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Ambição Portista

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cantoazulbranco

Paulo Fonseca considera que a Liga dos Campeões é um campeonato à parte. No entanto, não será essa a opinião de grande parte dos portistas, eu incluído. Apesar de ser outra competição, não deixa de ser uma das mais importantes da Europa que tem um grande impacto num plantel. Seguindo esta linha de raciocínio, as duas últimas derrotas dos azuis e brancos poderão ter um impacto brutal na confiança dos jogadores e influenciar exibições futuras, quer em competições europeias, quer em competições caseiras. Independentemente das declarações de Paulo Fonseca, o treinador portista sabe que as derrotas europeias irão influenciar as prestações da equipa, pelo melhor ou pelo pior. Esta situação poderá já ser observada amanhã, no clássico com o Sporting (às 19H45).

“Fatura? Queremos é vencer o jogo. Não me parece que, neste momento, a equipa do FC Porto esteja virada para qualquer tipo de outro cenário que não seja encarar o jogo com ambição, como faz sempre. Apenas isso”. Estas foram as palavras de Paulo Fonseca na conferência de imprensa de sexta-feira. Ora bem, segundo o mesmo, o Porto encara sempre todos os jogos com ambição… Ambição de quê? Porque, como já referi anteriormente noutro texto, o Porto não joga com paixão, nem amor à camisola. Isto tudo com excepções, obviamente. Pergunto-me se Paulo Fonseca gosta de, deliberadamente, atirar areia para a cara dos adeptos portistas ou se simplesmente está a atingir uma incompetência crónica. Uma equipa que joga os primeiros quinze/vinte minutos para ganhar o jogo e os restantes parece que está a fazer um favor em estar ali dentro de campo não é uma equipa ambiciosa. A ambição não passar por ter objectivos, mas sim persegui-los e lutar para os concretizar, algo que infelizmente não temos o visto o Porto fazer, antes pelo contrário. Vemos um Porto na expectativa, apático e entediante. Mas amanhã iremos ver essa grande “ambição“ tão falada de Paulo Fonseca. Enquanto portista espero bem que eu esteja enganado.

De um lado temos um Porto campeão, sem chama, que vai jogar no segundo estádio mais temido da Europa (não é a minha opinião, mas sim um ranking que foi lançado recentemente) contra um Sporting que, o ano passado, teve uma das suas piores épocas dos últimos anos, mas que esta época renasceu das cinzas, e tem estado acima de todas as expectativas. Penso que este clássico poderá ter uma grande surpresa, caso o plantel azul e branco entre em campo sem a tal chama que tanta falta tem feito e tantas saudades me deixa. Este ano não tenho a confiança de dizer: X ou Y não ganha no Estádio do Dragão com toda a certeza! Hoje, não tenho essa certeza. Sei do que este Porto é capaz. E é capaz de muito, se jogar com gosto e paixão! Penso que neste clássico vamos ter algumas surpresas e um bom jogo, um bom clássico. Por fim não posso deixar de mencionar a fantástica exibição de Fernando, no encontro contra o Zenit. Que jogo soberbo! Com grande classe, dedicação e amor à camisola. Fernando foi um vislumbre do grande Porto que estamos habituados dos últimos ano. Só espero que o Porto de domingo sejam onze “Fernandos”, porque, se assim for, espera-nos um clássico escaldante e emocionante!

Stomach ache

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relacionamentodistancia

Vai-me perdoar o estimado leitor desta respeitada secção verde e branca que o meu primeiro contributo para o Bola na Rede será marcado por um profundo narcisismo. E honestidade também. Este texto não é bem sobre o Sporting. É mais sobre a minha relação com o Sporting.

Se até aqui já aborreci o estimado leitor desta respeitada secção verde e branca, está na altura de clicar “retroceder” e procurar outros mais iluminados pontos de vista dos meus colegas redactores, todos eles, jovens sportiguistas com jeito para a escrita.

Passando a coisas sérias.

Muitos dizem que, sobretudo neste estado em que Portugal se encontra, emigrar é prova de deslealdade para com o país. É fugir às responsabilidade como cidadão Português e que é o dever de todos ficar, contribuir e ajudar o país a sair desta situação. “Ir para o estrangeiro é fugir, à cobarde!”, como já ouvi.

No entanto, sair do país representou, para mim, deixar os meus pais, os meus amigos, a minha namorada e tudo o que me era querido em busca do desconhecido.

