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WWE Extreme Rules: Roman Reigns e um regresso inesperado

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Baron Corbin vs Dolph Ziggler

Fonte: WWE
Fonte: WWE

Se era um No DQ só se reparou no fim. Se se esperava um combate mais violento, não foi muito diferente do que ambos tiveram no Payback, que foi bastante satisfatório. Em termos de história, o combate foi bom, com Baron Corbin a aproveitar o facto de ser No DQ para aplicar um golpe baixo, o End of Days e ganhar. O resultado acaba por ser o certo. Corbin vence a rivalidade e veremos o que vem ai.

SC Braga 2-2 FC Porto (4-2 g.p.): O fim merecido

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Ao fim de 18 anos, Futebol Clube do Porto e Sporting de Braga voltaram a encontrar-se na final da prova raínha do futebol português. Num jogo impróprio para cardíacos, foi necessário recorrer à marcação de grandes penalidades para encontrar um vencedor e Marafona foi quem mais brilhou na lotaria, com duas paradas. Cinquenta anos depois, a Taça regressa à cidade dos Arcebispos.

Falha técnica e quarenta e cinco minutos de avanço

Com algumas surpresas em ambas as equipas, – do lado do FC Porto, Indi e Corona foram preteridos por Chidozie e Varela, enquanto do lado do Braga Rui Fonte regressou ao onze –  José Peseiro e Paulo Fonseca procuraram baralhar as contas e os planos adversários. Mas à semelhança do que havia acontecido no jogo para o campeonato em Braga, em que a equipa da casa deu um verdadeiro banho táctico à formação azul e branca e venceu por 3-1, Fonseca voltou a provar-se melhor estratega do que o opositor.

O duplo pivot Mauro-Luíz Carlos voltou a mostrar-se a grande nível na sala de máquinas arsenalista, anulando toda e qualquer iniciativa azul e branca pelo corredor central e atemorizando o meio campo adversário. Do lado contrário, Chidozie e Varela revelaram-se duas apostas furadas de Peseiro nesta primeira parte.

Rui Fonte abriu o marcador Fonte: SC Braga
Rui Fonte abriu o marcador
Fonte: SC Braga

Durante os primeiros dez minutos, o FC Porto, tentando concretizar o favoritismo previamente atribuído, procurou assumir o controlo das operações. Mas o estilo de jogo previsível dos dragões neste período, – e praticamente em toda a primeira parte – demasiado dependente das iniciativas individuais e dos desiquilíbrios nas alas, tornou demasiado fácil o trabalho à defesa bracarense.

E onde o Braga não falhou neste primeiro tempo, errou gravemente o Porto à passagem do mínuto 12. De um desentendimento infantil entre Helton e Chidozie, digno de deixar qualquer treinador em polvorosa, nasce, pela cabeça de Rui Fonte, o tento inaugural da partida. Até ao intervalo o resultado não sofreu qualquer alteração, ora porque o Braga se revelou intransponível, ora porque do lado do FC Porto a vontade de alterar o rumo dos acontecimentos parecia inexistente.

A contagem das garras do leão

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Com o final da temporada, começam logo as conjeturas e as previsões sobre o plantel que vai ser desenhado no verão. Os rumores sobre entradas e saídas duram dois, três, quatro meses, e as equipas técnicas nunca têm vida fácil até ao fecho dos mercados.

Atualmente, a China e a Rússia, mercados que fecham mais tarde, são exemplos de compradores bastante perigosos, dado que podem comprar passes de jogadores até mais tarde, deixando o clube de origem sem hipótese de substituir o ativo que é transacionado. No Sporting, Jorge Jesus e Bruno de Carvalho terão várias dores de cabeça até ao término dos mercados, já depois do início oficial das competições. Islam Slimani, João Mário e William Carvalho são alvos de alguns dos melhores clubes europeus, enquanto existem outros atletas, como Bryan Ruiz ou Teo Gutiérrez, que podem ser alvo dos campeonatos milionários, como por exemplo o chinês.

A estrutura leonina já se anda a precaver para essas possíveis saídas. Por isso, regressam Iuri Medeiros, Wallyson ou João Palhinha, além das contratações já anunciadas de Lukas Spalvis ou Alan Ruiz. Penso que o Sporting não tem muito por onde seja extremamente necessário melhorar na próxima época a nível da equipa-tipo, caso se mantenham os atletas desta época. Onde eu acho que os “leões” podem melhorar é a nível das opções de banco.

