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Zizou montou um puzzle onde não cabe James

Cabeçalho Liga Espanhola

Quando James Rodríguez chegou ao Real Madrid, Florentino Pérez ainda pensava como um galáctico. O Real já contava no seu plantel com Ronaldo, Bale, Benzema e – na altura a um nível bastante elevado – Di María, mas o dirigente espanhol aproveitou o grande Mundial 2014 do, na altura, prodígio colombiano e foi resgatá-lo ao Mónaco por 80 milhões de euros.

Angelito Di María, considerado pela crítica como o «MVP» da tão desejada Decima, foi então vendido ao Manchester United para abrir espaço no onze para o ex-Porto, numa opção que teve tanto de surpreendente como de polémica.

A cara bonita sul-americana teve uma boa primeira época sob o comando de Ancelotti, mas desde então a sua cotação em Madrid tem vindo a cair a pique.

Zinedine Zidane chegou ao comando técnico dos blancos e mudou tudo. Deixou para trás um desejo conhecido de Florentino Pérez de jogar em prol do marketing (se me permitem a expressão) e aproveitou Casemiro para montar uma equipa que privilegia, mais do que o bom futebol, a consistência e o equilíbrio.

Com isso, James perdeu espaço. No meio, Kroos e Modric são donos e senhores do lugar à frente de Casemiro e, no ataque, Zizou claramente prefere outras opções. Isco ganhou uma nova vida nesta 2.ª metade da temporada e ganhou o lugar do lesionado Bale e até Asensio, proveniente do Maiorca e apenas na sua 1.ª temporada blanca, acabou por ter mais preponderância que o craque sul-americano.

A verdade é que, há dois anos atrás, poucos seriam os que acreditavam que Rodríguez não seria uma das figuras de proa deste Real. Com um pé esquerdo fantástico, o colombiano tem lugar em praticamente todas as equipas do mundo – não faltam pretendentes –, mas depois de uma ascensão meteórica em 2014, onde espantou o mundo com um Mundial soberbo, esperava-se que James estivesse no topo do futebol europeu e não que fosse uma peça fora do puzzle.

Para já, uma coisa é certa: com 25 anos, o colombiano vai bem a tempo de voltar a ser figura de proa na Europa e tem qualidade que encaixa em qualquer equipa.

 Foto de Capa: Facebook Oficial de James Rodríguez

João Rocha está orgulhoso

Cabeçalho modalidadesMuitos sócios que colaboraram na Missão Pavilhão disseram presente à chamada para a inauguração do Pavilhão João Rocha, cheios de curiosidade e vontade de sentir o barulho que se ouvirá daqui para a frente naquela casa. A casa que acolherá as modalidades do Sporting Clube de Portugal, que absorverá lágrimas de desilusão, ouvirá gritos e músicas de apoio, festejos merecidos, orgulho no ecletismo do Sporting. E ontem esse orgulho esteve presente, era notória a satisfação com que cada Sportinguista olhava à volta, apreciando cada pormenor da obra que tanta expectativa gerou junto dos sócios.

E se o pavilhão não desiludiu, a cerimónia de inauguração ficou aquém daquilo que poderia ter sido. Uma cerimónia que girou muito em torno da figura de Bruno de Carvalho e pouco em torno das modalidades, do sportinguismo e dos Sportinguistas, que ajudaram (e muito!) a que este pavilhão fosse uma realidade. Um ponto que destaco como fraco foi, por exemplo, o final, com um medley de músicas que nada têm a ver com o clube, e com que toda a gente presente no pavilhão se mostrou incrédula, tendo os adeptos, com os seus cânticos, acabado por abafar a cantora que estava no palco. Faltaram os Supporting e Maria José Valério: teriam dado a música que todos queriam ouvir. Mas não foi apenas a cerimónia que não foi a melhor, os adeptos também estiveram mal na recepção a Fernando Medina, presidente da CML, que fez um dos melhores discursos da tarde – os assobios, depois do discurso substituídos por aplausos, ficaram muito mal aos sócios presentes no pavilhão.

