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WWE Wrestlemania: The Last Ride

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Cabeçalho modalidades

Neville (c) vs. Austin Aries (WWE Cruiserweight Title)

Fonte: WWE
Fonte: WWE

O combate que abriu o Kickoff da Wrestlemania colocou frente a frente dois lutadores com imensa história entre si.

O combate foi bem trabalhado entre ambos, que aplicaram os seus melhores golpes, provando o porquê de estarem a lutar pelo título no maior palco de todos. O final viu Neville aplicar o Red Arrow, após Aries tentar o Last Chancery.

O reinado de Neville continua, provando que merece ser denominado de “King of Cruiserweights”.

A choradeira alheia

sporting cp cabeçalho 2

Imaginemos que, durante muito tempo, são os filhos preferidos dos vossos pais e durante não sei quanto tempo tudo é feito em vosso benefício.

Imaginemos que, durante não sei quanto tempo, acusas os teus irmãos de que se queixam demasiado e deviam era estar caladinhos e serem melhores do que são… porque enquanto não se portarem bem ninguém os vai respeitar. Imaginemos que dia após dia e ano após ano todas as decisões tomadas na vossa casa são sempre a vosso favor e mesmo em caso de dúvida… TAMBÉM!

Imaginemos que os vossos irmãos cometem erros e anos depois os vossos educadores decidem punir e intervir nessa situação? Imaginemos que quer vocês, quer os vossos irmãos cometem os mesmos erros e para um há um peso e uma medida… e para vocês não há qualquer peso nem qualquer medida?

O líder verde-e-branco teve o castigo mais caro desde o caso do Apito Dourado... as palavras e atitudes dele são piores que o famoso caso do "Túnel da Luz"... A acusação é de Novembro de 2015 e em 2017 aplicam-lhe 113 dias de castigo... palavras para quê? Fonte: Super Sporting
O líder verde-e-branco teve o castigo mais caro desde o Apito Dourado. As palavras e atitudes são piores que o famoso caso do “Túnel da Luz”. A acusação é de Novembro de 2015 e em 2017 aplicam-lhe 113 dias de castigo…
Fonte: Super Sporting

Imaginemos que os psicólogos e jornalistas deste país perseguiam o vosso irmão constantemente em qualquer coisa que ele fizesse? Como é que esperam que os vossos irmãos fossem reagir ao vosso queixume? Agora não se querem sentar à mesa com os vossos responsáveis porque se sentem maltratados? Agora querem fechar as portas de vossa casa aos vossos educadores e não querem que mais nenhuma vez entrem lá…

Agora que se sentem apertados decidem mudar o vosso comportamento “exemplar” de filho que sempre respeitou os papás, para aqueles que estão cansados de serem ignorados e desrespeitados pelos pais!

Imaginemos somente…

Foto de capa: amorsporting.com

Pontapé de saída português no World Padel Tour

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Cabeçalho modalidadesO Circuito Mundial de Padel começou. Entre o dia 26 de Março e 2 de Abril, o mundo pode assistir ao Santander Open 2017, onde brilharam grandes duplas em competição.

No primeiro dia do torneio, constavam do quadro de inscritos 12 portugueses – seis masculinos e seis femininos, sendo que, à excepção de Bernardo Bastos e Sebastião Mendonça e Diana Silva e Marina Figueiredo, todos os outros portugueses jogam com parceiros estrangeiros.

A participação portuguesa pouco durou, apesar da qualidade demonstrada em campo pelos jogadores nacionais. Vasco Pascoal, Miguel Oliveira, Diogo Schaefer entraram a ganhar no WPT 2017, em Santander, com um bom nível de Padel, não defraudando as expectativas dos apoiantes portugueses. Já Sebastião Mendonça e Bernardo Bastos, detentores de wild card, jogaram juntos a primeira ronda da pré-prévia, estreando-se e torneios do Circuito Mundial, fora de Portugal, mas acabaram derrotados, embora apenas em 3 sets – bom cartão de visita dado pela dupla nacional, apesar de nervoso, e que, na minha opinião, assinou a promessa de melhores resultados futuros.

