Início Site Página 9395

Recordar é viver

0

Topo Sul

26 de Janeiro de 2005. Estádio da Luz repleto de um manto vermelho-e-branco, de onde se vislumbrava uma mancha verde. Disputava-se mais um derby lisboeta em plena festa da Taça de Portugal, nos oitavos-de-final da prova. De um lado uma formação encarnada comandada por Giovanni Trapattoni, onde brilhavam jogadores como Simão Sabrosa, Geovanni ou Manuel Fernandes. Do outro , José Peseiro orientava uma equipa do Sporting, em que sobressaiam craques como Liedson e Hugo Viana. As equipas tinham as mesmas pretensões em chegar ao titulo nacional, mas a conquista da Taça de Portugal era vista como primordial nas aspirações de ambas as formações, naquela temporada. Por isso, e sobretudo por se tratar de um derby, aquele desafio foi encarado com a seriedade própria dos grandes jogos. Aquela partida reunia todos os ingredientes para ser épica e assim foi.

Como recordar é viver (já dizia o grande Vitor Espadinha) deixo-vos a crónica desse jogo feita pelo site Maisfutebol e correspondente vídeo. Esta análise é mais eficiente do que qualquer coisa que vos possa dizer. Mais : estou tão excitado com o jogo que me faltam palavras e ideias para escrever. Viajemos, então, até ao ano de 2005.

Benfica e Sporting deram-nos o melhor jogo da temporada.
Esta é a ideia forte de uma noite perfeita. Por isso merece ocupar todo o primeiro parágrafo. Sim, o Benfica foi mais feliz, alguém teria de o ser, é a lei da Taça, mas depois de 120 minutos assim, em que as equipas foram dignas e se olharam profundamente, seria errado valorizar o resultado final.

Defensável a tese de que o Sporting pareceu muitas vezes mais forte. Sim, pareceu e efectivamente foi. Na primeira parte, apesar dos dois golos do Benfica. No final dos 90 minutos, no prolongamento, mesmo com dez, quando Paíto conseguiu o golo de uma vida.

Também defensável a ideia que o Benfica foi mais equipa do que costuma ser. Soube sofrer e desta vez teve dois jogadores, Geovanni e Simão, à altura dos melhores trunfos do adversário. Apesar de mais uma vez ter ficado bloqueado quando obteve vantagem numérica, o Benfica reagiu e manteve-se agarrado ao jogo. Com drama mais do que com classe, com dor mais do que com um grande futebol. Apesar disso, este pode ser um dos momentos da temporada para os de Trapattoni.

Só golos em 22 minutos.
Até aos 22 minutos só golos. Tudo bem, ninguém está a queixar-se. Primeiro o Benfica, no suspiro inicial, de livre. O Sporting pareceu não se incomodar. Outra vez com um meio-campo equilibrado e com Sá Pinto tremendo, a equipa de Peseiro encostou-se à área do Benfica. De uma falta fez o empate, de um movimento brilhante a vantagem.
Por esta altura um arrepio deve ter percorrido a espinha dos adeptos benfiquistas. Parecia o filme de Alvalade. O Sporting melhor, mais capaz, os da Luz na expectativa. De repente, outra vez Geovanni, novamente a responder a um livre, a arma favorita do Benfica esta época.

Pouco depois perdiam-se Ricardo Rocha e Custódio. A cara do jogo não mudou e ao bom futebol verde os de encarnado responderam com excelente oportunidade de Geovanni. Se ficasse por ali já estava bem: que primeira parte!

Eles continuam…
O Benfica regressou mais forte e o jogo agradeceu. Os primeiros quinze minutos trouxeram mais pressão sobre o meio-campo do Sporting e alguma perturbação. Felizmente para Peseiro, por esta altura Polga e Enakarhire jogavam bem melhor que no início e João Moutinho não destoava.

Melhor notícia ainda, Liedson começava a aparecer. Cada vez mais. Em movimentos deliciosos. Num desses, aos 56 minutos, Bruno Aguiar entrou por trás sobre o brasileiro. Recebeu um amarelo, mas o vermelho aceitar-se-ia melhor. Até ali António Costa conduzira o jogo com mestria, contribuindo para a qualidade do «derby». Esta decisão caiu para o lado do Benfica.

O Sporting mandava na partida, o Benfica espreitava o contra-ataque. Mas ninguém marcou.
Mais do que justo, o empate era desejado. Estava a ser um grande jogo, apetecia continuar ali, apesar do frio a que ninguém prestava atenção.

Hugo Viana fora…
Mais uma vez, o Sporting entrou no prolongamento disposto a assumir o papel de que gosta, pegando na bola, fazendo-a circular com arte e bons propósitos. O Benfica, pelo contrário, agora já sem Geovanni (por quê?), espreitava. E nos primeiros sete, oito minutos conseguiu duas boas oportunidades. Numa o remate de Carlitos só parou na trave.