Bruno de Carvalho foi, de facto, o grande impulsionador do projecto, foi quem quis de facto levá-lo avante e, mais importante, quem realmente fez alguma coisa para que hoje o pavilhão seja uma realidade. Os adeptos estão gratos ao presidente, eu estou grata ao presidente, os amantes de desporto estão gratos ao presidente. Nada disto está em causa. No entanto, distanciando-me do orgulho e sportinguismo que tomou de assalto o Pavilhão João Rocha, durante a tarde de ontem, é fácil entender que esta cerimónia pedia mais – pedia mais emoção, pedia mais gratidão, pedia mais orgulho, pedia mais cânticos, pedia mais modalidades. E pedia menos Bruno de Carvalho.

Números que certamente não ficarão por aqui
Números que certamente não ficarão por aqui, também graças ao novo pavilhão

A tarde iniciou-se com a inauguração da estátua, das ruas, dos campos exteriores, e da revelação da ‘Calçada da Fama’, versão Sporting – uma ideia com muito potencial, à partida, mas que também desiludiu, uma vez que precisa, ainda, de ser melhorada antes do arranque da próxima temporada. As chapas metálicas no chão pareceram-me ter pouco destaque. O chão, por baixo de cada chapa, não foi trabalhado, fazendo com que se note o descuido com esse pormenor, uma vez que a chapa tem recortes que revelam o chão. Adicionalmente, há sectores da Calçada em que as chapas estão orientadas num sentido diferente dos restantes. Boa ideia, a precisar apenas de um pouco mais de cuidado. Perto da hora previamente definida, no apogeu de uma tarde quente, deu-se, então, a inauguração do tão esperado Pavilhão João Rocha, que, daqui para a frente, contará apenas com aquilo que devia ter sido a base desta cerimónia: Sportinguismo.

A partir de hoje, inicia-se uma nova fase para o Sporting, uma fase que se adivinha feliz.

Agora os devidos agradecimentos:

Obrigada, Bruno de Carvalho e toda a direcção do Sporting. Obrigada a todos os que participaram neste projecto. Obrigada, Sportinguistas. Obrigada, Sporting Clube de Portugal.

Já deixou de ser sobre o sonho do Pavilhão, agora temos o Pavilhão!

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Novamente o SL Benfica

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Cabeçalho modalidadesO SLB que já tinha  ganho esta época a Taça de Portugal e a Taça Hugo dos Santos  garantiu mais um titulo nacional ao derrotar o FCP no último encontro por claros 30 pontos de diferença ( 87-57. A equipa da capital chega assim ao  27º  titulo nacional.

Bastaram três jogos, na final do “play off”,  para o SL Benfica voltar  a  ser campeão. As duas vitórias, nos últimos segundos (70-73 e 81-83) no Dragão Caixa , abriram o caminho.

Mesmo com alguma irregularidade, o SLB. foi  a melhor equipa nacional  e não é  surpresa a conquista de mais um titulo.

Os números da final

Damian Hollis, talvez o melhor jogador do campeonato Fonte: SL Benfica
Damian Hollis, talvez o melhor jogador do campeonato
Fonte: SL Benfica

O SL Benfica foi claramente superior ao FC Porto nesta final:

– Marcou mais pontos (11,7 média) e lançou melhor perto do cesto (56% contra 43%), pese o facto dos nortenhos lançarem mais vezes (97 contra 89).

– Nos triplos o SLB fez mais 10 lançamentos, no total, com boa percentagem (41%)

– Equilíbrio nos lances livres

– Raven Barber (19,7 MVP) foi o jogador mais regular da Final com Sasa Borovnjak (F.C.Porto) a nível semelhante (19,5).

– Damian Hollis (SL Benfica), claramente o melhor jogador da Liga, conseguiu o registo de 16 (MVP). Formado em George Washington, já jogou na Bélgica, Itália, Hungria e Grécia .

– Destaque nacional para José Silva (FCP) 14,7  e para Tomás Barroso (SLB) com 13,8.