Na ronda seguinte, Vasco Pascoal acabou por perder, em três sets, ditando esta derrota o afastamento da prévia, e consequente fim de um promissor percurso neste Santander Open 2017. Dia de azar para o Padel português, com Diogo Schaefer e Miguel Oliveira, outro grande talento da modalidade, em Portugal, também derrotados e afastados da competição.

Mantinha-se a esperança depositada no número um do ranking nacional, Diogo Rocha (que entrou apenas mais à frente no quadro), para tentar o apuramento para o quadro final do torneio. No entanto, Diogo Rocha acabou por perder a partida que disputou e Portugal não foi além da prévia. Assim, a grande esperança portuguesa no torneio masculino não foi capaz de demonstrar o seu melhor Padel e deu por encerrada a participação nacional masculina no primeiro Open do WPT 2017.

diogo rocha padel
O número um nacional era a grande esperança masculina para este torneio.
Fonte: Diogo Rocha

No torneio feminino, Sofia Araújo venceu o seu primeiro jogo, precisando apenas de dois sets e mostrando que, apesar da entrada recente no Circuito Mundial, promete ser uma garantia de qualidade para o Padel feminino. Filipa Mendonça também entrou a ganhar, ao contrário de Margarida Fernandes, Marina Fernandes e Diana Silva, que acabaram derrotadas na primeira ronda.

Ana Catarina Nogueira, à semelhança de Diogo Rocha, começou mais à frente no quadro, registando a melhor prestação portuguesa no torneio. A actual número 12 nacional surpreendeu o mundo, ao cair apenas nos 1/16 de final. A atleta tem provas dadas na modalidade e pode melhorar bastante o seu ranking, sendo uma jogadora a ter em conta e a acompanhar.

O balanço da participação portuguesa no Santander Open é positivo, embora haja potencial e qualidade para melhores resultados, que, a meu ver, se tornarão uma realidade neste Circuito.

Para terminar, e como nota a acrescentar à boa prestação dos portugueses, de destacar que o torneio foi ganho, nos masculinos, por Francisco Navarro / Carlos Daniel Gutiérrez, que derrotaram, na final, Fernando Belasteguín / Pablo Lima e, nos femininos, por Ariana Sánchez Fallada / Marta Ortega.

Foto de capa: WPT

Server Djeparov – O encanto do Mago Uzbeque

Cabeçalho Futebol Internacional

O encontro da passada terça-feira, dia 28 de Março, frente ao Qatar, assinalou a internacionalização número 123 de Server Djeparov pela selecção do Uzbequistão. Uma vitória suada por uma bola a zero deixou a formação uzbeque no terceiro lugar do seu grupo atrás do Irão e da Coreia do Sul, num lugar que lhe permite disputar o playoff de apuramento para o Mundial de 2018. Os quatro pontos de vantagem que tem actualmente sobre a Síria, quarto classificado, permitem-lhe olhar com optimismo para os restantes jogos de apuramento, onde ainda terá de medir forças com Irão e China, fora de portas, e com a Coreia do Sul em Tashkent, encontro que possivelmente ditará o segundo classificado do grupo.

Aos 34 anos de idade, Server Djeparov, que é considerado por muitos como o melhor jogador uzbeque de todos os tempos, teve um papel importante na vitória dos Lobos Brancos sobre a formação do Qatar e participou, de certa forma, no único golo da partida, que foi apontado pelo capitão de equipa Odil Akhmedov. Um livre directo perto da linha limite da grande área colocou Akhmedov e Djeparov lado a lado junto da bola e quando todos esperavam que fosse Server a bater o livre com o seu pé esquerdo,  Odil Akhmedov, o homem treinado por André Villas-Boas no Shanghai SIPG FC, bateu cruzado com conta peso e medida para o fundo das redes à guarda de Al Sheeb, o guardião do Qatar. Djeparov, que mais uma vez liderou com mestria o meio-campo da sua equipa, foi substituído ao minuto 82′, cedendo o seu lugar a Vadim Afonin, e completou 123 jogos pela selecção que o próprio ajudou a construir e pela qual é o jogador com mais internacionalizações na sua ainda curta história.

