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Salvador Agra: Um sonho de (qualquer) menino

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«Cumpri um sonho de menino… Agora focado para atingir o meu objetivo… Jogar com o manto sagrado!»

Foi assim que Salvador Agra se apresentou como jogador do Sport Lisboa e Benfica. Claro está, que esse sonho de menino, partilhado por tantos outros jovens jogadores, acabaria por ser breve. O ex-Nacional vai poder continuar a jogar na primeira liga, mas não no Benfica. Agra foi (e bem) emprestado ao Desportivo das Aves, recém-chegado da divisão inferior. O extremo português teria de competir por um lugar na equipa, tendo, sempre, Salvio, Zivkovic, Cervi e Carrillo à frente.

No entanto, estas contratações intrigam-me. Intriga-me a infinita compra de extremos, com a finalidade de serem emprestados e, muito provavelmente, serem vendidos posteriormente sem nunca vestirem a camisola principal. E, todos sabemos, Salvador Agra não é caso único. Resta saber quando nos voltaremos a lembrar que ele é nosso jogador. Provavelmente os anos passarão e Agra tornar-se-á em mais uma jovem promessa (como os carregamentos de jogadores brasileiros tão típicos de há uns anos), que andará emprestada de clube em clube até sair do Benfica. Posso também estar redondamente enganada e nada disto acontecer. Podemos até vir a ver Agra de águia ao peito e, quem sabe, a levantar taças.

Uma das duas acontecerá (espero). Será que veremos Salvador Agra a defender o vermelho? E será o “sonho de menino” suficiente? Afinal, sonhos todos temos, mas nem sempre é possível concretizá-los.

Foto de Capa: SL Benfica

Artigo revisto por: Beatriz Silva

SL Benfica 2-1 Real Betis Balompié: Seferovic bisa e dá vitória ao Benfica

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sl benfica cabeçalho 1Depois da goleada por 5-1 sofrida na Suíça contra o Young Boys, o Benfica regressou às vitórias e conquistou a Algarve Cup. As ‘águias’ defrontaram o Real Bétis no Estádio do Algarve, com Pedro Pereira e Luisão, recuperado de lesão, no onze inicial, substituindo André Almeida, lesionado, e Lisandro. Da titularidade saltou ainda Diogo Gonçalves, que deu lugar a Cervi.

O jogo começou de forma bastante equilibrada, e Seferovic inaugurou facilmente o marcador aos 14 minutos, com um chapéu que bateu o guarda-redes dos espanhóis, depois de uma assistência de Jonas.

O Bétis recuperou o fôlego e chegou ao merecido empate, com um golo de Sergio Léon aos 30 minutos, numa altura em que o Benfica dominava a partida, mas Júlio César ficou mal na fotografia. O guarda-redes dos ‘encarnados’ foi lento no posicionamento e permitiu o golo da equipa espanhola. A partir daí, o Bétis ganhou confiança e a defesa tornou-se mais coesa, impedindo que o Benfica fizesse o 2-1.

Fonte: SL Benfica
Fonte: SL Benfica

Já na segunda parte, Seferovic não desperdiçou um passe de Rafa e bisou, fazendo o seu terceiro golo nesta pré-época, aos 49 minutos. As ‘águias’ estavam de novo em vantagem.

A trave das balizas assumiu também grande destaque no segundo tempo da partida. Fabian rematou ao poste, quase fazendo o empate para o Bétis, e Filipe Augusto, num remate em altura, a partir de um livre, acertou em cheio na barra, desperdiçando o 3-1.

O Benfica venceu a Algarve Cup e soma a segunda vitória em três jogos na pré-temporada. O próximo jogo dos tetracampeões nacionais será frente ao Hull City, também no Estádio do Algarve.

Bonucci no Milan! Que choque!….Ok, mas já passou

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Escrevo estas linhas com a perspetiva cronológica de seis dias após a notícia-bomba que se abateu sobre o mundo do futebol no final da semana passada. Leonardo Bonucci transferiu-se da Juventus para o AC Milan.

