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O Passado Também Chuta: Deco

o passado tambem chuta

Muitas vezes os clubes cometem grandes erros e enganam-se com muitos jogadores. No entanto, há casos que são bem piores porque são mais que erros; são decisões ridículas que fazem corar os adeptos.  O Benfica cometeu algum destes atos ridículos. Possivelmente, além de ter deixado sair o Paulo Sousa para o Sporting sem contraprestação alguma, o caso Deco é o mais relevantemente ridículo. O erro não esteve na observação do Toni. Observou-o em São Paulo quando Deco era um adolescente e viu que era um jogador de grande nível. Propôs a sua contratação. Chegou a Lisboa e por alguma ideia de rodagem e formação enviaram-no para o Alverca. O Deco não deve ter gostado ou talvez visse que pouco poderia crescer futebolisticamente no Alverca. O Benfica não resolveu a questão e dispensou-o. O Deco dá um salto para o velho e querido Salgueiros e o FC do Porto não esperou, fez-se com os serviços deste centrocampista que sabia fazer tudo.

Sinceramente não saberia definir Deco. Sei o que tinha; sei o que fazia, mas, não sei sintetizar e defini-lo. Vi-o cortar com muita malandrice; vi-o armar a equipa com o saber e o poder de um velho sábio; vi-o meter a bola franca para as botas do finalizador. Vi-o fazer magia com o génio Ronaldinho. Vi-o colocar-se no campo como só alguns o sabem fazer. Mas, para além de tudo isto, rematava em jeito, com mais potência, com o toque de bola dos eleitos. Quando temos pela frente um jogador desta bitola é melhor não inventar definições. Se o estamos a ver deslizar no campo, é melhor observar e disfrutar; se o estamos a relembrar e a falar da sua carreira, é preferível descrever as sensações que nos deixou porque este tipo de jogadores são magos ou diretores de orquestra que para além da técnica, são capazes de harmonizar o conjunto dos músicos e tocar-nos a sinfonia das sinfonias.

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Deco e Ronaldinho fizeram uma dupla temível em Barcelona
Fonte: dn.pt

Ganhou tudo. O FC do Porto viveu a época do Mourinho e passeou-se, com mais ou menos fortuna como no jogo contra o Desportivo da Corunha, pelos campos dos grandes como se fosse o mais veterano. Venceu a Taça da UEFA e a Taça de Europa. Os clubes poderosos de Europa para além de se fixar no Mourinho, pretenderam namorar o pequeno médio que superava gigantes. O Chelsea pescou o Mourinho e como sabia bem quem era Deco tentou contrata-lo, no entanto, Deco, ganhando menos, simpatizava mais com o Barcelona. Com o Deco e o Ronaldinho, além de outros cracks como Samuel Eto, o Barcelona começou um ciclo de vitórias que ainda hoje perdura. Voltou a ganhar tudo. E além disso, é neste período que é chamado à seleção portuguesa do Figo, Rui Costa, etc. Disputava-se o Campeonato de Europa em Portugal. Rui Costa sentiu o frio do banco dos suplentes. Portugal acabou por perder a final contra a surpreendente Grécia, mas, a figura do Deco deixou o seu selo.

Começou a jogar pelo ano 1993 no Guarani e acabou em 2013 com a camisola do Fluminense. Pelo meio passou pelo Corinthians, pelo CSA, pelo Benfica, não jogou um mísero jogo, pelo Alverca, Salgueiros, Porto, Barcelona e um breve período de dois anos no Chelsea antes de regressar ao Brasil. Vestiu mais de setenta vezes a camisola de Portugal e como nacionalizado com polémica, posso dizer sem ruborizar-me que esteve à altura dos melhores centrocampistas portugueses de sempre. Portugal deu e dá bons jogadores do meio-campo, mas, o Deco é o Deco. Para finalizar, um dado: com a camisola do FC do Porto marcou cinquenta golos.

River Plate 0–1 Boca Juniors: Grande ambiente, cada vez menos qualidade…

internacional cabeçalho

O Boca venceu por 1-0 no terreno do River e ascendeu à liderança do campeonato argentino de futebol. Num jogo com muito choque e muita luta, os “xeneizes” foram mais eficazes e venceram graças a um golo de Nicolás Lodeiro, à passagem dos 20 minutos.

Curiosamente, o uruguaio até começou a partida no banco. Contudo, logo aos 30 segundos, o internacional argentino Fernando Gago lesionou-se sozinho (uma lesão aparentemente bem grave) e o técnico Arruabarrena chamou Lodeiro a jogo. A equipa do Boca esteve muito melhor na primeira parte, com um futebol apoiado, em que a bola passava por todos os setores até chegar aos avançados Carlitos Tévez e Sebastian Palacios. Marcelo Meli, de quem se falou no verão como hipótese para o Benfica, e Lodeiro foram as principais figuras do jogo atacante dos visitantes.

