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Dez tristes anos

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Dez anos se passaram e quatro títulos de futebol se conquistaram (Taças da Liga só servem mesmo para o populismo) com Luís Filipe Vieira como Presidente. Estes números envergonhariam qualquer outro Presidente mas este ganhou uma aura e uma protecção baseadas em demagogia e areia para os olhos dos sócios e adeptos. Vieira está no poder como, quando e durante o tempo que quiser. É isso que assusta e espanta como conseguiu chegar a este ponto. Vieira utilizou a pior fase da história do Clube para lançar o terror e auto perpetuar a sua obra. É esse o maior argumento dos 83% que elegeram a incompetência e que para isso usam do deves querer voltar ao Vale e Azevedo. Tudo certo, nenhum adepto do Benfica quer voltar à fase mais decadente da gloriosa história do clube.

Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus / Fonte: abola.pt
Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus
Fonte: A Bola

Entre 1993 e 2003 (Damásio – Vale e Azevedo – Vilarinho) ganhámos um campeonato e uma Taça de Portugal. Com Vieira, em igual período, entre 2003 e 2013, dois campeonatos e uma Taça de Portugal. A cegueira dos apoiantes de Vieira é tal que parece que o Sport Lisboa e Benfica nasceu em 1993 e tudo o que está para trás não interessa. É de elogiar, sim, a capacidade que Vieira teve para conseguir meter o cérebro dos benfiquistas na máquina de lavar e fazê-los quase esquecer (não todos, felizmente) do Benfica ganhador. Este tipo de campanha fez a grande maioria dos sócios colocar o actual Presidente num pedestal, transmitindo a ideia de que a história para trás de 1993 foi simplesmente apagada. Esta ridícula ausência de títulos vai sendo desculpada com árbitros, relvados, condições atmosféricas, jogadores adversários que correm mais contra nós do que contra os outros, bandeirinhas, adeptos ou ausência deles e os sócios vão na cantiga. São até os sócios e adeptos mais velhos a grande base do apoio vieirista, algo que surpreende, se tivermos em conta o facto de terem sido estes mesmos adeptos a viver na pele e no sangue o Benfica vencedor. Luís Filipe Vieira conseguiu baixar as exigências dos benfiquistas para níveis nunca antes vistos, em que até feitos alcançados pelo Braga e quase pelo Boavista (final de uma competição europeia) conseguem ser tornados em feitos inolvidáveis. Nem sequer quero entrar na área financeira porque os números e a falência técnica falam por si. Pior do que não ganhar é ver os valores do benfiquismo mergulhados em humilhações e demagogia. O desrespeito pelos adversários e pelos próprios adeptos tornou-se um triste hábito deste Benfica. Até já entramos em jogos NA NOSSA PRÓPRIA CASA a achar que é importante “não perder”, segundo o mestre Jorge. O Benfica à Benfica está de coma. Resta-nos o Benfica à benfiquinha de Vieira, pequenino, pequenino…

É claro que reconheço méritos ao Presidente. A forma como utilizou os meios de comunicação, tanto em Portugal como para os emigrantes, é brilhante: afinal, uma mentira dita muitas vezes torna-se verdade. Interessante, também, a forma como subliminarmente consegue fazer passar a sua mensagem de “estabilidade e seguir o caminho traçado” na Benfica TV. Trouxe de volta o Benfica eclético e vencedor nas modalidades e o centro de estágio do Seixal coloca-nos no topo europeu a este nível. Deu condições de trabalho e recursos aos treinadores como não houve igual antes e recuperou a credibilidade do Benfica na Europa do futebol. Mas não ganha. E dos derrotados não reza a história. Ou melhor, reza a história dos vieiristas. Nesta década não ganhámos mas estivemos quase e vai ser para o ano, dizem eles. Enquanto não saímos do quase, o Porto teve a melhor década da sua história.

Reis da Península Ibérica

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cab futsal

E se vos disser que podem ver um Barcelona – Benfica ou um Real Madrid – FC Porto?
Ou ainda um Levante – Sporting? (Loucura). Isto semanalmente, num campeonato que englobaria as equipas da península ibérica. Ficavam todos contentes, não era? Arrisco-me a dizer que alguns adeptos eram meninos para esbofetear o gato da vizinha, num exemplo de alegria extrema (sim, porque eu, sempre que me sinto profundamente realizado, vou a correr tocar no 2º esquerdo para esbofetear o Tareco) – raio do gato da vizinha, não se cala a noite toda.

Para os indivíduos que adoram gatos e não conseguem viver sem ver gatos a vomitar bolas de pêlo e engolir de seguida, as minhas profundas desculpas; não estou aqui para ferir susceptibilidades.
Ao contrário do que imaginam, não estou aqui para vos informar de que vão ver um Rayo Vallecano – Arouca (eu sei que queriam, 1 minuto de silêncio), até porque nem vos estou a falar de futebol; eu sei que se esquecem com facilidade, mas aqui fala-se de futsal.

