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Sporting CP 3-1 Moreirense FC: Chave de Ouro em Casa

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Na ressaca da vitória sobre o Besiktas e consequente passagem aos dezasseis avos na Liga Europa, Jorge Jesus optou pela rotatividade, jogando sem William e João Mário no meio-campo e Paulo Oliveira e João Pereira na defesa.

Com o Sporting a dar o pontapé de partida, antevia-se um jogo quente para contrastar com o frio que se fazia sentir nas bancadas. Ambas as equipas mostravam que não queriam perder, apesar de o Sporting aparecer mais motivado que o Moreirense para levar os três pontos, com um ataque organizado e com a bola a passar por grande parte dos jogadores leoninos, o que quase o levou ao golo logo no primeiro minuto.

A equipa de Moreira de Cónegos ia tentando fazer a sua aparição no jogo através de ataques, que a defesa verde e branca travava com tranquilidade, apostando no contra-ataque organizado pelos dois lados.

Inevitavelmente, o Sporting acaba por chegar ao golo por Gelson Martins que, assistido por Bryan Ruiz, remata cruzado e acaba da melhor forma a jogada, culminando assim a ameaça que já se vinha a sentir à baliza de Stefanovic.

Com o desenrolar do jogo, o Sporting acabava por mostrar cada vez mais a sua superioridade, impondo o seu próprio ritmo ao jogo. Após isto, com naturalidade, acabaram por chegar ao segundo golo, através de Aquilani.

O golo de Alberto Aquilani tranquilizou o leão  Fonte: Sporting CP
O golo de Alberto Aquilani tranquilizou o leão
Fonte: Sporting CP

Já na segunda parte, o Moreirense acabou por começar a aparecer no jogo, acabando a defesa por resolver. Mas, como não há duas sem três, o Sporting chegou ao terceiro tento por Slimani, em cima da hora de jogo. Após falhar o penálti, acaba por se redimir na recarga.

O Moreirense acabou por acordar nos últimos dez minutos do jogo, em que, após grande penalidade cometida por Naldo, Rafael Martins marca colocado, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes leonino. Rui Patrício foi ainda chamado a jogo, onde teve que fazer mais duas defesas importantes para o resultado. A equipa de Miguel Leal aproveitou ainda o adormecimento dos leões, tentando fazer golos após bola parada, valendo sempre a atenção de Patrício.

Apesar de mostrar que tinha argumentos para discutir uma boa segunda parte, a equipa visitante acordou demasiado tarde num jogo em que o Sporting mostra que tem boas referências no banco para o seu meio-campo. Desta forma, mantém a sua liderança isolada na liga, antes de saber quem será o seu próximo adversário na liga Europa.

Assim, o Sporting mantém a invencibilidade em casa, fechando com uma vitória os jogos em Alvalade para a Liga Portuguesa este ano.

A Figura:

Gelson Martins – o jovem jogador sportinguista mostrou qualidade e competência durante todo o jogo, tanto participando nas jogadas ofensivas, como também ajudando no processo defensivo, mantendo o equilíbrio durante todo o jogo.

O Fora-de-Jogo:

Naldo – O central leonino não acrescentou muito ao jogo, precisando muitas vezes de ajuda na hora de defender, culminando com o penálti cometido e que deu o golo para o Moreirense.

Jogadores que Admiro #49 – Predrag Pasic

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“No meu tempo eram os pobres que jogavam futebol, hoje é um desporto para os ricos.”

“Naqueles tempos, eu amava o meu clube de todo o coração… para os futebolistas de hoje em dia, o clube que lhes paga melhor é aquele que eles amam.”

“Entristece-me que o desporto tenha perdido o seu senso-comum.” – Predrag Pašić

Estas frases soltas descrevem bem a forma de pensar de um dos melhores futebolistas de sempre da ex-Jugoslávia, que, apesar de ter tido uma carreira bastante bem sucedida, foi após ter pendurado as botas que atingiu o seu momento mais glorioso.

Predrag Pašić nasceu em Sarajevo em 1958 e foi na verdade um futebolista de excepção. O seu espírito rebelde, de onde transbordava talento, fez de Pašić o porta estandarte de uma geração e um dos melhores jogadores de sempre a ter vestido a camisola do FK Sarajevo e da selecção da Jugoslávia. Depois de 10 anos ao serviço dos Divovi, Pašić mudou-se para o VfB Stuttgart, onde privou, entre outros, com Jürgen Klinsmann, de quem se tornou grande amigo. Pašić era um médio de ataque, que actuava muitas vezes como segundo avançado, e fez parte da memorável equipa do FK Sarajevo que na temporada de 1984-85 deixou para trás os seus grandes rivais da altura para se sagrar, contra todas as expectativas, campeã da Liga de Futebol Jugoslava.