Há quase dois anos que estou longe. E há quase dois anos que tenho saudades… “Se tens saudades, volta!”, oiço de quem se preocupa… Sim, tenho saudades, mas ainda bem que as tenho. As saudades lembram-me das razões pelas quais vim para Londres.

De vez em quando divirto-me a tentar explicar a um inglês o que é isto de “saudade”… Porque não é bem a mesma coisa que “missing someone/something”… Não é só estar triste por não podermos estar com alguém. É um misto de tristeza com felicidade porque a saudade ajuda-me a lembrar o quão gosto daqueles ou daquilo que tenho saudade! É esquisito…

Mas não só dos entes queridos a saudade aperta…

Tenho saudades de ir a Alvalade.
Tenho saudades de passar a tarde numa esplanada no Campo Grande com a rapaziada antes da bola.
Tenho saudades de ir à pressa comer uma bifana com mostarda nas roulotes para “acamar” as imperiaizinhas da tarde.
Tenho saudades de entrar no estádio, passar a segurança e ver as bancadas coloridas a encherem-se de gente.
Tenho saudades das queijadinhas de Sintra durante o jogo.
Tenho saudades de no intervalo, ver os lances polémicos nas televisões ao pé dos bares das WCs e tantas vezes comentar “aquilo era penalte, porra!”.
Tenho saudades de gritar GOLO em português e abraçar um desconhecido ao meu lado.
Tenho saudades de dizer tantas vezes após resultados menos bons “Porra, pá, parece que dou azar, esta época não venho mais ao estádio”…

Gostar de casa, da família, dos amigos, das namoradas e até mesmo do Sporting gostamos todos…
Gostar à distância é mais difícil…

SL

Desilusão

cab desportos motorizados

Segunda-feira, 22 horas e 20 minutos. Chego a casa vindo da aula de espanhol e começo a ver as notícias, como é meu costume, e é quando vejo que o António Félix da Costa não foi escolhido para o lugar que estava vago na Toro Rosso. Uma grande desilusão para mim, para o formiga e para todos os portugueses que assim veem novamente gorada a presença de um português na F1.

O português viu o lugar ser comprado pelo russo Daniil Kvyat. Comprado é mesmo a palavra certa, já que a escolha deveu-se mais ao dinheiro que o russo podia pagar – fala-se em 15 milhões de euros – do que à qualidade dos dois pilotos; apesar de não ser um mau piloto, como os resultados mostram, ainda está no início da carreira. Para o formiga, resta continuar a trabalhar, na esperança de conseguir o merecido lugar na F1, o que não vai ser fácil embora devesse acontecer já em 2014.

Mas não é só em Portugal que esta notícia “chocou”: em todos os meios de comunicação especializados nota-se o espanto dos especialistas por Félix da Costa não ter um volante na F1 na próxima temporada. Destaco esta frase de Will Buxton, comentador da NBC: “O Félix da Costa é o número 1 na lista de pilotos mais talentosos que vi na última década. Tem o tipo de talento que faz o teu coração palpitar… A primeira reação? Mais uma péssima decisão da Red Bull, que desafia qualquer tipo de lógica e deixa outro enorme talento no lixo…“. Esta é apenas uma das muitas mensagens do género que se encontram pela blogosfera.

Álvaro Parente a testar o Renault R27 em 2008. http://alvaroparentegp2.wordpress.com/2008/10/22/f1-road-show-em-lisboa/
Álvaro Parente a testar o Renault R27 em 2008
Fonte: alvaroparentegp2.wordpress.com

De resto, não é a primeira vez que vemos um piloto português ficar de fora da F1: já em 2010 Álvaro Parente não entrou no grande circo por razões financeiras. Em 2008, Parente tinha feito um teste com a Renault F1, em que fez melhores tempos do que alguns pilotos consagrados da F1, como David Coulthard. De recordar que o piloto portuense em 2007 conseguiu vencer a World Series By Renault, campeonato de formação que teve entre os vencedores Fernando Alonso e Robert Kubica. O destaque deste título de 2007 é que foi ganho, entre outros, a Sébastien Vettel, que não fez o campeonato todo; o alemão é hoje tricampeão do Mundo de F1, devendo garantir o quarto título já este domingo. Quanto a Parente, na temporada 2013 corre na GT Series na classe Pro ao lado de Sébastien Loeb – sim, este mesmo. Para já, estão em quinto na competição, quando faltam duas provas para o final.