O conceito é parecido: equipas espanholas e equipas portuguesas (não o FC Porto, porque não integra o campeonato nacional de futsal) defrontam-se numa competição ibérica; ligeiro “twist” nesta aventura: só os campeões das duas competições (campeonato nacional de futsal e o campeonato espanhol de futsal) é que participam nesta competição de um só jogo para ver quem é que é o maior aqui da aldeia.

Eu sinceramente acho esta competição um bocado parva, acho que é mais do que óbvio que a melhor equipa da península ibérica é o Benfica (até me arrisco a dizer do mundo) e acho que isto é de conhecimento geral, mas isto sou eu, que tenho um cartão de sócio vermelho com uma fotografia do Harry Potter com 11 aninhos no lugar da minha cara.

Caras federações Portuguesa e Espanhola de Futsal, por favor aceitem esta nova (velha) competição, e aproveito desde já para dizer que o Benfica ganha pelo menos umas 15 vezes seguidas – sim, porque o Benfica já disputou esta competição, só não ganhou porque não era oficial! A partir de agora é tudo nosso, jogamos na final com o Interviú e o Ricardinho marca autogolos de trivela e festeja, feito doido.

NBA Preview – Conferência Este | Central Division

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cab nba

A Central Division será provavelmente a divisão que mais irá melhorar em toda a liga: a uns Chicago Bulls fortes e com alma renovada com o regresso de D-Rose, após uma época de paragem por lesão, e à confirmação dos Indiana Pacers como um dos conjuntos mais fortes e coesos da liga, juntam-se uns Cleveland Cavaliers e uns Detroit Pistons que apostaram forte este ano no reforço dos seus plantéis. A grande incógnita serão os Milwaukee Bucks, que perderam os seus melhores jogadores, Brandon Jennings e Monta Ellis.

Chicago Bulls: O mítico franchising que ficou imortalizado pelas conquistas dos anos de 90, com Michael Jordan, Scottie Pippen e o treinador Phil Jackson, esteve uns anos na amargura, mas a entrada de D-Rose trouxe de novo a pujança e alegria de jogar aos Bulls. Este ano, prometem lutar pela conquista da Central Division com os Pacers, alcançando os playoffs numa posição entre os cinco primeiros. As saídas de Nate Robinson e do italiano Marco Belinelli são perdas importantes, mas o regresso do antigo MVP da liga, Derick Rose, trará um novo fôlego a esta equipa, que conta ainda com jogadores muito competentes, como o all-around Luol Deng e os postes Carlos Bozer e o irreverente francês Joakim Noah.

Principais Entradas: Mike Dunleavy (Milwaukee), Erik Murphy (Rookie) e Tony Snell (Rookie)

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Noah e Derrick Rose /
NBA Photos @getty images

Cleveland Cavaliers: Na minha opinião, é a equipa que mais irá melhorar a sua performance; os Cavs parecem finalmente recuperados da saída conturbada de Lebron James e, sob a batuta de Kyrie Irving, prometem alcançar um lugar nos playoffs. Conseguiram reforçar-se (e bem) em todos os setores do jogo, com o base Jarret Jack, que, depois de uma grande época em Golden State, se mudou para Cleveland, onde lutará pelo título de “6th Man of the Year” e com os extremos Earl Clark e a escolha número do draft de 2013, o jovem canadiano Anthony Bennet. A maior dúvida nesta equipa será o desempenho de Andrew Bynum, que, depois de uma época sem jogar devido a lesões, tenta relançar a sua carreira. Na minha opinião, têm tudo para se classificarem para os playoffs, e o regresso do poste brasileiro e capitão de equipa Anderson Varejão contribuirá para esse desempenho. O talento abunda em Cleveland!

Principais Entradas: Anthony Bennett (Rookie), Andrew Bynum (Philadelphia), Earl Clark (Lakers), Jarrett Jack (Golden State) e Sergey Karasev (Rookie)

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Kyrie Irving (ao centro) é uma das esperanças dos Cleveland /
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Detroit Pistons: A equipa de Motor City, após anos em que andou pelos piores registos da National Basketball Association, parece estar de volta! O plantel foi muito reforçado e as perspetivas em Detroit só podem ser animadoras; as entradas das superstars Brandon Jennings e Josh Smith trarão consistência e regularidade ao jogo desta equipa e o regresso (provavelmente para terminar a sua carreira) de Chancey Billups traz a experiência de quem já conquistou o título da NBA por Detroit (2004). É ainda de destacar que os Pistons foram uma das equipas mais ativas no draft, com as aquisições dos promissores bases Caldwell-Pope e Siva e ainda do extremo italiano Luigi Datome, que só vêm acrescentar soluções viáveis na rotação da equipa durante os 82 jogos da regular season. Uma ida aos playoffs é possível para Detroit!