João Mário é um jogador fulcral no onze de Jesus Fonte: Sporting CP
João Mário é um jogador fulcral no onze de Jesus
Fonte: Sporting CP

Ora bem, assim sendo, vou fazer aqui um pequeno exercício em relação à contagem daquilo que podem ser as opções para o plantel da próxima temporada. Previamente, há que referir que a próxima época terá também Liga dos Campeões, em que serão necessárias melhores hipóteses de escolha do que as da campanha que agora findou. A nível da baliza, a manutenção de Rui Patrício é fundamental para o clube. É o dono do lugar há quase uma década, e assim desejo que continue na próxima. Além disso, é um dos capitães de equipa e uma das vozes de comando do balneário. Na sua sombra mantém-se Azbe Jug, que mostrou qualidades no único jogo em que participou. Depois, existem jovens, como Vladimir Stojkovic ou Pedro Silva, que podem ser integrados no plantel a curto/médio prazo.

Ainda no setor defensivo, penso que a nível de laterais direitos, o lugar fica bem entregue a Ezequiel Schelotto e Ricardo Esgaio, apesar de se estar a equacionar a presença deste último no meio campo. No lado contrário, Marvin Zeegelaar é, quanto a mim, o dono do lugar, e o Sporting poderá tentar adquirir outro jogador para essa posição. Obviamente, isto implica aquilo que seriam, na minha ótica, as positivas vendas de João Pereira e Jefferson. Para o centro da defesa, penso que as quatro escolhas estão encontradas: Sebástian Coates, Rúben Semedo, Paulo Oliveira e Naldo. No centro não é preciso mexer mais; apenas vender Ewerton e emprestar Tobias Figueiredo a um clube da Primeira Liga, onde tenha oportunidade de lutar pela titularidade como Rúben Semedo fez em Setúbal na temporada passada.

É A! É B! É ABC(hallenge)!

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Cabeçalho modalidadesHoje foi um dia muito especial em Braga. O ABC acaba de conquistar a primeira Taça Challenge e a alegria pode não parar por aqui! Não lanço jogos nem resultados, mas a verdade é que continuamos vivos frente ao Benfica no Campeonato. Muitos parabéns, ABC! És, de facto, a força que se vê!

Os jogadores que ficaram para a história Fonte: ABC
Os jogadores que ficaram para a história
Fonte: ABC

Duas exibições de verdadeiros campeões coroaram o ABC na Taça Challenge. Finalmente, já cá canta o merecido troféu! Já nos fugiu, mas foi desta que por Braga ficou. Esta importante prova do andebol europeu já se apresentava com marcas evidentes por parte dos minhotos. Não estamos a falar de uma equipa que deu os seus primeiros passos na Europa. Falamos sim, de quem já tem um historial para apresentar e de quem já mostrou muito de si na montra europeia.

Em 1994/95, caímos nas meias-finais. Já mais tarde, em 2005, frente aos suíços do Wacker Thun, perdemos também, mas na final, onde a dor foi claramente diferente. E, finalmente, no ano passado, frente aos romenos do HC Odorheiu Secuiesc ficámos igualmente pelo caminho, com uma mão na Taça e outra em casa. Chegou, hoje, 21 de Maio, o dia de vencer. Este ano foi o prémio que quis ser nosso. Apesar de não me acompanhar de superstições, a verdade é que a sorte esteve do nosso lado. Mas a sorte também se consegue pelo trabalho, esforço e dedicação. Foi assim que este conjunto de jogadores, equipa técnica, direcção, instituição e adeptos conquistaram este merecido troféu! Muito merecido pelos verdadeiros campeões. Muitos parabéns, ABC!

WWE Extreme Rules: Roman Empire or Club?

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É já este fim-de-semana que a WWE nos presenteia com um novo PPV. O Extreme Rules surge como um seguimento e culminar de várias rivalidades, mas também na linha de um produto que está a atravessar uma boa fase. A equipa criativa da WWE, muitas vezes criticadas e com razão, merece alguns elogios. Coerência, tempo de antena para quase todas as rivalidades e bons programas são alguns dos aspectos a elogiar. Já há algum tempo que não assistíamos a várias Raws de boa qualidade e isso culmina num PPV com capacidade de despertar o interesse nos fãs. Portanto, as expectativas para este Domingo são boas.