Eric Cantona e Predrag Pašić, aquando da visita do ex-jogador francês a Sarajevo no âmbito do seu projecto Les Rebelles Du Foot. Fonte: revistauncanio.com.ar
Eric Cantona e Predrag Pašić, aquando da visita do ex-jogador francês a Sarajevo no âmbito do seu projecto Les Rebelles Du Foot
Fonte: revistauncanio.com.ar

Após cerca de três anos no futebol alemão, Pašić regressou à sua terra natal, Sarajevo, uma cidade cosmopolita sem credos nem raças e onde todos viviam em particular harmonia. O cenário quase idílico descrito por Pašić alterou-se violentamente com o sangrento conflito que eclodiu nos Balcãs em 1991. A cidade de Sarajevo viu amigos de outrora virarem costas por motivos religiosos ou étnicos e foi palco de alguns dos episódios mais sangrentos de todo o conflito. Pašić, que não poucas vezes teve oportunidade de sair do país, optou por ficar na cidade onde, como o próprio afirma, sempre quis viver e com a qual tinha uma “dívida” de gratidão. Conhecido entre os demais por aquilo que alcançou como jogador de futebol, Pašić juntou um grupo de amigos e criou, debaixo de bombas, obuses e tiros de metralhadora, uma escola de futebol para crianças, a qual viria a baptizar como Bubamara.

Numa mescla de culturas e credos como era, e ainda é, Sarajevo, Bubamara destacava-se pelo seu cariz apolítico e natureza não-discriminatória. A escola serviu de abrigo a milhares de jovens que apenas saíam de sua casa para jogar futebol no centro desportivo de Skenderija, eludindo para isso os snipers que cercavam a cidade e fugindo às bombas que caíam diariamente na capital da Bósnia.

Por essa escola que Pašić criou passaram vários jogadores bósnios da actualidade, entre eles o incontornável Edin Dzeko, que sofreu de perto as agruras da guerra mas que o projecto Bubamara ajudou a fazer crescer.

Bubamara, que traduzido à letra significa Joaninha, sobreviveu à guerra e continuou a ser um farol de optimismo num país que tem, aos poucos, sido tolhido pela intolerância étnica, religiosa e cultural, herdados das reminiscências de um conflito sangrento que ceifou a vida a largos milhares de pessoas. Bubamara não pôs fim à guerra mas serviu para proporcionar horas de dignidade e alegria às milhares de crianças que por lá passaram, e tudo isto aconteceu graças à perseverança de um homem, Predrag Pašić, que apenas me recordo de ver jogar através de velhas cassetes VHS mas que ocupa um lugar de destaque no top de jogadores que mais admiro e pelo qual tenho o mais profundo respeito.

Foto de Capa: www.11freunde.de

Vieira, talvez tenhas razão!

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cabeçalho benfica

Com a passagem da fase de grupos na Liga dos Campeões já assegurada na penúltima jornada, o Benfica, apesar da derrota em casa perante o Atlético de Madrid, conseguiu realizar um bom encaixe financeiro.

Numa época que pode ser apelidada de “época de transição”, todo o dinheiro que entrar nos cofres da Luz vai dar uma grande ajuda para a construção de uma equipa forte e, acima de tudo, ganhadora.

Apesar desta mudança de paradigma, por parte de Luís Filipe Vieira, ou seja, no alívio financeiro do clube encarnado, o presidente das águias tem realizado um grande trabalho. Mesmo sendo alvo de grandes críticas por parte dos adeptos, e não só, críticas essas que parecem que em nada abalaram a ideia que este tenta pôr em prática a todo o custo.

Mesmo tendo sido a equipa entre os “três grandes” que menos investiu, o certo é que o Benfica foi a equipa que mais lucro teve neste trimestre.

Com o encaixe financeiro da Liga dos Campeões e o negócio realizado com a NOS, o Benfica consegue mais solidez económica, solidez esta que agora pode ser utilizada para adquirir reforços em janeiro. É urgente reforçar algumas partes do terreno, como por exemplo o lado esquerdo da defesa.

Nico até 2019 Fonte: Benfica
Nico Gaitán renovou até 2019
Fonte: Sport Lisboa e Benfica

Apesar de a turma encarnada possuir algumas soluções de qualidade na equipa B, é urgente contratar jogadores com experiência, jogadores que, além de acrescentarem qualidade ao plantel, acrescentem sabedoria que deve ser transmitida para os miúdos em que Rui Vitória aposta.

Como disse em textos anteriores, miúdos não ganham títulos, daí a necessidade de termos alguém no plantel que tenha “calo”, alguém que transmita garra e alguém que venha dar mais solidez a este grupo. Em suma, jogadores mais velhos e sabidos.

Outra grande vitória de Vieira esta época foi a renovação do contrato de Gaitán e o aumento da sua cláusula de rescisão, o mesmo que aconteceu com Nélson Semedo e Renato Sanches.

