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Dragão adomecido e com pouco fogo-de-vista

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fc porto cabeçalho

O mercado de transferências em Portugal já abriu. No entanto, o FC Porto parece não ter recebido essa notificação, ou pelo menos deve pensar que o mercado é uma via com sentido único, neste caso a de apenas vender. É certo que, devido ao incumprimento das regras de fair play financeiro e consequente castigo da UEFA, os azuis e brancos são obrigados a vender. O próprio Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto, já declarou anteriormente que é evidente que o FC Porto tem de vender jogadores para evitar novos incumprimentos no futuro.

No entanto, esta postura adotada pelo FC Porto não parece nada a de uma equipa que já não ganha qualquer título há 4 anos. É nesta altura que os adeptos anseiam por novidades para a nova época e acompanham ao minuto na esperança de chegarem novas caras que vistam e que honrem o emblema e as cores do clube.

Mas não é isso que acontece. O mercado avança e são mais as notícias de possíveis saídas do que de reforços para o dragão. Para já, as saídas oficializadas do dragão são as de André Silva, Depoitre e Diogo Jota o que denuncia uma necessidade gritante pela contração de um avançado para que seja companheiro ou concorrente de Tiquinho Soares. Para além disso, o FC Porto também abdicou de alguma das suas promessas com a saída de Francisco Ramos, Chidozie, Tomás Podstawski e mais recentemente Ruben Neves, ficando desta forma sem alternativas para o presente e para o futuro.

Fonte : Facebook oficial de Sérgio Conceição
Fonte : Facebook oficial de Sérgio Conceição

A nível de contratações só podemos falar mesmo de Sérgio Conceição. Algo parecido com isso, só mesmo a tentativa de renovação e de permanência de alguns dos jogadores do núcleo mais duro do FC Porto atual, tais como Casillas, Danilo, Brahimi e Corona ou ainda a possibilidade de retorno de alguns jogadores emprestados, onde Ricardo Pereira encabeça essa lista. No entanto, apesar de serem medidas importantes não é suficiente. Não chega ter “um treinador à Porto “ se nem sequer há jogadores a chegar ao FC Porto.

Por sua vez, para os lados dos nossos rivais lisboetas, o mercado está mais mexido e interessante. O SL Benfica, apesar de ter perdido peças importantes como Ederson e Lindelof, reforçou-se com Bruno Varela e André Moreira para substituir o guardião brasileiro e ainda chegaram à Luz alguns jogadores de qualidade estrangeiros como Krovinovic, Chrien e Seferovic. Os encarnados apostam assim numa estratégia de continuidade e estabilidade para a nova época. Enquanto isso o Sporting é o que mais investe e já assegurou alguns nomes sonantes como Fábio Coentrão, Doumbia, Bruno Fernandes e Mathieu. Mesmo que as contratações acabem por não se refletir no aparente ataque ao título, pelo menos os adeptos estão entusiasmados nesta fase e mais nomes vão surgindo diariamente na agenda dos leões

Para os lados do dragão está tudo muito calmo. Não há sinais de crise aparente. Perante uma época anterior tão má, parece que vamos atacar esta nova com um plantel semelhante ao anterior, ou seja se está mau não mexe, não faz sentido. Se é este o cenário que se avizinha, então Sérgio Conceição terá um trabalho hercúleo pela frente, onde terá de fazer mais com menos do que os anteriores técnicos azuis e brancos e assim sendo a sua qualidade como treinador terá que se sobrepor a todas estas lacunas apresentadas.

O dragão parece estar num sono profundo. Será que irá acordar a tempo para ainda se mexer no mercado? Será que isto é apenas uma sesta e o melhor ainda está para vir? Aguardaremos novos capítulos neste mercado de transferências ainda longe de terminar.