O central de 30 anos, natural da província de Viterbo, que havia terminado a sua formação futebolística no Internazionale, defendia, há sete anos, as cores da ‘Vecchia Signora’. Chega, assim, a Milão para ingressar no clube, até ver, mais investidor/gastador desta janela do mercado de transferências.

Se a relação com Allegri não era das melhores, é um pouco irrelevante para o que queremos aflorar. O que é certo é que Bonucci e Daniel Alves já estão fora do balneário da Juventus.

O que também é certo é a surpresa que se abateu sobre o futebol italiano, bem como no resto do mundo, na última semana. Os adeptos ‘rossoneri’ exultaram com a chegada de Bonucci e os tiffosi dos ‘bianconeri’ sentiram-se como um cônjuge traído.

Os adeptos ‘rossoneri’ exultaram com a chegada de Bonucci Fonte: AC Milan
Os adeptos ‘rossoneri’ exultaram com a chegada de Bonucci
Fonte: AC Milan

Contudo, tais fatalidades reativas foram rapidamente bloqueadas pela classe. Apenas e só. Ainda no mesmo dia da notícia-bomba, quinta-feira, o capitão da Juventus, Buffon, fez uma publicação onde enaltecia o passado que comungou com Bonucci. “Desejo-te o melhor para o teu caminho. Mas vou sentir a tua falta”, dizia um excerto da publicação.

No dia seguinte, sexta-feira, é Bonucci que compra uma página da ‘Gazzeta dello Sport’ para uma publicação a despedir-se da ‘Juve’. “Uma história esplêndida”, foi o título escolhido, num texto onde só lamentava o facto de, em sete anos, e após duas oportunidades, não ter erguido a Liga dos Campeões.

A ocidente da Europa, aqui no país encostado ao oceano, trocar de rival é um atestado de hipocrisia, entre outros qualificativos da mais baixa consideração. Carrillo sabe que não pode andar descansado pelas ruas de Lisboa. Maxi Pereira nunca voltará tranquilo à capital…entre outros casos…como o do momento: Fábio Coentrão.

É verdade que o lateral português foi incoerente com o discurso que teve em junho de 2015 e o que disse à chegada a Alvalade não ajudou em nada a constituir-se alguma atenuante que poderia efetivar sobre a ‘jura’ que fez há dois anos.

Sem embargo, o futebol, como a vida, é o momento. De Itália, chega esta lição bem indelével. De como estar no futebol. De postura para além do fenómeno futebolístico.

Nós, infelizmente, ainda somos muito pequeninos. Não suportamos ver o vizinho bem ou, pior, não conseguimos ver alguém que, e permita-me as aspas, “já foi nosso, deixar de o ser”.

Eu sei, caro adepto, e percebo-o. É tudo muita paixão e amor ao clube. Mas é por essa mesma razão que deve perdoar os ‘pseudotraidores’. O amor pelo clube nunca mudará, permanece igual. Os plantéis e os jogadores que o defendem serão sempre diferentes. O amor deve ser lúcido, não se esqueça. Não condenatório.

Os 42 milhões de euros envolvidos na transferência e o facto de Bonucci se tornar o jogador mais bem pago da Serie A são apenas um contorno da indústria que envolve o futebol. Sim, envolve. Porque o essencial, o centro deste jogo que tanto amamos são, como na vida, as pessoas e os seus sentimentos. É neles e a pensar neles, nos adeptos, que quero terminar este artigo, sobretudo, pensando, neste caso, nos adeptos ‘bianconeri’ que sentirão como que um abrir de cicatriz quando virem Bonucci ser adversário com outras cores vestidas.

Bonucci no Milan! Que choque! Ok, mas já passou…. Pelo futebol. Pelas pessoas.

Foto de Capa: AC Milan

Artigo revisto por: Beatriz Silva

Marcos Acuña, a chegada de um talento argentino

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Neste mercado de transferências, o Sporting tem reforçado o seu plantel com atletas de renome. Destaque especial para os nomes de Jérémy Mathieu (ex-Barcelona), Fábio Coentrão (ex-Real Madrid), Bruno Fernandes (ex-Sampdoria), Seydou Doumbia (por empréstimo da Roma) e mais recentemente, Marcos Acuña proveniente do Racing Club de Avellaneda.

