Início Site Página 8950

Sporting 8-1 Alba: Golealba do respeito e da maturidade

Escolhi díficil. O fácil é de todos

Às vezes há jogos de um só sentido em que pouco ou nada há a dizer. Mas não é o caso. A notícia, ensina-se nas primeiras aulas dos cursos de jornalismo e comunicação social, apresenta conteúdos de excepção e novidade. Colocar frente a uma equipa de divisões distritais a seriedade e empenho em doses equivalentes àquelas que têm vindo a ser mostradas no campeonato é, cada vez mais, algo raro e, portanto, uma novidade.

Ao contrário daquilo que Benfica e Porto haviam feito, o Sporting deu ao Alba o respeito que qualquer equipa merece. Foram oito mas poderiam ter sido mais, não fosse a boa exibição do guardião adversário e a mudança táctica aquando da entrada de Slimani. O respeito, que referi, espelha-se através da maturidade que Leonardo Jardim implementou no 11 titular. Querer mais não é sinónimo de arrogância nem do desejo de humilhação, mas antes de seriedade que se tem tanto pelo Alba como pelo Porto, por exemplo.

Mas há escolhas passíveis de ser discutidas. À partida, defendo-me de qualquer má interpretação: não pretendo colocar em causa nem contestar o que passarei a referir, mas antes levantar ideias para discussão. Eric Dier, jovem central que era tido como uma das promessas da academia leonina, não mereceria esta oportunidade? Jogou na selecção sub-21 de Inglaterra mas, por exemplo, também Rojo o fez pela Argentina. Rojo, aliás, tem sido pedra fulcral na equipa de Alvalade e terá, por certo, maior desgaste acumulado do que o jovem inglês. Já Gerson Magrão, colocado a lateral esquerdo, pareceu-me uma aposta inteligente do técnico madeirense. Em jogo facilmente controlado, testa-se um lateral adaptado na altura em que Jefferson passa por lesão e, portanto, existe uma vaga entre-aberta na equipa. Digo entre-aberta porque Piris esteve seguro e mostrou uma intensidade de jogo surpreendente para quem teve tão poucos minutos até ao momento.

No meio campo, Vítor mostrou a classe exibida no Paços mas a que havia faltado oportunidade para demonstrar nos leões. Rinaudo continua como sempre: aguerrido, intenso, mas demasiado longe de colmatar um William paradoxalmente experiente e inteligente. Adrien saiu tocado mas, em princípio, não terá dificuldades em recuperar para o Dragão. Essa foi, já agora, uma questão que certamente ocorreu a variados sportinguistas. Não estaria Leonardo Jardim a arriscar demais ao colocar seis habituais titulares perante um adversário tão vulnerável? A questão do respeito pelo adversário coloca-se, sobretudo, na mentalidade e intensidade com que o 11, seja ele qual for, aborda o encontro.

Na frente, Montero soma e segue. Mais um hattrick, uma assistência e participação fundamental em outros dois golos. No total, em jogos oficiais, o Colombiano já leva 12 na sua conta pessoal. Slimani, por seu lado, estreou-se a marcar e mostrou que poderia, também ele, ter sido uma opção para começar o jogo desta noite. Wilson Eduardo também voltou a marcar e Carrillo vai ganhando o seu espaço com uma regularidade exibicional de que há tanto a massa associativa espera. Capel regressou de lesão com uma excelente finalização que valeu um golo na sua primeira intervenção no jogo e ameaça a posição dos actuais titulares, como é preciso em qualquer equipa competitiva.

Nota ainda para a alteração no esquema táctico – no minuto 68 – em que Carrillo deu lugar a Slimani e o Sporting passou a jogar em 4x4x2, em vez do 4x3x3 que tem sido adoptado. A partir daí surgiram dificuldades ou, pelo menos, um entrosamento menor que estancou a fluidez apresentada até então. A aposta, contudo, é bem feita visto que o encontro estava ganho e os diferentes desenhos tácticos devem ser tão colocados em prática quanto o possível de forma a ganharem as rotinas necessárias. Para já, verifica-se que o 4x4x2 ainda não é uma alternativa viável e, mesmo quando em desvantagem, o Sporting dificilmente ganhará em jogar com dois avançados na frente. A passagem de três para dois no meio-campo abre espaços que os médios leoninos ainda não sabem como ocupar e, a partir daí, o sector intermediário desmorona todo o restante equilíbrio que para já tem estado presente nas exibições do Sporting.

Para a semana, no Domingo, há jogo grande com a visita ao Estádio do Dragão. Até lá, sensação de missão cumprida. Missão fácil mas que já todos vimos tornar-se complicada quando há qualidade mas falta maturidade. Hoje não faltou.

P:S: Eric Dier não jogou, afinal, porque está ainda a recuperar de uma virose gripal. Fica respondida a questão levantada quanto à sua ausência com uma razão que desconhecia quando escrevi o artigo.

