Reviravoltas | As 10 histórias mais épicas de sempre

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    Liverpool FC 3-3 AC Milan- Chegar à final da Liga dos Campões. Viajar até Istambul. Acreditar na conquista dum grande título. Estar a perder por 3-0 ao intervalo. E, ainda assim, cantar de forma ensurdecedora. Quem mais, se não os adeptos do Liverpool FC?

    Os italianos tinham a melhor equipa do mundo quando, em 2005, chegam à final da Liga dos Campeões. E fizeram por prová-lo logo na primeira parte, quando Maldini inaugurou o marcador no primeiro minuto de jogo e Hernán Crespo bisou, marcando dois tentos aos 39 e 44 minutos.

    Os jogadores que levavam a famous red ouviram o cântico dos adeptos, que ao intervalo cantavam o “You’ll never walk alone”, alto e em bom som, para que o mundo ouvisse que não amam só nas vitórias, e acarinham nas derrotas.

    Na segunda parte, o perfume foi outro. Aos 54, o capitão Steven Gerrard faz o 3-1. Aos 56, Vladimir Smicer faz o 3-2. E corria o minuto 59 quando o árbitro assinala penálti a favor do Liverpool. O muito jovem Xabi Alonso remata para a defesa do internacional brasileiro Dida, mas consegue restabelecer a igualdade ao intervalo.

    Chegados aos penáltis, o grande herói foi o guarda-redes polaco Jerzy Dudek, que defendeu dois penáltis – um de Pirlo, outro de Shevchenko – e garantiu a conquista da quinta Liga dos Campeões da história dos britânicos.

    Desde então, o fenómeno já foi reproduzido milhares de milhões de vezes na internet. Esta final ficou mundialmente conhecida como o “Milagre de Istambul”.

     

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    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.