O esquerdino chega ao Sporting a título definitivo por um montante a rondar os 7,5 milhões de euros. El Huevo – como é chamado na Argentina – foi considerado um dos melhores jogadores do campeonato argentino 2016/2017. Visto como aquele que levava a equipa do Racing aos ombros, na temporada passada realizou 28 jogos, tendo marcado 10 golos e somando 13 assistências para golo. Acuña foi determinante na campanha do Racing e no seu 4º lugar no campeonato argentino, e foi o atleta com mais assistências na temporada 2016/2017.

Marcos Acuña, aos 25 anos, é internacional argentino, tendo participado em duas partidas para o apuramento para o Mundial 2018, diante da Colômbia e da Bolívia e ainda em dois amigáveis frente ao Brasil e Singapura. O leão Acuña soma assim 4 internacionalizações pela seleção alviceleste.

Marcos Acuña, aqui com Messi, é internacional pela seleção argentina Fonte: Facebook de Marcos Acuña
Marcos Acuña, aqui com Messi, é internacional pela seleção argentina
Fonte: Facebook de Marcos Acuña

Curiosamente, aos 17 anos, El Huevo, depois de terem fechado as portas de clubes como o River Plate, Boca Juniores, San Lorenzo, Quilme, Tigre e Argentinos Juniores, onde realizou vários testes, esteve próximo de desistir do sonho de ser profissional de futebol. Foi nessa altura que Marcos Acuña convenceu os responsáveis do Ferro Carril Oeste a contratá-lo.

Tendo feito a sua formação no Ferro Carril Oeste, clube secundário argentino, estreou-se no futebol sénior em 2009/2010, onde realizou 117 jogos e marcou por 5 ocasiões. As boas exibições no segundo escalão argentino, levaram em 2015 a transferir-se para o Racing. No clube de Avellaneda disputou 109 partidas, marcou 19 golos e fez 24 assistências. No seu palmarés conta com uma vitória na Liga Argentina Apertura, com a camisola do Racing, título que fugiu ao clube há 13 anos.

Marcos Acuña chega ao Sporting para ser mais uma alternativa para as faixas. Jogando habitualmente à esquerda, pode ainda jogar pela direita ou mesmo no centro do terreno. El Huevo caracteriza-se por ser um atleta tecnicamente muito evoluído, forte no um para um, com um excelente pé esquerdo, destacam-se ainda os seus cruzamentos e o seu desempenho nas bolas paradas. Além destas características, o argentino é um jogador com muita raça e uma enorme entrega ao jogo.

A mais recente contratação do Sporting promete, assim, ser mais uma opção para Jorge Jesus. Numa posição em que abunda qualidade no plantel leonino, com a oposição de Gelson Martins, Bruno César, Iuri Medeiros, Daniel Podence, e ainda, Francisco Geraldes, que tem sido utilizado por Jorge Jesus do lado direito. Ficam os votos para que Marcos Acuña se possa adaptar rapidamente ao futebol leonino e dar muitas alegrias aos sportinguistas.

Foto de Capa: Facebook de Marcos Acuña

Chivas 2-2 FC Porto: Empate com boas sensações

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fc porto cabeçalhoDepois de um primeiro teste onde já se viu um FC Porto com ideias de jogo e com boas impressões, apesar de o resultado não ter sido o mais favorável, neste jogo os azuis e brancos teriam de conseguir transformar os bons momentos em resultados porque, e apesar de estarmos na pré-época, cimentar rotinas em cima de vitórias é mais vantajoso do que em cima de resultados menos positivos.

O FC Porto entrou em campo com um sistema de 4-4-2 apresentando, como titulares Casillas; Ricardo, Felipe, Marcano, Alex Telles, Oliver, André André, Otávio, Hernâni; Aboubakar e Soares. Três reforços no XI titular e uma variância tática, jogando com dois avançados.