Foto de Capa: FC Porto

GP Áustria: Bottas mete a 1ª e tem Ferrari aos calcanhares

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Cabeçalho modalidades15 dias depois do maior despique dos últimos anos protagonizado por Vettel e Hamilton, o anti-clímax foi marcante nesta qualificação, onde Bottas alcançou a sua segunda Pole da carreira, Vettel partirá da segunda posição e Raikkonen fecha o pódio dos três mais rápidos, a concluir que a Ferrari parte para a corrida muito bem posicionada para vencer em Spielberg.

Nos treinos livres de sexta-feira, foi Hamilton a liderar quer a primeira quer a segunda sessão de treinos. Num circuito com bastantes escapatórias, em comparação com anos anteriores, os pilotos ao sentirem que têm os monolugares com muita aderência, o exagero e o risco são as palavras de ordem que têm marcado este Grande Prémio da Áustria.

A Mercedes protagonizou os melhores tempos e o melhor andamento nos treinos de sexta-feira, a Ferrari aproveitou mais para realizar voltas em ritmo de corrida e experimentar os vários tipos de pneus disponíveis. A Red Bull encontra-se de facto mais próxima das duas equipas da frente que têm dominado este Mundial de 2017.

O equilíbrio entre Ferrari e Mercedes continua, e no traçado de Spielberg que conta apenas com duas curvas para a esquerda e que maioritariamente são rectas e curvas longas, talvez a Mercedes tenha uma unha a mais que os Transalpinos, pelo menos aparentemente.

Numa semana marcada pelo possível castigo a Sebastian Vettel após os acontecimentos de Baku, onde não houve sanção, o GP da Áustria começou com um pedido de desculpas públicas do alemão da Ferrari a Lewis Hamilton da Mercedes, onde este último aceitou as mesmas e confessou que o ambiente e a relação entre ambos está como se esteve, bem e estável.

O líder do Mundial tem uma oportunidade de ouro para aumentar a vantagem Fonte: formula1.ferrari
O líder do Mundial tem uma oportunidade de ouro para aumentar a vantagem
Fonte: formula1.ferrari

Valtteri Bottas conseguiu alcançar a sua segunda Pole-Position da carreira, marcada pelas bandeiras amarelas devido à paragem do Haas de Grosjean, numa altura em que todos os pilotos se preparavam para realizar uma última volta de ataque aos melhores tempos. Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen da Ferrari conseguiram alcançar a segunda e terceira posição respectivamente, confirmando que a Ferrari se mantém fiável e competitiva.

Hamilton alcançou a terceira posição mas o inglês trocou a caixa de velocidades e consequentemente perdeu cinco lugares na grelha, e por isso vai partir da oitava posição, o que irá criar mais trabalho árduo e um repensar da estratégia. Os Red Bull “jogam” em casa e partirão das quarta e quinta posição, com Ricciardo à frente de Verstappen.

Destaque pela positiva vai para o Haas de Grosjean e para a Force India, que depois do sentimento agridoce de Baku, têm agora uma nova oportunidade de alcançar um resultado bastante bom.

Destaque pela negativa é sem dúvida a Sauber e a Williams, que não só não conseguiram passar a Q3 como serão os últimos da grelha.

Os dados estão lançados, Bottas parte na frente mas terá os dois Ferrari aos seus calcanhares logo atrás e certamente que vão atacar fortemente desde início, os Red Bull quererão fazer o melhor possível perante os seus adeptos e Hamilton terá um desafio de trás para a frente. Espera-se novamente uma corrida bastante animada, onde a cereja no topo do bolo para a Red Bull será o aparecimento da chuva.

Foto de Capa: Mercedes-AMG Petronas Motorsport 

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

Força da Tática: Modelo de Jogo – Uma perspetiva demasiado estática

força da táticaNos dias de hoje, quando um novo treinador é contratado para assumir o comando de uma equipa, é regular ouvir-se dizer que o clube ao escolher especificamente aquele treinador está a selecionar um modelo de jogo. Este modelo de jogo, será o conjunto de princípios orientadores que o treinador pretende que a sua equipa interprete em cada um dos momentos de jogo, ou seja, dito de uma forma bastante simplista, é a forma como o treinador pretende que a sua equipa jogue. Estará então esta afirmação correta? Será que ao contratar um treinador o clube estará mesmo a “encomendar” um modelo de jogo?