Djeparov a receber o prémio de Futebolista Asiático do Ano em 2011 Fonte: www.goal.com
Djeparov a receber o prémio de Futebolista Asiático do Ano em 2011
Fonte: www.goal.com

Djeparov nasceu na cidade de Chirchiq na União Soviética em 1982 e apenas começou a jogador futebol aos 15 anos de idade. Após ter passado cinco anos ao serviço do Navbahor Namangan, Djeparov mudou-se para a capital uzbeque, para representar o  Pakhtakor Tashkent FK e foi talvez por essa altura que começou a despertar atenções um pouco por toda a Ásia e até mesmo pela Rússia. Ao serviço deste histórico emblema uzbeque, Djeparov conquistou seis campeonatos e seis taças do Uzbequistão, tornando-se rapidamente num dos símbolos da equipa. Em 2008, contudo, Djeparov muda-se para outro clube da capital, o FC Bunyodkor, e foi talvez ao serviço daquele que apelidam de “Barcelona da Ásia”, que o internacional uzbeque teve alguns dos melhores anos da sua carreira. Logo no seu ano de estreia, Djeparov contribuiu e de que forma para o primeiro campeonato de sempre conquistado pelo FC Bunyodkor, apontando 19 golos e chamando assim a si o título de melhor marcador da Liga Uzbeque. O talento de Djeparov, no entanto, não se esgotava nas competições domésticas e as suas fantásticas exibições ao serviço da sua selecção valeram-lhe também o título de Futebolista Asiático do Ano em 2008.

Foto de Capa: http://interfutbol.uz

SC Braga 3-3 CS Marítimo: Muito golo, pouco sumo

Cabeçalho Futebol Nacional

Num jogo com “cheirinho” a Europa, Braga e Marítimo protagonizaram uma partida com muitos golos, mas que de espetáculo teve pouco. O Braga chegou a estar a ganhar por 3-0, mas deixou-se empatar de forma inexplicável. Muitos golos, mas se formos a “espremer” o sumo da partida, será de certeza desgostoso.

Apesar dos muitos golos – 5(!) – foi uma 1.ª parte muito anárquica. O Braga entrou melhor e logo nos primeiros segundos podia ter inaugurado o marcador, com Pedro Santos a obrigar Charles a uma boa defesa. Cerca de 10 minutos depois, e depois de o Braga apresentar mais iniciativa de bola, começou o desnorte madeirense.

Aos 12’, Pedro Santos descobriu Ricardo Horta nas costas de Maurício e o remate do extremo a ir direitinho para Baiano, que dentro de área, atirou a contar para o fundo das redes.

Três minutos depois, novo golo, com contornos muitos semelhantes. Desta vez, foi o próprio Ricardo Horta que descobriu Rui Fonte nas costas de Maurício, que viu, e bem, a desmarcação Fede e o bracarense a empurrar para o fundo das redes.

O Marítimo desorientou-se e passado 11 minutos voltou a sofrer novo golo. Raúl Silva comprometeu na saída de bola, Battaglia aproveitou, viu a abertura de Pedro Santos e o capitão a cruzar para a área onde apareceu Rui Fonte, que num grande movimento, cabeceou para o fundo das redes.

Em 11 minutos, três golos sem resposta para o Braga e o jogo parecia praticamente sentenciado. Só que este Braga tem duas caras e permitiu que o Marítimo crescesse, sem nunca precisar de carregar muito.

Aos 38’, Alex Soares viu uma brecha entre Rosic e Marafona e colocou a redondinha em Keita, que finalizou com qualidade e reduziu a desvantagem. Dois minutos depois, Brito apareceu na cara de Marafona, mas o português fez muito bem a mancha.

