesa ao ponto de já não sofrer golos há mais de 450 minutos. Muito menos criticarei este ou aquele jogador por ter tido pequenas falhas aqui ou ali, porque não foi por causa disso que não ganhámos e porque é sempre mais fácil falar a posteriori.
Hoje, falarei da excelente arbitragem a que pudemos assistir no jogo de Alvalade. E digo excelente porque foi uma arbitragem que foi ao encontro das pretensões do status quo do futebol português. Não é verdade que, por norma, algo que agrada à maioria das pessoas é considerado positivo? Admitindo que sim, o trabalho de Manuel Mota no Sporting-Nacional não podia ter sido melhor, pois teve o condão de agradar tanto a benfiquistas como a portistas. Ontem, no estádio, praticamente conseguia senti-los agarrados às rádios e televisões na esperança de um tropeção do Sporting, fosse de que maneira fosse. É sempre curioso observar a forma como adeptos de dois clubes desavindos se unem para festejar um empate fraudulento do Nacional em Alvalade e para branquear o que ontem se passou, inventando uma falta do Montero para justificar a irregularidade do golo com a mesma facilidade e desfaçatez com que os árbitros marcam um penalti fantasma sobre o Jackson ou validam um golo em offside ao Lima. Uns (ainda) detêm o controlo do futebol português; os outros ambicionam-lhes o lugar, e fazem da vitimização bacoca a principal forma de tentarem esconder aquilo que é óbvio: são ambos farinha do mesmo saco. Talvez seja por isso que se dão tão mal. Afinal, não consta que o despotismo aprecie divisões de poder.
Penso que quem acredita em que a arbitragem de ontem foi apenas fruto de um dia mau de Manuel Mota ou é extremamente ingénuo, ou é adepto dos rivais. A verdade é que, na próxima jornada, há um Benfica-Porto, pelo que os responsáveis dessas duas equipas não podiam correr o risco de perder o jogo e ficar a cinco pontos do líder. Desta forma, atrasar o Sporting foi a estratégia mais eficaz, e, sem dúvida, do agrado de ambas as partes. Como disse Bruno de Carvalho, depois do jogo, estes dois pontos que os rivais ontem ganharam em Alvalade farão certamente dos presidentes de Porto e Benfica os melhores do mundo. Sobretudo para Luís Filipe Vieira, que já começa a ser alvo de tímidos focos de contestação, o empate do Sporting terá sido um importante balão de oxigénio. Mas o certo é que o Sporting, mesmo prejudicado e sem os mesmos meios à disposição, não desarma. Segundo um trabalho recente do jornal A Bola, o total gasto por Porto e Benfica na construção do actual plantel ronda os 96M€, ao passo que o Sporting gastou pouco mais de 16M€. Por muito obscenas que sejam as quantias que envolvem o futebol, esta realidade põe a descoberto a total diferença de capacidade financeira de Porto e Benfica face ao Sporting. O Porto tem mesmo um jogador (Danilo) que custou, ele sozinho, mais do que a nossa equipa toda.
Querem fazer de nós candidatos à força. Se já seria difícil sermos campeões, tendo em conta as enormes diferenças orçamentais, ainda mais difícil se torna quando o mais frágil dos três grandes é prejudicado. Continuo a dizer que o terceiro lugar é o objectivo mais realista do Sporting para esta época, e alegra-me ver que estamos no bom caminho para o alcançar. Mas não deixa de ser engraçado ver o Porto e o Benfica com enormes dificuldades em superar a nossa equipa, e os seus adeptos a festejarem resultados mentirosos como o de ontem. Muito me orgulha o facto de uma equipa que, há poucos meses, atingiu a sua pior classificação da História já incomodar de novo tanta gente. Muitos adeptos rivais com quem falo dizem que os sportinguistas têm a mania da perseguição, que nos estamos sempre a queixar, que nos lembramos de coisas incríveis e sem importância, que tudo isto são teorias da conspiração. Pudera. O dia em que nos derem razão será o dia em que começarei a questionar se esta está realmente do nosso lado. Até lá, vamos continuar a dizer o que achamos que deve ser dito – e que, não raras vezes, os jornais omitem. Sei que estamos do lado certo.
Em Faro deu-se hoje um jogo equilibrado, repartido, quente dentro e fora das quatro linhas. Dentro de campo, a capital algarvia recebeu uma excelente amostra do que são os conjuntos algarvios da 2.ª liga portuguesa. Fora dele, mais do mesmo para os que andam atentos: a paixão pelo futebol continua bem viva em Faro; Portimão parece também envolvido na até agora excelente campanha da sua equipa e esgotou o sector que lhes foi destinado; a organização policial é que vai deixando a desejar.
O jogo estava marcado para as 15h mas começou bem antes disso. Sem bola e fora de campo, deram-se vários confrontos entre as forças policiais e alguns adeptos nos arredores do estádio. A rivalidade entre os dois emblemas fazia antever dificuldades para a PSP mas houve a sensação de que os confrontos poderiam ter sido evitados com outra organização: os autocarros dos adeptos afectos ao clube de Portimão, quando chegaram, passaram exactamente em frente à concentração dos membros da claque do Farense, os South Side Boys. Apesar de em época natalícia, o clima em Faro fez lembrar o de pleno Verão: quente, muito quente.
Confrontos entre a polícia e adeptos, antes do encontro / Fonte: Portugal Tifo
Os ingredientes para um jogo fervoroso estavam presentes e foi mesmo isso que aconteceu. A jogar em casa, o Farense entrou melhor e não demorou a colocar-se em vantagem. De cabeça, o baixinho Matias inaugurou o marcador e colocou o líder do campeonato em posição de desvantagem. O Portimonense reagiu ao golo sofrido mas com algum azar – enviou uma bola ao poste – não chegou ao empate. Contudo, durou pouco a supremacia territorial que ia exercendo. Seguro atrás e inspirado pelos quatro da frente, o Farense mostrou-se quase sempre mais perigoso na primeira parte, em que ainda viria a fazer o 2-0. Antes, nova bola no poste. Desta vez, do conjunto da casa, e novamente de cabeça. Depois, numa boa jogada de Matias a colocar em Rambé que, com um excelente cruzamento de primeira, colocou a bola em Ibukun que só teve de encostar. Um golaço do Farense a mostrar que também há bom futebol na 2ª liga portuguesa.
A primeira parte terminou com alguma confusão, com a equipa de arbitragem liderada por Carlos Xistra e os seguranças presentes a ter de intervir de forma a evitar males maiores. Na segunda, novo jogo. O Portimonense surgiu mais esclarecido e obrigou o Farense a descer no terreno. Aos 64 minutos, o japonês Mu Kanazaki reduziu para 2-1 e deixou a decisão para os últimos 20 minutos. Jorge Paixão, o treinador do Farense, foi mexendo na equipa mas não conferiu maior segurança aos que estavam em campo. Aos 89 minutos, Carlos Xistra mostrou ainda o segundo amarelo a Ibukun mas nem assim o Farense deixou fugir os três pontos. O resultado foi incerto até final, com o guarda-redes de Portimão a subir até à área contrária no último canto do jogo, mas justo. Em termos gerais, o Farense mereceu a vitória.
Fotografia Bola na Rede: Os South Side Boys nunca pararam de apoiar a equipa da casa
No topo da classificação as coisas pouco mudaram. Portimonense continua 1.º, com um ponto de avanço sobre o Moreirense. O Farense subiu ao 12º, mas está apenas a cinco pontos da posição de acesso ao Play-Off de Promoção à Liga Zon Sagres.