Dolph Ziggler vs Baron Corbin(Extreme Rules)

Fonte: WWE
Fonte: WWE

Esta é uma rivalidade que conhecerá o seu fim neste PPV. Em termos de história, foi bem contada no Payback, onde o vilão, Baron Corbin, menosprezou Ziggler e pagou com a derrota. No entanto a rivalidade podia ter tido mais construção e mais spots entre os 2, como teve na battle royal para determinar o candidato ao Titulo dos Estados Unidos.

Quanto ao combate, a vitória acabará por sorrir a Corbin, que sairá por cima da rivalidade. A estipulação ajuda à personagem de Corbin, onde poderá mostrar o seu lado ainda mais destruidor.

Jorge Jesus: Quando o Preço Compensa o Risco

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A época de 2015-2016 deu pano para mangas e continua a dar. A mudança de Jorge Jesus para o Sporting foi o início daquela que foi possivelmente a época de maior atrito entre o Sporting e o Benfica nos últimos tempos. A princípio as emoções dividiam-se entre o ódio e a desconfiança, naquela que muitos afirmam ter sido a melhor contratação do Sporting CP. Com a garantia de que ia despertar o leão adormecido, os benfiquistas passaram a chamar-lhe Jorge Judas, e vários sportinguistas que momentos antes tinham celebrado a conquista da Taça de Portugal com Marco Silva, numa final electrizante, olhavam desconfiados para o treinador do “limpinho, limpinho”, que assumiu as rédeas do leão para ser um dos treinadores mais bem pagos do Mundo e o mais bem pago de Portugal, a receber 3,6 milhões brutos ao ano.

Feitas as contas, o resultado foi o que se viu. Alegam os rivais que o Sporting não ganhou nada, porque pelos vistos a supertaça é um troféu que só contaria se fosse para o museu Cosme Damião, mas, tirando isso, é um facto que o Sporting não ganhou nada, numa época claramente atípica. Alegam os descrentes que não vale a pena pagar milhões a um treinador que não ganhou nada, mas esse é o tipo de visão limitada de pessoas que não conseguem sonhar com o que está para lá da linha do horizonte. É verdade que a contratação de Jorge Jesus, inicialmente foi um investimento de risco, tendo em conta o salário avultado, mas ganhar ou não títulos não é o mais relevante, quando o técnico consegue potencializar ao máximo as capacidades da equipa e dos jogadores, tornando-a bastante competitiva e intensa. A conquista de troféus e campeonatos é claramente importante, mas depende de vários factores, muitos deles externos e incontroláveis, como é o caso da presença de outras equipas com muita qualidade em prova. Seriamos vencedores incontestáveis e óbvios se jogássemos sozinhos. Como isso não acontece, a dificuldade aumenta e a probabilidade diminui, mas não significa que estejamos no caminho errado.

Inventam guerras, tramas, saídas, traições, zangas, desamores e todos os ingredientes duma novela, mas a máquina continuará bem oleada por muitos anos Fonte: Sporting CP
Inventam guerras, tramas, saídas, traições, zangas, desamores e todos os ingredientes duma novela, mas a máquina continuará bem oleada por muitos anos
Fonte: Sporting CP

Os investimentos compensam quando dão retorno, e para não sermos de visão limitada temos de compreender que o retorno nem sempre se traduz em conquistas. Numa das suas saídas que já não surpreendem ninguém, Jorge Jesus afirmou que o apuramento para a Champions já pagou o seu ordenado para os anos contrato. Claro que isto não fica bem quando é dito no país do politicamente correcto em que as pessoas se ofendem com facilidade, mas não deixa de ser uma verdade. Do ponto de vista objectivo e pragmático, Jorge Jesus tem razão naquilo que disse. Mas vou muito mais além disso. Ao comando do SL Benfica, o clube encaixou mais de 225 milhões de euros em transferências, sendo que este valor corresponde às 8 transferências mais caras. Witsel foi vendido ao Zenit por 40 milhões de euros, Rodrigo ao Valência por 30 milhões e jogadores como Matic ou Markovic foram vendidos a 25 milhões. O rendimento que muitos destes jogadores apresentam em campo hoje em dia, não é nem de perto aquele que apresentavam quando comandados por Jorge Jesus, o que demonstra a capacidade do técnico em tirar partido e potencializar a qualidade dos seus jogadores. Creio que não exista ninguém no mundo que possa contrariar-me neste ponto. O próprio Bryan Ruiz, com toda a experiência que tem, diz que Jorge Jesus foi o treinador com quem aprendeu mais.