A verdade é que a forma de jogar de uma equipa, dependerá sempre da forma como os jogadores interpretarem as ideias que o treinador tentar transmitir, ideias estas que serão treinadas nos jogadores de modo a que os seus comportamentos e decisões táticas vão de encontro ao referencial coletivo de princípios definidos pelo treinador. Mais importante do que isto, dependerá principalmente de fatores como as características específicas de cada jogador, e as suas potencialidades. É principalmente por isto, que acredito que um treinador não poderá possuir um modelo definido a priori, poderá sim, ter as suas ideias e o seu conhecimento relativamente ao jogo, ideias essas que serão adaptadas e ajustadas consoante a “matéria-prima” que detiver à sua disposição, bem como a outros fatores como a cultura do clube, os seus objetivos, as competições disputadas, etc.

Portanto, o treinador deverá ser realista, tendo a noção de que a equipa nunca jogará completamente de acordo com os seus ideais, mas sim de acordo com os princípios traçados após conhecer os jogadores, o clube e o contexto em que este se insere. Estes fatores relacionam-se e têm influência mútua, sendo que a relação existente entre eles será fundamental na definição dos princípios de jogo da equipa. O treinador deverá portanto, preocupar-se em coordenar os diferentes jogadores da forma que possa ser mais rentável face aos objetivos do jogo, da própria equipa, e do clube, tentando encontrar o melhor equilíbrio entre os jogadores que lhes permitam desempenhar as funções necessárias para resolver os problemas que serão colocados pelo adversário no decorrer do próprio jogo.

Jorge Jesus marcou uma época no Futebol Português Fonte: Sporting CP
O modelo de jogo de Jorge Jesus marcou uma época no futebol português
Fonte: Sporting CP

Posto isto, o “modelo de jogo” da forma que geralmente é visto, ou seja, sendo um conjunto de princípios de jogo definidos para a equipa mesmo antes de a conhecer e de a diagnosticar, é algo demasiado reduzido e estático, que não tem em conta diversos fatores que terão enorme influência na construção da forma de jogar da equipa. No entanto, isto será diferente se esse “modelo de jogo” for visto apenas como um ponto de partida, uma base que se ajustará após conhecer a realidade na qual se estará integrado.

O essencial será então que, o treinador somente defina o seu “modelo de jogo” após ter realizado um diagnóstico dos jogadores que tem à sua disposição e da realidade na qual se insere, pois estes jogadores unicamente poderão jogar de acordo com aquelas que são as suas capacidades específicas e de acordo com os seus potenciais de desenvolvimento. Este diagnóstico deverá então ser a base do processo de construção de uma equipa, sendo importantíssimo conhecer todo o contexto, adaptando de seguida as ideias pessoais de modo a definir, aí sim, os princípios orientadores do jogo da sua equipa.

Foto de Capa: IFFHS

Uma prova de fogo

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Cabeçalho modalidadesO Great Balls of Fire faz a sua estreia na extensa lista de pay-per-views da WWE em 2017. O cartaz conta com combates muito interessantes e eleva a fasquia para o próximo evento, o Battleground da marca rival SmackDown Live!.

Neville (c) vs Akira Tozawa (WWE Cruiserweight Championship)

Neville vs Akira Tozawa wwe
Fonte: WWE

No pre-show, dois membros do plantel dos cruiserweights irão lutar pelo prémio máximo. O campeão Neville irá tentar defender o seu título, desta vez frente ao novo membro da Titus Brand, Akira Tozawa.