No lado contrário, o River, que tinha os nossos bem conhecidos Saviola e Lucho González sentados no banco, não tinha fio de jogo. Ponzio e Kranevitter não se viram em termos ofensivos, Carlos Sánchez era insuficiente para levar de vencida o meio campo do Boca e a solução era despejar bolas para a frente através dos centrais Mammana e Balanta. A juntar a isto, Rodrigo Mora mostrou o porquê de ter sido dispensado pelo Benfica e apenas Alario trabalhou com afinco, mas encontrou pela frente um guardião de qualidade como Agustín Orión. Por duas vezes, o jovem dianteiro argentino esteve perto do golo com cabeceamentos oportunos. Nessas duas tentativas, o experiente guarda-redes do Boca Juniors levou a melhor, segurando a vantagem da equipa visitante.

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Foram decisivas as duas defesas de Orión durante a partida
Fonte: Facebook oficial de Agustío Orion

Ainda na primeira parte, Ponzio foi substituído. O técnico Marcelo Gallardo desesperou com a paupérrima exibição do seu médio defensivo e colocou em campo o “dragão” Lucho González. O antigo capitão azul e branco deu algum “cérebro” aos Millonarios, mas ainda assim não foi suficiente para mudar o resultado. O River começou a jogar melhor, a equilibrar a contenda e até a superiorizar-se ao Boca mas, tirando as já citadas cabeçadas de Alario, nunca mais o River assustou a baliza dos “bocaneros”.

Lucho saiu logo no início da segunda parte para dar lugar a Viudez e o River perdeu alguma da clarividência que tinha, optando por sobrecarregar a equipa com unidades atacantes. Até ao fim, não houve mais nenhuma chance gritante de golo e o Boca conseguiu a sempre saborosa vitória no superclássico de Buenos Aires.

Em termos individuais, Fernando Tobio mostrou ser um bom central, forte no jogo aéreo e responsável a jogar com os pés, mas os maiores destaques do Boca foram, como já referi acima, Meli e Lodeiro. O médio pretendido pelo Benfica mostrou ser muito bom na condução de jogo e na visão enquanto conduz os ataques “xeneizes”, e ganha bastantes faltas. Já Lodeiro mostrou o mesmo de sempre: muita qualidade técnica, mas também alguns momentos de “apagão”, em que não defende e só joga com a bola no pé.

No River, destaco pela positiva Alario, avançado que lutou pelo sucesso, mas esbarrou em duas grandes defesas de Orión, e Carlos Sánchez, um médio uruguaio que aprecio bastante, sempre com muita garra no jogo, ao qual se entrega constantemente.

A Figura:

Marcelo Meli – Já disse quase tudo sobre este jogador. Tem tudo para vir a ser opção regular na seleção argentina. É um médio com excelente capacidade de transporte de bola e, parece-me, com melhor jogo ofensivo que Gago ou Biglia, jogadores que são opções atuais na equipa de Tata Martino.

O Fora de Jogo:

Falta de ideias no River – A primeira parte dos Millonarios foi deprimente, com bolas despejadas, sem sucesso, pelos centrais para os avançados. Ponzio é uma nulidade nesta equipa, que precisa de um Lucho González com melhores índices físicos para poder lutar pelo título argentino.

Foto de capa: Facebook oficial do River Plate

O motor já começa a cantar

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O FC Porto somou três pontos frente ao Arouca à custa de uma boa exibição coletiva e de laivos de imensa qualidade por parte de certos jogadores. A paragem do campeonato foi claramente benéfica para o grande rival do FC Porto, mas também o foi para os dragões.

No jogo de Arouca viu-se uma melhor e mais eficaz ligação entre os setores, possivelmente derivada das alterações que Julen Lopetegui fez no onze inicial. O Porto beneficiou da maior visão de jogo de Rúben Neves e da melhor saída de bola do jovem. Se Danilo se tem provado deveras competente na posição de trinco, arrisco dizer que nunca poderá ser tão bom a lançar o jogo ofensivo como Rúben é. No entanto, a permeabilidade defensiva aumenta sem Danilo Pereira em campo e, se ontem o problema não foi de maior, é necessário ter este dado em conta em partidas cujo grau de dificuldade seja maior. Depois, a evidência: Herrera atravessa um momento de forma ambíguo. Se, neste início de temporada, vimos o mexicano a arrastar-se em campo pelo Porto, na seleção azteca há um médio sagaz, que assume todo o jogo e que é o pêndulo da equipa. A mudança de chip não é fácil de explicar e ultrapassará, com toda a certeza, a dimensão meramente desportiva, mas fiquei contente por ver que Lopetegui reparou nisso e resolveu mudar.

André André, que desde a pré-época tem vindo a mostrar os atributos que lhe valeram a transferência para o FC Porto, foi finalmente titular e o jogo da equipa só beneficiou disso. Dinâmico, versátil (acabou o jogo na ala), foi o motor de jogo. Defensiva e ofensivamente, conseguiu equilibrar as funções e protagonizou uma excelente exibição.