Com estes negócios, Vieira mostra que é o melhor presidente a nível desportivo em Portugal. Mostrando uma frieza enorme na forma como negoceia, o presidente encarnado dá mostras de que o Benfica, apesar de não estar a realizar uma época como as dos últimos anos, vai continuar a ser uma equipa competitiva e ganhadora, tanto a nível interno como a nível externo.

Apesar de não concordar com muitas das decisões tomadas nos últimos tempos, o certo é que Vieira mostra qualidade na forma como norteia o Benfica, o que deixa os benfiquistas com esperança em relação ao futuro, futuro este que se espera que seja ganhador e hegemónico.

Foto de Capa: Sport Lisboa e Benfica

Extração de ADN

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Por fim, já chega. Ao longo das últimas três épocas tem-se tolerado muita coisa, mas agora bateu no fundo. Algo de que o FC Porto se tem orgulhado tem sido a sua identidade resiliente e que resiste ainda e sempre a qualquer rombo, desportivo ou não, que o clube possa sofrer.

O culpado? Primeira e obviamente, Julen Lopetegui, mas também à boleia das más decisões que a estrutura diretiva tem tomado nos tempos recentes. Escrever estas linhas custou-me, mas custa-me mais ver aquilo que está a acontecer ao clube da Invicta.

Absurda é como qualifico a opção por um sistema 3-5-2 em Londres. Numa partida em que era imperiosa a necessidade de vencer, contrariar a génese portista e jogar sem qualquer ponta-de-lança de início foi simplesmente… inadmissível. Há anos que não via algo do género acontecer, e, tomando como exemplo o jogo de Munique na temporada passada, onde se poderia exigir mais facilmente um sistema defensivo, até nessa ocasião Lopetegui pôs um “homem-alvo” em campo, na altura Jackson Martínez.

Imbula esteve perdido no sistema desenhado por Lopetegui para o jogo com o Chelsea Fonte: FC Porto
Imbula esteve perdido no sistema desenhado por Lopetegui para o jogo com o Chelsea
Fonte: FC Porto

É imperdoável ver que a identidade de um clube que pautou a hegemonia do futebol nacional se vai perdendo a pouco e pouco e pensar que o Presidente do mesmo ainda não foi capaz de tomar a decisão que se impõe, face às constantes desilusões que o FC Porto, mais apetrechado em termos de recursos financeiros e desportivos, tem proporcionado aos seus adeptos.

Como o meu colega Pedro Morais escreveu há uns dias, parece que a SAD se preocupa mais com aquilo que o clube pode ser a nível mercantil do que no plano desportivo, que, na verdade, é o que dá prestígio às instituições. O ADN do FC Porto vai-se perdendo entre transferências milionárias, nomes sonantes e… falta de títulos.

Objetivos? Olhar para tudo com o objetivo de vencer. Poderão ser alcançados? Só o tempo o dirá, mas não o serão pelo crédito dado ao treinador. Parece que isso já não valerá a pena.

Foto de Capa: FC Porto

VItória FC 2-4 SL Benfica: No Bonfim invicto mandou o Benfica

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Com as claques prontas a gritar, o Benfica atravessou o Tejo para vir ao Bonfim defrontar o Vitória de Setúbal, clube invicto na sua casa para jogos do campeonato. O Benfica podia ser o primeiro clube a vencer em Setúbal, a quebrar o recorde de invencibilidade caseira e a melhorar o seu quociente de resultados fora de casa. O jogo prometia, com as claques a fazerem a festa e a puxarem pelas equipas. De início um mau presságio: um gato preto atravessa o campo; e deixa todos de olhos fora na bola.

O mau presságio confirmou-se, mas para os adeptos. Um jogo pobre, que foi crescendo com o cronómetro do tempo. O Benfica instalou-se no meio-campo do Vitória e fez lá o seu jogo. O Vitória deixou Suk na frente e apostou nas transições rápidas de bola. Incrível como o jogo da equipa encarnada passa todo por Renato Sanches, o menino de ouro da Luz é o patrão do meio-campo, revelando maturidade e muita cultura táctica.

O Vitória de Setúbal criou perigo por diversas vezes, mas Júlio César e a restante defesa encarnada estiveram à altura. Já o Benfica foi criando várias oportunidades até chegar ao golo. Um golo um pouco confuso de Pizzi aos 35 minutos a abrir o marcador. Logo 4 minutos passados, Jonas faz o segundo para a equipa da Luz. De cabeça e num erro de marcação, Jonas de cabeça fez o seu 11º golo no campeonato.

O jogo prosseguiu com muitas faltas e muitos gritos vindos das bancadas. A claque sadina implacável com o árbitro da partida.  A segunda parte começa com um Setúbal atrevido, mas longe de estar perto de concretizar. O Benfica tentou responder, mas Jonas na cara do golo falhou, mas o Benfica não perdeu a motivação e logo aos 54 minutos Mitroglou marca. Mais um para o grego que marcou na última partida frente ao Atlético de Madrid e teve um papel determinante nas jogadas ofensivas em Braga. O Benfica mandava no jogo quando numa transição de ataque o Setúbal aproveitou uma bola perdida de Júlio César e Vasco Costa não facilitou e fez o golo.

