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Stop Making Stupid People Famous

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Escolhi díficil. O fácil é de todos

Hoje vou aproveitar para, paradoxalmente, alargar uma tendência própria dos Domingos à noite para o que aqui nos importa: o Sporting. “Stop making stupid people famous” é a tendência, e escusado será dizer o porquê de ser incontornavelmente ligada aos Domingos à noite. Nós temos regularmente a oportunidade de atribuir importância às mais variadas personalidades e facetas, e acabamos quase sempre por fazê-lo da forma errada. O Futebol é um desporto tão rico em coisas boas, e batalhamos sempre acerca das más?

Fonte: Os Magos do Bairro Social
Fonte: Os Magos do Bairro Social

Vamos ser específicos: temos golos, temos dribles, temos remates potentes, passes milimétricos, tácticas diversas, filosofias distintas, temos curvas incansáveis, temos o sentimento de companheirismo próprio de Alvalade, temos o prazer de partilhar um clube de Futebol… e discutimos sempre mais as arbitragens do que tudo o resto? Não me interpretem mal. Não sou dos que acham que os árbitros não devem ser avaliados; criticados, até, se assim for justo, como qualquer outro interveniente do jogo.

O que defendo, e sustento, é a importância daquilo que podemos apreciar e relegamos para segundo plano. O Futebol é emoção, mas verão que a irão saborear muito mais se, depois de apoiarem a equipa que vos move de casa até a um estádio ou até um café ou simplesmente até um qualquer canal ou antena, conseguirem debatê-lo e a todos os seus pormenores que fazem daquele o jogo de que mais gostamos. A insistir na arbitragem perdemos mais do que ganhamos. Por vezes, corremos o risco de sermos injustos e de não entendermos a diferença entre um erro natural e um erro premeditado, que acredito ser bastante recorrente no nosso campeonato. Mas mais do que isso: perdemos a clarividência para apreciar aquilo com que mais simpatizávamos enquanto crianças e, acredito, enquanto começámos a gostar do verde em vez do vermelho, no nosso caso. Essa é a essência do Futebol que se perde com os anos. Ganhamos preconceito, ganhamos limites que nos circundam a vista e nos tornam cegos quando aquilo por que mais pagaríamos seria continuar a ver a nossa equipa a ganhar.

Jovem Sportinguista / Fonte: Sporting Fans
Jovem Sportinguista / Fonte: Sporting Fans

Leonardo Jardim adoptou uma postura de que, confesso, nem fui muito adepto. Não comentar arbitragens pode trazer-nos desvantagens porque quem mais se queixa é quem mais mama. Mas o nosso treinador entendeu ser mais importante dar o exemplo correcto e, aí sim, não poderia estar mais de acordo! Não está em questão a soberania dos árbitros e o seu estatuto inquestionável. Está em questão a lealdade que temos para com o Desporto que nos faz felizes ou tristes, conforme os dias, conforme as noites.

O respeito que temos para com a familiaridade que se veio a perder nos estádios de Futebol deve ser privilegiado. Se são os árbitros e aqueles que estão por trás das suas más actuações os responsáveis pelo empobrecimento do Futebol Português? Sem dúvida. Mas eu acredito que podemos combatê-los ao fazer de Alvalade um sítio diferente. Apoiem a vossa equipa. Discutam as opções técnicas. As decisões do Carrillo. As desmarcações do Montero. O sentido posicional do William. Vão mais além e recebam bem quem com o intuito certo vem a nossa casa, mesmo que defender outras cores. Não permitam, sobretudo, que mudem as vossas convicções. É quando nos apaixonamos que estamos certos. Pelo Futebol, cabe a nós continuar sem discutir o nome dos de apito, tal como fazíamos quando chegávamos à escola primária no dia seguinte ao jogo, de camisola vestida e cores aguerridas. De orgulho erguido e leão ao peito. Sem saber que um dia deixaríamos de saber como gostar daquilo de que mais gostamos.

Citizens caçam os Canaries

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Hoje volto com um rescaldo da Premier League e o meu principal alvo vai ser o Manchester City, que não só ganhou como encantou.

O City precisava de voltar às vitórias depois da derrota com o Chelsea, em Stamford Bridge, devido ao desentendimento de Nastasic e Hart, que deu o 2-1 final ao Chelsea, já em cima do minuto 90. Com o objectivo bem definido, para não perder os olhos da liderança, os Blues de Manchester não só voltaram às vitórias como “atropelaram” o Norwich City, com uma goleada por 7-0.

A equipa do ex-avançado Sportinguista, Ricky Van Wolfsvinkel, nunca conseguiu entrar em jogo e abriu demasiados espaços numa defesa claramente fragilizada. Kun Agüero aproveitou-se desse factor da melhor maneira possível com 3 assistências e um golo coroando-o, na minha opinião, como o melhor em campo. Um ataque mortífero, com golos distribuídos por toda a equipa. O primeiro foi da autoria de Bradley Johnson, com um auto-golo, aos 16 minutos, minuto de azar para o jogador forasteiro. De seguida, entraram em ação Silva, Nastasić, Negredo, Toure (e que golo!), Aguero e, a finalizar, Džeko.