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Corona estreou-se da melhor maneira no FC Porto
Fonte: Facebook FC Porto

Na frente de ataque, espaço para a estreia de Jesús Corona. As suspeitas confirmam-se: o mexicano é de craveira. No sítio certo para bisar, será muito útil ao FC Porto pela imprevisibilidade que empresta ao jogo e pela capacidade de ser um “vagabundo” da frente de ataque; em vez de se colar a uma ala, prefere deambular pelos vários setores ofensivo, ora para construir jogo, ora para ser o “abre-latas” que a equipa procura em situações mais apertadas. Arrisco mesmo dizer que será um luxo seguir um FCP com Corona e Brahimi em campo, em simultâneo. Quem ganha é Aboubakar. Aboubakar? Sim. O ponta-de-lança está a provar-se um homem à altura do desafio.

O seu raio de ação não se cinge à grande-área. Nota-se que procura replicar aquilo que Jackson fazia e, não sendo o colombiano, tem dado boa conta do recado. Segura bem a bola, arrasta defesas e tem poder de explosão, além do instinto matador e do remate potentíssimo. Os ingredientes já estão juntos e o caldo já começa a cozinhar. O motor já faz barulho. O FC Porto vai dando sinais aos adeptos de que é possível dar-lhes alegrias e bons momentos de futebol. Começou um ciclo difícil (Arouca, Dínamo de Kiev, Benfica, Moreirense e Chelsea), mas os comandados de Lopetegui parecem estar prontos. Há motivos para um pensamento positivo.

Boxe: O canto de cisne de Floyd Mayweather

cabeçalho desportos de combate

A era de Mayweather terminou (para já, pelo menos). O seu combate de despedida foi um reflexo da sua carreira, tanto dentro como fora do ringue. Se entre as cordas foi esquivo, preciso e, no geral, bastante calculista, fora destas mostrou, ao escolher Andre Berto como seu adversário, que opta sempre pela saída mais fácil. Atingir o recorde lendário de Rocky Marciano é um grande feito manchado pelo final. Apesar de tudo, devemos recordar Mayweather como o melhor da sua geração, quer se goste quer não.

O combate foi todo de Floyd, do início ao fim. Mostrou grande forma, velocidade nas mãos e nos movimentos do corpo. Foi Andre quem soltou o primeiro jab do combate, mas Mayweather entrou mais agressivo, de modo a impor o seu ritmo, acertando algumas boas combinações. Pautou facilmente todo o combate, deixando Berto continuamente mais frustrado, à medida que o atraía para os cantos, de modo a poder sair em contra-ataque. O seu adversário foi sempre previsível nas combinações, e isso notava-se em Mayweather.

A intensidade foi baixando, Floyd foi-se soltando e foi dando ares de se estar a divertir dentro do ringue. O mestre da distância manteve-se confortável durante a grande maioria do combate, algo visível pela forma como ia circundando Berto, que caía inúmeras vezes na armadilha de levar “Money” para os cantos e cordas.

No final, Mayweather estava pronto para a consagração: nos últimos 3 minutos da sua carreira, Floyd acertou quase tudo, abalou Berto e aproveitou para dar uma volta da vitória, enquanto era perseguido. No final das 12 rondas, ficou a sensação de que para Floyd tanto faz defrontar um Berto ou um Pacquiao, que, curiosamente, acertou menos socos em Mayweather do que Berto.

Posto isto, resta saber se este será mesmo o último combate de Floyd Mayweather. O americano já por duas vezes se retirou, apenas para voltar mais tarde ao activo. O combate contra Berto pareceu, desde o início, um aquecimento para algo mais grandioso: o 50-0, contra Pacquiao ou outro adversário de renome (talvez Amir Khan?). Mayweather garante que terminou de vez, mas o mundo do boxe está recheado de retornos dentro destes contornos.

Haverá alguém capaz de bater o record de Floyd?
Haverá alguém capaz de bater o record de Floyd?
Fonte: Facebook de Floyd Mayweather

Apesar de tudo, o legado de Floyd estará bem presente na história do boxe. Quando lhe perguntaram qual havia sido a sua luta mais difícil, ele respondeu: “Não tive lutas difíceis”. Diga-se-lhe o que se quiser, é um facto que Mayweather fez com que a grande maioria dos seus adversários parecessem um pote de agressividade, sem qualquer critério.

É certo que muitos defendem que este se limita a fugir, mas, se analisarmos bem, veremos que Mayweather não foge, mas antes limita-se a movimentar-se de modo a que o seu adversário fique exposto para ser acertado e a que fique numa posição favorável para lhe acertar. Isso, no fundo, é o que é Boxe. Posto isto, e por inferência lógica, podemos dizer que Mayweather é boxe, no seu estado mais puro.