Portugal 1-1 Espanha (5-4 g.p.): Podemos acreditar

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Do Fontelo à Bakcell Arena distam: 64 horas de carro se apanharmos a E80, 6045 quilómetros… e 13 anos. Como em 2003, no estádio do Académico de Viseu, a selecção portuguesa bateu a Espanha na final do Campeonato da Europa de Sub-17, desta vez nas grandes penalidades após um empate a um golo nos 80 minutos regulamentares. Fez-se história.

Ambas as equipas começaram o jogo com a noção do que a outra poderia fazer. Nenhum do futebol associativo dos dois conjuntos foi posto em prática e só mesmo o rasgo pelas laterais ofensivas portuguesas ia dando algum colorido ao jogo, com os alas Diogo Dalot e Ricardo Vinagre em destaque na equipa lusa… aliás, foram estes dois os obreiros do golo inaugural do encontro, com Vinagre a ganhar uma bola no centro do terreno, a fletir para o lado esquerdo e cruzar, fazendo a bola passar toda a área espanhola, até chegar a Dalot que, com um forte disparo, fez o 1-0 para Portugal. Antes disto, porém, Quina já tinha dado um aviso, servido pelo central Diogo Queirós, tirando um adversário do caminho e disparando à trave da baliza espanhola naquele que foi o maior lance de perigo não concretizado em todo o jogo.

A Espanha reagiu e cresceu no encontro, marcando cinco minutos depois, num lance onde Schumi ganhou entre os centrais portugueses, servindo Díaz para o chapéu a Diogo Costa, e o empate na partida. As equipas voltaram a encolher-se, não conseguindo desfazer o nulo no marcador nem criar supremacia sobre a outra até ao final da primeira parte.

Dalot abriu o marcador Fonte Seleções de Portugal
Dalot abriu o marcador
Fonte Seleções de Portugal

No segundo tempo, voltou a verificar-se o marasmo, mas a pouco e pouco a Espanha foi conseguindo criar superioridade, praticando o futebol associativo que tanto lhe é característico, tendo como principal figura Diaz, o autor do golo, que por mais que uma vez furou pela defesa portuguesa, estranhamente permissiva e com muitas dificuldades em bascular jogo desde trás, socorrendo-se muitas vezes do jogo directo.

Não aproveitou a Espanha esta passividade, e pareceu conformar-se com a igualdade, quando Portugal, movido pelos repelões de Quina e de João Filipe (ainda que inconsequentes), conseguiu ganhar algum domínio territorial. A prova disso está na substituição do guarda-redes à entrada para os minutos de compensação.

Terminado o tempo regulamentar, tempo para os penalties, e aí, com Portugal a marcar primeiro, a pressão sentir-se-ia, teoricamente, com mais intensidade no lado espanhol. Do lado nacional, marcaram todos, do lado espanhol, marcaram os quatro primeiros. Morianes atirou ao poste da baliza de Diogo Costa, e a bola foi para fora, consagrando Portugal como campeão europeu em Sub-17.

A simbologia do remate ao poste tem muito que se lhe diga. Foi o poste que tirou Portugal do Euro 2012, ajudando o remate de Fabregas a confirmar a presença espanhola na final do certame. Mas o que o poste (e a sorte) dá, o poste (e a sorte) tiram. Desta vez, sorriu-nos, com a vantagem de, com esta conquista, nos dar boas perspectivas para o futuro do futebol nacional. Não tanto pelo que se fez neste jogo, mas pelo que se fez ao longo do Europeu, consagrando José Gomes como o melhor marcador de sempre, confirmando dois laterais excelentes que completam uma defesa quase irrepreensível e um meio-campo com muita criatividade.