O City fica assim a 6 pontos do Arsenal, junto dos principais candidatos, em que o 2º lugar e o 7º lugar são separados por apenas 3 pontos.

Já no jogo grande da jornada, em que o Arsenal recebia o Liverpool, a equipa da casa não desapontou com um grande resultado frente a um rival direto. Os Gunners ganharam por 2-0, com golos de Cazorla e Ramsey (mais um grande golo do gaulês), e provam que não estão para brincadeiras. Suárez nada conseguiu fazer para parar o Arsenal e os 3 pontos ficaram nos Emirates, que se distanciam do 2º lugar, garantindo uma vantagem de 5 pontos.

Golo de Ramsey, frente ao Liverpool / Fonte: Gooner Daily
Golo de Ramsey, frente ao Liverpool / Fonte: Gooner Daily

A nota negativa da jornada vai mesmo para José Mourinho, que viu o seu Chelsea perder em casa dos Toons por 2-0. A jogar em casa, o Newcastle United, aproveitou uma má exibição dos Blues para ganhar, com dois golos franceses, de Gouffran e Rémy. Nota ainda para uma grande exibição de Yohan Cabaye, que demonstra o porquê do interesse de grandes clubes, como o Arsenal, no último defeso. Este é um deslize que o Chelsea não deveria ter tido, contudo a deslocação não era nada fácil.

Yohan Cabaye / Fonte: chroniclelive.co.uk
Yohan Cabaye / Fonte: chroniclelive.co.uk

Nos restantes jogos é de realçar o empate entre o Everton e o Tottenham a zero. Tratava-se de um jogo de elevado grau de dificuldade para a equipa de Villas-Boas e o nulo atesta bem a dificuldade dos jogos no Goodison Park. Já o Man United, obteve uma preciosa vitória frente ao Fulham, por 3-1. O “abono de família”, Robin Van Persie, fez mais um golo e uma assistência para os Reds, deixando David Moyes um pouco mais descansado.

Finalmente, para concluir o rescaldo da jornada, é preciso referenciar o golo de Begovic, que deu o empate ao Stoke City, frente à defesa menos batida do campeonato, o Southampton. Um golo de área a área que deixa Boruc muito mal na fotografia logo ao primeiro minuto. Os Saints ainda lutaram pelo resultado mas não foram além do empate a uma bola. Não é todos os dias que um guarda-redes marca um golo, ainda para mais numa liga como a Premier League.

Na próxima jornada o Arsenal vai até Old Trafford, onde se espera um grande jogo. Quem fará a diferença? RVP, Rooney, Ramsey ou Ozil? Esperamos ansiosamente por mais um grande jogo.

Dez tristes anos

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benficaabenfica

Dez anos se passaram e quatro títulos de futebol se conquistaram (Taças da Liga só servem mesmo para o populismo) com Luís Filipe Vieira como Presidente. Estes números envergonhariam qualquer outro Presidente mas este ganhou uma aura e uma protecção baseadas em demagogia e areia para os olhos dos sócios e adeptos. Vieira está no poder como, quando e durante o tempo que quiser. É isso que assusta e espanta como conseguiu chegar a este ponto. Vieira utilizou a pior fase da história do Clube para lançar o terror e auto perpetuar a sua obra. É esse o maior argumento dos 83% que elegeram a incompetência e que para isso usam do deves querer voltar ao Vale e Azevedo. Tudo certo, nenhum adepto do Benfica quer voltar à fase mais decadente da gloriosa história do clube.

Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus / Fonte: abola.pt
Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus
Fonte: A Bola

Entre 1993 e 2003 (Damásio – Vale e Azevedo – Vilarinho) ganhámos um campeonato e uma Taça de Portugal. Com Vieira, em igual período, entre 2003 e 2013, dois campeonatos e uma Taça de Portugal. A cegueira dos apoiantes de Vieira é tal que parece que o Sport Lisboa e Benfica nasceu em 1993 e tudo o que está para trás não interessa. É de elogiar, sim, a capacidade que Vieira teve para conseguir meter o cérebro dos benfiquistas na máquina de lavar e fazê-los quase esquecer (não todos, felizmente) do Benfica ganhador. Este tipo de campanha fez a grande maioria dos sócios colocar o actual Presidente num pedestal, transmitindo a ideia de que a história para trás de 1993 foi simplesmente apagada. Esta ridícula ausência de títulos vai sendo desculpada com árbitros, relvados, condições atmosféricas, jogadores adversários que correm mais contra nós do que contra os outros, bandeirinhas, adeptos ou ausência deles e os sócios vão na cantiga. São até os sócios e adeptos mais velhos a grande base do apoio vieirista, algo que surpreende, se tivermos em conta o facto de terem sido estes mesmos adeptos a viver na pele e no sangue o Benfica vencedor. Luís Filipe Vieira conseguiu baixar as exigências dos benfiquistas para níveis nunca antes vistos, em que até feitos alcançados pelo Braga e quase pelo Boavista (final de uma competição europeia) conseguem ser tornados em feitos inolvidáveis. Nem sequer quero entrar na área financeira porque os números e a falência técnica falam por si. Pior do que não ganhar é ver os valores do benfiquismo mergulhados em humilhações e demagogia. O desrespeito pelos adversários e pelos próprios adeptos tornou-se um triste hábito deste Benfica. Até já entramos em jogos NA NOSSA PRÓPRIA CASA a achar que é importante “não perder”, segundo o mestre Jorge. O Benfica à Benfica está de coma. Resta-nos o Benfica à benfiquinha de Vieira, pequenino, pequenino…