Jonas apontou o 11.º golo no campeonato; Fonte: Facebook de Jonas Gonçalves
Jonas apontou o 11.º golo no campeonato
Fonte: Facebook de Jonas Gonçalves

O golo parece ter sido uma pedra no caminho e o Benfica, a meio da segunda parte Rui Vitória decidiu dar a primeira oportunidade da época a Djurirc ao lança-lo para o lugar de Jonas. Sem Jonas o jogo parece ter perdido ritmo. Pizzi e Sanches levaram a bola para a frente mas faltou sangue frio no último terço. O Setúbal em sentido contrário continuou a crescer e ameaçou por várias vezes com perigo. Mas este parecia ser um jogo de 8 a 80. E quando o Setúbal estava Mitroglou conseguiu mais um golo caricato com a bola a bater no guarda redes e no poste. Um golo que ia sendo desperdiçado pela gentileza de Djuricic em querer oferecer o golo. Ali não se perdoa. Enquanto o jogo esperava pelo fim, Suk aproveitou uma bola perdida num canto e de fora de área marca golo. A bola ainda bateu num colega de equipa e nas bancadas pediu-se fora-de-jogo. Um jogo que acaba com mais golos do que o inicio alguma vez faria prever.

O jogo ficou ali feito. O Setúbal nunca apresentou grandes argumentos para combater o Benfica e o Benfica sem fazer um jogo por aí em diante consegue um bom resultado. Ainda deu tempo para ver alguns apontamentos interessantes de Djuricic. Pizzi apresentou-se também a muito melhor nível, com mais confiança , acima de tudo. Já o menino de ouro da luz mandou no meio-campo, mas falhou mais passes do que nos tem acostumado. Dias não são dias. O Benfica consegue assim a sua 5ª vitória consecutiva no campeonato, a melhor série de Rui Vitória no Benfica, e destorna a invencibilidade caseira do Vitória de Setúbal.

A Figura:

Pizzi – A corrente ofensiva passou toda por ele. A defender também se apresentou muito bem. Parece estar a recuperar a confiança naquela que sempre foi a sua posição.

O Fora-de-Jogo:

Defesa do Vitória de Setúbal – Uma defesa muito permeável com um Ruben Semedo distante do jogo com o Belenenses. Um segundo poste muito à mercê do ataque encarnado.

Euro 2016: Porta aberta para o início do sonho

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Dificilmente Portugal poderia pedir melhor destino no Euro 2016. O sorteio realizado em Paris pôs a seleção nacional no Grupo F, juntamente com Áustria, Roménia e Hungria. O jogo de estreia da equipa das quinas é a 14 junho, em St. Étienne, frente aos islandeses.

Comecemos esta análise pelo adversário teoricamente mais complicado para Portugal: a Áustria. Chega de Viena uma das seleções revelação da fase de qualificação para este Europeu. Num grupo onde Rússia e Suécia eram cabeças de cartaz, os austríacos levaram a melhor e surpreenderam o mundo futebolístico ao conseguirem terminar na primeira posição. Em 10 jogos, a seleção liderada por Marcel Koller fez 28 pontos. Um registo praticamente perfeito e que diz bem da qualidade desta equipa. A principal referência austríaca é David Alaba: o lateral do Bayern de Munique é a principal estrela de uma formação que conta com outros jogadores de destaque, como Dragovic, Arnautovic, Marc Janko – que já passou pelo FC Porto – e Harnik. Esta será apenas a segunda ocasião em que a Áustria chega a um campeonato da Europa. A primeira vez foi em 2008 e apenas porque o país era um dos organizadores desse Europeu. Portugal e Áustria já não se defrontam há 21 anos. O último confronto foi na qualificação para o Euro 96, com as seleções a empatarem a 1 golo em solo austríaco. O encontro entre lusos e austríacos acontece a 18 de junho às 21 horas no Parque dos Príncipes, em Paris.

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Alaba é a principal referência austríaca
Fonte: pt.uefa.com

Viramos agora agulhas para a Hungria, a seleção retirada do Pote 3. E é caso para dizer que historicamente os húngaros são dos melhores adversários para Portugal. Em cinco jogos oficiais, 5 vitórias para a nossa seleção. O último confronto aconteceu em 2009, na fase de qualificação para o Mundial 2010. No Estádio da Luz, Portugal venceu por 3-0 a equipa da Hungria. Esta é apenas a terceira participação desta equipa em campeonatos da Europa. Desde 1972 que os magiares já não andam por estas andanças. Destaque, ainda assim, para o terceiro lugar alcançado pela Hungria na sua primeira participação em europeus, em 1964. Do país de Puskas, um dos melhores avançados do séc. XX, surge uma seleção que ficou no terceiro lugar do grupo de qualificação, atrás de Irlanda do Norte e Roménia. Isso levou os húngaros a um playoff no qual, com um agregado de 3-1, conseguiram ultrapassar a Noruega. Na formação liderada por Bernd Storck destaque para o veterano guarda redes de 39 anos Gábor Kiraly e para a maior referência ofensiva, o avançado de 28 anos Dzsudzsák, que atua na Turquia, no Bursaspor. O duelo entre Portugal e Hungria é o último da fase de grupos, a 22 junho, às 18 horas, em Lyon.