Em 2007 ficou outro português à frente de Vettel: falo de Filipe Albuquerque. O conimbricense, tal como Félix da Costa, também pertenceu à equipa júnior da Red Bull, tendo sido considerado em 2006 o melhor piloto da equipa júnior austríaca. Apesar disto, o máximo que conseguiu foi a participação em três sessões de demostração do Red Bull F1 e um teste na Toro Rosso, precisamente em 2007. Hoje em dia, o português corre no DTM (campeonato de carros de turismo da Alemanha), na equipa da Audi, tendo ficado em 18º na classificação, com 18 pontos.

Monteiro no pódio no GP dos Estados Unidos 2005. http://www.thecheckeredflag.co.uk/2012/11/united-states-grand-prix-2012-preview/
Monteiro no pódio no GP dos Estados Unidos 2005
Fonte: thecheckeredflag.co.uk

Já não temos um português no grande circo desde 2006, quando Tiago Monteiro saiu da Spyker F1 Team por não ter dinheiro para ir para uma equipa superior dentro da F1. O portuense, em 2005, então pela Jordan, tinha sido considerado o Rookie do ano. O português detém ainda dois recordes na F1: o de estreante com mais corridas concluídas (18) e o de mais corridas consecutivas terminadas no ano de estreia (16), ambos conseguidos em 2005. Monteiro conseguiu, ainda em 2005, o único pódio de um português na F1. Embora este pódio tenha sido obtido em condições muito especiais – as equipas que usavam pneus Michelin não puderam participar na corrida por razões de segurança –, não deixa de ter valor, pois teve de derrotar os dois pilotos da Minardi e o seu companheiro da Jordan. De relembrar que o portuense corre actualmente no WTCC (campeonato do mundo de carros de turismo), sendo que em 2014 vai continuar na equipa oficial da Honda.

Quando será que voltamos a ter um português na F1? Qualidade não falta a alguns pilotos portugueses, falta é o dinheiro para poder comprar um lugar numa equipa, já que hoje em dia esta é quase a única forma de se entrar nesta competição.

Somos nós

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lanternavermelha

Se procuram factos aqui, neste texto especificamente, esqueçam. Isso não vai acontecer e explico-vos fácil e rapidamente porquê. Vim falar da razão pela qual existe o futebol, na minha óptica. Podem falar na vertente negócio; na implicação que o Marketing tem, cada vez mais, no futebol; no peso do dinheiro; no facto de os jogadores serem, na sua maioria, uns mercenários; mas podem também falar e abordar o futebol pelo lado mais genuíno, mais verdadeiro, mais emocional. Sim, esse lado existe. Ainda existe. E, enquanto existir, vai existir sempre futebol. Esse lado existe por causa de mim… E de ti, e de todos aqueles que  enchem cafés e estádios ao final de semana. Esse lado somos nós! Os adeptos, os fãs, os apaixonados, os que não são comprados, os verdadeiros!

Os que davam tudo para estar lá dentro e não estão. Os que pagavam para jogar  e/ou treinar e não o podem fazer. Os que, ao vivo ou não, estão sempre com a equipa. Falam mal, podem assobiar, podem criticar, podem prometer que foi a última vez que perderam tempo com ‘isto’, mas no fim de semana seguinte estão lá! Porque é mais forte do que eles? Porque é mágico? Porque é amor? Porque é tudo isso, é futebol!  É o adepto que dá verdadeiro significado ao futebol, é através dele que  o futebol existe no seu estado mais puro, mais honesto.

E obviamente no Benfica isso é  notório. Quer gostem, quer vos seja indiferente, quer odeiem, o Benfica tem adeptos únicos!

Não me venham, por favor, com o estereótipo do adepto benfiquista. Vamos clarificar as coisas de modo rápido. Todos os clubes têm adeptos parvos, adeptos cuja figura é uma fotocópia da do Zé Povinho, adeptos adeptos do vinho de gararrafão, adeptos conflituosos, adeptos apaixonados, facciosos, inteligentes, adeptas bonitas… Simplesmente, se os adeptos benfiquistas são mais (ora, afinal até existem factos aqui), é natural que o número de parvos, conflituosos e amantes do Zé Povinho seja grande. O que não quer dizer que em proporção o Benfica tenha adeptos mais parvos e ‘matarruanos’ do que os outros clubes – até porque a parvoíce e a “matarruanice” ainda não se medem, infelizmente. Portanto, chega desse estereótipo face ao adepto benfiquista. Sim, é o clube do povo. E então? Julgo que qualquer Benfiquista tem orgulho nisso.