– Ressaltos vantagem nos defensivos para o SLB (ganhou mais 18) e vantagem nos ofensivos para o FCP (mais 6)

– Equilíbrio nos restantes indicadores estatísticos

Não mudes o que está certo

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sl benfica cabeçalho 1

Numa altura em que o mister Rui Vitória usufrui das suas merecidas férias, não me sai da cabeça uma da últimas declarações do técnico português: “podemos mudar o sistema tático”. É sobre essa possível mudança de sistema tático que hoje venho aqui dar a minha opinião.

Há mais de 5 anos que não vemos o Benfica a jogar fora do registo de 4-4-2 ou 4-2-3-1 e para estas são as melhores táticas onde o Benfica se enquadra. Nas primeiras temporadas de Jesus, habituámos-nos a ver Aimar a fazer a posição de 10 e a jogarmos com 2 trincos onde um deles era ligeiramente mais ofensivo que o outro. Nas últimas épocas de Jesus e as duas de Vitória, o 4-4-2 com a posição 8 foi a tática mais utilizada.

Com a chegada do croata Krovinovic, o jovem jogador, e que até agrada-me a vista, traz a ideia de que podemos regressar ao esquema tático com o tradicional distribuidor de jogo. Contudo, recuar o Pizzi para jogar ao lado do trinco, perdemos aquela visão de jogo que tanto nos agradou nas últimas épocas. Jogar em 4-2-3-1, e com o jovem croata, tiranos também a possibilidade de jogar com a dupla ataque das últimas épocas, Jonas e Mitro. O brasileiro não rende tanto sozinho no ataque e o grego camisola 11 está habituado a jogar sozinho visto o fazer na seleção grega.

Em equipa que ganha não se mexe Fonte: SL Benfica
Em equipa que ganha não se mexe
Fonte: SL Benfica

O outro esquema tático em vista seria o regresso do típico 4-3-3 onde Pizzi dividiria terreno com… há primeira vista Krovinovic (não esquecendo André Horta). Nunca fui adepto do 4-3-3, tirando em clubes que jogam muito com a posse de bola no meio-campo (exemplos: Barcelona ou Manchester City). Jogar em 4-3-3 continuaríamos a não conseguir apostar na dupla de sucesso de ataque e fazia com que os nossos extremos jogassem mais nas alas e pouco em jogo interior.

4-4-2 vs 4-2-3-1 vs 4-3-3

Não mudemos o que está a resultar. O 4-4-2 traz 3 aspetos que me deixam babado a olhar para o relvado. Jogar com extremos que desequilibram para o centro do terreno; Pizzi a continuar a ser o nosso 8 e a deixar-nos de boca aberta com a visão de jogo; Manter o camisola 10 e 11 na frente de ataque a destruir as defesas adversárias.

Mudar o esquema tático levaria a uma adaptação de uma grande parte de jogadores no seu estilo de jogo e seria um risco para o início da temporada. Recordo-me da derrota por 1-0, no Algarve, frente ao Sporting, quando Rui Vitória encontrou em campo jogando em 4-2-3-1 e não chegamos a ver o “Benfica em campo”.Posto isto, é manter o glorioso 4-4-2 com uma posição 6 e 8.

México 2-1 Nova Zelândia: Toque de Peraltismo fez a diferença

Cabeçalho Futebol Internacional

Antípodas no globo, México e Nova Zelândia, futeboliscamente falando, encontraram-se no Fisht Olympic Stadium, em Sochi, separados por apenas um ponto, mas tão distantes na geografia do estilo de jogo como na do próprio globo.

Colónia do ‘good old’ ‘Kick and Rush’ britânico, a Nova Zelândia fechava-se num robusto bloco recuado, a promover e chamar os mexicanos para um último terço de ataque de choque no corpo a corpo.

Tentando tirar partido das suas forças, os ‘All Whites’ que hoje equiparam de negro, orientados por Anthony Hudson, colocavam a sua esperança de resultado no jogo direto e nas bolas paradas….lançamentos, inclusive….a fazer lembrar o Rugby tão característico do país oceânico.

Do lado mexicano, sangue latino na sua formosura técnica que se quer um termo coletivo naquilo que é a motricidade comum, isto é, a tática. Um meio campo a construir e a saber alargar-se para as alas e com dois avançados na frente, Jiménez e Peralta, que são fatais dentro da área, mas também sabem ser anfíbios e sair dela, dando o peito à equipa.