Para onde vai o Benfica

0

benficaabenfica

O Benfica é um servo do tempo que nos manipula toda a vida. Consoante o estado em que se encontra – vivo e vencedor, cá vamos andando, meio-vivo, deprimido, quase-morto – leva consigo os seus adeptos. Faz-nos loucos e doentes, arrasta-nos na depressão, atira-nos para a morte aos 92 minutos. Junta avôs, pais e filhos, que se atropelam em busca do melhor ângulo (na bancada, na taberna da aldeia, no topo da montanha) para que, numa maravilhosa sincronia de bocas abertas, olhos arregalados, punhos cerrados e joelhos flectidos que só um golo do Benfica traz, possam deleitar seus olhos com aquele golaço do Magnusson, do Paneira, do Rui Costa, do João Pinto, do Simão, do Cardozo. Foram muitos – tantos! -, três milhões de golos ou até mais, que já vi e sonhei que vi por aquele relvado.

"E agora?" / Fonte: pt.uefa.com
“E agora?”
Fonte: UEFA

O antigo Estádio parece que até era mais verde, cheirava mais a relva, o sol acariciava-o de plena vontade, por anos e goleadas a fio. Os pilares a tremer, esmagados por cento e vinte mil seres fanáticos que empurravam os onze vermelhos e a bola baliza adentro, e o quarto anel acenando lá de cima, satisfeito por ter feito bem o trabalho enquanto terrestre. Havia benfiquismo militante, misturado com ganas de mais golos porque um 5-0 nunca chegava – e esses adeptos exigentes enfadavam-se se não chegasse o sexto. Se o sexto demorasse, até o avô tirava a boina e cabeceava e a mãe esquecia o joanete para finalizar de primeira, à Águas. O quarto anel (deliciosa expressão) está feliz, com certeza: viu Taças dos Campeões Europeus, viu Eusébio. O que podiam ter querido mais? Lá saberão eles, agora, felizardos inconscientes, da volta que isto deu. Se olhassem lá de cima, só iriam ver ombros caídos, pessoas cabisbaixas, sangue benfiquista num vermelho rosado muito maricas e fraco de espírito (para fazer jus ao equipamento, claro). Se vissem um Presidente que ambiciona a final da Liga dos Campeões quando apresenta dois invejáveis campeonatos em dez anos, o Cortez de águia ao peito e um jogador da formação a ser lançado para defender o resultado contra o Cinfães porque 1-0 chega, menos quando num soalheiro domingo de Maio “pensávamos que 1-0 chegava”…

Et pluribus unum, de muitos, um, parece-me completamente desprovido de sentido, actualmente. Porque não de um, muitos? Esse um foi eleito em 2003 (daqui por alguns anos: Eu? Eu nunca votei Vieira!) – os muitos seguem-no, cegos – e ligou o Benfica à máquina. O último a sair que a desligue ou carregue no reset, por favor.

Futebol de Formação: Benjamins A – Sporting vs Sacavenense

futebol de formação cabeçalho

Cheguei à conclusão de que não estava habituada a ver um jogo de futebol com tanta qualidade como o que vi ontem no Estádio Universitário de Lisboa.

Passava pouco das 15h da tarde quando entrei pela zona das piscinas do Estádio Universitário de Lisboa, para assistir a um jogo entre duas das melhores escolas de formação de Lisboa da actualidade – Benjamins A – Sporting vs Sacavenense. Vivia-se um ambiente quase de estádio; os adeptos – ou seja, os pais – a apoiar os seus miúdos com cachecóis e a gritarem para dentro do campo para os incentivar. De facto, uma coisa bonita de se ver.

EUL - Estadio Universitário de Lisboa http://www.viva-agenda.com/local/328/Est%C3%A1dio+Universit%C3%A1rio+de+Lisboa
EUL – Estadio Universitário de Lisboa
http://www.viva-agenda.com/

Bom, o Sacavenense e o Sporting são, como disse há pouco, duas das melhores escolas de formação de Lisboa, e, como tal, primam pela qualidade de jogo e jogadores. Para o leitor se situar, os Benjamins A são crianças que têm cerca de 10 anos, mas que, dentro de campo, crescem. Demonstram qualidade táctica e inteligência no jogo, o que deixa qualquer amante de futebol pasmado. São crianças. Pois. Mas são também os nossos futuros profissionais da bola.

A partida teve início, com duas equipas que já se tinham defrontado na Copa do Guadiana, em Junho deste ano. Nessa partida, o Sacavenense saiu a ganhar por quatro bolas a zero. Mas voltando novamente para o dia de ontem, em Lisboa, entraram em campo duas equipas equilibradas e concentradas, com crianças que pareciam adultos na hora de jogar.

