Reviravoltas | As 10 histórias mais épicas de sempre

    10.


    Bélgica 3-2 Japão- Os oitavos de final do Mundial 2018 protagonizaram aquele que foi, para muitos, o melhor jogo da competição. A bem cotada Bélgica defrontou a equipa sensação do campeonato do Mundo, o Japão, num jogo que muito prometia.

    Ao intervalo, o resultado ditava 0-0 entre europeus e asiáticos, apesar dum jogo que estava a ser bem disputado. O verdadeiro espetáculo ficou mesmo guardado para o fim.

    Bastaram sete minutos do segundo tempo para que os nipónicos Genki Haraguchi e Takashi Inui marcassem dois golos e colocassem o Japão a vencer a Bélgica por 2-0 aos 52 minutos.

    Perante a adversidade, os belgas não desistiram, foram à luta e conseguiram restabelecer a igualdade. O primeiro golo dos diabos surge aos 69’, por intermédio de Jan Vertonghen. O segundo, marcado por Marouane Fellaini, aos 74 minutos.

    Com o empate, o jogo ficou ainda mais competitivo e nenhuma das equipas queria perder o acesso aos quartos de final da maior prova do mundo. As tentativas de golo repetiam-se e com igual frequência para as duas formações. As exibições luxuosas dos guarda-redes, Thibaut Courtois e Eiji Kawashima, somente acrescentaram entusiasmo a um jogo que foi um grande hino à modalidade que tanto amamos.

    Ninguém conseguia tirar os olhos da televisão; e ainda bem, porque o golo da vitória belga chega apenas ao minuto 94, com origem numa defesa de Courtois que lançou um contra-ataque letal. Thomas Meunier acaba por assistir o mais improvável dos heróis – Nacer Chadli, o jogador que quase nunca marca e acabara por levar a seleção belga aos ‘quartos’ do Mundial 2018, na Rússia.

    Depois da batalha parecer perdida, os belgas retaliaram e conseguiram enviar os dignos vencidos para casa. Os samurais apenas se podem orgulhar da brilhante prestação em solo russo.

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    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.