Principais Entradas: Chauncey Billups (Clippers), Kentavious Caldwell-Pope (Rookie), Luigi Datome (Rookie), Brandon Jennings (Milwaukee), Peyton Siva (Rookie) e Josh Smith (Atlanta)

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Josh Smith, Greg Monroe e Andre Drummond /
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Indiana Pacers: Uma das melhores equipas da liga, na minha opinião. Os Pacers, depois de uma época em que lutaram pela conquista do título da Conferência Este, conseguiram reforçar o seu banco, com a entrada de CJ Watson, Chris Copeland e do veterano poste argentino Luis Scola. São os principais candidatos à conquista da Central Division e um dos principais adversários dos Miami Heat; Paul George, se mantiver o nível que exibiu o ano passado, será o líder desta equipa e um dos melhores shooting guards da liga. Uma grande equipa está a ser preparada em Indiana; a agressividade e consistência apresentadas prometem fazer desta uma equipa quase imbatível na Conseco Fieldhouse Arena. Atenção, temos candidato ao título!

Principais Entradas: Chris Copeland (New York), Solomon Hill (Rookie), Luis Scola (Phoenix) e C.J. Watson (Brooklyn)

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Luis Scola, Roy Hibbert e David West
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Milwaukee Bucks: Uma das maiores dúvidas da época é esta equipa, que perdeu as suas principais referências ofensivas (Jennings e Ellis) e que parece partir para um ano zero na História do seu franchising. É verdade que até tem conseguido alcançar um lugar nos playoffs nos últimos anos, só que, face à melhoria que equipas como os Cavs e os Pistons vão ter, os Bucks serão, na minha opinião, uma das principais desilusões da época… A equipa de Milwauke reforçou-se com os bases Knight e Ridnour, com os extremos Mayo e Butler (que deverão ser as novas referências ofensivas), os rookies Wolters, da Universidade de South Dakota (onde atua o português Ruben Silva), e o grego com nome difícil de pronunciar, Giannis Antetokounmpo. Um ano de reestruturação para os Bucks; veremos se conseguem chegar aos playoffs. Tenho as minhas dúvidas…

Principais Entradas: Giannis Antetokounmpo (Rookie),Brandon Knight (Detroit), O.J. Mayo (Dallas), Zaza Pachulia (Atlanta), Luke Ridnour (Minnesota), Nate Wolters (Rookie) e Caron Butler (Phoenix)

Principais Entradas: Giannis Antetokounmpo (Rookie),Brandon Knight (Detroit), O.J. Mayo (Dallas), Zaza Pachulia (Atlanta), Luke Ridnour (Minnesota), Nate Wolters (Rookie) e Caron Butler (Phoenix) Nba photos @getty images
O.J. Mayo (esquerda) é um dos reforços
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Sporting 3-2 Marítimo: Reviravolta no resultado, não nos objectivos

A12

Inúmeros erros, cinco golos, duas reviravoltas e uma vitória. O Sporting venceu o Marítimo, em Alvalade, por 3-2, mantendo, assim, o segundo lugar e encurtando a distância pontual para o primeiro classificado, F. C. Porto.

As expectativas à volta deste jogo eram grandes e aumentavam à medida que o relógio avançava. Desde a jornada passada, onde o Sporting sofreu a sua primeira derrota esta época, que no seio da família sportinguista havia o receio de que este “novo Sporting” tivesse desaparecido algures para o Norte. Como se os bons resultados e exibições atingidas pela nossa equipa até à deslocação ao Dragão não fossem mais que “fogo de vista”, um mero sonho ou ilusão. Esperava-se, por isso, um Sporting que entrasse em campo e rapidamente gritasse “NADA MUDOU, NÓS ESTAMOS AQUI E VAMOS VENCER!”.

Como se este factor não fosse suficiente para tornar este jogo vital para as aspirações dos “leões”, minutos antes do seu início, o F. C. Porto empata. Ora, é certo e sabido que, sempre que o Sporting pode aproveitar o deslize de um adversário directo, não o faz. E temia-se que isso voltasse a suceder hoje.

Os primeiros minutos deste teste à força e ao querer do plantel leonino não foram positivos. A equipa entrou pouco segura de si mesma, revelando algum nervosismo. A bola passou muito tempo pelo ar, os passes falhados foram excessivos e as jogadas de ataque mal terminadas. Adrien e Vítor – que viu as suas boas exibições recompensadas com a titularidade neste jogo – pareciam não se quererem dar ao jogo, escondendo-se inúmeras vezes atrás de adversários, o que limitava bastante as linhas de passe viáveis à restante equipa. Carrillo esteve, novamente, em “dia não”, fazendo temer que, dentro de pouco tempo, esteja em “dia nunca”. Meia dúzia de passes certos, numa primeira parte a passo, descrevem o seu rendimento neste jogo. Dier, uma das “surpresas” no onze inicial, esteve abaixo das expectativas, revelando sinais de lentidão e pouca qualidade com a bola nos pés (algo que surpreendeu pela negativa, já que a boa qualidade que apresentava com a bola nos pés foi uma das características que mais destacou Dier na época passada).