Estes pequenos craques combateram com unhas e dentes, e mais coragem e precisão do que muitos seniores a jogar à bola. Os olheiros do Benfica marcaram presença, como seria de esperar. Com duas equipas com bons jogadores, avizinhava-se uma luta renhida.As coisas começaram bem e a aquecer para o lado do Sacavenense, com um remate do seu craque nº10 e em seguida com a defesa de um livre pelo guarda-redes, nº12, mas aos doze minutos da primeira parte o Sporting marca.

Foi uma primeira parte que pendeu mais, na minha opinião, para o lado dos verdes e brancos, não tirando ao mérito ao Sacavenense, pela dificuldade que impôs ao adversário.

Quanto à segunda parte, existiram, pelo menos, quatro oportunidades de golo para o Sacavenense, vendo-se, claramente, uma superioridade destes pequenos craques em relação ao Sporting, mas a sorte não esteve do seu lado, não conseguindo marcar o golo do empate. Neste ponto, tenho de enaltecer a excelente exibição do nº22 da equipa leonina, o guarda-redes – talvez o melhor em campo? –, com defesas fantásticas. Cheguei a acreditar que sabia para onde a bola se dirigia. Magnífico.

Foi uma tarde que me deliciou, a nível futebolístico. Passes, fintas, domínios de bola de outro mundo. No que toca ao Sporting, posso retirar o antigo nome da instituição e toda a história por detrás das suas escolas de formação, para além de uma equipa consciente de ao que é que ia. Quanto ao Sacavenense, retiro o facto de ser uma equipa equilibrada, capaz de fazer frente aos verdes e brancos, mostrando imensa qualidade. Faltou-lhes sorte e talvez um pouco de eficácia, mas ainda estamos na primeira jornada do campeonato.

Não me posso esquecer da diversão que os pequenos tiraram a jogar à bola e que se pôde ver pelas suas caras. E os seus treinadores sabem disso porque para além de formarem jogadores estão conscientes que ainda se tratam de crianças.

Em suma, são fins-de-semana destes que fazem a minha semana. Entrar no Estádio Universitário de Lisboa e ver este ambiente. Ver os nossos futuros profissionais da bola. Ver os nossos futuros craques.

Matadores, Levezinhos e Aviões

0

milnovezeroseis

Caro leitor.

Não se assuste com o título da crónica que está prestes a jorrar. O nome pode sugerir, por exemplo, interpretações de guerrilhas animalescas, na Segunda Grande Guerra, entre aviões dos Aliados contra o Reich onde a morte e o avião se conjugavam. Pode, igualmente, levantar perspectivas literárias, ou não tenha sido A insustentável leveza do ser um marco no panorama da escrita. Milan Kundera nem por sombras desconfiava de que algumas décadas volvidas outro “Levezinho” faria furor para os lados de Alvalade. Liedson de seu nome. Contudo, antes da apoteose que o brasileiro naturalizado português representou, houve outro ponta de lança que deixou a sua indelével marca no Sporting Clube de Portugal. El Matador, pois claro.

Beto Acosta aterrou em Lisboa na época de 1998/1999, com um historial de peso na bagagem. Constou nas equipas que venceram a Taça da Confederações em 1992 e Copa América no ano seguinte, ao serviço da Argentina, jogando lado a dado com El Pibe Maradona. Ainda assim, o ingresso do “Matador” nas fileiras leoninas foi alvo de uma crítica generalizada, muito por culpa dos 32 anos que carregava. A adaptação de Acosta foi, de facto, um processo moroso. Um problema na ciática que já se arrastava há algum tempo impediu o argentino de mostrar serviço prontamente.

El Matador celebra mais um golo ao serviço dos leões / Fonte: Chamaco
El Matador celebra mais um golo ao serviço dos leões / Fonte: Chamaco

Com a chegada de Inácio ao banco do Sporting, o ponta de lança ganhou novo alento. Acosta era, doravante, um goleador nato temido por qualquer defesa adversária! Jornada após jornada, o argentino foi mostrando o seu faro para o golo. Para a História ficaram exibições como a realizada no Estádio da Luz, em jogo a contar para a Taça de Portugal, onde o Sporting categoricamente eliminou o eterno rival nuns clarividentes 0-3. O natural de Arocena marcou, no total 22 golos na edição de 1999/00 da Liga Portuguesa, tendo um papel crucial no fim do jejum de 18 anos. A maneira como se movimentava no seu habitat e a apetência para balancear as redes adversárias outorgaram-lhe, nas bancadas de Alvalade, a alcunha de El Matador. A cada golo de Acosta o ritual repetia-se – “Matador, Matador, Beto Acosta Beto Acosta, és o nosso matador”. Este foi um dos gritos de guerra da conquista do Campeonato, o primeiro que me lembro de entoar, no chão da sala, com 5 anos de idade.