Esta “rivalidade” surgiu através do anúncio de Titus O’Neil, que declarou que o japonês irá defrontar o “homem que a gravidade esqueceu” num episódio do Raw. Contudo, penso que não haverá muitas dúvidas de quem irá sair vencedor deste combate.

Neville irá, na minha opinião, vencer facilmente o candidato ao título, continuando o seu legado no plantel dos cruiserweights.

Iker é um exemplo de perseverança

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Ao desfazer o tabu que vinha alimentando uma das novelas deste mercado de verão, Iker Casillas deu, uma vez mais, uma prova do seu enorme profissionalismo, comprometendo-se, por mais um ano, com um projeto desafiante que encontrou desde a sua chegada ao Dragão.

Não é fácil de aceitar que a maior seca do FC Porto no que aos títulos diz respeito coincida com o período em que temos a feliz oportunidade de contar nos nossos quadros com uma lenda do futebol como é o guardião espanhol. Casillas é, atualmente, o jogador em atividade com o maior número de títulos conquistados na carreira, pelo que o que vem vivendo nos últimos dois anos configura-se como uma experiência tremendamente negativa nesse aspeto. Assim, importa perceber quais as motivações que levam Casillas a aceitar prolongar este desafio, abdicando mesmo de metade do estrondoso salário que auferia.

A vinda para o Porto proporcionou ao jogador e à sua família a serenidade que não encontravam em Madrid, face a tão grande pressão mediática. Por mais do que uma vez foi possível verificar a satisfação de Casillas pelo acolhimento e pela qualidade de vida que a cidade do Porto lhe ofereceu. Aqui o espanhol encontrou a felicidade que há muito havia perdido e não é de estranhar que queira agora retribuir com títulos todo o tratamento de que foi alvo, tanto do clube como das gentes do norte do país.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Contudo, assim que foi tornada oficial a permanência de Iker no Dragão logo se levantaram vozes que se prontificaram a interrogar a capacidade (sobretudo financeira) de o FC Porto suportar a continuidade do jogador, e se essa continuidade seria benéfica para o próprio clube, tendo em conta a idade de Casillas que, eventualmente, se poderia refletir em campo.

Não é difícil perceber que Casillas já não vai proporcionar uma grande venda ao FC Porto, nem esse será o objetivo. Nesse ponto, todos concordaremos que o aspeto financeiro não sai reforçado com esta operação. Mas também estamos conscientes de que o clube vem reestruturando os seus quadros, arrumando a casa e cessando alguns contratos que vão permitindo algum desafogo nos cofres. Essencialmente, a permanência de Casillas vem dar força ao plano desportivo, sobretudo se atestarmos o crescimento que o jogador vem registando nestas duas épocas, a última das quais absolutamente espetacular, ajudando a que o FC Porto tivesse uma das defesas menos batidas da Europa.

Este novo acordo trata-se de um exemplo de reconhecimento e de total disponibilidade por parte de Casillas em relação ao FC Porto, certamente sensibilizado pelo momento menos bom da equipa e com ganas de ser parte da solução que pretende levar o clube a reencontrar o caminho das vitórias.

Foto de Capa: FC Porto

Portugal entra a vencer nos areais da Nazaré

Cabeçalho modalidades

Foi com uma goleada de 10-5 sobre a França, que Portugal iniciou a sua participação na segunda etapa de liga europeia de futebol de praia que se está a realizar na Nazaré. Apesar da vantagem de cinco golos, o jogo não foi fácil e apenas no terceiro período, a seleção nacional conseguiu ser verdadeiramente superior aos “bleus”.

Bastaram apenas alguns instantes para Portugal abrir o marcador, visto que, na saída de bola José Maria levantou o esférico e Madjer, com uma bomba, apontou o primeiro. Pouco depois, Portugal esteve perto do 2-0, mas o remate de Ricardinho bateu nos dois postes e na recarga, Torres não conseguiu marcar. Não marcou Portugal marcou a França. Torres perdeu o esférico e Basquaise, isolado perante Andrade, empatou o encontro. A resposta portuguesa não tardou e pouco depois, Andrade teve espaço e com um remate de muito longe, a meias com Bizot, voltou a colocar Portugal na frente.