O jogo estava nisto quando João Pereira forçou a expulsão de Viana, na única atitude anti-desportiva da noite. Pedro Barbosa à esquerda e Sá Pinto à direita, o Sporting preparou-se para o que viria. O Benfica deu-se mal e acabou por sofrer um tão inacreditável como espantoso golo de Paíto, a dez minutos do final.

Em outro jogo seria o fim, mas neste nem por isso. O Benfica não se rendeu e Simão foi buscar ao fundo da alma um pontapé fabuloso. Faltavam três minutos.

A seguir vieram as grandes penalidades, uma espécie de suplemento de emoção. Fantástico para os adeptos, profundamente injusto para os jogadores. O Benfica marcou mais uma, mas isso interessa pouco: na nossa memória ficará para sempre o melhor jogo desta temporada.

Em 2005 foi assim... (Geovanni e Custódio na Imagem) / Fonte: http://www.maisfutebol.iol.pt/
Em 2005 foi assim…
Fonte: Maisfutebol

Recordado o passado é tempo de pensar no futuro. E este é muito próximo. Daqui a umas horas disputa-se o 300º derby lisboeta entre Benfica e Sporting. No relvado estarão duas formações praticamente coladas no segundo lugar do campeonato com aspirações naturais a chegar ao primeiro posto. Os encarnados vêm de um resultado negativo em Atenas, para a Liga dos Campeões, mas salvou-se a melhor exibição da época e isso moraliza, sobretudo os adeptos. O mesmo se pode dizer do Sporting que, não tendo jogado a meio da semana, vem de uma moralizante vitória, resultante de um brilhante remontada. Portanto, temos mais uma vez todos os ingredientes reunidos para um grande de jogo de futebol. Para ele, e como serei um dos sessenta mil no estádio, tenho uma lista de exigências. Que a paixão e a emoção de 2005 voltem ao inferno da Luz. Que haja mais Paítos no relvado. Que haja fair play entre as claques e que estas dêem um espectáculo digno da grandeza do desafio. Que o nosso glorioso vença de forma justa e convincente. Mas, acima de tudo, que seja uma partida épica entre dois dos melhores clubes europeus e que seja um derby com 300% de qualidade.

PS – caros sportinguistas , não se preocupem com o nome do árbitro do encontro. Duarte Gomes é adepto assumido do Benfica mas,e como já se constatou em diversas ocasiões, esse facto é totalmente irrelevante. Pedro Proença que o diga.

Aaah! Aquilo que se joga com cães!

0

cab frisbee

Bom, para surpresa de alguns, é com contentamento que dou início a este novo espaço do Bola na Rede sobre desportos de disco ou, abreviando, Frisbee.

“Se não podes vencê-los, junta-te a eles”: foi mais ou menos assim que começou a minha relação com os discos. Passados dois anos (não propriamente a tentar vencê-los), acabei por me render a este desporto, de há uns meses para cá. Devido a problemas de saúde não posso praticar, o que faz com que a minha relação com o Frisbee passe por assistir a jogos, atirar uns discos de vez em quando e apoiar os amigos que jogam.

O desporto galvaniza as pessoas; seja qual for aquele de que mais gostamos, faz-nos vibrar, cria paixões, causa tristezas e desilusões. Às tantas faz parte de nós. No que toca a desporto, só o futebol e o Sporting me causam mais emoções do que o Frisbee. Não sei por que razão gosto tanto. Talvez seja por ter muitos amigos que jogam, pelos layouts ou simplesmente pelo espírito que este desporto transpira. Mas afinal, de que é que trata este desporto?

São muitos os desportos de disco: Double Disc Court, Guts, Discathon, Freestyle, Disc Golf, Ultimate, Beach Ultimate, entre outros. Nos meus artigos irei abordar em grande parte o Ultimate de Praia e, ocasionalmente, as outras modalidades.

Taça Ibérica 2013, em Guimarães / Foto tirada por Jabito Bito
Taça Ibérica 2013, em Guimarães
Foto tirada por Jabito Bito

“Isso joga-se com cães?” É uma das questões mais frequentes que ouço quando pergunto a alguém se conhece Ultimate Frisbee. Normalmente, já estou à espera de uma resposta deste género. São poucas as pessoas que conhecem desportos de disco, sobretudo em Portugal, onde estes se encontram muito pouco desenvolvidos. Por cá estamos apenas habituados a ver frisbees, ainda que raramente, na praia ou nos parques, onde os cães correm para os apanhar.

“Então estão só ali a passar o disco entre eles…e depois quem é que ganha?”

Esta é a pergunta que se segue, à qual eu respondo que se trata de um desporto misto de equipas e que, basicamente, ganha quem marcar mais pontos num certo período de tempo.

Já com curiosidade em saber mais sobre este desporto, perguntam-me se existe em Portugal.