Se à primeira vista, Beto Acosta, não convenceu, o próximo goleador sobre o qual a crónica se irá debruçar, ainda menos. Vindo do Brasil no tórrido verão de 2003, catastrófico para os Soldados da Paz, Liedson foi recebido com alguma desconfiança devido ao seu corpo franzino. O mundo do futebol enganou-se, uma vez mais. O “levezinho”, alcunha que lhe foi arreigada, devido à razão atrás apresentada, encantou as gentes de Alvalade durante cerca de 7 anos, repletos de golos. 172, para ser mais exacto. De bicicleta, de fora de área, de cabeça e até de chapéu, o luso-brasileiro, colocou a “redondinha” na baliza adversária, das mais variadas formas. Liedson foi o meu ídolo futebolístico. Comuns eram as ocasiões em que nos jogos de recreio, reproduzia a sua comemoração de golo. Mão atrás da orelha e eis-me um mini Liedson de 10 anos, na altura. Quando regressou ao Corinthians, como bom filho pródigo, senti que o Sporting tinha perdido um pouco do seu passado recente. E não me errei. O clube sentiu falta da raça e dos golos do Levezinho. Até à chegada do avião.

Nos últimos anos a Colômbia tem presenteado o mundo do futebol com um rol de avançados de grande calibre. Jackson Martinez e o inevitável Radamel Falcão – na minha óptica o melhor do mundo na sua posição- são expoentes paradigmáticos. Ora, o Sporting não quis de fora desta “moda colombiana”, e no último defeso contractou Fredy Montero, também ele internacional da Tricolor. El avioncito, alcunha pela qual é conhecido, não tardou em justificar a aposta que Bruno de Carvalho fez cair sobre os ombros do colombiano. Até ao presente momento, em 7 jogos Montero marcou 9 golos fixando-se como o melhor marcador do Campeonato Português. Fredy é um avançado móvel, tecnicista e com veia de goleador. O perfeito sucessor na linhagem de exímios avançados que passaram por Alvalade.

Fredy "El Aviocinto" Montero marcou 3 golos no primeiro jogo oficial, ante o Arouca" / Fonte: Global Imagens
Fredy “El Aviocinto” Montero marcou 3 golos no primeiro jogo oficial, ante o Arouca” / Fonte: Global Imagens

Com efeito, uma equipa com rotinas de vitória não vive sem contar com um garante de golos no seu manual de sobrevivência. Os melhores planteis leoninos, num passado recente, são paradigmas disso mesmo. Acosta e o “Super Mário” Jardel – o qual poderia, perfeitamente, ser parte integrante da crónica apesar da minha escolha ter recaído sob Liedson – foram preponderantes para as conquistas dos campeonatos de 2000 e 2002, respectivamente. E não só.

Desde Jordão e Manuel Fernandes até aos mais remotos Travassos e Peyroteo, o Sporting têm uma escola de avançados respeitável, da qual se espera que Montero seja o novo benjamim. Qualidade não lhe falta!

 

TT não é só em janeiro!

cab desportos motorizados Hoje vou falar sobre um tipo de desporto motorizado que quase só é falado em janeiro, aquando da realização do Dakar. Decorreu esta semana mais um Rally de Marrocos, uma das provas mais conhecidas deste tipo de ralis, e os portugueses estiveram em destaque.

A celebração no final da etapa / Fonte:  Facebook da Npo Rallye
A celebração no final da etapa
Fonte: Facebook da Npo Rallye

Tenho de começar com a conquista do título de campeão do Mundo por parte de Paulo Gonçalves, nas motos. O piloto da Honda conquistou o seu primeiro título mundial e o segundo para Portugal, depois da vitória de Hélder Rodrigues em 2011. Gonçalves conseguiu ainda a vitória na prova africana; depois de uma luta ao longo da prova com o seu colega de equipa Joan Barreda (Espanha), este perdeu-se durante a etapa de hoje, não conseguindo evitar que o esposendense vence-se a prova – já tinha ganho duas etapas. Na luta pelo título mundial, o português derrotou o espanhol Marc Coma (Espanha), um dos grandes nomes das motos no TT. A luta entre os dois foi intensa e, se o espanhol não se tivesse perdido também, podíamos estar a falar de um segundo lugar no mundial e na prova, pois a distância entre os dois pilotos era de apenas 14 segundos no início da etapa. Hélder Rodrigues, que também pertence à equipa oficial da Honda, teve um problema elétrico na mota, na segunda etapa, e não conseguiu, assim, lutar pela vitória na prova. Nos carros a vitória foi de um argentino, mas navegado por um português. Paulo Fiuza deu as melhores notas para Orlando Terranova levar o seu Mini (que de mini não tem nada) à vitória na prova marroquina. A dupla Ricardo e Manuel Porém foi ontem obrigada a desistir, depois de o carro desta ter um princípio de incêndio.