Termina uma carreira e começa uma lenda, a qual de imediato ser-nos-á complicada de reconhecer devido a Mayweather em si, a controvérsias e gostos pessoais. No entanto, os anos passarão e a poeira assentará, e, no final, o que vai ficar é o nome, o recorde e o estilo de luta que muitos odiaram porque ninguém o conseguiu superar. Não haverá mais, certamente, alguém como ele.

Rio Ave 1-2 Sporting CP: Leões chegaram a tremer

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Se Jorge Jesus queria entrar a ganhar em Vila do Conde, não se pode queixar, pois o técnico não podia pedir melhor início ao conjunto leonino. Os leões entraram em campo com um pensamento em mente: os 3 pontos. Não podiam de forma alguma deixar fugir o principal rival neste momento, que é o FC Porto, na luta pela liderança do campeonato.

O Sporting entrou dominante, a pressionar alto, e conseguiu desde logo impor o seu estilo de futebol. Até que, ao passar dos primeiros dez minutos, Wakaso num lance imprudente colocou a mão à bola, fazendo uma grande penalidade. Para a cobrança do castigo máximo, Jorge Jesus escolheu Adrien, reassegurando a confiança do médio após o jogo de Coimbra – onde elegeu Aquilani como o marcador de uma grande penalidade –  e indicando desta vez que seria o internacional português a bater. O número 23 não se intimidou e atirou para o lado contrário ao de Cássio: estava feito o golo inaugural.

Os leões não baixaram as armas e continuaram a atacar forte. Mas os vilacondenses também não iam dando o jogo como perdido, e Marvin chegou mesmo a atirar a bola ao poste, aos 37 minutos.

Ainda antes do final da primeira metade, Slimani chegaria ao golo. Uma saída em falso de Cássio e o avançado apenas teve de encostar de cabeça. Golo bastante celebrado pelo argelino e por toda a equipa leonina. Corria de feição a estratégia de JJ até ao final da primeira parte.

Após o golo frente ao Tondela, Adrien voltou a festejar Fonte: Facebook Oficial do SCP
Após o golo frente ao Tondela, Adrien voltou a festejar
Fonte: Facebook Oficial do SCP

Na segunda metade, os leões entraram a meio gás; já o Rio Ave não se conformou com a desvantagem de dois golos e foi em busca do empate. Mas o máximo que os vilacondenses conseguiram foi diminuir os números da derrota, com um golo aos 69 minutos. Kayembé centrou e Yazalde, sem oposição, cabeceou para o golo da equipa da casa. Este golo fez com que Jorge Jesus mostrasse o seu desagrado e as mãos à cabeça – isto porque minutos antes tinha feito um aviso em relação a estas falhas defensivas que permitiam aos homens mais atacantes dos vilacondenses andarem a divagar sem oposição pela área leonina.

Ainda assim, nem com o golo sofrido os jogadores do Sporting aumentaram o seu ritmo de jogo. Já a equipa da casa continuou à procura do golo do empate mas não foi feliz, e o encontro acabou por ficar em 2-1 a favor dos homens de Alvalade, que assim vêm de Vila do Conde com os três pontos no bolso e a liderança no campeonato, mas não podendo afirmar que fizeram uma grande exibição frente a um Rio Ave que se mostrou sempre bastante perigoso.

A Figura

Kayembé – O extremo do Rio Ave que entrou ao intervalo veio destruir por completo o lado esquerdo da defesa dos leões. Fez várias investidas pelo lado de Jefferson, que nunca mostrou capacidade para o travar. Fez, inclusive, a assistência para o golo de Yazalde.

O Fora-de-Jogo

Carrillo – O extremo leonino esteve bastante apagado do jogo. Cometeu inúmeros erros e teve perdas de bola bastante infantis. Acabou por ser substituído por João Pereira ao cair do pano.

 

Fonte da foto de capa: Facebook Oficial do Sporting Clube de Portugal

Ténis: US Open 2015 – veni, vidi e vici

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cab ténis

Flavia Pennetta sagrou-se pela primeira vez na sua carreira vencedora de um torneio do Grand Slam, mas, e se esta notícia não fosse surpreendente o suficiente, há muito mais para contar sobre o que se passou nas duas últimas semanas em Flushing Meadows: o sonho de Serena, que ficou pelo caminho, a renascida Vinci e muito mais.

Como neste mesmo espaço já tive oportunidade de escrever, era daqueles que pensavam que Serena não iria dar quaisquer hipóteses fosse a quem fosse, mas a derrota com Roberta Vinci foi algo que me deixou perplexo, sendo que Serena nunca havia sequer perdido um único set com a italiana nos 5 encontros que disputaram. No entanto, não quero “perder” o meu tempo a falar sobre Serena. A campeã norte-americana, que considero ser uma atleta extraordinária, apesar do seu ar arrogante, caiu, e bem, perante uma encantadora Roberta Vinci, e é dela que quero falar-vos agora.