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Dzsudzsák é a maior estrela da Hungria
Fonte: uefa.com

Por último, a Islândia. E é interessante perceber que Portugal apadrinha a estreia dos nórdicos em europeus. A equipa islandesa, liderada por Lars Lagerback e Heimir Hallgrímsson, chega a este Euro 2016 depois de uma fase de qualificação quase perfeita. No grupo A, a Islândia apenas se viu ultrapassada pelo República Checa, tendo ficado à frente da Turquia e do terceiro classificado no último mundial. É, por isso, uma seleção que tem de estar debaixo do olho de Fernando Santos. Bem vistas as coisas, a Islândia mostrou na última qualificação ser um dos países onde o futebol mais tem crescido, a nível tático, técnico e estratégico. Atualmente, já não podemos ver a Islândia como uma equipa acessível, mas sim como uma formação claramente em ascensão a nível europeu. No plantel, destaque para o médio Sigurdsson, do Swansea; Bjarnsson, do Basileia; Finnbogassen, do Olympiacos e claro, Eidur Gudjohnson, antigo avançado de Chelsea e Barcelona. O duelo entre Portugal e Islândia marca a estreia de ambas as seleções no Euro 2016 e acontece a 14 junho, às 21 horas, em St. Ètienne.

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Gudjohnson continua a ser figura na Islândia
Fonte: uefa.com

Nos outros alinhamentos, destaque claramente para os Grupos D e E. No Grupo D, a bi campeã europeia Espanha aparece como principal favorita, mas República Checa, Turquia e Croácia surgem como ossos duros de roer para os nossos vizinhos. No Grupo E, Bélgica e Itália surgem como favoritas, mas a República da Irlanda e a Suécia de Ibrahimovic prometem aquecer o “grupo da morte” do Euro 2016. No Grupo A, a anfitriã França surge nitidamente como clara favorita perante Roménia, Albânia e Suíça. No B, Inglaterra e Rússia são cabeças de cartaz, com País de Gales e Eslováquia a tentarem surpreender na primeira aparição em europeus. Por último, no Grupo C, destaque para novo duelo entre Alemanha e Polónia, depois de se terem defrontado na fase de qualificação. Ucrânia e Irlanda do Norte são os outros protagonistas de um grupo onde apenas os norte irlandeses parecem não ter hipóteses de sonhar.

O jogo de abertura do Euro 2016 acontece a 10 junho, às 21 horas, no Stade de France, com França e Roménia a procurarem começar a ganhar na competição. A final acontece um mês depois, no mesmo palco, e esperemos nós com Portugal como um dos finalistas. Recorde-se que, nos seis grupos, apuram-se para os oitavos de final os dois primeiros classificados de cada grupo e os quatro melhores terceiros classificados. Olhando para o grupo da nossa seleção, é quase imperativo que a fase de grupos seja uma mera formalidade para a equipa das quinas. Olhando para os adversários, Portugal tem tudo para ser feliz no próximo verão.

E um pouco de noção…?

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sexto violino

Está a nascer, ao que parece, um bom jovem jogador para os lados da Luz. Renato Sanches é o seu nome, 18 anos a sua idade… 30 milhões o seu valor. Será engano? Ou falta de noção? Não, há quem diga isso sem se rir. Muitos deles serão, até, os mesmos que se indignaram com os valores que o Sporting ofereceu a Jorge Jesus, momentaneamente muito preocupados com a origem do dinheiro e escandalizados com uma determinada ditadura africana. Já aquilo que leva os clubes de Jorge Mendes, a desembolsar grandes quantias por miúdos do Benfica, ou a origem do dinheiro que a NOS irá pagar às águias, não oferece quaisquer dúvidas – a visão de que um negócio é bom ou mau, transparente ou suspeito, conforme o clube que o faz, está a vingar em Portugal.

O Benfica pode não saber segurar treinadores bem-sucedidos e a sua famosa “estrutura” pode muito bem não ser mais do que o tal “mito” de que falava Ricardo Araújo Pereira, mas um mérito tem de ser dado ao clube da Luz: na hora de “saber vender o seu peixe”, não há melhor em Portugal. Quem diz que a hegemonia futebolística se joga apenas dentro de campo ou é ingénuo ou pouco honesto e, nesse sentido, o que se passa nos bastidores tem, muitas vezes, tanta ou mais importância do que os golos que se marcam e se evitam. Hoje, porém, falarei exclusivamente da vertente mediática dessas manobras de bastidores, e daquilo que os holofotes podem fazer em prol de um clube.