Fonte: SC Braga
Fonte: SC Braga

E foi um prenúncio do que aí vinha. A dois minutos do final do 1.º tempo, Sen ficou esquecido dentro da área bracarense, recebeu a bola de peito, e num grande gesto técnico, a marcar o 2.º dos madeirenses.

O Braga demorou pouco tempo a conseguir uma vantagem de três golos, mas demorou ainda menos a deixar que essa vantagem praticamente se esfumasse, voltando a pairar uma “fantasma” que tem gostado tanto de viver na Pedreira esta época.

Até intervalo, nota para mais uma grande ocasião de Sen, que obrigou Marafona a aplicar-se e a impedir que o impensável acontecesse com uma grande defesa.

Na 2.ª parte a situação dos homens da casa piorou. O Marítimo, galvanizado pelo final de 1.º tempo, apareceu motivado e teve três, quatro ocasiões para marcar, com Keita a ser o reflexo do desperdício, com dois lances na cara de golo em que não conseguiu concretizar com muita displicência à mistura.

Os minhotos mostravam-se completamente desorientados, muitos passes falhados, e nem a entrada do experiente Alan deu ao Braga a segurança necessária para congelar o jogo.

O conjunto de Daniel Ramos não precisava de muito para fazer tremer a defesa adversária e foi com alguma naturalidade que chegou ao empate. Canto batido para o 2.º poste, a bola foi devolvida para o coração da pequena área onde estava Sen para confirmar a recuperação maritimista. Um prémio justo dado o caudal de oportunidades que os madeirenses – mesmo sem realizarem um grande jogo – tiveram, a castigar uma completa inércia e apatia bracarense. Sem personalidade, sem fio de jogo, pede-se muito mais a uma equipa que com este tipo de recursos.

Com cerca de 10 minutos para jogar, o Braga ainda tentou chegar novamente à vantagem, mas ora Charles, ora a falta de eficácia, impediram que esta se consumasse.

Uma partida com muitos golos, emocionante na reta final, mas com qualidade claramente insuficiente se formos “espremer” o sumo que as duas equipas poderiam dar, tendo em conta as respetivas posições na tabela classificativa.

Rescaldo da autoria de: Jorge Fernandes e Rafael Simões

Foto de Capa: Bola na Rede

CF “Os Belenenses” 1-2 CD Feirense: O azul de Santa Maria da Feira prevaleceu

Cabeçalho Seleção Nacional

A meio de uma bela tarde de domingo, o sol misturava-se com as águas do Tejo, proporcionando um cenário magnífico para quem se instalava nas bancadas do estádio do Restelo e para os protagonistas do encontro.Em campo, duas equipas que já haviam segurado a manutenção, com os mesmos pontos, com o Belenenses em 10º lugar e o Feirense em 11º. Duas equipas em momentos distintos, que lutavam pelos três pontos de forma a alcançar o nono lugar, ocupado pelo Boavista.

No duelo entre azuís, as duas equipas demonstravam que queriam a vitória, com uns cinco minutos iniciais muito bem disputados, com muito ritmo, com as duas equipas apostando tudo nas transições rápidas, fazendo antever uma boa partida de futebol. O Belenenses, aos poucos ia conseguindo impor o seu futebol, perante um Feirense expectante e que procurava criar perigo sobretudo através de transições rápidas através dos seus jogadores da frente.

Aos 16 minutos, num lance algo caricato, em que Vaná Alves fica a meio caminho, Ortuño foi oportunista e antecipou-se ao guarda-redes dos fogaceiros, fazendo assim o primeiro golo do jogo. Depois do golo do Belenenses viveu-se um momento de indefinição na partida, com ambas as equipas a cometerem muitos erros com e sem bola. O Feirense ainda tentou responder mas sem grande sucesso e minutos depois o Belenenses voltava a assumir as rédeas do jogo, criando alguns lances de perigo com Vaná Alves de novo em evidência, pelos piores motivos.