Roberta, como é chamada pelas amigos mais próximos, tem uma história inspiradora. Após a sua vitória nas meias-finais, e em entrevista em pleno Arthur Ash (vale a pena rever), a italiana confessou que não acreditava que fosse capaz de bater a mais velha das irmãs Williams (1/350 eram as probabilidades nas casas de apostas). Na final, frente à sua grande amiga Flavia Penneta, que havia derrotado Simona Halep, e após um primeiro set bastante penalizador apenas decidido num tie-break, acabou por ser derrotada. Contudo, aquilo que quero destacar é o comportamento das duas italianas.

Flavia festeja a vitória no US Open Fonte: Facebook US Open
Flavia festeja a vitória no US Open
Fonte: Facebook US Open

Flavia Penneta, que após o encontro anunciou que se irá retirar no final do ano, fez um torneio simplesmente brilhante, batendo no seu caminho até à final jogadoras como Samantha Stosur, ex-campeã do US Open, Petra Kvitova, detentora de 2 títulos do Grand Slam, e ainda Simona Halep, atual número 2 da hierarquia mundial. Na final, frente a Vinci, Penetta pareceu sempre mais forte. O desgaste físico que Vinci apresentou, fruto dos encontros dos quartos-de-final frente a Kristina Mladenovic e das meias-finais diante de Serena Williams, desempenhou um papel fulcral na final de ontem.

Termino dizendo que, sem margem para dúvidas, e independentemente do resultado do jogo de ontem, quem ganhou foi o ténis. Penetta e Vinci mostraram ao circuito que, por mais difícil que pareça, nada é impossível.

Obrigado, Flavia e Roberta.

Foto de capa: Facebook US Open

O Estranho Caso de Bryan Cristante

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Bryan Cristante é um caso de estudo: uma jovem promessa mundial que chegou e não vingou, um jovem que teve oportunidade para sair para clubes de semelhante e maior dimensão que o Benfica e que rejeitou. O que é Bryan Cristante? Um jovem ambicioso com vontade de convencer Rui Vitória ou um estranho caso difícil de resolver para o comum dos mortais?

Cristante chegou rotulado como uma das maiores promessas do futebol italiano. Chegou à Luz numa altura em que um médio defensivo era urgente, mas acabou por se ver ultrapassado por Samaris, um jogador com maior maturidade que assumiu rapidamente o lugar e se tornou uma referência no meio-campo encarnado. A primeira época acabou por ficar muito aquém do que se esperava de uma jovem estrela acabando por jogar, praticamente, nos jogos para as taças. Fez 15 jogos e 1 golo. Foi o primeiro ano e por isso merece o benefício da dúvida.

Com a nova época veio um novo treinador, um treinador conhecido por formar jovens, e esperava-se que Cristante emergisse naquele meio-campo. Não necessariamente como titular mas talvez como primeira opção, logo a seguir aos habituais titulares (Talisca, Samaris e Pizzi). Tal não aconteceu e perdeu mesmo terreno para jovens promessas como João Teixeira ou Renato Sanchez, a quem a comunicação social tem dado grande destaque, ao ponto de os benfiquistas dizerem: “Cristante quem? Não sei se é bom, nunca o vi jogar”.

O italiano Cristante tem tido espaço reduzido no plantel do Benfica; Fonte: Facebook de Bryan Cristante
O italiano Cristante tem tido espaço reduzido no plantel do Benfica;
Fonte: Facebook de Bryan Cristante

O que conheço de Cristante é promissor: um jogador que sabe agarrar bem a bola, com qualidade de passe e uma visão de jogo que faz falta no meio-campo encarnado. No início da época, ao ver Rui Vitória inclinado para uma táctica de apenas um ponta-de-lança e um meio-campo com 3 jogadores, imaginei um meio-campo com Cristante, Samaris e Talisca. Não acho que Pizzi tenha qualidade para o Benfica, e Fejsa não é o mesmo depois daquela lesão, apesar de lhe louvar a raça. A verdade é que a táctica mudou assim como as opções de Rui Vitória.

A lógica simples dizia-me que o jovem italiano deveria ser emprestado a fim de ter mais minutos e ganhar maturidade. Chegaram propostas de compra, e eu fiquei um pouco assustado, porque acho que este tem qualidade para garantir um lugar futuro à frente da defesa. Chegou-se a falar numa proposta entre os 16 e os 20 milhões por parte do Nápoles e de outras, sem valores oficiais, de clubes como Inter, Juventus e Roma. Aí previ que o deixassem sair, uma vez que era óbvia a necessidade de reforçar o plantel, mas isso também não aconteceu. Resumindo: Cristante não saiu e o jogador não joga e não sai do banco de suplentes (quando tem a sorte de ser convocado).