O tempo de antena dado ao comentador X em vez de Y, a pretensa imparcialidade mal disfarçada do jornalista Z, que faz campanha manobrando factos de forma ardilosa, a escolha desta ou daquela linha editorial, a colocação de profissionais “de confiança” em locais privilegiados, todas estas práticas andam de braço dado com o jornalismo – não só o desportivo e não só em Portugal, bem entendido. Poucos negarão que as promiscuidades entre media e política existem, mas o número de negacionistas já subirá caso esteja envolvido o clube desportivo da sua predilecção. Afinal de contas, o desporto é um palco onde a emoção joga um papel importante, e a desculpa de que “futebol também é irracionalidade” tem as costas largas.

Não devemos perder de vista que, nos últimos anos, a falta de regulação no futebol – e no mundo dos negócios em geral – elevou a fasquia dos valores praticados para níveis nunca antes vistos (7 das 10 maiores transferências de sempre do futebol aconteceram nos três últimos anos), aumentando cada vez mais a imoralidade das transacções entre clubes num mundo que produz riqueza suficiente para que toda a humanidade tenha uma vida digna, mas cuja distribuição está cada vez mais concentrada em meia dúzia de mãos.

Pouca noção no conteúdo dos jornais portugueses

Pouca noção em relação a jovens formados em Portugal
Pouca noção em relação a jovens formados em Portugal, Uma outra forma de “colinho”

Porém, mesmo tendo em conta o cenário cada vez mais delirante do futebol-negócio, as artimanhas benfiquistas não deixam de se fazer notar pelo arrojo. Voltando a Renato Sanches e aos 30 milhões que, supostamente, o miúdo “vale”, o departamento de propaganda encarnado não tardou a pôr a circular a existência de uma suposta “sondagem” de 30 milhões (!) pelo jovem médio. Note-se que, no último dia do mercado de Verão, e numa altura em que Vieira estava em cheque após a saída de Jesus para o Sporting, já tinha sido avançada a recusa de uma proposta de 20 milhões por Gonçalo Guedes, que então somava um total de 37 minutos disputados no campeonato português. Uma outra narrativa então criada (não ouso chamar-lhe notícia) dava conta de uma possível mudança de Guedes para Barcelona – e não, não se tratava da sua viagem de finalistas. É sabido que os empresários, os jornais e os próprios clubes inventam muitos supostos factos, mas lançar uma história como esta é apenas fazer das pessoas parvas. O problema é que há umas que – sem noção alguma – não se importam.

Não está em causa o potencial de Renato Sanches ou de Gonçalo Guedes, que são quem menos responsabilidade tem em tudo isto. Ambos já mostraram bons pormenores, mais o primeiro do que o segundo, mas daí até serem craques vai uma grande distância. A notícia dos pretensos 30 milhões por Sanches surgiu, pasme-se, ao fim de cinco jogos (286 minutos) do médio na equipa principal do Benfica. Apetece, pois, perguntar onde estará Renato Sanches daqui a outros 286 minutos de competição. No Barcelona talvez não seja (apenas porque os culés ainda não podem inscrever jogadores, claro), mas não será completamente descabido dizer que poderá já ter ganho um lugar nas próximas escolhas de Fernando Santos. Iniciada que está a campanha para levar Guedes ao Europeu, Sanches poderá igualmente, com algum jeitinho, integrar os 23 da selecção de Mendes, agora que Tiago se lesionou com gravidade e que se ficou a perceber um pouco melhor o repentino desaparecimento de Adrien das convocatórias – o médio do Sporting, para além de não beneficiar das campanhas de propaganda do outro lado da Segunda Circular, deixou recentemente de ser representado pelo referido empresário.

Antes de terminar, não consigo deixar de notar a ironia que é ver os adeptos encarnados maravilhados com a sua “cantera”. A formação é muito importante para o futebol, embora concorde com aquilo que sempre ouvi de muitos benfiquistas: por si só, ela não ganha campeonatos. Tenho isto bem presente, uma vez que vi, durante vários anos, o plantel do Sporting ser composto quase exclusivamente por miúdos a quem se pedia mundos e fundos.