A seleção neozelandesa, ao contrário do que se poderia esperar, entrou mais afoita na partida, beneficiando de bolas paradas no seu ataque, ou seja, tendo o jogo que quer.

Já depois de Ryan Thomas ter beneficiado de uma oportunidade de golo para a Nova Zelândia e Giovani dos Santos para o adversário, à chegada à meia hora de jogo, Chris Wood, o incontornável goleador dos ‘All Whites’ deixou um primeiro aviso com um remate à entrada da área que o guarda-redes mexicano defendeu.

Ao segundo aviso, foi de vez! Lewis lança longo, a bola ainda é tocado por um defesa mexicano e chegou ao domínio de Wood que, isolado, atirou a contar….mesmo ao seu jeito!

De regresso dos balneários, a coreografia tática, nos primeiros minutos, anteveu de imediato um padrão prenunciadoramente constante. Camisolas verdes a rodear uma teia negra. Que é como quem diz: o México a jogar no meio campo da Nova Zelândia.

Aos 54 minutos, o primeiro golpe na teia. Raúl Jiménez, o homem-golo que joga no Benfica, que homenageou ‘Sin Cara’ há uns dias, tratou de mostrar um lavado rosto mexicano para a etapa complementar. Um golaço de pé esquerdo ao ângulo contrário.

O vistoso golo de Raúl Jiménez abriu o caminho para a reviravolta do México Fonte: Reuters
O vistoso golo de Raúl Jiménez abriu o caminho para a reviravolta do México
Fonte: Reuters

18 minutos depois e a 18 dos 90, o segundo e definitivo golpe. Desta feita, foi o outro avançado que faturou…agora ao poste mais próximo. Pois, é que o mais distante ato foi a ‘galopada’ de Aquino na esquerda até à linha de fundo até Peralta coroar a exibição mexicana com estilo, o da vitória.

Até final, a Nova Zelândia tentou de tudo para chegar ao empate…recorreu ao chuveirinho e, por momentos, parece que desejou que as regras futebolísticas fossem mais permissivas…ao estilo do rugby…..que o diga Boxall!

Um toque de Peraltismo ditou a vitória do latino futebol esbelto contra a técnica da força ‘old fashion’ da Nova Zelândia.

Foto de Capa: FIFA

SC Braga/AAUM 5-4 Sporting CP: Leões não passam na cidade dos Arcebispos

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Cabeçalho modalidades

Os lisboetas e bracarenses defrontaram-se no pavilhão da Universidade do Minho, no segundo jogo da final da Liga SportZone. Em desvantagem na eliminatória, a turma bracarense não podia pedir uma melhor entrada na partida. Com apenas 11 segundos decorridos, Tiago Brito inaugurou o marcador a favor dos locais. O internacional português tabelou com Nilson e bateu Marcão com um remate colocado. Os “leões”, com várias ausências como Fortino, Cavinato e Leo, tentaram imediatamente restabelecer a igualdade, instalando-se no meio campo arsenalista.

Os pupilos de Paulo Tavares mostravam solidez no setor mais recuado, com Nilson e André Coelho a liderarem a muralha em torno da baliza de Xot. Como diz o ditado, “quem não marca, sofre” e foi precisamente o que aconteceu ao Sporting. Após uma perda de bola no meio campo, Marinho encontrou Bruno Cintra, que não perdoou na cara do guarda-redes contrário. O Sporting continuava a pressionar e conseguiu reduzir para 2-1 com uma “bomba” de Alex Merlim. Apesar das várias oportunidades de golo, Xot continuava imperial na baliza, apesar das tentativas dos lisboetas. Aos poucos, os de Alvalade mostravam alguma displicência na finalização, o que permitiu aos bracarenses levarem a vantagem tangencial para as cabines.