Por outro lado, Capel – outra novidade no onze inicial – e William Carvalho estiveram iguais a si mesmos. O primeiro, com toda a sua raça e genialidade, marcou um belíssimo golo, colocando o Sporting, pela primeira vez, em vantagem. Quanto ao segundo, faltam-me, cada vez mais, palavras para o descrever. Seguro, bem posicionado e inteligente. Hoje escolho estes três adjectivos para descrever William Carvalho, numa próxima boa exibição pensarei em mais alguns.

A verdade é que o Sporting chega ao intervalo a perder por 1-2. Um golo de livre, em que a barreira do Sporting é, inexplicavelmente, composta por quatro jogadores de reduzida estatura, e outro de grande penalidade, aparentemente, muito bem simulada por Sami, davam a vantagem aos insulares.

Na segunda parte entrou em campo o 12º jogador. A estratégia implementada pela direcção de Bruno de Carvalho sentiu-se nas bancadas e ecoou directamente no relvado de Alvalade. A equipa entrou melhor e procurou os dois golos de que necessitava para realizar a segunda reviravolta do encontro. Empurrados pelo público, os jogadores leoninos alcançaram o empate. Slimani precisou de cinco minutos em campo para marcar o seu primeiro golo no campeonato.

Menos de dez minutos depois, Adrien, de grande penalidade, faz o 3-2 e traz justiça ao marcador. Em Alvalade respirou-se de alívio. O Sporting estava na frente, a jogar contra dez (João Diogo foi expulso na sequência da falta que originou a grande penalidade) e dificilmente deixaria escapar a vitória. E assim foi. O jogo acabou e o Sporting venceu. A equipa mostrou força, um enorme crer e igual querer. Passou, portanto, o teste. Apesar de a exibição não ter sido espectacular, ficou provado que o Sporting quer mais. Muito mais. Sem nunca baixar os braços, lutou contra as adversidades que o jogo ia trazendo e afastou os fantasmas do Dragão.

O apoio dos adeptos foi vital / Fonte: abancadanascente.blogspot.pt
O apoio dos adeptos foi vital / Fonte: abancadanascente.blogspot.pt

Este Sporting, que nem é candidato nem deixa de o ser, permanece em segundo lugar e finalmente aproveitou o deslize de um adversário directo. Encurtou a distância para o primeiro lugar, estando apenas a três pontos do comando da Liga. Os sportinguistas têm o direito de sonhar com o título esta época? Sim. Mas terão o direito de ficar desiludidos caso a equipa se fique pelo segundo ou terceiro lugar? Não. As expectativas à volta da equipa mudaram, os objectivos não. Esta época, as vitórias devem trazer confiança e segurança, nunca obrigações. E hoje, o Sporting alcançou mais uma vitória.

Belenenses 1-1 FC Porto: Falta de inspiração dá nisto

Pronúncia do Norte

O FC Porto deslocou-se hoje ao Restelo para defrontar o Belenenses numa partida a contar para a 9.ª jornada da Liga Portuguesa. Vindo de uma moralizante vitória contra o Sporting, os dragões apresentaram praticamente o mesmo onze que no jogo anterior: a única alteração foi a titularidade concedida a Ricardo, que entrou para o lugar de Josué.

Num relvado em condições inaceitáveis para uma Liga como a nossa, cheio de areia e buracos, ambas as equipas acabaram por protagonizar um espectáculo sem grande qualidade. O resultado final espelha o que se passou no relvado: o empate traduz o equilíbrio no jogo. O primeiro tento do jogo foi obtido por Mangala, que cabeceou na sequência de um livre sobre a esquerda, à passagem da meia hora. O golo do empate foi alcançado três minutos depois: o mesmo Mangala não viu João Pedro atrás de si e, após cruzamento de Freddy, permitiu ao extremo português finalizar à vontade e repor a igualdade que durou até ao apito final do árbitro.

Os azuis e brancos, que hoje até jogaram só de branco, estiveram muito longe de encantar. Na verdade, foram capazes de destruir a boa imagem deixada no último jogo, com uma exibição paupérrima e um resultado negativo. O FC Porto encontrou um adversário com as linhas muitíssimo recuadas, mas muito bem organizado e com muito critério na saída para o contra-ataque. O Belenenses apresentou-se em campo pronto para a luta, com uma atitude colectiva irrepreensível, e foi recompensado pelo seu esforço. Em destaque, esteve o gigante Mourtala Diakité. Foi mesmo isso: um gigante no meio-campo.