É claro que reconheço méritos ao Presidente. A forma como utilizou os meios de comunicação, tanto em Portugal como para os emigrantes, é brilhante: afinal, uma mentira dita muitas vezes torna-se verdade. Interessante, também, a forma como subliminarmente consegue fazer passar a sua mensagem de “estabilidade e seguir o caminho traçado” na Benfica TV. Trouxe de volta o Benfica eclético e vencedor nas modalidades e o centro de estágio do Seixal coloca-nos no topo europeu a este nível. Deu condições de trabalho e recursos aos treinadores como não houve igual antes e recuperou a credibilidade do Benfica na Europa do futebol. Mas não ganha. E dos derrotados não reza a história. Ou melhor, reza a história dos vieiristas. Nesta década não ganhámos mas estivemos quase e vai ser para o ano, dizem eles. Enquanto não saímos do quase, o Porto teve a melhor década da sua história.

Reis da Península Ibérica

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cab futsal

E se vos disser que podem ver um Barcelona – Benfica ou um Real Madrid – FC Porto?
Ou ainda um Levante – Sporting? (Loucura). Isto semanalmente, num campeonato que englobaria as equipas da península ibérica. Ficavam todos contentes, não era? Arrisco-me a dizer que alguns adeptos eram meninos para esbofetear o gato da vizinha, num exemplo de alegria extrema (sim, porque eu, sempre que me sinto profundamente realizado, vou a correr tocar no 2º esquerdo para esbofetear o Tareco) – raio do gato da vizinha, não se cala a noite toda.

Para os indivíduos que adoram gatos e não conseguem viver sem ver gatos a vomitar bolas de pêlo e engolir de seguida, as minhas profundas desculpas; não estou aqui para ferir susceptibilidades.
Ao contrário do que imaginam, não estou aqui para vos informar de que vão ver um Rayo Vallecano – Arouca (eu sei que queriam, 1 minuto de silêncio), até porque nem vos estou a falar de futebol; eu sei que se esquecem com facilidade, mas aqui fala-se de futsal.

O conceito é parecido: equipas espanholas e equipas portuguesas (não o FC Porto, porque não integra o campeonato nacional de futsal) defrontam-se numa competição ibérica; ligeiro “twist” nesta aventura: só os campeões das duas competições (campeonato nacional de futsal e o campeonato espanhol de futsal) é que participam nesta competição de um só jogo para ver quem é que é o maior aqui da aldeia.

Eu sinceramente acho esta competição um bocado parva, acho que é mais do que óbvio que a melhor equipa da península ibérica é o Benfica (até me arrisco a dizer do mundo) e acho que isto é de conhecimento geral, mas isto sou eu, que tenho um cartão de sócio vermelho com uma fotografia do Harry Potter com 11 aninhos no lugar da minha cara.

Caras federações Portuguesa e Espanhola de Futsal, por favor aceitem esta nova (velha) competição, e aproveito desde já para dizer que o Benfica ganha pelo menos umas 15 vezes seguidas – sim, porque o Benfica já disputou esta competição, só não ganhou porque não era oficial! A partir de agora é tudo nosso, jogamos na final com o Interviú e o Ricardinho marca autogolos de trivela e festeja, feito doido.

NBA Preview – Conferência Este | Central Division

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cab nba

A Central Division será provavelmente a divisão que mais irá melhorar em toda a liga: a uns Chicago Bulls fortes e com alma renovada com o regresso de D-Rose, após uma época de paragem por lesão, e à confirmação dos Indiana Pacers como um dos conjuntos mais fortes e coesos da liga, juntam-se uns Cleveland Cavaliers e uns Detroit Pistons que apostaram forte este ano no reforço dos seus plantéis. A grande incógnita serão os Milwaukee Bucks, que perderam os seus melhores jogadores, Brandon Jennings e Monta Ellis.