No segundo tempo, o cenário manteve-se: o Sporting insistia, em busca da igualdade, enquanto que os bracarenses continuavam a resguardar-se junto à sua área. Tal como aconteceu nos primeiros 20 minutos, os minhotos surpreendiam no contra-ataque e foi assim que surgiu o terceiro golo dos arsenalistas: aproveitando uma desatenção dos “verde e brancos”, André Machado estava no sítio certo para ampliar a vantagem do Braga aos 23 minutos. Nuno Dias não estava satisfeito e fez algumas alterações táticas na pausa técnica. Estas mudanças foram acertadas, visto que os leões chegaram à igualdade na partida: aos 30 minutos, a sorte esteve do lado de Merlin, que viu o seu remate a ser desviado, traíndo Xot; quatro minutos depois, Dieguinho teve a frieza necessária para fazer o 3-3, com um remate de calcanhar em cima da linha de golo.

O caudal ofensivo dos leões era cada vez mais e só não teve resultados práticos ao minuto 36 porque Tiago Brito cortou, à queima-roupa, uma bola com selo de golo. Marcão, na outra baliza, não foi tão feliz. Num momento de loucura do guardião brasileiro, Nilson aproveitou e voltou a colocar os bracarenses na frente do marcador aos 37 minutos. Nuno Dias lançou todas as cartas para cima da mesa e implementou o 5×4 a três minutos do final. A tentativa ousada do técnico leonino revelou-se fatal para as aspirações dos seus pupilos, com Tiago Brito a aproveitar uma bola perdida e fazer o 5-3.

A um minuto do fim, Cary ainda reduziu mas o SC Braga/AAUM conquistou a vitória e igualou a eliminatória. No próximo sábado, os leões voltam a receber os bracarenses, no terceiro jogo da final da Liga SportZone de futsal.

Foto de Capa: SC Braga

Sportinguistas ao serviço da seleção

sporting cp cabeçalho 2

O Sporting Clube de Portugal é o clube com mais internacionais, com cinco atletas na seleção “A”, Rui Patrício, Beto, William Carvalho, Adrien Silva e Gelson Martins. A participar no Euro Sub-21, estão ainda os jovens leões Tobias Figueiredo, Francisco Geraldes, Daniel Podence e Iuri Medeiros.

Além destes internacionais, vale a pena recordar a importância da Academia de Alcochete na seleção portuguesa: entre os “A’s” contam-se 11 jogadores formados no Sporting entre os 23 eleitos. Nos comandados de Rui Jorge, a “cantera” de Alvalade tem também um peso significativo, fornecendo sete atletas.

A seleção de Sub-21 iniciou este Euro da melhor forma, com uma vitória por 2-0, diante a Sérvia. Daniel Podence foi um dos destaques entre os jovens portugueses, com uma assistência para o primeiro golo português, tendo sido titular na partida. Na segunda parte, Rui Jorge lançou mais um jovem leão no jogo, com a entrada de Iuri Medeiros. No banco ficaram os sportinguistas Francisco Geraldes e Tobias Figueiredo.

Podence, aqui frente à Espanha, fez uma assistência para golo frente aos sérvios Fonte: Seleções de Portugal
Podence, aqui frente à Espanha, fez uma assistência para golo frente aos sérvios
Fonte: Seleções de Portugal
Na segunda jornada da fase de grupos, Portugal acabaria por perder com a Espanha, por 3-1. Um grande golo de Bruma foi insuficiente para impedir a vitória dos espanhóis, pondo fim a uma série de 31 jogos sem perder dos sub-21 portugueses. Nesta partida, Daniel Podence foi titular e foi uma das melhores unidades de Portugal até que aos 57 minutos, deu lugar a Bruma. Por sua vez, Tobias Figueiredo, Iuri Medeiros e Francisco Geraldes não foram opções de Rui Jorge neste embate.
Com este resultado, a Espanha garantiu o primeiro lugar no grupo e a passagem às meias-finais. Recorde-se que, para as meias-finais seguem os primeiros classificados de cada grupo e o melhor segundo classificado. Por isso, os sub-21 portugueses têm necessariamente de vencer a Macedónia, se possível com números expressivos para poder sonhar com a passagem à meia-final deste Euro.