Otamendi e Diawara / Fonte: maisfutebol.iol.pt
Otamendi e Diawara / Fonte: maisfutebol.iol.pt

Do lado do FC Porto, não houve ninguém particularmente inspirado. Fernando, Lucho e Jackson terão sido, eventualmente, os menos maus no conjunto portista, mas não houve um único que escapasse à mediania. Embora o FC Porto tivesse tido muito mais posse de bola – o que não surpreende, de todo -, a verdade é que raramente soube o que fazer com ela. Houve muito pouco dinamismo, uma quantidade absurda de passes falhados, sectores pouco ligados, muito pouca produção ofensiva e demasiados momentos de apatia na exibição portista. A incapacidade de o FC Porto ligar o seu jogo e criar ocasiões foi gritante. Em suma, a equipa de Paulo Fonseca fez um péssimo jogo.

O número de oportunidades foi repartido e, por isso, não há como contestar a justiça do resultado. O FC Porto fica, assim, com uma vantagem mais curta para o segundo classificado e, se quiser passar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, vai ter de subir os níveis de agressividade, intensidade e concentração no confronto com o Zenit, na próxima Quarta-Feira.

Nápoles: do Sul até ao topo

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A semana que passou foi marcada, indiscutivelmente, pelas palavras de Joseph Blatter, em Oxford. Perante uma plateia composta por jovens daquela prestigiada faculdade, o Presidente da FIFA não se coibiu de dizer que preferia Messi a Cristiano Ronaldo, chegando mesmo a satirizar o internacional português. A Federação Portuguesa de Futebol exigiu de imediato um pedido de desculpas, enquanto Ronaldo respondeu à “provocação” dizendo que não era respeitado, desejando, ainda assim, longos anos de vida a Blatter.

Tanta polémica em torno deste incidente fez com que o futebol dentro das quatro linhas tenha passado para segundo plano. Quarta-feira, dia 30 de Outubro, um dos melhores jogadores da história, Diego Armando Maradona, comemorou o seu 53º aniversário, mas grande parte da comunicação social preferiu continuar a falar nas tricas de uma modalidade cada vez mais desgastada pelas polémicas.

Felizmente, há excepções e locais onde o futebol jogado ainda marca a actualidade e pinta as primeiras páginas dos desportivos. Em Nápoles, o aniversário de D10S foi festejado ao ritmo de mais uma vitória da equipa napolitana para a Serie A. O Sul de Itália luta há décadas por maior igualdade, perante o poderoso Norte, e o Nápoles tem sido, através do futebol, uma das bandeiras desta luta.

Maradona envergando a camisola do Nápoles em 1990 / Fonte: imortaisdofutebol.com
Maradona envergando a camisola do Nápoles em 1990 / Fonte: imortaisdofutebol.com

Em crescendo nas últimas temporadas, a formação treinada este ano por Rafa Benitez assume-se indiscutivelmente como candidata a um título de campeã nacional, que foge desde 1990. Nesse ano, Maradona era a figura principal do mítico Estádio San Paolo. Hoje, sem nenhuma figura de proa, a formação azul-celeste é sobretudo uma equipa sólida, forte e muito competitiva.

A jogar a Liga dos Campeões, onde luta pela passagem aos oitavos de final com Borussia Dortmund e Juventus, o Nápoles tem como grande objectivo a reconquista do scudetto, 24 anos depois. Neste momento, a formação do Sul de Itália divide, com a Juventus, o segundo lugar do campeonato com 25 pontos, menos cinco que a líder e invicta Roma.

As vendas de Cavani e Lavezzi nos dois últimos defesos permitiram o encaixe de 95 Milhões de Euros ao Nápoles, que, com os bolsos cheios, foi capaz de contratar jogadores como Higuain, Albiol, Callejon, entre outros.

Jogando preferencialmente num esquema de 4-2-3-1, o Nápoles tem a segunda melhor defesa do campeonato italiano com apenas sete golos sofridos em dez partidas. Os grandes responsáveis deste bom desempenho defensivo têm sido o guarda-redes Reina, mas também a dupla de centrais hispano-argentina formada por Albiol e Fernandez. Fundamentais são também os suíços Behrami, Inler e Dzemaili, que têm jogado nas duas posições mais recuadas do meio campo. Na passada quarta-feira, foi Dzemaili o preterido, mas a rotação destes três homens tem sido uma constante e é de crer que se vá mantendo até ao final da época.

Mais à frente, Benitez tem colocado Callejon, Hamsik e Insigne no apoio ao ponta-de-lança Higuain. Pandev é o quinto homem a poder entrar num dos lugares mais adiantados do onze e, diga-se, tem sabido aproveitar bem as oportunidades. O Nápoles conta com 22 golos marcados na Serie A, sendo que Hamsik, Higuain e Callejon são os mais concretizadores com cinco golos cada.