Chicago Bulls: O mítico franchising que ficou imortalizado pelas conquistas dos anos de 90, com Michael Jordan, Scottie Pippen e o treinador Phil Jackson, esteve uns anos na amargura, mas a entrada de D-Rose trouxe de novo a pujança e alegria de jogar aos Bulls. Este ano, prometem lutar pela conquista da Central Division com os Pacers, alcançando os playoffs numa posição entre os cinco primeiros. As saídas de Nate Robinson e do italiano Marco Belinelli são perdas importantes, mas o regresso do antigo MVP da liga, Derick Rose, trará um novo fôlego a esta equipa, que conta ainda com jogadores muito competentes, como o all-around Luol Deng e os postes Carlos Bozer e o irreverente francês Joakim Noah.

Principais Entradas: Mike Dunleavy (Milwaukee), Erik Murphy (Rookie) e Tony Snell (Rookie)

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Noah e Derrick Rose /
NBA Photos @getty images

Cleveland Cavaliers: Na minha opinião, é a equipa que mais irá melhorar a sua performance; os Cavs parecem finalmente recuperados da saída conturbada de Lebron James e, sob a batuta de Kyrie Irving, prometem alcançar um lugar nos playoffs. Conseguiram reforçar-se (e bem) em todos os setores do jogo, com o base Jarret Jack, que, depois de uma grande época em Golden State, se mudou para Cleveland, onde lutará pelo título de “6th Man of the Year” e com os extremos Earl Clark e a escolha número do draft de 2013, o jovem canadiano Anthony Bennet. A maior dúvida nesta equipa será o desempenho de Andrew Bynum, que, depois de uma época sem jogar devido a lesões, tenta relançar a sua carreira. Na minha opinião, têm tudo para se classificarem para os playoffs, e o regresso do poste brasileiro e capitão de equipa Anderson Varejão contribuirá para esse desempenho. O talento abunda em Cleveland!

Principais Entradas: Anthony Bennett (Rookie), Andrew Bynum (Philadelphia), Earl Clark (Lakers), Jarrett Jack (Golden State) e Sergey Karasev (Rookie)

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Kyrie Irving (ao centro) é uma das esperanças dos Cleveland /
NBA Photos @getty images

Detroit Pistons: A equipa de Motor City, após anos em que andou pelos piores registos da National Basketball Association, parece estar de volta! O plantel foi muito reforçado e as perspetivas em Detroit só podem ser animadoras; as entradas das superstars Brandon Jennings e Josh Smith trarão consistência e regularidade ao jogo desta equipa e o regresso (provavelmente para terminar a sua carreira) de Chancey Billups traz a experiência de quem já conquistou o título da NBA por Detroit (2004). É ainda de destacar que os Pistons foram uma das equipas mais ativas no draft, com as aquisições dos promissores bases Caldwell-Pope e Siva e ainda do extremo italiano Luigi Datome, que só vêm acrescentar soluções viáveis na rotação da equipa durante os 82 jogos da regular season. Uma ida aos playoffs é possível para Detroit!

Principais Entradas: Chauncey Billups (Clippers), Kentavious Caldwell-Pope (Rookie), Luigi Datome (Rookie), Brandon Jennings (Milwaukee), Peyton Siva (Rookie) e Josh Smith (Atlanta)

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Josh Smith, Greg Monroe e Andre Drummond /
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Indiana Pacers: Uma das melhores equipas da liga, na minha opinião. Os Pacers, depois de uma época em que lutaram pela conquista do título da Conferência Este, conseguiram reforçar o seu banco, com a entrada de CJ Watson, Chris Copeland e do veterano poste argentino Luis Scola. São os principais candidatos à conquista da Central Division e um dos principais adversários dos Miami Heat; Paul George, se mantiver o nível que exibiu o ano passado, será o líder desta equipa e um dos melhores shooting guards da liga. Uma grande equipa está a ser preparada em Indiana; a agressividade e consistência apresentadas prometem fazer desta uma equipa quase imbatível na Conseco Fieldhouse Arena. Atenção, temos candidato ao título!

Principais Entradas: Chris Copeland (New York), Solomon Hill (Rookie), Luis Scola (Phoenix) e C.J. Watson (Brooklyn)

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Luis Scola, Roy Hibbert e David West
NBA Photos @getty images

Milwaukee Bucks: Uma das maiores dúvidas da época é esta equipa, que perdeu as suas principais referências ofensivas (Jennings e Ellis) e que parece partir para um ano zero na História do seu franchising. É verdade que até tem conseguido alcançar um lugar nos playoffs nos últimos anos, só que, face à melhoria que equipas como os Cavs e os Pistons vão ter, os Bucks serão, na minha opinião, uma das principais desilusões da época… A equipa de Milwauke reforçou-se com os bases Knight e Ridnour, com os extremos Mayo e Butler (que deverão ser as novas referências ofensivas), os rookies Wolters, da Universidade de South Dakota (onde atua o português Ruben Silva), e o grego com nome difícil de pronunciar, Giannis Antetokounmpo. Um ano de reestruturação para os Bucks; veremos se conseguem chegar aos playoffs. Tenho as minhas dúvidas…