Claro que o Benfica não está em vias de jogar só com atletas vindos dos seus quadros inferiores, uma vez que Guedes e Sanches são os únicos casos num clube tão peculiar que, dos outros dois supostos “canteranos” com presença regular na equipa principal, um – Victor Andrade – foi comprado por 4 milhões (sensivelmente um salário anual de Jesus) ao Santos e outro – Nelson Semedo – chegou à Luz com quase 19 anos (ainda me recordo de benfiquistas quererem à força que Nani não fosse formado no Sporting porque tinha chegado a Alvalade já com 16 primaveras). Ainda assim, nessas épocas em que o Sporting era capitaneado por miúdos de 18 e 19 anos, lembro-me de muitos benfiquistas escarnecerem da importância que o seu rival atribuía à formação. Agora, é curioso ver muitos deles a falarem mais de formação nos últimos 4 meses do que no resto da sua vida anterior. É sinal de que algum valor a formação de jovens futebolistas há-de ter… embora esse valor não seja 15 ou 30 milhões por cabeça.

Foto de capa: Federação Portuguesa de Futebol

Quo vadis, FC Porto?

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Um macaco, uma pedra ou um urubu? Neste momento, qualquer coisa parece servir para treinar o FC Porto. Aliás, sou apologista de que a terminologia futebolística também se deve aplicar a qualquer um destes três intervenientes. Treinador macaco, treinadora pedra, treinador urubu, treinador Lopetegui… Dá para perceber que todos estão aptos a (des)orientar as hostes azuis-e-brancas, certo? Para além de também estarem aptos a serem tratados por treinadores.

Em condições normais, perder por 2-0 contra o Chelsea não é humilhante. Perder contra o Chelsea é o mais normal do mundo tendo em conta o poderio individual e financeiro da equipa londrina. O problema é a forma como se perdeu… Aquilo que aconteceu em Stanford Bridge foi completamente vergonhoso. É imperdoável a forma como o alucinado (des)orientador dispõe a equipa em campo quando precisa de ganhar. Perder em Londres é normal. Mas perder sem fazer por ganhar e porque se é um imbecil irrita qualquer um. E eu que ainda acreditava num empate no outro jogo do grupo… O problema não está na derrota frente ao Chelsea mas na forma como o FC Porto não se apura para os oitavos. O desaire começou a 16 de setembro com um empate imperdoável em cima do apito final mas o suplício acabou por atingir o seu auge a 24 de novembro em pleno Estádio do Dragão, mantendo-se até ao início do encontro da última jornada. Depois de ver o onze inicial no jogo frente ao Chelsea, as previsões eram fáceis de fazer. Contudo, parece ser um crime falar depois do jogo… “Depois de acontecer é fácil”, certo?

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Brahimi foi um dos melhores em campo em Londres
Fonte: Facebook Liga Campeões

Temo pelo FC Porto. Ontem dizia-se por aí que “o problema já não é o treinador”. Há quem peça (e bem) a demissão dessa pessoa alucinada que (des)orienta a equipa. Contudo, o cenário é bem mais complicado do que parece. Demitir é fácil… o problema vem depois. Quem é que se contrata? Quem é que está disposto a assumir o comando do FC Porto a meio da época? Ou melhor, quem é que está disponível? Os treinadores disponíveis têm qualidade para assumir o FC Porto? Ou vamos passar de burro para burro? Mas não é só isso! Veja-se só o exemplo de Herrera, um jogador tão desprezado por grande parte dos adeptos e que, depois de algumas aparições esporádicas, volta a jogar a tempo inteiro passados dois meses. Para além de regressar a 100%, o mexicano regressou para capitanear a equipa. Isto faz sentido? E o Dragão de Ouro que acabou de ganhar?

E onde está o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa numa altura como esta? Há quem fique indignado por se falar de temas que, à partida, nem merecem contestação. Porém, é impossível não pensar no nome do eterno presidente nesta altura. Caro presidente, se já não é capaz porque é que tem de continuar à frente do clube? Assuma que é a altura de sair porque ninguém ousa fazer-lhe frente. Conquistou, de forma meritória, o respeito e o carinho de todos neste clube. Neste momento, infelizmente, começa a escrever uma história de loucura que não irá abonar a seu favor quando contarmos a sua história às gerações vindouras. Exige-se outro FC Porto. Exige-se o FC Porto que todos esperam, o FC Porto de cultura vitoriosa, o FC Porto que não se verga perante ninguém, que não entra em campo já derrotado pela incompetência. Avizinham-se tempos complicados que deverão pôr à prova o FC Porto como clube e como instituição. Mas quanto tempo é que vamos demorar até estarmos à altura do clube?

 P.S.: Pinto da Costa disse, na gala dos Dragões de Ouro, que “todos juntos fazemos este FC Porto sem igual”. Mas, todos juntos, quem? Com ou sem comissões? Com ou sem fundos?

Top 10: (Novos) homens-golo do Euro 2016

[tps_title]10.º Bogdan Stancu[/tps_title]

Zimbio
Fonte: Zimbio

Stancu é desconhecido, e nem sequer pode ser adjetivado de “ilustre”. Já com 28 anos no bilhete de identidade, vai estar pela primeira vez num grande competição, com a seleção da Roménia, e pode ser uma agradável surpresa. Ainda que não tenha a titularidade garantida e que a equipa romena não almeje a uma grande campanha, a sua média no Gençlerbirligi augura boas sensações para o avançado, que pode jogar no eixo ou na ala. Soma nove golos em 37 internacionalizações.