Os tiffosi napolitanos vão alimentando o sonho da conquista do campeonato, ao ritmo do bom futebol da equipa. A emoção e apoio são de tal forma grandes, que o centro de sismologia napolitano já registou pequena actividade sísmica aquando dos golos da equipa no seu Estádio. Enquanto for a cidade a abanar e não a equipa, está tudo bem no seio de uma das mais fantásticas cidades do Sul do Velho Continente.

Panorâmica do San Paolo / Fonte: panoramio.com
Panorâmica do San Paolo / Fonte: panoramio.com

Eu, que me assumo como um adepto do Nápoles, espero poder ver pela primeira vez o scudetto tricolor (símbolo de campeão) nas camisolas mais bonitas de Itália. Cá estarei a torcer.

Açores “vence” Madeira

cab desportos motorizados

Nos últimos dias, a imprensa das duas regiões autónomas portuguesas tinha vindo a falar na possibilidade da Madeira roubar o lugar dos Açores no Campeonato Europeu de Ralis (ERC). Tal não vai acontecer até 2015, quem o diz é François Ribeiro – responsável da Eurosport Events – pois o calendário aprovado a 31 de outubro para esta competição é para as próximas duas temporadas.

Jan Kopécky, vencedor do SATA 2013, na imagem troço Sete Cidades 2010 http://www.satarallyeacores.com
Jan Kopécky, vencedor do SATA 2013, na imagem troço Sete Cidades 2010
Fonte: satarallyeacores.com

Desta forma, o SATA Rally Açores vai estar por mais dois anos no segundo campeonato mais importante do mundo no que toca a ralis, depois de quatro anos no IRC, enquanto que o Rally Vinho Madeira terá de esperar até 2016 para poder voltar aos grandes palcos internacionais. Para mim, como açoriano, é uma grande notícia, pois esta prova é muito importante para a economia da região, além de que se trata de um dos melhores ralis de terra do Mundo. De resto, as paisagens em volta dos troços são um dos principais motivos para que a Eurosport não “deixe” que esta prova saia do seu calendário, pois é a que dá mais audiência ao canal. De qualquer forma, penso que se devia fazer como acontece no WRC, com o Rally da Austrália e Nova Zelândia, ou seja, as duas provas vão-se alternando no calendário, sendo que neste caso é de três em três temporadas. Fica a ideia para os dois grupos organizadores destas duas grandes provas portuguesas pensarem e verem os benefícios que podia trazer a cada.

Entretanto, nos próximos dias 8 e 9 de novembro vai decorrer a última prova do Campeonato Nacional de Ralis (CPR) no Algarve. O Rally Casinos do Algarve é uma prova muito aguardada pois vai decidir quem é o novo campeão nacional. De um lado temos o atual bi-campeão nacional, o açoriano Ricardo Moura, e do outro lado o campeão de 2010, o madeirense Bernardo Sousa.

Ricardo Moura http://www.acorianooriental.pt
Ricardo Moura
Fonte: acorianooriental.pt

O açoriano está na frente da classificação com 91 pontos enquanto que o madeirense tem 83. Para Sousa ser campeão precisa de vencer o rali e ficar em primeiro na Power Stage, pressupondo que Moura fica em segundo em ambas as classificações. Assim, ambos os pilotos acabam com 111 pontos. O critério de desempate é o número de vitórias na temporada e, como Sousa venceu até ao momento três provas e Moura apenas duas seria o madeirense o campeão de 2013.

Bernardo Sousa http://www.lemansportugal.com
Bernardo Sousa
Fonte: lemansportugal.com

Ainda com hipóteses está também Pedro Meireles. O vimaranense, no entanto, precisava que os dois insulares tivessem grandes percalços para poder obter o seu primeiro título.

Só me resta desejar que seja uma grande prova e que as pessoas compareçam na estrada. E, já agora, se me permitem, FORÇA, MOURA!

O Submarino Amarelo

Muito se tem falado do espetacular início de campeonato que o Atlético de Madrid tem realizado este ano e com toda a razão. Mas parece-me injusto não evidenciar, nos mesmos moldes, as prestações e os resultados obtidos pelo Villarreal, clube que subiu de divisão precisamente este ano.

No entanto, vamos recuar um pouco na cronologia. O Submarino Amarelo, como é internacionalmente conhecido, foi fundado em 1923 e conta apenas com três títulos no seu currículo: duas Taças Intertoto, em 2003 e 2004 e um título de campeão da Terceira Divisão espanhola em 1970. O clube desceu para a Liga Adelante em 2011-2012 depois de uma época com apenas 9 vitórias em 38 jogos. Na temporada seguinte, em 2012-2013, o Villarreal apostou tudo na subida e conseguiu, com alguma naturalidade, atingir o objetivo de voltar ao grande palco do futebol espanhol, face ao excelente plantel que dispôs nesse ano. O técnico Marcelino Toral, que teve o mérito de devolver o clube da província da Comunidade Valenciana à primeira divisão, manteve-se no cargo e tem sido uma das grandes figuras deste renascido Villarreal que faz sonhar os sócios e adeptos do clube.