Principais Entradas: Giannis Antetokounmpo (Rookie),Brandon Knight (Detroit), O.J. Mayo (Dallas), Zaza Pachulia (Atlanta), Luke Ridnour (Minnesota), Nate Wolters (Rookie) e Caron Butler (Phoenix)

Principais Entradas: Giannis Antetokounmpo (Rookie),Brandon Knight (Detroit), O.J. Mayo (Dallas), Zaza Pachulia (Atlanta), Luke Ridnour (Minnesota), Nate Wolters (Rookie) e Caron Butler (Phoenix) Nba photos @getty images
O.J. Mayo (esquerda) é um dos reforços
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Sporting 3-2 Marítimo: Reviravolta no resultado, não nos objectivos

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Inúmeros erros, cinco golos, duas reviravoltas e uma vitória. O Sporting venceu o Marítimo, em Alvalade, por 3-2, mantendo, assim, o segundo lugar e encurtando a distância pontual para o primeiro classificado, F. C. Porto.

As expectativas à volta deste jogo eram grandes e aumentavam à medida que o relógio avançava. Desde a jornada passada, onde o Sporting sofreu a sua primeira derrota esta época, que no seio da família sportinguista havia o receio de que este “novo Sporting” tivesse desaparecido algures para o Norte. Como se os bons resultados e exibições atingidas pela nossa equipa até à deslocação ao Dragão não fossem mais que “fogo de vista”, um mero sonho ou ilusão. Esperava-se, por isso, um Sporting que entrasse em campo e rapidamente gritasse “NADA MUDOU, NÓS ESTAMOS AQUI E VAMOS VENCER!”.

Como se este factor não fosse suficiente para tornar este jogo vital para as aspirações dos “leões”, minutos antes do seu início, o F. C. Porto empata. Ora, é certo e sabido que, sempre que o Sporting pode aproveitar o deslize de um adversário directo, não o faz. E temia-se que isso voltasse a suceder hoje.

Os primeiros minutos deste teste à força e ao querer do plantel leonino não foram positivos. A equipa entrou pouco segura de si mesma, revelando algum nervosismo. A bola passou muito tempo pelo ar, os passes falhados foram excessivos e as jogadas de ataque mal terminadas. Adrien e Vítor – que viu as suas boas exibições recompensadas com a titularidade neste jogo – pareciam não se quererem dar ao jogo, escondendo-se inúmeras vezes atrás de adversários, o que limitava bastante as linhas de passe viáveis à restante equipa. Carrillo esteve, novamente, em “dia não”, fazendo temer que, dentro de pouco tempo, esteja em “dia nunca”. Meia dúzia de passes certos, numa primeira parte a passo, descrevem o seu rendimento neste jogo. Dier, uma das “surpresas” no onze inicial, esteve abaixo das expectativas, revelando sinais de lentidão e pouca qualidade com a bola nos pés (algo que surpreendeu pela negativa, já que a boa qualidade que apresentava com a bola nos pés foi uma das características que mais destacou Dier na época passada).

Por outro lado, Capel – outra novidade no onze inicial – e William Carvalho estiveram iguais a si mesmos. O primeiro, com toda a sua raça e genialidade, marcou um belíssimo golo, colocando o Sporting, pela primeira vez, em vantagem. Quanto ao segundo, faltam-me, cada vez mais, palavras para o descrever. Seguro, bem posicionado e inteligente. Hoje escolho estes três adjectivos para descrever William Carvalho, numa próxima boa exibição pensarei em mais alguns.

A verdade é que o Sporting chega ao intervalo a perder por 1-2. Um golo de livre, em que a barreira do Sporting é, inexplicavelmente, composta por quatro jogadores de reduzida estatura, e outro de grande penalidade, aparentemente, muito bem simulada por Sami, davam a vantagem aos insulares.

Na segunda parte entrou em campo o 12º jogador. A estratégia implementada pela direcção de Bruno de Carvalho sentiu-se nas bancadas e ecoou directamente no relvado de Alvalade. A equipa entrou melhor e procurou os dois golos de que necessitava para realizar a segunda reviravolta do encontro. Empurrados pelo público, os jogadores leoninos alcançaram o empate. Slimani precisou de cinco minutos em campo para marcar o seu primeiro golo no campeonato.

Menos de dez minutos depois, Adrien, de grande penalidade, faz o 3-2 e traz justiça ao marcador. Em Alvalade respirou-se de alívio. O Sporting estava na frente, a jogar contra dez (João Diogo foi expulso na sequência da falta que originou a grande penalidade) e dificilmente deixaria escapar a vitória. E assim foi. O jogo acabou e o Sporting venceu. A equipa mostrou força, um enorme crer e igual querer. Passou, portanto, o teste. Apesar de a exibição não ter sido espectacular, ficou provado que o Sporting quer mais. Muito mais. Sem nunca baixar os braços, lutou contra as adversidades que o jogo ia trazendo e afastou os fantasmas do Dragão.