Acabou com Vaná, Layun, Jorge Fernandes, Martins Indi, Rafa Soares; Mikel, Sérgio Oliveira, João Carlos Teixeira; Brahimi, Corona e Galeno.
O FC Porto a entrar bem com o camaronês Aboubakar a aproveitar um bom momento de pressão coletiva para finalizar da melhor forma, aos 2 minutos de jogo.

O FC Porto quer implementar um bloco compacto, mas muito subido que vai envolver uma boa forma física e muita disponibilidade coletiva e que, neste encontro, causou muitas dificuldades à equipa de Guadalajara.
Os dragões com várias trocas posicionais, sempre à procura dos equilíbrios, mas com todos os jogadores a demonstrar que estão a assimilar os processos e que sabem o que fazer em cada momento do jogo.
Sérgio Conceição também a colocar Ricardo Pereira a médio direito após entrada de Maxi Pereira, mostrando a polivalência e qualidade deste jovem português.

Aos 38’, uma bela jogada coletiva com um lance ao primeiro toque e à base de “tabelinhas”, a ser cabeceado por Otávio após cruzamento de Herrera. Excelente primeira parte dos dragões.
Algo a evitar será o lance do golo dos mexicanos, onde a equipa virou as costas ao lance numa bola parada e onde o Chivas aproveitou a sua única jogada de perigo.

Fonte : FC Porto
Fonte : FC Porto

O segundo golo a nascer de um cruzamento rasteiro e um desvio de calcanhar para o segundo poste onde Fierro finaliza por baixo das pernas de Vaná. Um jogo totalmente diferente na segunda parte, com menor qualidade e onde as alterações se fizeram sentir tendo os dragões piorado. De qualquer das formas, fica uma excelente primeira parte dos dragões, onde dominaram a partida por completo e onde os princípios de pressão coletiva, ocupação de espaços, versatilidade e mobilidade estiveram bem presentes.

Como jogaram os reforços:
Ricardo Pereira: Não sabe jogar mal. Sempre muito disponível no ataque, fruto da sua velocidade e capacidade de entendimento com os colegas, e também a defender, sempre com boa capacidade de desarme e de leitura de jogo.

Hernâni: Jogo esforçado, mas sem conseguir dar ao jogo a sua velocidade e capacidade de 1×1. Está em fase de entrosamento com os novos colegas e, vindo de uma lesão, à procura de melhores índices físicos.

Aboubakar: Entrou a marcar, fruto da pressão alta do FC Porto, numa boa finalização. Sempre disponível para os seus colegas, a jogar bem de costas para a baliza, tendo de melhorar a capacidade de passe que ainda peca bastante.

Sérgio Oliveira: À semelhança do jogo contra o Cruz Azul, a entrar muito bem, com critério no passe e boa capacidade de desarme. Tem uma palavra a dizer no meio-campo portista a continuar com estas exibições.

Martins Indi: Exibição segura, sem comprometer por parte do defesa holandês, jogando simples e objetivo.

Galeno: Mais uma exibição em que não conseguiu entrar bem no jogo, estando sempre muito afastado da bola e a ser mal servido, fruto das várias alterações operadas pelo treinador.

Mikel: A fazer o que lhe competia numa fase onde o jogo se encontrava mais partido, dando consistência no meio-campo, fechando os espaços e a ser o primeiro elemento de condução.

Rafa: A ser ultrapassado no lance do segundo golo, não teve uma entrada feliz em campo, sentindo dificuldades em entrar no ritmo do jogo.

Vaná: Estreia com a camisola do FC Porto onde teve a infelicidade de sofrer um golo no primeiro remate concedido.

Foto de Capa: FC Porto

Artigo revisto por: Beatriz Silva

Que comecem os Jogos Mundiais

Cabeçalho modalidadesJá ouviste falar nos Jogos Mundiais? Provavelmente não, vou então explicar-te de forma simples o que são. Os Jogos Mundiais são os Jogos Olímpicos das modalidades não olímpicas. É uma competição em tudo igual aos Jogos Olímpicos e que, entre outras coisas, serve para avaliar algumas modalidades, para saber se devem dar o salto para a competição principal ou não. Apesar de não ser organizada pelo COI, este dá um grande contributo financeiro para a organização.