Adeptos Encarnados / Fonte: benficapositivo.wordpress.com/
Adeptos encarnados
Fonte: benficapositivo.wordpress.com

Continuando, os adeptos do Benfica são únicos. Talvez não sejam tão críticos e impacientes quanto os do Porto, talvez não sejam tão pacientes quanto os do Sporting, mas umas vezes mais e outras menos, estão lá! Estão sempre lá! São eles que levam bem alto o nome do Benfica de Norte a Sul. São eles que fazem o ‘Inferno da Luz’!  E acreditem que o ‘Inferno da Luz’ é algo bonito de se presenciar. É único entrar ali, na Catedral, e sentir aquele ambiente, a imensidão de gente de camisolas vermelhas, as bandeiras, os canticos, ‘o cheiro’ a jogo, a relva… Entra-se e diz-se: “Olá, irmãos”!

Sente-se isso. Estão todos lá para o mesmo e isso é algo de especial, isso é difícil (diria até impossível) de exprimir com palavras. Isso é a mística. Isso é, neste caso específico, o Benfica. E o Benfica somos nós!

O ano passado, o Benfica teve tudo na mão – refiro-me à possibilidade de ter uma época de sonho através da conquista de todos os troféus – e perdeu tudo! No final, nos últimos jogos, nos últimos minutos, no fim (é uma redundância propositada, para se perceber que foi mesmo no final, no fim mesmo). E quem é  que esteve lá? Quem é que continuou lá, apesar da dor, do sofrimento e do enorme ‘melão’  – sim, porque não admiti-lo? – que é ter tudo na mão e perder tudo? Exactamente, os adeptos. Sempre eles.

É isso que nos torna especiais. Há Benfiquistas que criticam (e é bom que assim seja), há os que falam mal, há os facciosos, há tudo e mais alguma coisa, mas o importante é dar-se o apito incial e todos pararem porque joga o Benfica! Importante é estarem sempre lá. E acreditem que, invariavelmente, isso ajuda muito, e vai traduzir-se, mais cedo ou mais tarde, em conquistas…

Volto a dizer, o futebol, no seu estado mais genuíno, são os adeptos. Nós  somos os adeptos. O futebol somos nós!

Viola querem fazer ouvir-se de novo

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Há cidades que têm mais história do que regiões e até do que países. Há cidades que guardam dentro de si marcos culturais sem paralelo. Há cidades que são consensuais na beleza e no encanto. Uma dessas cidades é Florença.

Capital da Toscânia, Florença é palco de obras da autoria de génios como Miguel Ângelo ou Leonardo da Vinci. Da estátua de David à Ponte Vecchio, passando pela galeria dos Uffizi, todos os recantos das estreitas ruas são pedaços de História, repletos de museus e catedrais.

Na zona Este da cidade, situa-se um outro “local de culto” muito especial para todos os florentinos: o Artemio Franchi. Local de “peregrinação” para todos os tiffosi da Fiorentina, este estádio está longe de guardar o mesmo número de troféus que as dezenas de museus espalhados pela cidade. Na realidade, a Fiorentina logrou vencer o campeonato por apenas duas vezes e conta com meia-dúzia de Taças de Itália. Nem mesmo a Taça das Taças que ocupa as vitrinas parece atenuar a falta de espaço para um clube que poderia e deveria ter mais troféus.

O último título remonta à época de 2000/2001, com a conquista da Taça. Estamos, por isso, a falar de um jejum que dura já há doze longos anos. No virar do século, a formação viola contava com Rui Costa e Nuno Gomes nos seus quadros – dois portugueses ainda hoje muito respeitados em Florença.

Rui Costa, capitão, com a Taça de Itália em 2001 / Fonte: forzaitalianfootball.com
Rui Costa, capitão, com a Taça de Itália em 2001 / Fonte: forzaitalianfootball.com

Depois de doze anos sem títulos, e, mais do que isso, doze anos com dificuldade a lutar por eles, eis que a Fiorentina versão 2013/2014 aparece finalmente com um plantel capaz de atacar o scudetto, a Taça, e, quem sabe, chegar longe na Liga Europa. É verdade que até perdeu os talentosos Jovetic e Ljajic, mas as chegadas de Gomez, Joaquín, Ilicic, entre outros, transformaram o plantel de Vincenzo Montella num grupo mais forte, mais sólido e mais capaz na luta pelos seus objectivos.