O Villarreal, que foi o último vice-campeão espanhol diferente de Barcelona ou Real Madrid (2007-2008), efetuou algumas contratações sonantes para um clube que transitou de uma divisão secundária. Sergio Asenjo (Atlético Madrid), Bojan Jokić (Chievo) e Tomás Pina (Mallorca) foram excelentes adições ao plantel, bem como Giovani dos Santos (Mallorca) que é a principal figura do Submarino Amarelo com 6 golos em 11 jogos.

Giovani dos Santos, a grande figura do Submarino Amarelo / Fonte: foxsportsasia.com
Giovani dos Santos, a grande figura do Submarino Amarelo / Fonte: foxsportsasia.com

O Villarreal tem como grande característica praticar um futebol muito sólido e intenso, capaz de criar desequilíbrios em qualquer relvado, independentemente do adversário. Com uma média de idades de 25 anos, o plantel de 23 jogadores concilia experiência e irreverência numa harmonia perfeita, juntando-se uma excelente disciplina tática, o que torna o Villarreal uma equipa com grande segurança e resistência.

No que toca aos resultados práticos, encontra-se na quinta posição da tabela classificativa, com seis vitórias, três derrotas e dois empates, perfazendo um total de 20 pontos, somente a 5 do Real Madrid. Nos onze jogos realizados, o Villarreal abanou as redes adversárias por 19 ocasiões e sofreu 12 golos. Todos estes factores têm resultado numa enorme surpresa por parte imprensa desportiva em Espanha, onde Marcelino Toral tem recebido alguns elogios pela forma como devolveu o orgulho e dignidade ao Submarino Amarelo.

O 11 base do Villarreal é disposto da seguinte forma:

11 base do Villarreal / Fonte: startingeleven.co.uk
11 base do Villarreal / Fonte: startingeleven.co.uk

Com todos os estes elementos em evidência, não é de estranhar que os objetivos iniciais – que passavam essencialmente pela manutenção – sejam revistos e alterados. O treinador do Villarreal disse recentemente que “a Europa deve ser mais uma ilusão do que um objetivo”, apresentando assim um discurso de prudência que devemos não só entender mas também respeitar. Contudo, com base nos resultados obtidos até ao momento, prevê-se que as competições europeias não sejam uma utopia tão distante. Veremos se o Submarino Amarelo é capaz de emergir das agitadas águas espanholas e conquistar um lugar Europeu.

Derrota indigesta

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relacionamentodistancia

Foi no restaurante do Sporting Clube de Londres que vi o clássico, no passado Domingo. Casa cheia. Os pratos do dia eram cozido à portuguesa e espetada à madeirense. Fiquei-me pelo bitoque. Bem servido.

Na tela gigante, assistia-se a uma primeira parte tensa e mal jogada de ambas as partes. O Porto marca cedo. Penálti bem marcado. Nada a dizer. O bitoque começa a cair mal.

No arranque da segunda parte, a minha esperança de que o Leonardo Jardim tivesse puxado as orelhas aos seus pupilos verificou-se. Entrámos melhor, mais alegres, mais Sporting. Disse cá para mim: “temos de empatar no primeiro quarto de hora ou isto descamba…”. Bem dito, bem feito: 60 minutos de jogo, canto, ressalto, golo! ‘Bora William, ‘bora Sporting, p’ra cima deles!

Um minuto e meio depois, o balde de água fria. Danilo passeia pela defesa apática do Sporting – boa simulação, bom remate, bom golo. Ainda bem que não pedi o cozido.

Wake-up call / Fonte: http://i.telegraph.co.uk/
Wake-up call / Fonte: http://i.telegraph.co.uk/

Foi pena o remate de Piris de muito longe não ter entrado, ou a cabeçada de Montero. Foi pena…

Aos 74′, Lucho mata o jogo. Já não peço sobremesa.

Embora tenha voltado para casa à chuva e triste com o resultado, lembrei-me das palavras de William e de Jardim no fim do jogo. “Levantar a cabeça, continuar a trabalhar, que há muito campeonato pela frente…”.

E forcei-me a mim mesmo a não pensar mais sobre o clássico. Prefiro pensar que serviu como ‘lembrete’ daquilo que o presidente, treinador e jogadores têm vindo a afirmar semana após semana… O nosso objectivo não e sermos campeões (ainda), mas sim unir a equipa, ganhar e apresentar bom futebol jogo a jogo. Como diz o sábio povo, não vamos dar um passo maior do que a perna. Esta derrota com o Porto aborrece, é verdade, mas não é o fim do mundo.

Este fim-de-semana recebemos o Marítimo de Pedro Martins em casa. Os madeirenses visitam Alvalade depois de quatro derrotas numas tantas jornadas. Exige-se aos pupilos de Jardim o regresso às vitórias, uma boa exibição, futebol bem jogado, domínio absoluto do primeiro ao último minuto e, acima de tudo, golos. Não há melhor remédio para a indigestão do bitoque da semana passada.