O apoio dos adeptos foi vital / Fonte: abancadanascente.blogspot.pt
O apoio dos adeptos foi vital / Fonte: abancadanascente.blogspot.pt

Este Sporting, que nem é candidato nem deixa de o ser, permanece em segundo lugar e finalmente aproveitou o deslize de um adversário directo. Encurtou a distância para o primeiro lugar, estando apenas a três pontos do comando da Liga. Os sportinguistas têm o direito de sonhar com o título esta época? Sim. Mas terão o direito de ficar desiludidos caso a equipa se fique pelo segundo ou terceiro lugar? Não. As expectativas à volta da equipa mudaram, os objectivos não. Esta época, as vitórias devem trazer confiança e segurança, nunca obrigações. E hoje, o Sporting alcançou mais uma vitória.

Belenenses 1-1 FC Porto: Falta de inspiração dá nisto

Pronúncia do Norte

O FC Porto deslocou-se hoje ao Restelo para defrontar o Belenenses numa partida a contar para a 9.ª jornada da Liga Portuguesa. Vindo de uma moralizante vitória contra o Sporting, os dragões apresentaram praticamente o mesmo onze que no jogo anterior: a única alteração foi a titularidade concedida a Ricardo, que entrou para o lugar de Josué.

Num relvado em condições inaceitáveis para uma Liga como a nossa, cheio de areia e buracos, ambas as equipas acabaram por protagonizar um espectáculo sem grande qualidade. O resultado final espelha o que se passou no relvado: o empate traduz o equilíbrio no jogo. O primeiro tento do jogo foi obtido por Mangala, que cabeceou na sequência de um livre sobre a esquerda, à passagem da meia hora. O golo do empate foi alcançado três minutos depois: o mesmo Mangala não viu João Pedro atrás de si e, após cruzamento de Freddy, permitiu ao extremo português finalizar à vontade e repor a igualdade que durou até ao apito final do árbitro.

Os azuis e brancos, que hoje até jogaram só de branco, estiveram muito longe de encantar. Na verdade, foram capazes de destruir a boa imagem deixada no último jogo, com uma exibição paupérrima e um resultado negativo. O FC Porto encontrou um adversário com as linhas muitíssimo recuadas, mas muito bem organizado e com muito critério na saída para o contra-ataque. O Belenenses apresentou-se em campo pronto para a luta, com uma atitude colectiva irrepreensível, e foi recompensado pelo seu esforço. Em destaque, esteve o gigante Mourtala Diakité. Foi mesmo isso: um gigante no meio-campo.

Otamendi e Diawara / Fonte: maisfutebol.iol.pt
Otamendi e Diawara / Fonte: maisfutebol.iol.pt

Do lado do FC Porto, não houve ninguém particularmente inspirado. Fernando, Lucho e Jackson terão sido, eventualmente, os menos maus no conjunto portista, mas não houve um único que escapasse à mediania. Embora o FC Porto tivesse tido muito mais posse de bola – o que não surpreende, de todo -, a verdade é que raramente soube o que fazer com ela. Houve muito pouco dinamismo, uma quantidade absurda de passes falhados, sectores pouco ligados, muito pouca produção ofensiva e demasiados momentos de apatia na exibição portista. A incapacidade de o FC Porto ligar o seu jogo e criar ocasiões foi gritante. Em suma, a equipa de Paulo Fonseca fez um péssimo jogo.

O número de oportunidades foi repartido e, por isso, não há como contestar a justiça do resultado. O FC Porto fica, assim, com uma vantagem mais curta para o segundo classificado e, se quiser passar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, vai ter de subir os níveis de agressividade, intensidade e concentração no confronto com o Zenit, na próxima Quarta-Feira.

Nápoles: do Sul até ao topo

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A semana que passou foi marcada, indiscutivelmente, pelas palavras de Joseph Blatter, em Oxford. Perante uma plateia composta por jovens daquela prestigiada faculdade, o Presidente da FIFA não se coibiu de dizer que preferia Messi a Cristiano Ronaldo, chegando mesmo a satirizar o internacional português. A Federação Portuguesa de Futebol exigiu de imediato um pedido de desculpas, enquanto Ronaldo respondeu à “provocação” dizendo que não era respeitado, desejando, ainda assim, longos anos de vida a Blatter.

Tanta polémica em torno deste incidente fez com que o futebol dentro das quatro linhas tenha passado para segundo plano. Quarta-feira, dia 30 de Outubro, um dos melhores jogadores da história, Diego Armando Maradona, comemorou o seu 53º aniversário, mas grande parte da comunicação social preferiu continuar a falar nas tricas de uma modalidade cada vez mais desgastada pelas polémicas.

Felizmente, há excepções e locais onde o futebol jogado ainda marca a actualidade e pinta as primeiras páginas dos desportivos. Em Nápoles, o aniversário de D10S foi festejado ao ritmo de mais uma vitória da equipa napolitana para a Serie A. O Sul de Itália luta há décadas por maior igualdade, perante o poderoso Norte, e o Nápoles tem sido, através do futebol, uma das bandeiras desta luta.