A seleção “A” não teve a mesma sorte, colocou-se em vantagem por duas vezes, mas estreou-se com um empate a dois golos com o México, na primeira jornada da fase grupos da Taça das Confederações. Neste embate, William Carvalho e Rui Patrício foram titulares e alinharam os 90 minutos. Do banco foram ainda lançados o capitão leonino Adrien Silva e o talento de Gelson Martins. O habitual suplente de Rui Patrício, Beto Pimparel, não saiu do banco frente aos aztecas. Entre os sportinguistas que foram a jogo, Gelson Martins foi o que mais brilhou tendo estado ligado ao segundo golo português na partida e dispondo ainda de mais uma oportunidade de golo.

Na segunda jornada, Portugal defrontou a Rússia e venceu por 1-0. No onze português, alinharam os leões Rui Patrício, Adrien Silva e William Carvalho, rubricando boas exibições. Gelson Martins acabaria por entrar no decorrer da segunda parte, tendo estado a bom nível.  Com esta vitória, Portugal fica a um passo da meia-final da Taça das Confederações, onde provavelmente irá encontrar ou o Chile ou a Alemanha, o bicampeão da Copa América e a campeã do mundo.

Foto de Capa: Seleções de Portugal

Época 2016/2017: O que se passou durante o ano?

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Cabeçalho modalidades

Depois de Portugal ter falhado a qualificação para o Campeonato Europeu de 2018 na Croácia terminou a época em Portugal. É altura, antes de partirmos de férias, de fazer um rescaldo de tudo o que se passou ao longo deste longo ano.

Vamos começar pelo Campeonato Nacional de Andebol 1. Este ano a principal competição nacional voltou ao seu formato habitual. A primeira fase com 14 equipas que depois se dividem em dois grupos na Fase Final: o grupo A, com as seis melhores equipas da Primeira Fase, onde se decide o campeão e quem se apura para as competições europeias, e o grupo B, o grupo de manutenção.

Este ano ficou marcado pela incerteza com uma grande luta até ao final entre o Sporting CP e o FC Porto. Os azuis e brancos, a certa altura do ano, pareciam estar na frente da corrida (foram invencíveis durante a grande maioria da época) mas os verdes e brancos nunca desistiram e venceram na reta final, mesmo mudando de treinador e com algumas “escorregadelas” (podem agradecer aos rivais SL Benfica a conquista do campeonato).

O Sporting CP qualificou-se para a EHF Champions League, o FC Porto e o SL Benfica qualificaram-se para a EHF Cup (apesar de ainda existirem hipóteses de o FC Porto participar na EHF Champions League) e o ABC para a EHF Challenge Cup, mas decidiu não participar em provas europeias até recuperar o dinheiro investido devido à participação na Champions League este ano. O SC Horta e o AA São Mamede desceram de divisão. O CD São Bernardo e o CD Xico Andebol fazem o caminho inverso.

O Sporting CP voltou aos títulos vários anos depois. Fonte: Sporting CP
O Sporting CP voltou aos títulos vários anos depois
Fonte: Sporting CP

A baliza do Dragão

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fc porto cabeçalho

A cada dia que passa se torna menos provável que Casillas renove com o FC Porto. As limitações financeiras que o clube atravessa quase que proíbem que o contrato desta lenda viva do futebol seja renovado. Neste momento, a única esperança é que Iker aceite baixar de forma substancial o salário, por isso o melhor é Sérgio Conceição (SC) começar a pensar na época 2017/2018 conformado com a ideia de que perderá um dos melhores e mais experientes guarda-redes do mundo.

Apesar disso, é improvável que existam novidades ates de dia 1 de Julho. Não só porque Casillas tem contrato até ao último dia de Junho, mas também porque o FC Porto corre atrás do prejuízo, literalmente, para equilibrar a balança das finanças até essa data, pelo que só numa situação muito excepcional haverá qualquer entrada. Além disso, o clube conta com vários guarda-redes nos quadros que agradam a Conceição.

Fonte FC Porto
Fonte FC Porto

José Sá tem de ser considerado favorito à titularidade, mas é público que a chegada de SC deu novo alento a Fabiano. Gudiño, jovem de imenso valor, é uma hipótese mais remota mas ainda assim a considerar. Estas seriam as opções internas, mas o Bola na Rede sabe que Vaná agrada no Dragão e é forte hipótese para a baliza portista caso Casillas vá mesmo embora.