O que se passa aqui? O jogador diz que foi ele que quis ficar, que quer lutar por um lugar no Benfica. Louvo-lhe a raça, mas destapo-lhe a ignorância. O actual panorama do meio-campo encarnado em nada faz prever que ele jogue mais do que na recta final de um ou outro jogo do campeonato e em alguns jogos da Taça. Não consigo perceber porque é que o Benfica não o procurou emprestar ou, contra a minha vontade, vendê-lo e reforçar o meio-campo com um nome mais sonante.

Eu não sei o que se passa e não especulo porque não assisto aos treinos, mas não deixa de ser um caso que me deixa importunado. Os media portugueses já nem falam do nome dele. Nada se sabe sobre Cristante, apenas que treina e nada mais. Na minha opinião, este jovem merece uma oportunidade na equipa principal, merece mostrar o porquê do investimento de 6 milhões de euros e o porquê de ser apelidado um grande talento. Pizzi não tem lugar naquele meio-campo, e se demos tantas oportunidades a jogadores que já desperdiçaram tantas, como é o caso de Ola John e Eliseu, porque não dar a oportunidade a Cristante? Nélson Semedo teve uma oportunidade e agarrou-a. Não é melhor do que Maxi mas mostra um grande potencial e não tenho dúvidas de que o vá desenvolver ao longo desta época. Espero que em breve tenhamos notícias deste jogador, que todos sabem onde está mas que ninguém vê sem razão nenhuma ao certo.

Estoril 1–0 SC Braga: Nas expulsões estava o segredo

futebol nacional cabeçalho

Perspectivas de boa tarde de futebol na Amoreira, num encontro entre duas equipas acostumadas a trazer futebol de qualidade ao campeonato português. Pena, pois, é que o estádio António Coimbra da Mota se tenha mostrado tão despido de público. Decidido a levar os três pontos para Braga, foi a equipa de Paulo Fonseca que saiu melhor no tiro de partida e rapidamente tomou o controlo do encontro. Dispondo-se em campo num 4-4-2, Rui Fonte e Crislan deram trabalho suficiente à defensiva estorilista no primeiro tempo. A equipa da Linha ia-se mostrando muito macia no momento defensivo e poucas não foram as vezes que o Braga esteve perto de inaugurar o marcador. Ora por Rui Fonte na cara de Kieszek – excelente mancha do guarda-redes polaco –, ora pelo aproveitamento que Alan e Pedro Santos faziam dos (muitos) espaços que o Estoril abria entre os centrais e os laterais. Até aos 25 minutos o Braga foi dono e senhor do jogo, havendo espaço ainda para uma cabeçada do central Boly – forte jogo aéreo do jogador oriundo do Auxerre – ao poste da baliza do Estoril.

Jogo animado na Amoreira e mais ficou com a expulsão de Fabiano Soares do banco do Estoril por protestos para com Artur Soares Dias. Parece ter sido esse o “toque” de que o Estoril precisava para se espicaçar e foi a partir daí que conseguiu equilibrar as operações. Muito devido às iniciativas individuais de Gerso, que, com a sua extrema velocidade, tentava desamarrar um Estoril muito preso de ideias do meio-campo para a frente. O nulo ao intervalo interessava, pois, mais à equipa da casa do que aos visitantes, que fizeram o suficiente para chegarem à vantagem.

Face à produtividade atacante apresentada na primeira parte, era expectável que, no regresso dos balneários, o Braga continuasse a mostrar-se superior e a à procura do golo. Pois bem, quaisquer intenções bracarenses ficaram bem mais complicadas depois da expulsão de Mauro, por duplo amarelo em 5 minutos. O lance que dá origem à precoce saída de campo do meio-campista do Braga deixa algumas dúvidas e talvez se pedisse mais condescendência a Artur Soares Dias. Assim não foi e acabou, pois, o Estoril por aproveitar a vantagem numérica para tomar o controlo do jogo. Paulo Fonseca sacrificou Rui Fonte para repor o equilíbrio no miolo com a entrada de Vuckevic e Crislan passou a ser presa demasiado fácil para Diego Carlos e Yohan Tavares. Não mais o Braga conseguiu esticar-se no terreno e incomodar, sequer, Kieszek.

Pouca gente nas bancadas para o encontro no António Coimbra da Mota Fonte: Facebook do SC Braga
Pouca gente nas bancadas para o encontro no António Coimbra da Mota
Fonte: Facebook do SC Braga

Face às circunstâncias, a equipa arsenalista passou a ver o empate com bons olhos e tentou baixar o ritmo de jogo. Contudo, com mais espaço para os estorilistas junto da defesa bracarense, foi sem surpresa que a equipa da casa chegou à vantagem num excelente remate de fora da área de Léo Bonatini aos 68 minutos. Isto já depois de Leandro Chaparro ter perdido uma claríssima oportunidade de golo na cara de Krticiuk. Foi apenas com mais um homem em campo que o Estoril mostrou alguma serenidade e assertividade no ataque, já que, em igualdade numérica, pouco perigo conseguiu criar. Tentando alterar o rumo dos acontecimentos a partir do banco, Paulo Fonseca puxou Pedro Santos para lateral-esquerdo e lançou Rafa para o lugar de Marcelo Goiano. O central improvisado lateral deu pouca profundidade atacante, qualidade bem presente no ausente Djavan. Se a tarefa arsenalista já estava complicada, (muito) mais ficou com mais uma expulsão. A entrada fora de horas de Boly sobre Babanco reduziu o Braga a 9 elementos e, daí em diante, o Estoril limitou-se a controlar o rumo dos acontecimentos até ao apito final.