Existe em Portugal já há uns anos e hoje há um Campeonato Nacional de Praia que conta com sete equipas: a Beach Ultimate Frisbee Algarve, em Portimão, os Vira-o-Disco em Palmela, os Diz-Cu e os Gung-Oh em Lisboa, os Leiria Flying Objects, os Gambozinos em Aveiro, a Disco Partizani em Coimbra e, na cidade invicta, a mais recente equipa, Porto Ultimate Frisbee. Embora também possa ser praticado na relva, Portugal aposta mais no Ultimate de Praia.

No entanto, as competições não se resumem ao Campeonato Nacional de Praia: também há o Campeonato Nacional de Relva, o Campeonato Nacional de Indoor ou a Taça Ibérica de Ultimate Frisbee, que se realizou no passado mês de Outubro, tendo saído vencedora a equipa HotPepers, uma equipa pick-up, ou seja, criada com vários elementos que se juntaram para este torneio e não uma equipa que joga habitualmente. A praia do Meco é palco do melhor torneio HAT de Ultimate de Praia do mundo, o torneio “Bar do Peixe”, que se realiza em Junho e conta já com 17 edições. Outro torneio HAT, mas mais recente do que o de Sesimbra, é o Silver Coast, em Aveiro.

Silver Coast Hat 2013, Praia do Areão, Aveiro / Foto tirada por Filipe Tavares
Silver Coast Hat 2013, Praia do Areão, Aveiro
Foto tirada por Filipe Tavares

Passando os olhos pelas regras…

O Ultimate de Praia requer um campo de 75 por 25 metros no qual existem duas endzones (como no Futebol Americano) com 15 metros de comprimento, onde os pontos são marcados. Cada equipa tem cinco jogadores, rapazes e raparigas, que não podem correr com o disco na mão, apenas o podem passar entre a sua equipa. Quando o disco cai no chão há um turnover, ou seja, a posse do disco passa para a equipa contrária e os papéis invertem-se: quem estava a atacar passa a defender e vice-versa. Em relação ao Ultimate (na relva), que se reflecte num jogo mais rápido, as medidas do campo e o número de jogadores variam um pouco, mas, de uma forma geral, as regras são as mesmas.

Uma coisa é certa: em ambos não há árbitro, quem toma as decisões dentro de jogo são os próprios jogadores.

Não é Frisball, como alguns dizem! Neste caso não há bola nem rede, mas sim um disco e muito fair-play!

Mixórdia de Temáticas

cab desportos motorizados

Aproveito o nome da antiga rubrica do Ricardo Araújo Pereira para o título do meu artigo desta semana, porquê? Basicamente porque não tinha um tema que desse para escrever um artigo de tamanho normal. Para começar vamos voltar ao homem do meu segundo artigo para o Bola na Rede: Sébastien Vettel.

O alemão da Red Bull vai em sete vitórias seguidas em grandes prémios (GP). Uma marca fantástica quando faltam apenas duas provas para o fim do campeonato deste ano. Duas provas, precisamente o número de vitórias que precisa para atingir o recorde de mais GP alcançados numa temporada: 13. O detentor deste recorde é o, também alemão, Michael Schumacher, que o alcançou em 2004. Vettel é já, sem dúvida, um dos melhores pilotos de sempre da F1 e acredito que possa vir a bater todos os recordes mais importantes da modalidade.

Neuville ao volante do seu Fiesta http://chicane2013.blogspot.pt
Neuville ao volante do seu Fiesta
Fonte: chicane2013.blogspot.pt

Agora largamos a F1 para ir para os ralis. O WRC deste ano ainda não acabou – acaba no próximo fim de semana com o Rali de Gales – mas o mercado de pilotos já anda muito movimentado. Neuville era o piloto mais apetecido do mercado e vai trocar a M-SPORT, que faz correr os Ford Fiesta WRC, pela equipa da Hyundai, que regressa na próxima temporada ao Mundial. Este vai ser um defeso muito animado com três das quatro equipas à caça dos melhores pilotos para 2014; apenas a Volkswagem deve manter os seus pilotos na nova temporada. O defeso pode também ser positivo para os portugueses, pois Bernardo Sousa pode estar a caminho do WRC. Resta saber se para a categoria principal ou para uma das de “suporte”. Espero bem que se realize esta mudança, e se conseguir levar mais algum português melhor.

Agora vamos voltar aos circuitos. Tenho de falar da vitória do Tiago Monteiro no WTCC. O piloto da Honda venceu a segunda corrida do GP da China. Monteiro é, neste momento, 10º classificado do Campeonato de carros de Turismo, mas no próximo GP, que se vai disputar em Macau, pode chegar ao 8.º posto.

Também neste GP, que se disputa no próximo fim de semana, vamos ter o Félix da Costa a defender a sua vitória do ano passado na F3. O piloto de Cascais vai, assim, terminar a sua temporada no mítico circuito de Macau. Espero que vença e mostre toda a sua qualidade.