A edição deste ano é na Polónia, com base em Varsóvia, e começa já hoje, acabando a 30. Estarão 27 modalidades, mais quatro modalidades convidadas. Nesta competição, algumas vão ter a sua despedida, como a Escalada ou o Karate, que em 2020 estarão já em Tóquio. Outras modalidades como o Triatlo ou Rugby de 7 também já estão nos Jogos Olímpicos.

Portugal terá 20 atletas nesta competição, divididos por: Dança Desportiva (Telmo Madeira e Vanessa Ferrão), Ginástica Acrobática (Carolina Dias e João Martins), Ginástica de Trampolins (Inês Martins, Diogo Abreu, Diogo Ganchinho, Diogo Costa, João Saraiva, Mariana Carvalho e Nicole Pacheco), Ju-Jitsu (Ana Dias), Muaythai (Diogo Calado e Maria Lobo), Patinagem Artística (Daniela Sardinha, José Souto, Mariana Souto e Sebastião Oliveira) e Patinagem de Velocidade (Diogo Marreiros e Martyn Dias).

A comitiva portuguesa que vai para a Polónia Fonte: COP
A comitiva portuguesa que vai para a Polónia
Fonte: COP

Sou sincero, com pena minha, não conheço a grande maioria destes atletas, mas confio nas palavras de José Manuel Constantino, presidente do COP, o qual falou na possibilidade de os atletas portugueses alcançaram algumas medalhas. O meu desejo é que seja verdade.

Portugal participa na competição desde a sua primeira edição, em 1981, sendo a edição de 2017 a décima. Nas nove participações anteriores, só em 1997 não conseguimos trazer medalhas e temos, no total, 18 medalhas em desportos oficiais e duas em desportos de exibição. Estas medalhas estão divididas em cinco ouros, cinco pratas e oito bronzes, a que se junta uma prata e um bronze, nas modalidades de exibição.

Termino a lamentar que não seja possível acompanhar os Jogos Mundiais na televisão em Portugal, ao contrário da maioria dos países, principalmente os em que existe desporto e não apenas futebol. Desejo, ainda, boa sorte a toda a comitiva portuguesa que vai à Polónia, e que nos consigam deixar ainda mais orgulhosos do que já deixam.

Foto de Capa: Jogos Mundiais

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

FC Famalicão 0-0 SC Braga B: Sinal mais na apresentação

Cabeçalho Futebol NacionalO Futebol Clube Famalicão recebeu hoje o Sporting Braga B no jogo de apresentação aos sócios. A primeira parte foi de domínio famalicense, enviando duas bolas à barra da baliza de Filipe, por Mickael Thuíque e Jaime Poulson e tendo outro remate forte de Wilian da esquerda, para defesa apertada, para canto do guardião bracarense, sendo que a equipa de João Aroso não teve oportunidades de golo na primeira metade.

Na segunda parte, e fruto das muitas alterações efetuadas pelos dois técnicos, o jogo mudou e o Braga B teve maior ascendente, tendo inclusive uma bola ao poste após remate de Idelino Ié, um remate forte dentro de área de Namora para intervenção de grande qualidade de Gabriel e uma cabeçada de Leandro para nova defesa do guardião canarinho do Famalicão, tendo a equipa da casa respondido com um remate à meia-volta de Thuíque para defesa de Ricardo Velho e outro remate de Andersson, reforço anunciado hoje pelo Famalicão depois de período à experiência, para defesa segura de Velho.

Fonte: FC Famalicão
Fonte: FC Famalicão

Empate a zeros no final da partida, o Famalicão prossegue a preparação do 1º jogo oficial, domingo frente ao Santa Clara, para a Taça da Liga e os reforços que mais se destacaram no jogo de apresentação foram os brasileiros Wilian e Thuíque, os dois titulares e os principais agitadores do ataque famalicense e Zé Pedro, central vindo do Covilhã, deixando água na boca dos adeptos que hoje fizeram uma boa moldura humana no Estádio Municipal de Famalicão.