Liga Europa: pobres já só são as receitas

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Atente-se à lista abaixo:

FC Porto, Manchester United, Liverpool, Valência, Galatasaray, Sevilha, Borussia de Dortmund, Marselha, Fiorentina, Anderlecht, Villareal, Nápoles, Olympiakos, Bayer Leverkusen.

Podia ser a descrição do conteúdo de um “pote” para o sorteio de uma qualquer fase da Liga dos Campeões mas é afinal parte de uma extensa lista de clubes apurados para a fase a eliminar da Liga Europa, alguns dos quais (veremos mais adiante quais) poderão ser o futuro adversário do Sporting.

Com a descida de alguns tubarões da Liga dos Campeões a proporcionar o reencontro com clubes que já haviam estado nas primeiras fases de apuramento da competição principal, esta fase da Liga Europa é cada vez menos uma mini-Champions. Há já um par de épocas que o nível competitivo das fases finais é elevado, sendo apenas pobre nos prémios pagos pela UEFA e na atenção que os média lhe dedicam.

Agora que o apuramento foi conseguido, e com a lista de clubes que continuam na competição já disponível, é o momento de avaliar a real importância da presença para um clube como o Sporting. Ora, a resposta para mim é clara e rápida: a nossa presença não é só necessária como imprescindível. E, preferencialmente, que ela se prolongue na competição o maior tempo possível.

Super Sli é uma das melhores armas leoninas para esta competição Fonte: Sporting
Super Sli é uma das melhores armas leoninas para esta competição
Fonte: Sporting

Para o justificar nunca é demais lembrar a responsabilidade de fazer do “Sporting um clube tão grande como os maiores da Europa”. Neste momento tal pode não passar de uma imagem longínqua, atendendo ao desequilíbrio cada vez maior entre os clubes mais ricos (os dois gigantes espanhóis, os ingleses, Paris St. Germain e um par de clubes alemães) e os outros, nos quais nos incluímos. Mas sem o sonho e a ambição a realidade actual não será transformada.

Depois há que ter em conta o contexto das competições nacionais. Ninguém negará que ganhar o campeonato é objectivo primordial, o objecto de desejo. Mas, embora reconhecendo a dificuldade que a conquista acarreta, grande parte dos jogos são muito pobres em emoção e espectáculo, reduzindo-se muitos deles a saber se e a que horas se desmontam os “autocarros” adversários. A excepção está em meia-dúzia de jogos, em particular os clássicos, dérbis e uns quantos que se conseguem libertar de um guião repetitivo. Os adeptos dos clubes, e do Sporting em particular, apreciam sobremaneira os jogos e os ambientes efervescentes dos grandes jogos europeus.

Há que não esquecer também a importância que as competições internacionais de clubes têm para a economia deles, quer na valorização das receitas obtidas de forma directa, como a publicidade, as transmissões, a bilhética, etc, quer no potencial de valorização de outras indirectas, como a valorização dos passes dos jogadores. A visibilidade do campeonato português, embora hoje bem maior, é ainda muito reduzida, como frequentemente se pode constatar.

Não esquecer também o valor que os jogadores atribuem aos jogos europeus. Não só pela legítima ambição de aceder a melhores contratos como pela não menos importante ambição de jogar com os melhores da sua profissão. Quantas vezes não ganhamos (ou perdemos…) a corrida por um jogador a outro clube porque nós jogamos habitualmente nas competições europeias?

Para terminar, fica a lista dos adversários possíveis, a sair de um grupo extenso. Destes, registe-se a excepção dos portugueses e dos russos do Lokomotiv, por termos partilhado o grupo de qualificação.

FC Porto
Olympiakos
Bayer Leverkusen
Manchester United
Molde
Liverpool
FC Krasnodar
Nápoles
Rapid Viena
Sp. Braga
Lazio
Lokomotiv Moscovo
Basileia
Tottenham
Schalke 04
Athletic Bilbao

Se me fosse pedido para escolher um nome forte que impreterivelmente nos teria que calhar em sorte, a minha escolha recairia no Manchester United. Não que ache fácil eliminá-lo, mas vejo-o como perfeitamente possível, desde que não sejam cometidos os erros de ontem.

Não queria de todo o Tottenham, porque está a jogar muito e a ser muito bem orientado, os alemães, pelo nosso habitual destino com eles, joguemos muito ou pouco, e o mesmo se aplicará aos italianos. Os espanhóis também me parecem indesejáveis, quanto mais não seja pelo poder tantas vezes diferenciador de Angel Vilar. E talvez o Krasnodar, porque nunca é bom viajar muito no inverno. Ficariam o Olympiakos, o Molde, Rapid Viena e Basileia.

Foto de Capa: Sporting CP