Com uma estrutura diferente da 2003, menos talentos serão, agora, perdidos. Há motivos legítimos para acreditar num triunfo futuro numa grande competição.

Foto de capa: Seleções de Portugal

50 anos depois, a receita é a mesma: Acreditar

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Está posta a mesa para a festa da Taça! De todos os aperitivos desejados, croquetes, panados, rissóis, bifanas, bolinhos de bacalhau, enfim, o couvert, ou o c’oubér em bom bracarense, este é aquele que o Braga mais quer provar. A Taça de Portugal. Numa época que a meu ver está a ser muito boa, só falta mesmo a cereja para o final. Faz este Domingo 50 anos, a 22 de Maio de 1966, que «Bino», ex-jogador do Sp. Braga que levantou a hercúlea Taça de Portugal em 1965/66, terá dito o seguinte: – «O Braga só levanta a próxima Taça daqui a 50 anos!» Ora bem Bino, se era brincadeira ou não, não sei. Mas que 50 anos depois estamos no Jamor… Espero que tenhas razão! Já agora permitam-me um pequeno comentário. Desta vez, seja qual seja o jogador que comente no final do jogo, preferia uma profecia mais curta. 50 anos é muito tempo… Dito isto, que a tua profecia se concretize amanhã para rejubilo de todos os bracarenses!

Ganhar amanhã seria o reflexo da época braguista. Um ano de vitórias e sentimentos únicos! Fomos longe em várias ocasiões e nas provas que estávamos inseridos. Bem mais que heróis, fomos Homens quando o inimigo parecia maior. Penso ser esta a receita para o jogo de amanhã. Encarar o inimigo nos olhos com todo o respeito que nos merece. Se assim for, saberemos ganhar ou perder com a cabeça levantada. Aí sim veremos com quantos Homens se faz um clube. Pelas minhas contas, com os 12500 presentes no Jamor e muitos outros que por Braga vão sofrer, gritar e apoiar, somos mais que suficientes para provar o nosso valor. Nada devemos a ninguém. A nós, devemo-nos a Taça. Acreditar é a palavra de ordem!

Os "Gverreiros" estão prontos para a batalha Fonte: SC Braga
Os “Gverreiros” estão prontos para a batalha
Fonte: SC Braga

No que toca à importância deste título não há muito a dizer. Para além de ser óbvio, não sou doutorado em futebol para lhe acrescentar alguma coisa de uma irreverência tal, que depois de ler o texto sairia com a testa mais comprida. Não. Sou um adepto e um jornalista que por gosto corre pelo desporto e pelo seu clube em particular. Somente isso. Tenho sim o direito e o dever de achar que posso dar a minha opinião. Apesar do espaço parecer curto tentarei ser o mais breve possível, para que não crie insónias aos braguistas, ou sonolência aos leitores de outros clubes. A verdade é que falamos da prova rainha do futebol português. Para mim, este troféu tem e terá sempre um significado especial em comparação a qualquer outro. Em primeiro lugar, é o maior reflexo de um país que transpira e respira tradição. É um dia de festa, de convívio, de um sonho a dois que no fim só por um é vivido. Tradição leu bem! Quem entrega a Taça? O Presidente da República. Braguista por coincidência ou não, pode ser que dê uma sorte extra. Em que dia e a que horas é o jogo? Domingo ás cinco da tarde, onde famílias inteiras assistem a um espectáculo que não tem repetição ou comparação.

Dia e hora de descanso para grande parte da população. Onde é realizado o jogo da Taça? No estádio nacional. São tantas as evidências que se torna um dia feliz por toda a mística que o envolve. Não é o mesmo que ser campeão. Não. Mas ganhar a Taça é ser um Homem com H grande na pele de um herói para muita gente. Essa gente que acompanha e não desarma no apoio que transmite à equipa. Amanhã sejam heróis, mas acima de tudo Homens. Guerreiros. A Taça é de todos e para todos. Para ser campeão nacional, é preciso estar na primeira liga de futebol e defrontar pelo menos cada adversário duas vezes. Para ganhar a Taça basta crer e querer. Acreditar que é possível até ao apito final. Se existe uma característica verdadeiramente guerreira, essa, é acreditar que somos capazes. Estamos Juntos, neste nosso coração Guerreiro que nos move.

Foto de capa: SC Braga

Para o ano há mais!