Manu Ginobili: Ainda não é desta

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Cabeçalho modalidadesManu Ginobili, prestes a completar o 40.º aniversário, voltou a adiar a sua retirada do grande palco do basquetebol e renovou com os San Antonio Spurs por mais uma temporada. O jogador anunciou a sua renovação através da rede social Twitter.

Manu conta com quatro anéis de campeão, duas presenças da NBA All-Star e o prémio Sixth Man of The Year (2008). O jogador chegou aos Spurs em 2002, após sete anos divididos entre a liga argentina e italiana. Antes de chegar à NBA, o jogador já havia mostrado todo o seu valor e o porquê de merecer um lugar entre as estrelas.

Apesar de a sua primeira época não ter sido a época de sonho, devido a uma lesão, o esquerdino conseguiu provar que merecia um lugar na equipa e faria, depois, parte de um dos melhores trios da NBA, ao lado de Tony Parker e Tim Duncan.

Manu Ginobili continuará a espalhar magia pelos pavilhões durante mais uma temporada Fonte: NY Times
Manu Ginobili continuará a espalhar magia pelos pavilhões durante mais uma temporada
Fonte: NY Times

Muitos pensaram que o jogo que determinou que seriam os Warriors a seguir para a final seria o último do argentino, mas este sente-se em condições de realizar a que será a sua 16.º temporada com a camisola da equipa texana.

Na passada época, o extremo-base terminou com uma média de 7.5 pontos e 2.7 assistência em 18.7 minutos por jogo.  Ora, para um jogador da sua idade estes números são qualquer coisa. Os adeptos dos Spurs vão poder, então, deliciar-se por (pelo menos) mais um ano.

Foto de Capa: USA Today

Artigo revisto por: Beatriz Silva

 

Ensaio sobre a Cegueira Mediática

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A imagem do jogador leonino Francisco Geraldes a ler o livro Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago no banco de Suplentes do Sporting antes do jogo particular contra o Valência tem sido aproveitado por alguma comunicação social para, a meu ver, mais uma vez, denegrir a imagem do Sporting Clube de Portugal e as opções de Jorge Jesus no que à gestão da equipa diz respeito. A palavra Cegueira no livro que o Chico (deixem-me tratar assim o rapaz) estava a ler é, talvez, aquela que mais salta à vista, passando subrepticiamente a mensagem de que Jorge Jesus está ceguinho da silva e que já não reconhece os talentos dos seus jogadores, como o Chico Geraldes e outros que tais, deixando-os no banco. E, para não bastar, agora esses talentos segregados têm que se entreter na leitura atenta de manuais ou ensaios sobre a Cegueira para que compreendam o que está por detrás da cegueira do seu mestre. Fantástico!

A retórica implícita em tudo isto é elaborada, há que reconhecê-lo. Mas há, neste caso em específico, uma Cegueira mediática que importa descortinar. É lamentável como a onda mediática anti-sporting se aproveita de tudo e mais alguma coisa para afetar a estabilidade da equipa leonina. Somos Sporting e não desistimos de denunciar aquilo que nos parece errado e deturpado dos nossos valores. Que mal tem, afinal, que um jogador do Sporting leia um livro no banco de suplentes antes de um jogo? Que mal tem que ele se desloque para o Estádio José de Alvalade de metro, como também alguma comunicação social “notíciou” (aspas importantes) há uns tempos atrás?

Além da brigada anti-sporting propagandeada por alguma comunicação social, há um esteriótipo que recai sistematicamente sobre os futebolístas que se tem que começar a esbater – afinal, alguns deles, são pessoas que também andam de transportes públicos (como alguns de nós) e que também gostam de ler livros (como alguns de nós). O que tem de errado tudo isto? Rigorosamente nada.