Rely on the virgin and don’t run…

0

relacionamentodistancia

Não me vou alongar muito sobre o último jogo com o Marítimo – jogámos bem, marcámos mais q’os outros e ganhámos… Job done. Além disso, muito já foi dito, escrito e analisado sobre o jogo com os insulares.

“Ah, mas que vergonha é esta? Este gajo nem sequer fala do grande jogo do Capel, ou da apatia do Carillo, ou da lentidão do Dier?”

“Não, não falo…”

“Ah, mas…”

“Mas… nada! Queres ler análise desportiva vais ao Record!”

“Ah mas o Record agora paga-se e tal…”

“Azar.”

Esquizofrenias à parte, prefiro antes focar-me nos eventos que se aproximam…

Este fim-de-semana há dérbi! E que dérbi! Batalha-se cedo na competição pela corrida ao Jamor, e acho curiosa a displicência com que a selecção sérvia encara o embate deste sábado – o Benfas atravessa um bom momento na liga, ganhou 1-0 na última eliminatória contra o Cinfães e vem de um (algo frustrante) empate para a Champions, e com Tacuara na dúvida (facto que não me aquece nem me arrefece, para dizer a verdade).

O derbi eterno / Fonte: flickr.com
O derbi eterno / Fonte: flickr.com

Do lado dos verdes, confiança é a palavra de ordem, perfeitamente legível nas palavras dos nossos miúdos:

Rui Patrício: «Vai ser complicado, porque temos pela frente uma grande equipa e temos consciência de que é decisivo, porque tem de haver um vencedor. Mas vamos para a Luz com grande confiança e pensamento na vitória»

Cédric: «Temor? De maneira nenhuma, até porque gostamos de jogar em estádios com muito público. Vamos tentar dar uma alegria aos sportinguistas, mostrando a nossa qualidade e união. Esta época já defrontámos o Benfica e mostrámos que podíamos ter vencido. Todos os adversários da Liga têm qualidade e não é por serem do Benfica que me vão tirar o sono».

Dier: «Poderíamos ter de os defrontar mais à frente na prova e assim fica já resolvido… esperemos que bem para nós. Não há jogo nenhum como um dérbi. Não temos qualquer receio e vamos entrar para ganhar»

William Carvalho: «É mais difícil por ser uma equipa forte, mas não nos achamos inferiores ao Benfica.»

Wilson Eduardo: «Já fiz vários golos ao Benfica na formação e também consegui marcar nos seniores, pelo Olhanense e pela Académica.»

Adrien: «É sempre um jogo motivador. Temos capacidade para passar esta eliminatória e é isso que vamos fazer. Ganhei os dérbis todos e fui quase sempre campeão. Mas é impossível esquecer o 5 – 3, já nos seniores, o meu primeiro a titular».

André Martins: «É um adversário como outro qualquer e acho que até é bom ter saído já o Benfica. Já mostrámos que estamos preparados para discutir o jogo e ganhar.»

Parece-me a mim que estamos prontos para atravessar a segunda circular.

No que a mim diz respeito, Sábado é dia de acordar, pôr o cachecol ao pescoço logo de manhãzinha e passar as seis horas antes do jogo a tirar fresquinhas do frigorífico, fazer petiscos e ver os resumos de todas as vitórias aos lampiões dos últimos 60 anos.

É caso para dizer… Nunca mais é sábado!

Rafael Nadal é o melhor tenista do mundo em 2013

0

cab ténis

Já é oficial: Rafael Nadal acabará o ano de 2013 como nº1 do ranking mundial do ATP. Após a vitória frente a Stanislas Wawrinka por 7/6 e 7/6 no terceiro dia do Masters de final ano do circuito mundial masculino.

O tenista espanhol partiu para esta competição de final de ano à frente de Novak Djokovic; no entanto, ainda não era seguro que Nadal conseguisse segurar o topo do ranking. Após a vitória da Quarta-Feira passada, o tenista espanhol garantiu assim este primeiro lugar, sendo assim a terceira vez que consegue tal feito, dois anos após o ter conseguido pela última vez.

E num dia em que decorre ainda o ATP World Tour Finals, o tal Masters de final de temporada, é no entanto mais importante recordar a temporada de Rafael Nadal. Numa época em que chegou a estar no 5º lugar, o tenista espanhol conseguiu “ceifar” posições até chegar ao topo do ranking mundial, destronando assim o consistente Novak Djokovic.

O tenista espanhol iniciou a temporada da melhor forma, com uma final e duas vitórias, uma delas num ATP 250, para em Março vencer o primeiro ATP 1000 frente a Del Potro. Naquele que viria mais uma vez a ilustrar o duelo do ano, no primeiro confronto, Nadal perde para Djokovic na sua “segunda casa”, Monte Carlo.