Maradona envergando a camisola do Nápoles em 1990 / Fonte: imortaisdofutebol.com
Maradona envergando a camisola do Nápoles em 1990 / Fonte: imortaisdofutebol.com

Em crescendo nas últimas temporadas, a formação treinada este ano por Rafa Benitez assume-se indiscutivelmente como candidata a um título de campeã nacional, que foge desde 1990. Nesse ano, Maradona era a figura principal do mítico Estádio San Paolo. Hoje, sem nenhuma figura de proa, a formação azul-celeste é sobretudo uma equipa sólida, forte e muito competitiva.

A jogar a Liga dos Campeões, onde luta pela passagem aos oitavos de final com Borussia Dortmund e Juventus, o Nápoles tem como grande objectivo a reconquista do scudetto, 24 anos depois. Neste momento, a formação do Sul de Itália divide, com a Juventus, o segundo lugar do campeonato com 25 pontos, menos cinco que a líder e invicta Roma.

As vendas de Cavani e Lavezzi nos dois últimos defesos permitiram o encaixe de 95 Milhões de Euros ao Nápoles, que, com os bolsos cheios, foi capaz de contratar jogadores como Higuain, Albiol, Callejon, entre outros.

Jogando preferencialmente num esquema de 4-2-3-1, o Nápoles tem a segunda melhor defesa do campeonato italiano com apenas sete golos sofridos em dez partidas. Os grandes responsáveis deste bom desempenho defensivo têm sido o guarda-redes Reina, mas também a dupla de centrais hispano-argentina formada por Albiol e Fernandez. Fundamentais são também os suíços Behrami, Inler e Dzemaili, que têm jogado nas duas posições mais recuadas do meio campo. Na passada quarta-feira, foi Dzemaili o preterido, mas a rotação destes três homens tem sido uma constante e é de crer que se vá mantendo até ao final da época.

Mais à frente, Benitez tem colocado Callejon, Hamsik e Insigne no apoio ao ponta-de-lança Higuain. Pandev é o quinto homem a poder entrar num dos lugares mais adiantados do onze e, diga-se, tem sabido aproveitar bem as oportunidades. O Nápoles conta com 22 golos marcados na Serie A, sendo que Hamsik, Higuain e Callejon são os mais concretizadores com cinco golos cada.

Os tiffosi napolitanos vão alimentando o sonho da conquista do campeonato, ao ritmo do bom futebol da equipa. A emoção e apoio são de tal forma grandes, que o centro de sismologia napolitano já registou pequena actividade sísmica aquando dos golos da equipa no seu Estádio. Enquanto for a cidade a abanar e não a equipa, está tudo bem no seio de uma das mais fantásticas cidades do Sul do Velho Continente.

Panorâmica do San Paolo / Fonte: panoramio.com
Panorâmica do San Paolo / Fonte: panoramio.com

Eu, que me assumo como um adepto do Nápoles, espero poder ver pela primeira vez o scudetto tricolor (símbolo de campeão) nas camisolas mais bonitas de Itália. Cá estarei a torcer.

Açores “vence” Madeira

cab desportos motorizados

Nos últimos dias, a imprensa das duas regiões autónomas portuguesas tinha vindo a falar na possibilidade da Madeira roubar o lugar dos Açores no Campeonato Europeu de Ralis (ERC). Tal não vai acontecer até 2015, quem o diz é François Ribeiro – responsável da Eurosport Events – pois o calendário aprovado a 31 de outubro para esta competição é para as próximas duas temporadas.

Jan Kopécky, vencedor do SATA 2013, na imagem troço Sete Cidades 2010 http://www.satarallyeacores.com
Jan Kopécky, vencedor do SATA 2013, na imagem troço Sete Cidades 2010
Fonte: satarallyeacores.com

Desta forma, o SATA Rally Açores vai estar por mais dois anos no segundo campeonato mais importante do mundo no que toca a ralis, depois de quatro anos no IRC, enquanto que o Rally Vinho Madeira terá de esperar até 2016 para poder voltar aos grandes palcos internacionais. Para mim, como açoriano, é uma grande notícia, pois esta prova é muito importante para a economia da região, além de que se trata de um dos melhores ralis de terra do Mundo. De resto, as paisagens em volta dos troços são um dos principais motivos para que a Eurosport não “deixe” que esta prova saia do seu calendário, pois é a que dá mais audiência ao canal. De qualquer forma, penso que se devia fazer como acontece no WRC, com o Rally da Austrália e Nova Zelândia, ou seja, as duas provas vão-se alternando no calendário, sendo que neste caso é de três em três temporadas. Fica a ideia para os dois grupos organizadores destas duas grandes provas portuguesas pensarem e verem os benefícios que podia trazer a cada.