Francisco Geraldes tenta convencer Jorge Jesus Fonte: Liga Portuguesa
Francisco Geraldes tenta convencer Jorge Jesus
Fonte: Liga Portuguesa

Mas talvez o mais importante desta Cegueira mediática tenha sido o facto da Fundação Saramago ter aproveitado essa importantíssima notícia de um jogador de futebol a ler um livro para, no Facebook, escrever a seguinte mensagem “Francisco Geraldes, quando voltarem estarão mais reforços (livros) à espera! Um abraço, boa época e boas leituras!”. E quanto à comunicação social medíocre que tudo faz para denegrir a imagem do Sporting, continuem a publicar fotos e imagens do rapaz a ler o que quiser ou a deslocar-se de metro para Alvalade a ouvir música no ipod ou coisa que o valha. Quanto a mim, tanto se me dá como se me deu.

E parece que ao Chico também, pois continuará a ler Saramago, Dostoiévski, Tolstoi, Mailer, Jorge Amado, Isabel Allende, entre outros escritores, sempre ouvirá as músicas que lhe apetecer e der na real gana, irá de metro, de comboio, de carro, de helicóptro ou de avião até Alvalade ou outro local qualquer, quando bem lhe apetecer. Fará tudo isto e provavelmente a comunicação social anti-sporting, ceguinha da silva, manter-se-á entretida a publicar mais notícias ridículas sobre os gostos do jogador. Mas é como diz o outro: os cães ladram e as caravanas passam. Porque os verdadeiros cegos não são aqueles que não vêem. São aqueles que não querem ver. Boas leituras, oh Chico!

Foto de Capa: Sporting CP

artigo revisto por: Ana Ferreira

Portugal 0-2 Espanha: Derrota natural na estreia em Europeus

Cabeçalho Seleção NacionalNos primeiros minutos de jogo nem se notava que Portugal estava a cumprir a sua estreia em grandes competições internacionais, neste caso o Campeonato da Europa de futebol feminino, tal a forma personalizada como entrou em campo. Mas rapidamente o jogo mudou muito e a Espanha passou a assumir o controlo total da partida, criando um conjunto de oportunidades claras para marcar. Dessas, marcou em duas ocasiões e podia ter marcado pelo menos mais um ou dois golos. Aliás, as jogadas que resultaram em golo foram bastante parecidas, ou seja, um passe profundo, bastante espaço oferecido às jogadoras de “nuestras hermanas” em claras falhas de marcação da nossa equipa e uma finalização fácil à boca da baliza, sem qualquer hipótese para a guardiã Patrícia Morais.

Os tentos foram marcados, respetivamente, por Vicky Lousada e por Amanda Sampedro, aos 23 e 42 minutos, sensivelmente. Após o segundo golo das espanholas previa-se uma segunda parte penosa para o nosso lado e o avolumar do resultado, mas tal não aconteceu, por duas razões. Uma, porque a seleção portuguesa melhorou bastante a sua prestação defensiva, mantendo as dificuldades em sair para o ataque, e segundo, a Espanha tirou o pé do acelerador, vendo que o resultado era positivo decidiu poupar algumas das suas melhores armas.

A jogadora Cláudia Neto bem se esforçou, mas a bola nunca lhe chegava “redondinha” aos pés  Fonte: FPF
A jogadora Cláudia Neto bem se esforçou, mas a bola nunca lhe chegava “redondinha” aos pés
Fonte: FPF

Apesar das enormes dificuldades em chegar a zonas de finalização, criámos uma ou duas situações de golo, só que, infelizmente, não aproveitámos nenhuma delas e o resultado permaneceu inalterado até ao fim do encontro. Embora o resultado não tenha sido positivo, creio que o balanço não é muito negativo, só foi pena não termos marcado nenhum golo. Mas, claro, a “roja” é uma equipa de classe mundial e muito dificilmente conseguiríamos outro resultado.

O próximo jogo contra a Escócia marca a melhor oportunidade que vamos ter de somar pontos neste Europeu, pese embora o ranking superior da turma escocesa.