O tempo passava e o jogo continuava mexido, o que fazia com que as oportunidades para Portugal, que começava a evidenciar alguma superioridade na areia, continuassem a surgir, mas o resultado permanecia em 2-1. Por outro lado, a França, apenas de livres diretos conseguia chegar à baliza lusa, mas os remates que resultavam dos mesmos eram facilmente defendidos por Andrade.

O estádio do Viveiro encheu para ver a estreia da seleção portuguesa Fonte: Nazare Beach Events
O estádio do Viveiro encheu para ver a estreia da seleção portuguesa
Fonte: Nazare Beach Events

Só já dentro do último minuto do primeiro período, Bizot, com um remate de ângulo apertado, colocou o guarda-redes luso em maiores dificuldades.

Finalizado o primeiro período, Portugal vencia e bem por 2-1, mas algumas falhas na finalização impediram que o resultado fosse outro, pois o conjunto de Mário Narciso poderia estar a vencer por mais 2 ou 3 golos sem qualquer problema.

Logo aos dois minutos da segunda parte, Barbotti cometeu falta sobre Torres em zona frontal. O próprio Torres encarregou-se da marcação do livre e não desperdiçou a oportunidade fez o 3-1.

Quando o turismo fica fora do relvado

Cabeçalho Futebol Nacional

Há quem diga que a idade é só um número. Outros dizem que velhos são os trapos. Mas, por outro lado, a experiência de uma carreira – ou de uma vida – pode ser uma qualidade extremamente proveitosa no momento em que um jogador de futebol tem de agir. Felizmente, digo eu, podemos dizer que o nosso campeonato, a Liga NOS, tem sido cada vez mais prolífico neste tipo de jogadores.

Não quero com isto dizer que a média de idades dos jogadores da nossa Liga seja elevada. Acredito até que seja precisamente o contrário. Mas abro este assunto neste espaço devido a uma citação curiosa que fez capa de um jornal desportivo na passada semana: Seydou Doumbia, novo avançado do Sporting, à chegada a Portugal, afirmou que não vinha para o nosso campeonato para “passar férias”.

Esta declaração, por mais estranha que possa parecer ao início, dado que um jogador nunca chega para passar férias quando é contratado, vai ao encontro do pensamento que muitos adeptos têm quando vêem chegar jogadores mais velhos ou que procuram relançar a carreira. Acham que vêm viver a sua reforma, aproveitar mais uns trocos para serem vangloriados numa pequena Liga como a nossa.

m bom exemplo de um regresso, neste caso de Ricardo Quaresma, na altura com 31 anos Fonte: Facebook Oficial Ricardo Quaresma
Um bom exemplo de um regresso, neste caso de Ricardo Quaresma, na altura com 31 anos
Fonte: Facebook Oficial Ricardo Quaresma

Muitos dizem que é preciso apostar na juventude. Certíssimo, concordo plenamente. Mas há que haver quem equilibre a equipa, quem transmita a confiança e a “ratice” que os jovens ainda não possuem. Daí a não me opor, de todo, à contratação de jogadores mais velhos ou aqueles que precisam de um “empurrãozinho” para colocar a carreira num lugar superior conseguido em tempos.

Kick-Off – Sorteio das competições do futebol Português 2017/2018

Cabeçalho Futebol Nacional

Realizou-se hoje a cerimónia Kick-off das Ligas Portuguesas de Futebol com o objetivo de realizar o sorteio das competições para a época 2017/2018, e também eleger aqueles que foram os melhores na época que findou.