Elisabete Jacinto em Ação: Fonte: http://autosport.pt/
Elisabete Jacinto em Ação
Fonte: autosport.pt

Nos camiões a vitória também foi para um português, ou, neste caso, portuguesa, pois Elisabete Jacinto levou a melhor sobre toda a concorrência nesta categoria. Será que é este ano que vamos, finalmente, ter uma vitória no Dakar? Vai ser difícil, mas, nas motas, com alguma sorte, acredito que tal possa acontecer, pois a Honda parece estar muito forte e, contando com dois portugueses, um deles já com duas presenças no pódio, pode ser que consigamos a vitória. Rúben Faria, por outro lado, também pode chegar à vitória nas motos, mas para isso precisa de que Cyril Després tenha um grande azar, já que é aguadeiro do piloto da KTM. Nos carros é quase impossível uma vitória, mas com Carlos Sousa nunca se sabe. Não podia acabar o meu espaço semanal sem deixar as condolências a toda a família do piloto inglês Sean Edwards, de 26 anos, que morreu na passada terça-feira. O britânico era, e é, líder Porsche Supercup.

A força do calcio!

0

Sou um apaixonado por futebol e, por isso, gosto de ir ao Estádio quando posso, ficar em casa a ver os grandes confrontos europeus e as grandes Ligas do Velho Continente; contudo, um dos momentos a que mais gosto de assistir é o dos embates entre selecções.

Por dezenas de estádios que se espalham pelo Mundo, sente-se a emoção que alguns adeptos demonstram enquanto entoam o seu hino e observa-se uma alegria genuína que transborda das bancadas, repletas de bandeiras nacionais.

Uma das bandeiras que se tem erguido mais alto, ao longo de mais de oitenta anos de Campeonatos do Mundo, tem sido a tricolor italiana.

Desde sempre apontada como uma selecção calculista, defensiva, cínica e até demasiado táctica (nunca percebi este ponto, uma vez que, na minha opinião, qualquer equipa tem táctica e nunca se pode dizer que tenha táctica a mais ou a menos), a verdade é que a squadra azzurra tem calado os mais críticos e respondido dentro do campo com títulos. Tetra-campeã mundial, ao vencer em 1934, 1938, 1982 e 2006, Itália é a selecção europeia com mais títulos de campeã do Mundo e já logrou vencer um campeonato da Europa em 1968. Anos de glória do futebol transalpino, datas que os tiffosi nunca esquecem.

E a vontade de continuar a escrever História nos Mundiais continua. Esta terça-feira, a selecção italiana qualificou-se para o Campeonato do Mundo, pela décima terceira vez consecutiva. De resto, só falhou a qualificação para o Mundial da Suécia em 1958, e não participou na primeira edição que se disputou no Uruguai, uma vez que não recebeu convite.

A caminhada para o Mundial do Brasil do próximo ano foi tranquila, num grupo partilhado com a Dinamarca, República Checa, Bulgária, Arménia e Malta. Tirando esta pequena selecção do Mediterrâneo, as restantes quatro lutaram até ao fim pelo segundo posto, ao passo que Itália assegurou a liderança ainda antes da última jornada.

Constituída quase na totalidade por jogadores a disputarem a principal liga italiana, a squadra azzurra conta com uma selecção sólida. Aproveitando o bom trabalho de Antonio Conte à frente da Juventus, o seleccionador Cesare Prandelli tem construído a espinha dorsal da equipa com jogadores da formação de Turim – desde Buffon, na baliza, aos centrais Bonucci e Chiellini, sem esquecer a magia de Pirlo, que foi dos melhores jogadores do último Campeonato da Europa. No sector mais ofensivo, três jovens irreverentes prometem ser uma dor de cabeça para os adversários: Balotelli, Insigne e El Shaarawi são a garantia para os próximos anos da seleção tetra-campeã mundial.

Selecção italiana em jogo de qualificação para o Mundial 2014 / Fonte: commons.wikimedia.org
Selecção italiana em jogo de qualificação para o Mundial 2014 / Fonte: commons.wikimedia.org

Raramente são apontados como favoritos, e para o ano não será excepção. Alemanha, Espanha, Brasil e Argentina aparecem como favoritas à conquista do ceptro mundial, mas não nos esqueçamos de Itália. Não nos esqueçamos de que o fantástico Brasil de Falcão, Sócrates e Zico caiu aos pés da Itália de Rossi, Tardelli e Gentile no Mundial de Espanha em 1982; uma seleção transaplina que até tinha empatado todos os jogos na fase de grupos desse Campeonato do Mundo.

 Rossi a ultrapassar Júnior no dia em que eliminou o Brasil com um hat-trick / Fonte: theguardian.com
Rossi a ultrapassar Júnior no dia em que eliminou o Brasil com um hat-trick / Fonte: theguardian.com

Mesmo em 2006, a selecção italiana só venceu a Austrália no último minuto, mas, a partir da fase a eliminar, a equipa transalpina foi somando boas exibições a resultados conseguidos. De Materazzi a Del Piero, de Totti a Pirlo, foi Grosso a fazer os italianos cantarem CAMPIONE DEL MONDO, quando marcou o penálti decisivo na final de Berlim, frente à França.