Rafael Nadal com David Ferrer – Roland Garros 2013 http://www.theguardian.com/uk
Rafael Nadal com David Ferrer – Roland Garros 2013
Fonte: theguardian.com/uk

Maio foi o mês do relançamento definitivo de Nadal, com vitórias em Madrid, frente a Wawrinka, e Roma, frente a Federer, e culminando com a vitória em Roland Garros frente a David Ferrer, fazendo assim uma temporada de terra batida incólume.

Depois da desilusão em Wimbledon, onde perdeu na ronda inaugural, Nadal “pegou de estaca” no piso rápido americano, vencendo Canada e Cincinnati para triunfar em Flushing Meadows, derrotando Novak Djokovic na final do US Open e dando assim a melhor resposta à derrota de Monte Carlo no início da temporada.

O resto da temporada foi em ritmo de descompressão; no entanto, Nadal pode ainda apostar as restantes “fichas” no Masters londrino, onde pode dar um final épico a esta temporada de recuperação, após lhe ter sido ditado o final de carreira depois da complicada lesão de que foi vítima. Nadal é isso mesmo, um poço de força e de vontade que “cerra o dente” conquistando vitórias atrás de vitórias. Ele está de regresso ao topo; goste-se ou não, Rafael Nadal está novamente a 100% nos courts.

Quanto aos restantes, a Djokovic “resta” um 2º lugar e David Ferrer lutará por um lugar no top3 que será uma grande vitória para a sua carreira. Del Potro irá tentar beneficiar da lesão de Murray para subir, podendo ainda ameaçar o lugar de Ferrer enquanto a Roger Federer resta lutar por subir o mais possível, ameaçando o 6º lugar de Berdych, ou pelo menos garantir que não será ameaçado por Wawrinka, pela primeira vez dentro do top10 no final de uma época, ou Gasquet, que desde 2007 que não termina uma temporada dentro do top10.

Agora resolve, Paulo Fonseca!

0

opinioesnaomarcamgolos

Paulo Fonseca começa a criar-me dúvidas. Não dá, não consigo entender aquela segunda parte na Rússia! Já havia dito que este treinador falhava nos jogos pequenos, mas começo é a achar que ele não sabe mexer na equipa quando esta precisa de um abanão.

A poucos dias do jogo, Paulo Fonseca veio dizer que só a vitória interessava. Isso é muito bonito, mas o que adianta querer ganhar se for para ficar a ver jogar? É que foi exatamente isso que aconteceu na segunda parte! A equipa precisava de um abanão, precisava de alguém que dissesse “Subam! Corram! Pressionem! Varela, Lucho, entrem na área para apoiar o Jackson! E troquem mais a bola!”. Mas não aconteceu. Paulo Fonseca ficou a ver jogar, deixou o Zenit impor o seu jogo (que, sejamos sinceros, não era um jogo muito difícil de anular), e deixou que o Arshavin entrasse em campo para segurar ainda mais a bola, principalmente nos minutos finais, que é a melhor altura para o fazer, forçando o desespero de uma equipa que precisa de ganhar e esperando que, no processo, cometa alguns erros. Felizmente o único erro foi aquele que possibilitou o golo ao Zenit. Ou infelizmente.

Paulo Fonseca já deixa dúvidas / Fonte: sapo.pt
Paulo Fonseca já deixa dúvidas / Fonte: sapo.pt

E, segundo Paulo Fonseca, quando só a vitória interessa, o que é que se faz? Deixa-se o Jackson em campo (talvez contasse ter sorte nas bolas paradas), que tem estado super apagado esta época, mete-se o Licá (na minha opinião, a melhor contratação desta temporada) a 15 minutos do fim e o Ghilas a 5. Num jogo em que estava difícil construir jogadas de ataque para dentro da área e não para os lados (este Porto tem sido expert em atacar os fotógrafos), se calhar precisávamos de um ponta-de-lança que conseguisse vir buscar jogo ao meio campo. Já está mais do que provado que Jackson, não estando plantado perto da área, onde é incrivelmente forte, não acrescenta nada à equipa. Eu sei que Ghilas não tem minutos suficientes para jogar o tempo todo, mas de certeza que aguenta bem mais do que 5 minutos em campo!

E o pior? Nem o empate merecíamos! Foi um daqueles jogos em que, se tivéssemos ganho, eu não conseguia festejar “à Porto”. Porque, tal como André Vilas Boas disse no passado, fico doente quando ganhamos a jogar mal. E não perdemos porque o árbitro “roubou” a Hulk a oportunidade de se redimir num segundo penalty. O Helton defendeu o primeiro, mas todos sabemos que também foi muito mal marcado pelo incrível.