Este sorteio iniciou-se então com a Taça CTT, cujo formato se manterá nesta época, e na qual a “final four” se irá disputar em Braga. Os jogos sorteados para a primeira fase da competição são os seguintes: Sp. Covilhã-U. Madeira, Cova da Piedade-Nacional, Famalicão-Santa Clara, Penafiel-UD Oliveirense, Varzim-Gil Vicente, Académica-Arouca e Leixões-Ac. Viseu. Como isento  ficou o Real, que passará automaticamente para a eliminatória seguinte. Nesta fase, onde entram já clubes do primeiro escalão, a equipa do Real SC defrontará o Belenenses. As restantes partidas serão as seguintes: Portimonense-Chaves, Belenenses-Real, V. Setúbal-Tondela, Moreirense-Aves, Marítimo-Estoril e Boavista-Sp. Braga. Além destes, disputar-se-ão mais 4 jogos, que incluem as equipas vencedoras da eliminatória anterior, e ainda Rio Ave e Paços de Ferreira. Só após esta segunda eliminatória teremos também a presença dos primeiros classificados da primeira liga, disputando a fase de grupos.

Fonte: Liga de clubes
Fonte: Liga de clubes

Além dos sorteios, esta cerimónia serviu também premiar os melhores intervenientes da época transacta. Na segunda liga, Ricardo Ferreira (Portimonense) foi eleito o melhor guarda-redes, Rui Costa (Varzim) o jogador revelação, Pires (Portimonense) recebeu o galardão de melhor marcador, Paulinho (Portimonense) foi eleito o melhor jogador e Vitor Oliveira (Portimonense) o melhor treinador. A equipa campeã foi ainda premiada com o prémio Fair Play. Já na primeira liga, Ederson (Benfica) foi considerado o melhor guardião, Nelson Semedo (Benfica) o jogador revelação, Bas Dost recebeu o prémio de melhor marcador, Rui Vitória (Benfica) foi eleito o melhor treinador da época e Pizzi (Benfica) o melhor jogador. Salvador Agra foi o marcador do golo do ano, com a camisola do Nacional.

10 Revelações do Euro Sub21

Cabeçalho Futebol Internacional

As casas de apostas eram claras, e seguiam a convicção do público em geral – a Espanha iria vencer o Europeu de Sub21 de 2017. Não foi. A Alemanha levou a melhor sobre ‘la rojita’. Não surpreendeu quem leva a peito as palavras de Gary Lineker (“(…)22 homens atrás da bola e no fim ganha a Alemanha”), mas surpreendeu a tendência.

Esta não foi, porém, a única surpresa do certame na Polónia. Houve, também dentro deste Europeu, jogadores que reclamaram, com boas exibições, um lugar nos blocos de notas da romaria de olheiros que acorreram ao país de Chopin ou Karol Wojtyla (Papa João Paulo II) … e de analistas desportivos.

De uns já se sabia a sua real capacidade, como Gonçalo Guedes, Deulofeu, Asensio, Ñiguez, Ceballos, Bellerin, Gnabry, Max Meyer, Donnarumma, Caldari, Bernardeschi, Berardi, Chalobah, Ward-Prowse ou Pickford. De outros, já se ouviu falar, mas nunca demonstraram essa mesma capacidade em contextos competitivos de alto nível (como já tinham feito, por exemplo, Demarai Gray [campeão pelo Leicester, por quem disputou 42 jogos] Zivkovic [presença assídua no onze do Benfica, incluindo jogos da Champions], Toljan [mais de 50 jogos de Bundesliga], Gerhardt [Internacional A alemão] Arnold [títularíssimo no Wolfsburg], Selke [22 anos e … 22 golos na Bundesliga] Mitchell Weiser [mais de 50 jogos na Bundesliga, incluindo 16 pelo Bayern] Niklas Stark [48 jogos em duas épocas no Hertha], Redmond [100 jogos de Premier League], Gagliardini [Internacional A por Itália] ou Skirinar [titular na Sampdoria] . É sobre esses… e os que saltaram do desconhecimento para a ribalta que nos debruçamos nas páginas seguintes, ainda que excluindo jogadores portugueses (como Bruma, Podence ou Ruben Neves), com prestação escapelizada pela imprensa nacional … e que já fazem parte do conhecimento dos apaixonados por futebol em Portugal.