Quatro estrelas brilham no emblema da Federação de Futebol Italiana, mas há espaço para mais, e a quinta pode chegar já para o ano.

Salários por Justificar

0

cab nba

Apesar da crise económica afectar grande parte da população mundial, existem sempre excepções à regra, principalmente no mundo do desporto. Os jogadores da NBA fazem parte do grupo de atletas privilegiados.  Contemplados com ordenados chorudos, nem todas as quantias exorbitáveis que estes recebem são justificadas. Seja por lesões constantes ou por desempenho abaixo da média, muitos são os basquetebolistas que ocupam parte do salary cap das equipas da NBA sem o merecerem.

Amar’e Stoudemire

Apesar de o Power Foward ter impressionado na sua primeira época como Knick, com uma média de 25 pontos e 2 blocks por jogo, o basquetebolista sofreu várias cirurgias, após as suas duas lesões nas costas e joelhos. Devido a estes problemas físicos, Amar’e nunca mais voltou a ser a mesma força no “post”. Os 100 milhões de dólares que os Knicks abdicaram com Amar’e Stoudemire (ex-jogador dos Phoenix Suns), distribuídos pelos 5 anos do seu contracto, fazem dele o basquetebolista mais overpaid de toda a liga.

Emeka Okafor

O Center Emeka Okafor assinou um contracto enorme de 72 milhões de dólares por 6 anos com os Charlotte Bobcats. O 5 foi alvo de trade duas vezes, sendo o seu contracto exagerado o principal factor para as trocas.  Desde a época de 2008/2009 que os seus números têm vindo a diminuir, especificamente a média de pontos e rebounds. Com o salário digno de um all-star, Emeka devia ter carregado a suas equipas para um spot nos playoffs.

Kris Humphries

Enquanto que os Nets tiveram uma época sólida, após a sua mudança para Brooklyn, pouco crédito pode ser atribuído ao foward Kris Humphries. Lentamente tornando-se invisível na equipa, Humphries viu uma mudança drástica nos seus minutos por jogo. O seu contracto teve a duração de um ano e o valor de 12 milhões de dólares.

Kris Humphries a jogar pelos Nets Fonte: nj.com

O ex-marido de Kim Kardashian joga agora nos Boston Celtics, após ter sido envolvido na trade que trouxe Kevin Garnett, Paul Pierce e Jason Terry para os Brooklyn Nets.

Tyrus Thomas

O jogador recebeu um contracto de 40 milhões de dólares por 5 épocas para jogar nos Charlotte Bobcats em 2010.  Thomas era visto com um jogador vital para ajudar o processo de rebuilding da equipa. As coisas não correram como era esperado, nem para o basquetebolista, nem para os Bobcats. Após uma lesão na perna, que o fez perder 30 jogos no princípio da época, o jogador tem sido inconsistente e, como consequência,  relegado para o banco. O seu desempenho foi tão fraco na última época, que Thomas nem sequer participou em alguns jogos.

Tyrus Thomas, número 12 dos Bobcats
Fonte: pictures.zimbio.com

Lamar Odom

Pela segunda época consecutiva, Lamar Odom está a ser pago em demasia pelo pouco que faz na equipa dos Los Angeles Clippers. Apesar de já ter sido uma peça vital nos dois Championships ganhos pelos Los Angeles Lakers, esse basquetebolista desapareceu há alguns anos para trás. A versão actual de Lamar Odom é um backup com pouca qualidade, sem nenhum poderio ofensivo. O seu contracto no ano passado teve o valor de 8,2 milhões de dólares.

 

ex-jogador dos Lakers, Lamar Odom
Fonte: /hiphopsince1987.com/

A esta lista podia-se acrescentar outros basquetebolistas como Andrew Bogut, Ben Gordon, Hedo Turkoglu, Gilbert Arenas, entre outros com “salários por justificar”. É importante realçar que a gestão financeira das equipas tem um impacto vital no seu desempenho desportivo.

Festa à portuguesa em Cinfães

0

A Taça está de volta, altura para fazer esquecer os fantasmas que restam da edição do ano passado e encarar a competição deste ano como mais uma oportunidade para conquistar o troféu, já repetido por 24 vezes no Museu Cosme Damião.

E por norma, para esquecermos coisas más, temos que encontrar alguns pontos positivos. E a verdade é que se olharmos à nossa volta, para a época do Benfica, os motivos de felicidade são poucos. No entanto, talvez encontre um.

Correm rumores de que o 11 que este Benfica moribundo vai apresentar em Cinfães pode conter entre 5 a 6 portugueses. Sim, o plantel do Benfica tem 6 portugueses e é provável que em regime de poupança pós-selecções e pré-Champions, o nosso Jota aposte nos “tugas” do plantel.