Agora restam as contas. Temos de ganhar os dois jogos que faltam e esperar que o Zenit empate ou perca pelo menos um. Depois de ver o que este Porto tem feito se calhar é melhor começar a pensar na Liga Europa e a quem vender o Fernando já em janeiro. Porque a realidade do Porto é explicada numa equação básica: FC Porto – Champions = venda de jogadores chave. Paulo Fonseca bem que podia começar a pensar nos problemas que vai criar ao clube caso não saiba resolver equações…

In Memoriam Regis

brasileirao

A língua portuguesa tem esta riqueza. Apesar de, por vezes, não se conseguir entender o significado de palavras ou expressões idiomáticas próprias, permite-nos compreender vocábulos e representações de outras línguas. Neste caso é a nossa língua mãe: o latim. Ela já morreu, mas deixou-nos um grande legado. E não é difícil entender o que esta frase significa: “em Memória do Rei”.

Foi na pequena cidade piscatória de Santos, estado de São Paulo, que se fundou, em 1912, um clube de gente humilde. Uma equipe que dominou o futebol do Brasil e do mundo. Alguns anos mais tarde, na cidade mineira de Três Corações, nascia um rei. “Um rei negro fora de África?” Nada mais certo. E os destinos do Santos Futebol Clube e de Edson Arantes do Nascimento cruzaram-se para a vida – e para bem do futebol.

– “Edson? Quem é este moço?” Diziam que ficou conhecido por Pelé. – “Pelé quem? O grande Pelé?” Esse mesmo. Tricampeão do mundo pela seleção brasileira entre 1958 e 1970 e hexacampeão pelo Santos na década de 60. Aquele que encantou gerações e fez sonhar a maior potência futebolística já alguma vez vista. O homem dos mil golos. O artista operário e o atleta do século XX. Falar em Santos é falar em Pelé. E vice-versa. Para além destes títulos, somam-se ainda duas Taças Libertadores da América e duas Intercontinentais no mesmo ano: 1962, contra o Rei da Europa Benfica, e 1963, com os italianos do Milan.

Pelé campeão do mundo em 1970, no México / Fonte: lendasdoesporte.blogspot.com
Pelé campeão do mundo em 1970, no México / Fonte: lendasdoesporte.blogspot.com

Costuma dizer-se que o Santos é o clube mais simpático do Brasil. Com uma massa adepta relativamente pequena para o gigantismo do clube, os seus torcedores são calmos. Ostentam na alma um semblante de vitórias e glórias. O Peixe – o animal representativo e autêntico amuleto do Santos, nada mais próprio – pode dormir descansado nas águas mansas do porto da cidade com o mesmo nome. Será difícil ser pescado. Com o novo formato do Brasileirão, que entrou em vigor a partir de 1971, o S.F.C. só foi feliz em duas ocasiões: em 2002 e 2004. É verdade que Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia ainda fizeram o tri-campeonato no estadual Paulista, mais uma Copa do Brasil, e ganharam a Libertadores da América em 2011. Na Vila Belmiro vimos nascer os maiores talentos do futebol mundial. De Robinho a Diego, passando por Carlos Alberto Torres e Neymar, os santistas podem ter a esperança de um futuro risonho. Se é certo que continuam a ser defensores de um ideal tão brilhante, também é certo afirmar que, com Pelé, o Peixe nunca tinha sido tão feliz.

São Roberto do Pireu

0

Terceiro Anel

Que noite de desespero, aquela que se viveu durante o Olympiakos vs Benfica nesta passada terça-feira! Benfica a jogar bem como ainda não o havia feito durante esta temporada, a dar o litro em campo, a criar oportunidades, a praticar um futebol entusiasmante. E não se ganhou porquê? Porque Roberto Jímenez, o homem que me levou a um estado depressivo durante a época 2010/2011, fez uma exibição tremenda. Portanto, caros adeptos do Olympiakos e gregos em geral, bem podem pedir ao Papa Francisco a canonização deste estranho ser espanhol, que tem momentos deliciosos na baliza mas que do nada tem a capacidade de quase fazer entrar em colapso milhões e milhões de adeptos.

Roberto e colegas de equipa festejam a vitória sobre o Benfica / Fonte: deportes.terra.com.pe
Roberto e colegas de equipa festejam a vitória sobre o Benfica
Fonte: deportes.terra.com.pe

Caro Roberto, sei que vais ler este artigo, e por isso mesmo exijo que me respondas! Porque é que na pré-temporada, no Verão de 2010, sofreste um golo de baliza a baliza? Porque é que infernizaste as minhas tardes na praia, após rubricares péssimas exibições nessa fase? Porque é que em Agosto desse ano, na Supertaça, não agarraste a bola depois daquele cabeceamento do Rolando? Porque é que nesse mesmo mês quase me levaste a um desmaio após o “duplo frango” na Choupana? Porque é que há três anos, num Benfica vs Lyon na Luz, permitiste que a equipa francesa reduzisse no marcador, após uma saída intempestiva da baliza? Porque é que estragaste o meu domingo de Carnaval, em 2011, ao seres ridiculamente batido em Braga, num livre do Hugo Viana? Porque é que introduziste a bola dentro das próprias redes, depois de um lance inofensivo do Guarín, oferecendo o título ao FC Porto? Porquê? Mas porquê?