Até final da primeira parte, o Belenenses teve algumas oportunidades para voltar a fazer golo mas os avançados da equipa da Cruz de Cristo foram algo displicentes e o resultado iria permanecer igual até ao intervalo.

Fonte: CD Feirense
Fonte: CD Feirense

No regresso dos balneários, o Feirense tentava mostrar maior assertivididade e aos poucos, com alguma paciência, conseguia furar a defesa bem montada do Belenenses. O jogo estava morno, com o Belenenses a defender a sua vantagem e o Feirense a tentar, sem grande consequência, chegar ao empate. Perante o maior caudal ofensivo do Feirense, o técnico do Belenenses retirou Ortuño, autor do golo e colocou André Sousa para ajudar a cimentar o meio-campo da equipa de Belém mas o Feirense ia conseguindo responder bem e aos 57 minutos, consegue ter uma oportunidade flagrante para empatar a partida que Luís Machado desperdiçou.

Depois de alguns minutos com o Feirense a ter um claro ascendente na partida, o Feirense acabaria por chegar ao empate aos 68 minutos. Numa boa jogada coletiva da equipa fogaceira, Edson Farias atirou a contar para o primeiro golo do Feirense, golo que já se justificava com a boa segunda parte de Santa Maria da Feira.

Depois do golo, o jogo viveu de novo alguma indefinição. Apesar disso, a equipa da casa,sobretudo, através de  lances de parada ia conseguindo assustar Vana Alves.

Já perto do final da partida, grande penalidade para a equipa de Santa Maria da Feira, após uma bola na mão dentro da grande área. Na cobrança do penalti, Peter Etebo não vacilou e conseguiu assim a reviravolta para a equipa de Nuno Manta Santos, que continua a escalar na tabela classificativa e que assumiu assim o nono lugar da tabela classificativa, ultrapassando Belenenses e Boavista. Até final, o Feirense limitou-se a defender a vantagem conseguindo carimbar a vitória, novamente nos minutos finais da partida.

 

Foto de Capa: Bola na Rede

FC Arouca 1-2 Sporting CP: Leãozinho ainda sonha

O Sporting visitou neste final de tarde, o Municipal de Arouca num jogo a contar para a 27ª jornada da Liga NOS. A equipa comandada por Jorge Jesus apresentou-se no seu habitual 4-4-2 com apenas uma alteração face à jornada anterior colocando Bruno César no lugar de Matheus Pereira. Já o Arouca procurava os primeiros pontos após uma série de 6 jornadas onde só conhecia o sabor da derrota. No primeiro jogo do novo e terceiro técnico esta época após a saída de Lito Vidigal e mais recentemente Manuel Machado, o treinador Jorge Leitão apresentou o habitual 4-3-3 da turma arouquense mas com 4 alterações colocando Sinan Bolat, Vitor Costa, Adilson e Mateus no onze titular. O Sporting controlou ao seu ritmo e acabou por vencer por 2-1, com os golos a serem apontados ainda na primeira parte.

Apesar da vitória a tarefa em Arouca não foi trabalho fácil e os jogadores também complicaram ainda mais. Se em termos colectivos a equipa leonina se demonstrou pouco, a nivel individual não esteve muito melhor. Apesar de algumas primeiras iniciativas da parte dos Leões, foi aos 9 minutos e na primeira e unica aproximação dos arouquenses durante o primeiro tempo, Mateus aproveitou a passividade e a moleza da defesa leonina para abrir o marcador, após o cruzamento de Vitor Costa que teve tempo e espaço para cruzar onde Marvin Zeegelaar não abordou o lance da melhor forma. A primeira resposta do Sporting vem num lance de Gelson Martins onde Sinan Bolat travou o remate com uma bela defesa. No entanto, ao minuto 34 não se conseguiu opor ao remate de Alan Ruiz que após assistência de Gelson Martins consegue concluir com uma jogada de belo efeito. O Sporting passava pelo seu melhor periodo e sinal disso foi após ter chegado à igualdade, foi necessário apenas mais dois minutos para chegar à liderança do marcador. Zeegelaar ganhou o duelo na esquerda com Anderson Luis e faz o cruzamento a servir Bruno César, que no regresso à titularidade e com um pouco de sorte, viu o seu remate ser desviado e a enganar Sinan Bolat e colocar o Sporting em vantagem no marcador.