Na linha da frente estão Steven Vitória, Sílvio, Paulo Lopes, Rúben Amorim e André Almeida. Nos meus sonhos gostava de ver desde já, nem que fosse no banco de suplentes, Ivan Cavaleiro, João Cancelo e Bernardo Silva. Mas se bem conheço o nosso mister, se tivermos os 6 supracitados já será uma vitória.

De qualquer forma, porque é que considero isto um ponto positivo e quase uma vitória no nosso amado clube? Bom, eu sei que o nosso presidente disse há pouco tempo que o futuro do Benfica são portugueses, para poucos dias depois revelar que afinal não será bem assim e a minha sincera opinião é que é muito difícil ter jogadores portugueses de qualidade inquestionável muito tempo nas nossas equipas. Aliás, neste momento, basta olhar para a nossa selecção para ser difícil encontrar jogadores de qualidade inquestionável, ponto final.

O jovem Ivan Cavaleiro / Fonte: aspapoilasdobiscaia.blogspot.com
O jovem Ivan Cavaleiro
Fonte: aspapoilasdobiscaia.blogspot.com

Mas recordando o meu último artigo, antevejo nos próximos anos uma crise financeira grave no SLB e o exemplo que nos é dado do outro lado da segunda circular faz-me pensar que até nem nos estamos a preparar muito mal. Senão vejamos: na equipa de sub-21 temos neste momento 3 jogadores: Ivan, André Gomes e Bernardo Silva. Se recuarmos à selecção de sub-19, cinco encarnados: Alexandre Alfaiate, Rebocho, João Nunes, Raphael Guzzo (já jogou pela B, com muita qualidade) e Nuno Santos e se cavarmos ainda mais, até aos sub-17 vemos o domínio absoluto do Benfica com 10 jogadores nas convocatórias habituais: Ruben Dias, Pedro Rodrigues, Yuri Ribeiro, Francisco Ferreira, Gonçalo Rodrigues, Renato Sanches, Diogo Gonçalves, Buta, (estes 8 titulares no último encontro) Fábio Duarte e Hugo Santos. De reparar aqui que nem referi nomes que não entraram nas últimas convocatórias, casos de Mika, Bruno Varela, Sancidino Silva (espero que não esteja a caminho do norte do país), Fabio Cardoso ou Hélder Costa, jogadores de elevadíssima qualidade.

Ora, o trabalho está a ser feito e, quanto a mim, não envergonha. O que espero é que a partir daqui não vejamos partir jogadores à mesma velocidade com que têm entrado, perdendo grandes valores – como o nosso rival tem feito ao longo dos anos. Por isso, Jorge Jesus, deixo-te aqui aquele que deveria ser o nosso 11 no próximo Sábado em Cinfães:
Paulo Lopes, Sílvio, Steven Vitória, Fábio Cardoso, João Cancelo, André Almeida, Raphael Guzzo, Bernardo Silva, Sancidino Silva, Hélder Costa e Ivan Cavaleiro.

Agora vou só ali acordar e já volto.

Cabeça no Alba

0

A12

Terminada a “pausa para café” que foi o fim-de-semana dedicado à selecção nacional, voltemos ao que realmente me importa: os jogos do Sporting. Na esperança de que o ritmo competitivo e a motivação da equipa não tenham sido afectados nem um milímetro que seja, anseio por mais uma exibição convincente por parte da turma de Alvalade.

Domingo, às 18h00, temos o modesto Alba como adversário, em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal. O clube de Albergaria-a-Velha, a disputar a 1ª Divisão Distrital de Aveiro, é o adversário ideal para afinar agulhas e seguir caminho. Pior seria se o adversário fosse outro Alba, o Jordi, por exemplo.

Leonardo Jardim já disse, em jeito de recado interno, que quem não estiver concentrado neste jogo corre o risco de não jogar o próximo. Escusado será dizer que o próximo jogo é o tão ansiado confronto no Dragão, com o 1º lugar do campeonato em disputa. Acredito, por isso, que nenhum jogador que entre em campo este domingo ousará deslocar o seu pensamento 300 Km para norte. Se o fizer, a probabilidade de apenas o seu pensamento e não o seu corpo viajar até ao Dragão é um tanto ou quanto elevada.

O caminho para o Jamor / Fonte: noticiasgrandelisboa.com
O caminho para o Jamor / Fonte: noticiasgrandelisboa.com

Jardim disse também que as mudanças no onze inicial para este jogo seriam bastante reduzidas. Leia-se: vão jogar os mesmos onze, com excepção dos que jogaram nas selecções. E como estes, feliz ou infelizmente, não foram assim tantos, adivinham-se poucas mudanças em relação aos jogadores que entrarão em campo no domingo. Apostaria numa equipa composta por Marcelo Boeck na baliza, Cédric, Maurício, Dier e Piris na defesa, William (ou Rinaudo), André Martins e Adrien no meio campo, Wilson Eduardo, Capel e Montero na frente de ataque.