Foto de Capa: UEFA

SCP e SCB conhecem sorte na Liga dos Campeões

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Nesta passada quinta-feira, ficámos a conhecer o resultado do sorteio das fases preliminar principal da UEFA Futsal Cup, numa edição de 2017/2018 que atribui duas vagas aos três primeiros países no ranking da organização que tutela o futebol a nível europeu, nos quais se inclui Portugal. Para o nosso país não é uma novidade absoluta, uma vez que, na época 2010/2011, já tínhamos conseguido colocar duas formações (Benfica e Sporting CP) na principal competição de clubes, em função da vitória do SL Benfica na temporada anterior.

Nesta nova temporada, quem se apurou foram os leões (agora bicampeões nacionais em título) e o SC Braga, que surpreendeu os encarnados na meia-final do playoff e garantiu, assim, uma vaga na competição europeia, na qual é um estreante absoluto. Mas, ao contrário do que se costuma dizer, os minhotos não tiveram “sorte de principiante”. Antes pelo contrário, os guerreiros do Minho irão ter pela frente os espanhóis do Inter Movistar, que são “somente” os campeões europeus em título e uma das equipas mais temidas da Europa, onde pontificam jogadores como Ricardinho, Pola ou o pivot contratado ao Benfica, Elisandro.

Para além desta enorme “pedra” no sapato bracarense, ainda devemos acrescentar o Dina Moscovo, que já é uma presença habitual nestas edições da Liga dos Campeões de Futsal, naming novo para este torneio a partir da próxima temporada. Atenção, não confundam o Dina Moscovo com o Dínamo de Moscovo, que ainda o ano passado esteve presente nesta prova e dificultou imenso a vida ao Sporting, que empatou 3-3 com os russos e festejou efusivamente este empate (de relembrar que bastava um empate para os leões seguirem para a final four, em função da melhor diferença de golos).

Mesmo assim, é uma equipa vinda de um campeonato muito forte e chega como campeão do seu país, algo que à partida impõe respeito. Para completar o grupo, surge o Brezje Maribor, campeão esloveno e que, do grupo, é claramente a equipa menos cotada, mas que foi nomeada como o anfitrião desta fase, algo que pode tornar este adversário mais complicado. Mesmo assim, e uma vez que passam os três primeiros de cada grupo, os arsenalistas têm hipóteses reais de conseguir o apuramento.

Esta foi a equipa que conseguiu apurar pela primeira vez o SC Braga/AAUM para as competições europeias Fonte: SC Braga
Esta foi a equipa que conseguiu apurar pela primeira vez o SC Braga/AAUM para as competições europeias
Fonte: SC Braga

Do lado leonino, claramente um grupo menos forte e onde o Sporting é o grande favorito. Ekonomac (sérvia), que é o anfitrião e que é uma presença habitual nesta competição, pelo menos nos anos mais recentes – desta equipa, apenas conheço o nome, porque recentemente jogou nesta competição com o Benfica, na fase principal, num grupo onde acabou em último lugar; o campeão da Letónia, o Nikars Riga, orientado por Orlando Duarte, mas sem grande tradição nas fases mais avançadas. Finalmente, o campeão da Ucrânia, o Kherson, que é um estreante absoluto e também não parece ser grande problema para o campeão português.

Eu, como apoiante incondicional das equipas portuguesas nas competições europeias , só posso endereçar aos dois representantes nacionais a melhor das felicidades nesta época que se avizinha.

Foto de Capa: UEFA Futsal Cup

Artigo revisto por: Francisca Carvalho