Se há jogos em que a segunda parte é totalmente dispensada hoje foi um desses casos. Depois da reviravolta e de poucos mas ainda alguns lances de perigo, na segunda metade ambas as equipas nada acrescentaram ao nível de jogo. O Arouca tentou circular mais a bola mas raramente atacou, onde nem sequer chegou a testar Rui Patricio. Já o Sporting aproveitou para controlar o resultado num ritmo baixo e jogar na expectativa, jogando de forma mais cautelosa procurando defender mais a curta vantagem do que propriamente matar o jogo com um terceiro golo. Os leões aproveitaram assim da melhor forma o empate entre Benfica e Porto para encurtar distâncias, para oito e sete pontos respectivamente, continuando a alimentar o dificil mas ainda possivel sonho do titulo.

Uma montanha-russa de emoções

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Cabeçalho modalidades

Este domingo terá lugar a Wrestlemania 33. “The Ultimate Thrill Ride”. Todas as histórias e rivalidades irão colidir no Camping World Stadium, em Orlando, Florida.

Prevê-se um evento fenomenal. Nem tudo correu bem, mas acabou por dar origem a um card bastante interessante, com os seus pontos fortes e fracos. Ao contrário do ano passado, esta Wrestlemania tem bastantes combates sem resultados certos, o que aumenta a expectativa para o maior show do ano.

Vamos lá à antevisão da Wrestlemania 33. O André Conde fará a antevisão dos combates do Raw, e o Miguel Santos do Smackdown Live.

Ambos farão a antevisão do combate entre Undertaker e Roman Reigns.

Análise Pós-Jogo do “Clássico”: Mais SL Benfica e Mais “San” Iker

fc porto cabeçalho

Terminado mais um “clássico” do futebol português, SL Benfica e FC Porto regressam a casa sem que se verifiquem quaisquer novidades no topo da tabela classificativa. A Liga NOS 2016/17 continua perfeitamente em aberto e, do jogo de ontem, poucas foram as ilações que se puderam retirar relativamente ao momento de ambas as equipas.

Do lado do SL Benfica, no seu 11 inicial, continua a ser incompreensível a opção por Salvio, jogador com tremendas dificuldades ao nível da tomada de decisão, num clube que conta com futebolistas como Cervi ou Zivkovic no seu plantel. Na ausência de Grimaldo e de Fejsa entraram na equipa Eliseu e Samaris, as opções naturais para as respetivas posições. Já do lado do FC Porto, Nuno Espírito Santo optou pela inclusão de Jesús Corona no 11 inicial ao invés de André Silva, provavelmente com o intuito de explorar as lacunas defensivas de Eliseu.

Do lado do SL Benfica é mais evidente a existência de um modelo de jogo bem definido. Ainda assim, esse mesmo modelo de jogo é claramente mais consistente no momento defensivo do que no momento ofensivo. Tanto em transição como em organização ofensiva o SL Benfica dependeu demasiado, como é habitual, de Pizzi, Salvio, Rafa e Jonas para ir criando desequilíbrios junto da defesa adversária. Pizzi foi consistente como sempre, Rafa foi tão desequilibrador quanto é habitual mas nunca demonstrando a mesma qualidade ao nível da tomada de decisão que foi exibindo na temporada passada ao serviço do SC Braga, e Salvio foi igual a si mesmo: muita velocidade, muita verticalidade, mas pouca clarividência.