Porque é que engataste na terça? Porque é que ainda dás cabo de nós, de toda a nação benfiquista? E eu a pensar que o teu erro na Luz, há duas semanas, era o sinal de uma tentativa de reconciliação com os adeptos do maior clube de Portugal. Eu já te tinha perdoado, pá! E agora fazes-me isto? É que agora, para voltares a ser pessoa desejada para os nossos lados, vais ter que voltar a ser coveiro, que é como quem diz a borrar a pintura nas partidas frente ao PSG e ao Anderlecht.

Quanto a ti, caro Benfica, sabes porque é que eu não falei muito de ti nesta crónica? Porque me seduziste, porque me encantaste de novo. E assim, entrando no período pós-azia, afirmo com total convicção: jogando como jogaste no Pireu, ganhas ao Sporting! É que não duvido disso. Portanto…porta-te bem, porque o azar não durará para sempre. Temos melhor equipa do que o Sporting, temos um Markovic de regresso aos seus momentos de esplendor, poderemos ter um Estádio da Luz com ambiente infernal.

Carrega, Benfica! E boa semana para ti, Roberto Jímenez. Não sou de guardar rancor às pessoas…

Mais uma semana, mais uma comparação, mais uma polémica, mais “mil” campeões…

0

cab Surf

Depois da lenda Laird Hamilton ter criticado pelo “youtube” o wipeout de Maya Gabeira, esta acabou por lhe responder através de uma entrevista  ao programa “Esporte espetacular”, no canal TV Globo. A surfista brasileira de 26 anos que enfrentou a morte na praia da Nazaré afirmou que tem vindo a treinar bastante para poder fazer concorrência a ondas com o potencial da Nazaré. Maya disse ainda que Hamilton perdeu a oportunidade para estar calado, uma vez que este também disse que a onda que Carlos Burle apanhou na Nazaré não foi completa, o que se pode traduzir por descer a onda, esperar que ela rebente e depois sair para um dos lados sem cair.

A Nazaré, que não pára de ser falada em todo mundo, foi esta semana comparada a Mevericks, uma das ondas mais perigosas e onde é realizada uma das competições mundiais de ondas grandes. Nesta competição, o objectivo é apanhar a onda no crítico (zona onde a onda é mais cavada), tornando-se assim mais dificil. Na passada sexta-feira, os surfistas Andrew Cotton, Garrett McNamara e Eric Rebiére surfaram na Nazaré, mas desta vez sem a ajuda da mota da água. Com ondas a rondar os sete metros, estes três surfistas de renome internacional acabaram por apanhar estas “bombas” a remar, sendo assim comparadas às monstruosas ondas de Mavericks.

Um bonito e perfeito set a entrar na costa da Nazaré  http://www.surftotal.com
Um bonito e perfeito set a entrar na costa da Nazaré
Fonte: Surftotal.com

Esta semana ficou também marcada pela finalíssima do surf dos escalões sub 12, sub 14, sub 16, sub 18 e sub 18 feminino. S.Pedro do  Estoril foi o palco desta competição com o objectivo de encontrar os novos campeões nacionais de surf esperanças.

O jovem João Vidal, de apenas 12 anos, que diz que se quer tornar surfista profissional, tornou-se o campeão mais novo ao vencer o campeonato nacional de sub-12 pela segunda vez consecutiva.

No sub-14, João Moreira tornou-se campeão depois de no ano passado ter disputado o seu lugar até ao fim. É também de louvar o atleta Vasco Monica, surfista da praia de S.Torpes, Alentejo, que, apesar de ter saído derrotado nesta finalíssima, esteve em primeiro lugar durante quase todo o ano.

Taças dos finalistas do campeonato nacional de surf esperanças www.surftotal.com
Taças dos finalistas do campeonato nacional de surf esperanças
Fonte: Surftotal.com

Depois de se ter tornado campeão nacional de 2012 no escalão de sub-16 e sub-18, o surfista Guilherme Fonseca voltou a ser campeão, mas desta vez apenas na classe sub-16, uma vez que este ano deixou escapar o título para João Kopke, surfista local da praia de carcavelos que se tornou campeão de sub-18.

Tal como o surfista da linha, tambem Camilla Kemp se tornou campeã ainda na penúltima etapa, acabando com o sonho dos outros atletas dos respectivos escalões.

Futebol de Formação: UEFA Youth League

futebol de formação cabeçalho

UEFA Youth League 2013/14, originalmente intitulada como o Campeonato Sub-19 da Liga dos Campeões, é a primeira edição deste tipo de torneio, sendo disputada pelas equipas de juniores  dos 32 clubes europeus que se classificaram no escalão de seniores para a fase de grupos. Tal como o próprio nome indica, é uma versão bastante idêntica à prova europeia mais importante a nível dos clubes. As equipas da UEFA Youth League vão jogar numa fase de grupos com o mesmo calendário e com os mesmos emblemas do escalão sénior.  Deste modo, os representantes portugueses são o S.L. Benfica e o F. C. Porto.