A grande época do brasileiro não passou despercebida aos responsáveis azuis e brancos e aos 26 anos poderá ter a primeira oportunidade da carreira de defender um grande clube. A confirmar nos próximos 10 dias.

Foto de Capa: FC Porto

Rússia 0-1 Portugal: Foi sofrido… mas o ‘facelift’ dos Silvas deu resultado

Cabeçalho Seleção Nacional

Em relação ao jogo com o México, saíram do onze titular trintões como Nani, Quaresma ou João Moutinho e entrou gente nova como André, Adrien (apesar dos 28 anos) ou Bernardo Silva. Portugal deixou de ter barba rija, passou a ter acne. Mas deixou de estar preso de movimentos para passar a apresentar uma fluídez que a irreverência da juventude consegue trazer. O ‘facelift’, o rejuvenescimento da cara (11) de Portugal, deu resultado.

Bernardo permitia, com o seu toque mágico, que se furasse por entre o meio-campo russo, perante os espaços que as movimentações de Adrien iam criando, enquanto André Silva abria linhas de passe… para ele ou para Cristiano Ronaldo. Portugal estava num autêntico parque de diversões, e sentiu-se o gosto pelo jogo logo desde os instantes iniciais. Sentia-se que desta vez seria diferente, como foi. Aos 8 minutos, um cruzamento perfeito vindo do pé canhoto de Raphael Guerreiro encontrou Cristiano Ronaldo ao segundo poste. Solto de marcação, por ação de André Silva, não perdoou.

A Rùssia tentou reagir, mas não conseguiu. Precisava de tomar iniciativa, coisa não prevista pela proposta de jogo trazida, e que incluia, como elo de ligação meio-campo-ataque, Zhirkov, um jogador versátil, mas mais habituado a pisar terrenos recuados (dos 25 jogos pelo Zenit esta época, 23 foram a lateral esquerdo), sobretudo agora, na fase descendente da carreira, o que condicionava toda dinâmica ofensiva. Ou seja, não assustou a “juventude” lusa, que até foi a equipa que mais perto de marcar até ao intervalo – CR7 trocou as voltas a Vasil, e disparou para defesa apertada de Akinfeev.

Cristiano Ronaldo fez o único golo do encontro Fonte: FIFA
Cristiano Ronaldo fez o único golo do encontro
Fonte: FIFA

A segunda parte trouxe uma Rússia menos avessa ao risco. Zhirkov passou para a esquerda, habitat natural, Cherchesov tirou um elemento defensivo do meio-campo (shinshkin saiu para dar lugar a Erokhin) e a equipa passou a fluir melhor na transição defesa-ataque. Porém, abria espaço nas costas quando o fazia e Portugal, matreiro, espreitava-o, mas esbarrou em Akinfeev, gigante ao parar um cabeceamento de Andre Silva e um tiro de Cedric com defesas difíceis.

A Rússia não se amedrontou com as ameaças portuguesas e continuou a subir no terreno, ainda que não conseguisse visar a baliza de Rui Patrício. Portugal respondia – Cristiano Ronaldo, ainda que mal servido, não conseguiu dar o melhor seguimento a um contra-ataque gizado por André Gomes.

Mais uma vez, a Rússia não tremeu. Continuou a procurar a igualdade, muitas vezes por via do jogo directo, mas a defesa nacional nunca perdeu “o foco”, tal como referiu Fernando Santos na zona mista. O seleccionador português foi paulatinamente trancando a porta. Primeiro colocando Gelson no lugar de André Silva e o extremo do Sporting trincou os calcanhares dos defesas russos, condicionando a saída de bola. Depois, ao trocar Adrien por Danilo, o que deu frescura física ao meio-campo e mais um reforço na força àrea nacional.

Não se livrou de alguns sustos até final (nos descontos, um cruzamento-remate de Zhirkov e um cabeceamento de Dzhikyia a rasar a trave causaram calafrios), desnecessários face ao domínio exercido e às oportunidades criadas por Portugal, mas o que não é sofrido não tem tanto sabor. E como soube bem a primeira vitória na Rússia e na Taça das Confederações!

Foto de Capa: FIFA