Fonte: SL Benfica
Fonte: SL Benfica

Do lado do FC Porto o 4x3x3 funcionou (quase) como é habitual. Danilo é um pilar no meio campo defensivo, sendo extremamente importante no momento de transição defensiva e, cada vez mais, conseguindo fazer passes verticais que quebram linhas. Óliver é o médio interior mais recuado, que procura lançar o jogo do FC Porto desde trás (mas acabando por se encontrar demasiado afastado das zonas de decisão), e André André é o interior mais adiantado mas que tem funções, sobretudo, defensivas. O papel de André André passa, principalmente, por “morder” os adversários quando estes tentam sair a jogar mas, no dia de ontem, o pressing do FC Porto foi mais baixo do que é habitual e, como tal, o médio centro português perdeu influência no jogo da equipa azul e branca. Brahimi foi sempre um desequilibrador a partir da esquerda, o jogador que mais surgiu entre linhas para procurar causar o caos na defesa adversária. Já Corona parece ter sido o grande erro de Nuno Espírito Santo: o extremo mexicano nunca conseguiu incomodar significativamente um Eliseu mais consistente defensivamente do que é habitual e, por não ter a mesma inteligência sem bola de André Silva, nunca conseguiu abrir os espaços necessários a Tiquinho Soares no centro da defesa adversária.

Foto de Capa: SL Benfica

Vitória FC 2–0 Moreirense FC: Regresso à Vitória

Cabeçalho Futebol Nacional

Esta tarde, o Moreirense deslocou-se ao Bonfim para disputar a 27ª jornada da Primeira Liga. A equipa de Moreira de Cónegos veio à busca da vitória no jogo de estreia de Petit, enquanto o Vitória procurou voltar a vencer, algo que não faz desde a 19ª jornada.

Os sadinos entraram no jogo na máxima força e, logo aos quatro minutos. João Amaral, após um grande remate do terceiro quarto do campo, fez o golo. O Moreirense tentou avançar no campo, mas os homens do Vitória foram muito eficazes e, num contra-ataque rápido, João Amaral assistiu Edinho que, do “meio da rua” rematou para o fundo da baliza de Makaridze, fazendo assim o 2-0. Aos 15 minutos, então, a equipa da casa já vencia com dois golos incríveis.

Sem mais lances de grande destaque, o jogo prosseguiu com um Vitória mais ofensivo que o Moreirense. As equipas acabaram por recolher ao balneário com os sadinos em vantagem. Petit optou por mexer na equipa e retirou Bouba Saré para colocar em campo Sougou.

Fonte: Vitória FC
João Carvalho voltou a rubricar uma boa exibição
Fonte: Vitória FC

O Moreirense entrou na segunda parte a exercer mais pressão, contrariamente ao Vitória que, mais passivo, deixou os visitantes avançarem no terreno. Depois de alguns lances de perigo, o Vitória saiu em contra-ataque e, numa jogada individual de João Carvalho, com nota artística, os sadinos quase chegaram ao terceiro golo. Nota positiva para o Vitória que, em lances de contra-ataque, tem saído em grande velocidade e realizado jogadas notáveis, para agrado dos adeptos.

A equipa de Moreira de Cónegos não foi capaz de chegar à baliza de Trigueira com grande perigo e, assim, o Vitória continuou o seu jogo tranquilamente com um bloco mais recuado e menos velocidade.

O jogo terminou quatro minutos para lá dos 90’ e o Vitória voltou a vencer, após oito jornadas. Destaque para João Amaral, Edinho e João Carvalho que, esta tarde, estiveram irrepreensíveis. Quanto ao Moreirense, Petit não se estreou da melhor forma e há, com certeza, muitos problemas por resolver.

Após o apito final, os adeptos do Moreirense vaiaram a equipa e, no seu regresso ao balneário, os sadinos fizeram questão de a aplaudir. Momento único e a registar.

 

Foto de Capa: Bola na Rede