Por um lado, parece-me acertado fazer poucas alterações no onze base, de forma a não se perder ritmo competitivo e entrosamento entre jogadores, e entrando assim no Dragão como se não tivesse existido qualquer paragem de campeonato. Por outro lado, gostaria de ver jogadores como Vitor, Magrão, Salomão ou Slimani terem uma oportunidade de entrar de início e de se mostrarem ao público de Alvalade durante mais tempo. Respeito e confio, no entanto, inteiramente nas decisões do treinador que apenas motivos de esperança e confiança nos tem dado desde o início da época. O onze que Jardim escolher será o onze apoiado por mim e por milhares de pessoas em pleno estádio de Alvalade.

Para terminar, revelo aqui um desejo meu. Quero ver o Sporting a ganhar a Taça de Portugal este ano. Não peço o campeonato (para já) e não conto sequer com a Taça da Liga como competição. Quero, no entanto, conquistar a Taça de Portugal no Jamor. Seria bonito e nós, sportinguistas, merecemos. Merecemos, mais não seja porque a última final no Jamor, frente à Académica que Adrien e Cédric representavam, custou. Custou bastante. Aos milhares que, como eu, estiveram presentes no Jamor e foram recompensados com um futebol sofrido e uma derrota humilhante, o Sporting Clube de Portugal deve uma vitória bem conseguida naquele estádio, conquistando este troféu. Este parece-me o ano ideal para isso. Pede-se a participação física dos adeptos, bem como a presença mental dos jogadores durante os próximos 90 minutos. A campanha começa este Domingo, em Alvalade. Espero que só acabe em Maio, no Jamor.

A nova vida de João Sousa

0

cab ténis

O dia 29 de Setembro de 2013 marcou o primeiro dia do resto da vida de João Sousa. O tenista português que se tornou o primeiro a vencer um título do ATP World Tour, etapa do circuito mundial, passará nos próximos tempos pela fase mais crucial da sua carreira, onde todos os tenistas portugueses falharam.

Esta não é a minha tentativa de ser o “advogado do diabo”, mas sim a de procurar clarificar que o próximo ano será extremamente exigente para João Sousa. Frederico Gil e Rui Machado, depois de atingirem o pico das suas carreiras, não conseguiram superar-se a si mesmos, caíndo no ranking e no nível exibicional. Acreditemos então que desta vez será diferente para o jovem João Sousa.

João Sousa em 2008  http://www.newsportevents.pt/
João Sousa em 2008
Fonte: newsportevents.pt

Em 2008, quando apareceu pela primeira vez em grande destaque após ultrapassar a qualificação do Estoril Open, João Sousa acabou derrotado nesse mesmo torneio, apenas frente a Frederico Gil, registando posteriormente resultados irregulares até ao fim da temporada. Ou seja, após o grande sucesso, João Sousa acabou por descer o nível das competições, procurando melhores resultados que, contudo, não foram alcançados.

É compreensível. O tenista vimaranense encontrava-se numa fase de crescimento em que a regularidade ainda não era a desejada; mas isto tudo para dizer que, após um grande sucesso, pode seguir-se um período de resultados “menos bons”.

Lembre-se que Frederico Gil, após atingir a final do Estoril Open, apenas alcançou os quartos-de-final do Masters de Monte Carlo, desaparecendo a partir daí, quer a nível exibicional, quer no ranking mundial, onde actualmente está fora do top500. Rui Machado, fustigado por lesões, depois de atingir o 59ºlugar do ranking e de ter vencido quatro torneios Challenger (uma espécie de 2ªdivisão do ténis) em 2012 ficou aquém das expectativas, aproveitando agora 2013 para tentar nova recuperação física e no ranking mundial.

João Sousa em 2013 www.record.xl.pt
João Sousa em 2013
Fonte: Record

Tudo isto para esclarecer que o ano de 2014 será um ano crucial para João Sousa. Não porque a sua carreira dependa da próxima temporada, nem porque o seu desempenho seja como o de Frederico Gil e Rui Machado a seguir aos anos de grande sucesso, mas sim porque 2014 será o ano em que terá mais pontos a defender. No ténis, o ranking mundial renova anualmente e, caso um tenista não consiga alcançar os resultados do ano passado, perde pontos; ou seja, João Sousa colocou a fasquia alta ao vencer um torneio do ATP World Tour, dois Challengers, uma final de um Challenger e uma meia-final de outro torneio do ATP Tour.

Para o ano que vem, João Sousa terá a sua prova de fogo ao mais alto nível. Será que vai conseguir afirmar-se como um tenista top50, ou, tal como Frederico Gil e Rui Machado, será “apenas” top100? Com uma boa ou má temporada, João Sousa merece, no entanto, a nossa compreensão na próxima temporada, mas sobretudo a crença de que conseguirá dar o salto qualitativo que o ténis português ainda não conseguiu a nível mundial.

Entretanto, muito obrigado por tudo, João!