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Há épocas que são diferentes. Lembro-me de forma especial da época de 2013/2014, o ano em que ganhámos tudo a nível interno, a época da nossa segunda final da liga Europa. Lembro-me de um Benfica a jogar um grande futebol, uma equipa cheia de dinâmica e cheia de soluções, um colectivo que não dava hipóteses, mostrando assim toda a sua força em Portugal mas também na europa.

Quem não se lembra daquele jogo com a Juventus em Turim, ou do jogo com o FC Porto na Luz. Aquela raça, aquela atitude contagiavam todos os benfiquistas.

A época de 2015/2016 também será uma dessas temporadas especiais. Será recordada pelos benfiquista de uma forma diferente. A maneira como conquistámos o título de campeão nacional e a taça da liga, depois de tudo o que aconteceu na pré época e no início do campeonato sem esquecer as saídas de Jesus para o Sporting e de Maxi para o Porto, tudo parecia descambar.

A união dos jogadores foi o elemento decisivo na conquista da dobradinha Fonte: SL Benfica
A união dos jogadores foi o elemento decisivo na conquista da dobradinha
Fonte: SL Benfica

O certo é que isso não aconteceu, realizando a turma de Rui vitória uma época notável, mas bastante sofrida, uma época à Benfica. Neste ano imperou a união, conseguindo essa união galvanizar jogadores e adeptos para a conquista de um campeonato frenético que foi disputado até ao último segundo.

Apesar de muitos terem duvidado deste projeto (eu inclusive), o certo é que ele resultou em pleno. Com a aposta na formação, Rui Vitória deu provas do seu talento em lançar jovens, coisa que já tinha demonstrado no Vitória mas também deu provas que para além de ser um grande profissional é um grande Homem, uma pessoa com um grande carácter e acima de tudo, uma pessoa que não guarda os louros todos para si, partilhando-os com todos aqueles que o rodeiam.

O Onze Mais Justo

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Os adeptos portistas têm finalmente um fim-de-semana com expectativa. O FC Porto vai marcar presença no mítico Estádio do Jamor juntamente com o SC Braga. Este jogo promete ser bastante equilibrado mas os Dragões, como é natural, são favoritos para ganhar o troféu e quebrar o jejum de títulos. Depois do discurso de “pré-época” de Jorge Nuno Pinto da Costa, chegou a hora do jogo decisivo. É essencial uma vitória dos Dragões para dar sentido ao discurso do presidente e para injetar otimismo na massa adepta e no plantel. Das muitas dúvidas que faltam dissipar para Domingo são as dúvidas relativamente ao onze. Qual será o onze mais justo? O onze que trabalhou mais durante a época e que seja capaz de garantir a 17º Taça de Portugal? Vou tentar responder da forma mais justa possível.

A baliza será entrega ao eterno capitão. José Peseiro já garantiu e tenho a certeza absoluta que Hélton vai assumir e vai responder da melhor forma. Um prémio justo para um guarda-redes que tem dezenas de jogos pelo FC Porto e que mesmo estando no banco por duas épocas consecutivas continua a trabalhar de cabeça erguida e apenas preocupado em servir o bom nome dos Dragões.

Layún foi uma das boas surpresas desta época no Dragão Fonte: FC Porto
Layún foi uma das boas surpresas desta época no Dragão
Fonte: FC Porto

Maxi Pereira e Layún ocuparam bem as laterais depois da saída de Danilo e Alex Sandro. Com a falta de concorrência foram dos nomes mais constantes do quarteto defensivo azul e branco. Merecem o lugar nesta final e também, a presença no plantel do FC Porto para a próxima época com toda a justiça. Maxi já nos fez esquecer o seu antigo vermelho e Layún é uma das grandes figuras e surpresas do campeonato. O FC Watford ainda se deve questionar pelo valor tão baixo que impôs na cláusula de transfêrencia

O eixo central da defesa é o grande problema da equipa. No meio de tanta miséria, na minha opinião modesta, Martins Indi e Chidozie ainda conseguem ser os melhores entre os piores. Chidozie ainda tem capacidade de se potenciar e de se tornar um grande central mas ainda não o é. Já o internacional holandês é mais forte do que Marcano e espero que Peseiro não cometa o crime de colocar Danilo Pereira a central.