A Figura:
Léo Bonatini: O ponta-de-lança brasileiro deu a segunda vitória (e também o seu segundo golo na conta pessoal) ao Estoril no campeonato com um excelente pontapé de fora da área. O Estoril não confirmou as boas indicações deixadas na Luz e no Dragão mas valeu-se da inspiração do número 9

O Fora de Jogo:
Onze do Sporting de Braga: A não ser por limitações físicas, não se percebe o porquê de Paulo Fonseca ter deixado Vuckevic, Román e Rafa no banco.

Arouca 1-3 FC Porto: Cabeça de André, Coração de Aboubakar e Classe de Corona

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O encontro em Arouca tinha tudo para ser um dos jogos mais interessantes da 4ª jornada. Não apenas por se defrontarem dois dos líderes do campeonato, mas também porque Arouca e FC Porto mostraram nas jornadas anteriores que a sua ideia de jogo potenciaria um encontro emocionante.

Do lado portista, Julen Lopetegui decidiu promover várias novidades no onze. Layún e Jesus Corona, os últimos reforços do mercado de inverno, foram duas das alterações na equipa inicial. Rúben Neves e André André foram as outras novidades no onze portista, com Indi, Danilo Pereira, Herrera e Varela a serem os jogadores preteridos. Na equipa arouquense, Lito Vidigal apenas trocou Ivo Rodrigues por Zequinha, não mexendo no habitual 4x3x3 que tão bons resultados tem dado. O jogo, que tão bom cartaz tinha, acabou por ir encontro do que se esperava. E para que isso tenha acontecido, em muito contribuiu a excelente réplica dada pelo Arouca, sobretudo na primeira parte. Sem nunca se encolher nem recuar o bloco, os pupilos de Lito Vidigal foram sempre deixando o FC Porto desconfortável durante o primeiro tempo.

Ainda assim, destaque para a boa entrada dos dragões no encontro. Com Corona e Brahimi nas alas a potenciarem desequilíbrios na defensiva contrária. No meio campo, André André era o homem mais avançado, protegido nas costas por Imbula e Rúben Neves. Esta foi uma fórmula que não correu bem a nível defensivo, tendo em conta o espaço entre linhas que o duplo pivô provocou na equipa portista. Contudo, o golo apontado por Jesús Corona aos 15 minutos – excelente combinação com Aboubakar – veio acalmar as hostes portistas e dar um novo cunho à partida. O Arouca, com uma postura autoritária, não se deixou afetar pela desvantagem no marcador e foi à procura do golo da igualdade. Apesar de na primeira parte Casillas praticamente não ter sido incomodado, a verdade é que o Arouca foi sendo sempre uma equipa perigosa. Pelo lado direito do ataque, Jaílson e Artur foram aproveitando o pouco entrosamento de Layún com Marcano e o desposicionamento de Imbula no momento defensivo. É certo que, mesmo no período de maior fulgor do Arouca, foi o FC Porto que teve as melhores oportunidades para marcar, mas é igualmente verdade que o comportamento da equipa de Lito Vidigal merece nota de destaque.

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Aboubakar voltou a fazer gosto ao pé
Fonte: desporto.sapo.pt

O segundo tempo trouxe um FC Porto com as linhas mais subidas e com uma pressão mais intensa sobre o meio campo adversário. Não foi por isso de estranhar que, na segunda parte, o tridente composto por Nuno Coelho, Nuno Valente e David Simão tenham tido muitas mais dificuldades em saltar a linha de pressão portista. Ainda assim, só novo golo de Corona – na recarga a remate de André André – permitiu ao FC Porto por uma pedra sobre o jogo. Aboubakar dava para todas as encomendas do jogo portista e a sua inteligência tática no encontro fez com que os portistas tenham sido mais afoitos à medida que os espaços na defensiva contrária foram aparecendo.

Por essa razão, o segundo golo portista acabou por abalar o comportamento do Arouca que, a partir daquele momento, nunca mais foi aquela equipa pressionante que havíamos visto nos primeiros sessenta minutos. Por isso, o golo de Aboubakar – mais do que justo, tendo em conta a exibição do camaronês – foi a cereja no topo do bolo para uma segunda de parte de qualidade ofensiva do FC Porto. Com as alterações na equipa e já com o pensamento no encontro da próxima quarta feira em Kiev, os últimos minutos trouxeram um FC Porto em gestão e um Arouca à procura do tento de honra. Isso acabou mesmo por acontecer, com Maurides, irmão do portista Maicon, a dar justiça ao resultado. O comportamento agressivo e intenso do Arouca ao longo da maioria do encontro justificou a obtenção do golo do avançado brasileiro.