Entretanto, nos próximos dias 8 e 9 de novembro vai decorrer a última prova do Campeonato Nacional de Ralis (CPR) no Algarve. O Rally Casinos do Algarve é uma prova muito aguardada pois vai decidir quem é o novo campeão nacional. De um lado temos o atual bi-campeão nacional, o açoriano Ricardo Moura, e do outro lado o campeão de 2010, o madeirense Bernardo Sousa.

Ricardo Moura http://www.acorianooriental.pt
Ricardo Moura
Fonte: acorianooriental.pt

O açoriano está na frente da classificação com 91 pontos enquanto que o madeirense tem 83. Para Sousa ser campeão precisa de vencer o rali e ficar em primeiro na Power Stage, pressupondo que Moura fica em segundo em ambas as classificações. Assim, ambos os pilotos acabam com 111 pontos. O critério de desempate é o número de vitórias na temporada e, como Sousa venceu até ao momento três provas e Moura apenas duas seria o madeirense o campeão de 2013.

Bernardo Sousa http://www.lemansportugal.com
Bernardo Sousa
Fonte: lemansportugal.com

Ainda com hipóteses está também Pedro Meireles. O vimaranense, no entanto, precisava que os dois insulares tivessem grandes percalços para poder obter o seu primeiro título.

Só me resta desejar que seja uma grande prova e que as pessoas compareçam na estrada. E, já agora, se me permitem, FORÇA, MOURA!

O Submarino Amarelo

Muito se tem falado do espetacular início de campeonato que o Atlético de Madrid tem realizado este ano e com toda a razão. Mas parece-me injusto não evidenciar, nos mesmos moldes, as prestações e os resultados obtidos pelo Villarreal, clube que subiu de divisão precisamente este ano.

No entanto, vamos recuar um pouco na cronologia. O Submarino Amarelo, como é internacionalmente conhecido, foi fundado em 1923 e conta apenas com três títulos no seu currículo: duas Taças Intertoto, em 2003 e 2004 e um título de campeão da Terceira Divisão espanhola em 1970. O clube desceu para a Liga Adelante em 2011-2012 depois de uma época com apenas 9 vitórias em 38 jogos. Na temporada seguinte, em 2012-2013, o Villarreal apostou tudo na subida e conseguiu, com alguma naturalidade, atingir o objetivo de voltar ao grande palco do futebol espanhol, face ao excelente plantel que dispôs nesse ano. O técnico Marcelino Toral, que teve o mérito de devolver o clube da província da Comunidade Valenciana à primeira divisão, manteve-se no cargo e tem sido uma das grandes figuras deste renascido Villarreal que faz sonhar os sócios e adeptos do clube.

O Villarreal, que foi o último vice-campeão espanhol diferente de Barcelona ou Real Madrid (2007-2008), efetuou algumas contratações sonantes para um clube que transitou de uma divisão secundária. Sergio Asenjo (Atlético Madrid), Bojan Jokić (Chievo) e Tomás Pina (Mallorca) foram excelentes adições ao plantel, bem como Giovani dos Santos (Mallorca) que é a principal figura do Submarino Amarelo com 6 golos em 11 jogos.

Giovani dos Santos, a grande figura do Submarino Amarelo / Fonte: foxsportsasia.com
Giovani dos Santos, a grande figura do Submarino Amarelo / Fonte: foxsportsasia.com

O Villarreal tem como grande característica praticar um futebol muito sólido e intenso, capaz de criar desequilíbrios em qualquer relvado, independentemente do adversário. Com uma média de idades de 25 anos, o plantel de 23 jogadores concilia experiência e irreverência numa harmonia perfeita, juntando-se uma excelente disciplina tática, o que torna o Villarreal uma equipa com grande segurança e resistência.

No que toca aos resultados práticos, encontra-se na quinta posição da tabela classificativa, com seis vitórias, três derrotas e dois empates, perfazendo um total de 20 pontos, somente a 5 do Real Madrid. Nos onze jogos realizados, o Villarreal abanou as redes adversárias por 19 ocasiões e sofreu 12 golos. Todos estes factores têm resultado numa enorme surpresa por parte imprensa desportiva em Espanha, onde Marcelino Toral tem recebido alguns elogios pela forma como devolveu o orgulho e dignidade ao Submarino Amarelo.

O 11 base do Villarreal é disposto da seguinte forma:

11 base do Villarreal / Fonte: startingeleven.co.uk
11 base do Villarreal / Fonte: startingeleven.co.uk

Com todos os estes elementos em evidência, não é de estranhar que os objetivos iniciais – que passavam essencialmente pela manutenção – sejam revistos e alterados. O treinador do Villarreal disse recentemente que “a Europa deve ser mais uma ilusão do que um objetivo”, apresentando assim um discurso de prudência que devemos não só entender mas também respeitar. Contudo, com base nos resultados obtidos até ao momento, prevê-se que as competições europeias não sejam uma utopia tão distante. Veremos se o Submarino Amarelo é capaz de emergir das agitadas águas espanholas e conquistar um lugar Europeu.