E o Sr. Bruno de Carvalho pede casa cheia. Porque não?

Só uma nota, para terminar, em relação ao que se passou nas horas anteriores ao último jogo, contra o FC Porto. Só tive pena de não ter assistido a uma merecida carga policial à antiga a tempo e horas, daquelas em que não há nada que mexa que não seja varrido à bastonada. Era o que mereciam a cerca de uma centena de animais que provocou os desacatos nas Antas, seja qual for a cor, verde ou azul, que tinham por baixo das camisolas negras. Foi pena…

Modo quanto baste

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Topo Sul

Num jogo que era tido como o primeiro de cinco grandes obstáculos para a equipa do Benfica dentro de poucas semanas – a este jogo com a Académica somam-se jogos com Olympiakos, Sporting, Sporting Braga e Anderlecht – era fundamental vencer esta partida em Coimbra para pressionar os rivais e a vitória não escapou ao Benfica. Dois anos depois o clube da Luz voltou a vencer em casa da Académica e o resultado de 0-3 não deixa margem para dúvidas. Pelo menos no que ao marcador diz respeito.

Com um onze praticamente idêntico ao que defrontou o Nacional, na Luz, na jornada passada, (entraram Cortez e Lima para os lugares de Siqueira e Rodrigo) a equipa encarnada tentou sempre pautar o ritmo de jogo e impedir as investidas ofensivas da turma briosa. Nos primeiros trinta minutos viu-se um Benfica demasiado lento e previsível, sendo até a Académica a chegar mais vezes à área encarnada, apesar desse ímpeto não se traduzir em situações de real perigo para a baliza de Artur. Depois, e sem que nada o fizesse prever, chegaram os golos do Benfica, um atrás do outro. Primeiro foi o inevitável Óscar Cardozo, com um remate fora da área, a inaugurar o marcador, seguindo-se o segundo golo, mais uma vez com o paraguaio na jogada, apontado pelo lateral Marcelo na própria baliza, num lance de claro azar para o jogador brasileiro. Esta bagagem de dois golos foi decisiva para o comportamento do Benfica no resto do jogo e demasiado cruel para a formação conimbricense, sobretudo porque se aproximava o intervalo.

Cardozo e Ivan Cavaleiro Fonte: Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica
Cardozo e Ivan Cavaleiro
Fonte: Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

A segunda parte foi então claramente dominada pela turma encarnada, que geriu a vantagem congelando a bola em seu poder e tentando, embora de forma pouco clarividente, chegar ao terceiro golo. A dupla Mátic-Enzo foi sempre carregando a equipa e eram estes dois homens que comandavam todas as operações da equipa. As acelerações do argentino, sobretudo, traduziram-se nos lances mais perigosos do Benfica em todo o jogo, pois desequilibravam sempre a defensiva adversária e libertavam os jogadores dos corredores laterais. O problema é que tanto Gaitán, como Iván Cavaleiro não estavam propriamente inspirados e nunca conseguiram servir da melhor forma os avançados Lima e Cardozo. De quando em vez o brasileiro recuava para até ao meio campo para entrar em jogo, mas também ele não foi particularmente feliz no capítulo do passe e revelou muita falta de confiança para rematar ou criar jogadas individuais. Nem ele, nem ninguém. Salve-se Enzo Pérez.

Como disse, o jogo ia-se desenrolado num ritmo pausado e enfadonho, até que a entrada de Markovic veio agitar um pouco (não muito) o encontro. As corridas desenfreadas e as constantes mudanças de direcção do jovem sérvio entusiasmaram o seus colegas e os (pouquíssimos) sete mil adeptos que estavam nas bancadas. O golo de belo efeito que apontou é exemplo da irreverência e qualidade deste jovem prodígio. Após excelente passe de Rúben Amorim- completou 200 jogos na Liga Portuguesa- Markovic fez um belíssimo chapéu ao guardião da Briosa e fixou o resultado final em 0-3, numa partida em que a Académica não incomodou a baliza de Artur, limitando-se a jogar fechada no seu meio-campo e tentado, através de jogadas de individuais de Djavan e Cleyton (bons jogadores) chegar à área encarnada.

Notas finais : Benfica mais uma vez a jogar quanto baste para chegar à vitória; Clara falta de confiança na maioria dos jogadores, o que se traduz num futebol muito, mas muito pobre praticado pela equipa, nesta fase da época; Enzo Pérez é o elemento mais valioso no plantel, sendo o único que se exibe de acordo com as suas faculdades técnico-tácticas; Cardozo volta a ser decisivo no triunfo encarnado e já leva seis golos na liga, apesar de ter entrado de forma tardia nas contas de Jesus; Maxi e Cortez continuam a revelar debilidades que poderão ser altamente prejudiciais para a equipa em jogos de maior exigência.