Com esta vitória, o FC Porto chegou aos 10 pontos no campeonato, isolando-se na liderança da Liga. A próxima semana traz duelos de alto risco com Dínamo Kiev e Benfica e terá que ser um FC Porto mais forte e intenso aquele que defrontar ucranianos e lisboetas. Ainda assim, alguns bons apontamentos e exibições de bom nível – como de André André, Corona e Aboubakar – fazem com que Lopetegui possa acreditar que o caminho é este e que mais vitórias surgirão.

 

Figura do Jogo: André André/Aboubakar/J. Corona – Estes foram claramente os três principais protagonistas da vitória portista. O médio português encheu o campo e foi, em muitos momentos, o cérebro que a equipa precisava; Aboubakar fez o quarto golo no campeonato e, mais do que isso, fez mais uma exibição de grande nível no apoio ao jogo dos colegas; Corona dificilmente podia ter tido melhor estreia, com dois golos a rechearem uma exibição com pormenores de grande qualidade.

Fora de Jogo: Critério disciplinar de João Capela – Já nem me vou referir ao histórico que João Capela tem com o FC Porto, pois acho que isso é chão que já deu uvas. Ainda assim, a dualidade de critérios a nível disciplinar no jogo desta noite foi tão evidente que merece alguma reflexão a quem manda na arbitragem em Portugal.

Santa Clara 0-2 Gil Vicente – Não há duas sem três

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O título refere-se ao Santa Clara, mas foi o Gil Vicente o justo vencedor do jogo desta tarde no Estádio de São Miguel.

A primeira parte do jogo apesar do nulo que se verificava ao intervalo foi bem movimentada e com oportunidades para os dois lados, apesar do Santa Clara ter tido alguma superioridade.

O primeiro lance de algum perigo foi para a equipa açoriana. Aos 11 minutos Accioly cabeceia ao lado após canto marcado por Hugo Santos. O Gil Vicente respondeu quase de seguida com Simy a não conseguir marcar quando seguia isolado na área após uma perda de bola no meio campo, um pronuncio para o que se viria a passar na segunda parte, mas já lá vamos.

É preciso esperar até ao 32º minuto para haver novamente perigo; Hugo Santos cruzou e Clemente respondeu da melhor maneira, mas Serginho conseguiu uma boa defesa para canto. Cinco minutos depois o Santa Clara volta a criar perigo. Num livre que parecia inofensivo, por ser longe da baliza, Hugo Santos remata e Serginho faz uma defesa apertada para canto.

A segunda parte do jogo começa com a equipa de Barcelos por cima e logo aos 51 minutos chega a vantagem. Pacheco perde a bola no meio campo e Simy avança para a área num 2 para 1, à entrada da mesma passa a Ely e este com um remate rasteiro a abrir o marcador.

Os homens da frente do Gil Vicente foram os melhores em campo
Os homens da frente do Gil Vicente foram os melhores em campo

Com este golo os “galos” ficaram mais tranquilos e ainda melhor ficaram quando aos 61 minutos chegaram ao 2-0. O lance começa mais uma vez com uma perda de bola no meio campo, desta vez por Rui Pedro, Yero avança e passa a Simy que é tocado por Roberto com o árbitro Tiago Martins a marcar grande penalidade. Na conversão Djamal marcou.

Se o Gil Vicente já tinha ficado mais tranquilo com o 1-0 o segundo golo deu a calma e confiança total. Os barcelenses controlaram o jogo como quiseram a partir deste momento e só aos 92 minutos é que voltou a haver possibilidades de golo e logo para os dois lados, apesar de nenhuma delas ter resultado.

Voltando ao título e explicando-o. O Santa Clara perdeu o seu terceiro jogo em casa -o terceiro que fez – e ainda podemos acrescentar o empate, que resultou em derrota nos penalties, frente ao Atlético para a Taça da Liga. Já o Gil Vicente venceu o seu primeiro jogo fora este ano.

No final do jogo os dois treinadores concordaram que o Gil Vicente foi um justo vencedor, quanto ao árbitro esteve praticamente sempre bem, não tendo tido nenhum erro que prejudicasse gravemente nenhuma das equipas.

A Figura:

Simy – Esteve nos dois golos do Gil Vicente e foi sempre uma dor de cabeça para os centrais açorianos. É preciso no entanto destacar também Yero e Ely.

O Fora de Jogo:

Meio Campo do Santa Clara – Os dois golos do Gil Vicente nasceram de bolas perdidas ao meio campo, além disto nunca conseguiram segurar o jogo nem desenvolve-lo.