Comecemos pelo Centro do país. O S.L. Benfica já fez quatro dos jogos do seu calendário para este torneio europeu e a sua participação tem sido motivo de orgulho para Portugal. No primeiro jogo, venceu por 3-0 o Anderlecht, com uma prestação ao mais alto nível. No segundo jogo, visitou o Stade Montbavron, em Versalhes, e venceu por 4-1 o Paris Saint-Germain (PSG), mostrando um forte colectivo. Recebeu, depois, o Olympiacos, e, apesar do empate final (0-0), a equipa da casa esteve inúmeras vezes perto de assumir vantagem no marcador, mostrando superioridade em relação ao seu adversário. Esta superioridade viria a revelar-se no quarto jogo, com uma viagem a Atenas e mais uma vitória (0-1), a qual coloca a equipa portuguesa  no 1º lugar do Grupo C, com 10 pontos e com cinco de vantagem para o 2º classificado (PSG). O S. L. Benfica encontra-se, assim, a um pequeno passo do apuramento para a fase seguinte da competição.

A equipa do Norte de Portugal, ao contrário do S.L. Benfica, actual campeão nacional de juniores, não entrou com o pé direito na competição, ao perder por 3-0 com a equipa de Áustria de Viena. Porém, a equipa portuguesa redimiu-se ao ganhar por 3-1 ao Atlético de Madrid, mostrando a sua grande qualidade ofensiva. No terceiro jogo, ao receber o Zenit no Centro de Estágio do Olival, em Vila Nova de Gaia, o resultado final de 2-2 foi espelho da igualdade competitiva entre ambas as equipas. Contudo, o F.C. Porto, ao deparar-se novamente com esta equipa, desta vez em campo desconhecido, demonstrou a sua superioridade e venceu por 1-2. Desta forma, a equipa portuguesa igualou no 1º lugar do Grupo G, com 7 pontos, Áustria de Viana e Atlético de Madrid, o que, a duas jornadas do final desta primeira fase, deixa tudo em aberto quanto ao apuramento.

Esta réplica da Liga dos Campeões permite que os jogadores da formação sigam as pisadas das respectivas equipas principais ao longo da fase de grupos. Ao viajarem juntamente com os seniores, têm a possibilidade de interagir com os jornalistas e de assistirem aos jogos nos grandes estádios da Europa, disfrutando de experiências que são fundamentais para o seu desenvolvimento dentro e fora de campo.  O futebol português, através desta experiência, ganha a capacidade de aperfeiçoar a sua cultura futebolística, uma vez que os jovens jogadores ganham o hábito de competir duas vezes por semana, acabando eles próprios por atingir um nível mais elevado de exigência. Nesta competição, os jogadores portugueses têm a hipótese de jogar contra outros jogadores europeus de elite da sua faixa etária. Defrontar equipas dos principais emblemas europeus fomenta o desafio pessoal dos jogadores lusos, motivação extrínseca superior à que encontram para a disputa do campeonato nacional. Se esta competição  impulsiona os atletas portugueses a evoluírem no seu estilo de jogo, também funciona como uma mais valia cultural, pois proporciona a oportunidade de estes conhecerem novos países e novas culturas.

Actualmente, o objectivo dos diversos clubes europeus encontra-se centralizado em descobrir talentos em idades cada vez mais precoces, o que faz com que este tipo de torneios acabe por ser um impulsionador para que os jogadores portugueses ganhem boa imagem no estrangeiro e, quem sabe, obtenham também convites para integrar plantéis que possam oferecer melhores condições. O futebol português tem algumas debilidades, a maior parte delas relacionadas com a menor dimensão do país, que não o permite equiparar-se às maiores economias europeias. Clubes da 2ª divisão de Inglaterra, de Espanha, de Inglaterra, da Suíça, da Alemanha, ou de outros países onde se encontram muitos futebolistas nacionais, oferecem melhores condições financeiras do que clubes nacionais de segundo plano. Jogadores da formação lusa que não chegam à Selecção Nacional, têm, aqui, uma oportunidade de se exporem aos contactos internacionais e de participarem em competições ao mais alto nível.

O facto de Portugal ser palco destas disputas da UEFA Youth League, nomeadamente no Caixa Futebol Campus (Seixal) e no Centro de Estágio do Olival (Vila Nova de Gaia), proporciona a oportunidade de jogadores de futebol de formação portugueses e de os amantes de futebol em geral terem contacto com a realidade do futebol praticado na Europa e tirarem dessa experiência o melhor proveito.

Será este pequeno país de 10.555.853 habitantes, capaz de se tornar gigante e conquistar o troféu Lennart Johansson? A final da UEFA 2014 Youth League está agendada para dia 14 de abril de 2014 e terá lugar no Estádio Colovray, em Nyon, na Suíça. Veremos nessa altura em que lugar se encontra o nosso futebol de formação na Europa.