A equipa é sexta classificada na Liga, mas apenas a quatro pontos do segundo lugar, isto depois de, no passado fim-de-semana, ter virado um resultado de 0-2 frente à bicampeã Juventus. Nas competições europeias, a formação viola lidera o grupo E com três vitórias em outros tantos jogos, mostrando ser uma das candidatas à conquista da prova.

Jogando habitualmente num esquema de 3-5-2, a Fiorentina deverá alinhar com o seguinte onze na partida deste Domingo frente ao Chievo:

Onze provável da Fiorentina frente ao Chievo Verona / Fonte: lineupbuilder.com
Onze provável da Fiorentina frente ao Chievo Verona / Fonte: lineupbuilder.com

Na baliza, o brasileiro Neto é indiscutível na Serie A, e conta habitualmente com o montenegrino Savic e ainda os argentinos Roncaglia e Rodriguez para formarem a zona mais recuada. Rodriguez tem sido uma das grande revelações do início de temporada, ao mostrar-se seguro no plano defensivo mas destacando-se pela capacidade de aparecer com perigo nas bolas paradas ofensivas.

Na zona de meio-campo, Pizarro é a âncora da equipa e Borja Valero e Aquilani dão músculo à equipa, ao passo que Cuadrado e Pasqual exploram os corredores, tentando fazer chegar a bola a Rossi e Joaquín. A lesão de Mario Gomez abriu espaço para a entrada de Joaquín no onze, mas tem sido Rossi o homem em maior evidência no plano ofensivo da equipa. Depois de graves lesões nos joelhos, Giuseppe Rossi está de volta à sua melhor forma, sendo inclusivamente o melhor marcador da Serie A, com oito golos.

É verdade que estamos ainda numa fase prematura da temporada, mas os sinais vindos do Artemio Franchi entusiasmam os tiffosi viola e fazem-nos acreditar que a galeria de troféus pode finalmente voltar a ser preenchida já na próxima Primavera.

É duro jogar com dez

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opinioesnaomarcamgolos

Andar uma semana a preparar um jogo para em cinco minutos ter um jogador expulso daquela forma é simplesmente ridículo. O primeiro amarelo é totalmente aceitável. O segundo? Por favor… Se for para seguir as regras “à risca” então a expulsão faz todo o sentido, mas nesse caso a equipa do Zenit teria saído do Dragão com mais dois ou três amarelos. A falta de coerência e de critério por parte daquele árbitro foi abismal! Então expulsa o Herrera no espaço de um minuto mas não dá o segundo amarelo ao Lucho, já na segunda parte, pela falta cometida muito perto da grande área? E percebe-se que o primeiro cartão amarelo mostrado aos jogadores do Zenit só tenha sido aos 36 minutos, já depois de várias faltas para cartão? E que tal o lance entre Jackson e Lodygin? Os dois chocam, o jogo continua, e 10 segundos depois o árbitro lá se apercebe de que o guardião está no chão e interrompe a partida. Quando apita para recomeçar, milagre da transformação: falta a favor do Zenit!

Um dos nossos três jornais desportivos dizia o seguinte: “Paolo Tagliavento é bastante rigoroso. Esteve bem na expulsão do Herrera, só falhou em casos pequenos”. Esta justificação constante de que só porque o árbitro é “rigoroso” os lances chave ganham outra razão é completamente estúpida! Paolo Tagliavento é rigoroso no campeonato italiano e, ao que parece, nas competições da UEFA também. Howard Webb é duro, mas também é famosíssimo em Inglaterra por deixar seguir aqueles pequenos lances em que não se passa nada, mas que em outros campeonatos seriam motivo para interromper a partida. Menos nas competições da UEFA. Se têm boa memória sabem do que falo. FC Porto x Atlético de Madrid. Quantas vezes não foram os ataques do Porto prejudicados por o senhor Webb marcar falta em lances que só beneficiam o infrator? A justificação foi outra: os árbitros têm de se adaptar à competição e não podem apitar nas competições internacionais da mesma forma que apitam nas do seu país. Eu percebo que os árbitros ajuízem as situações de maneira diferente e que cada país tem o seu campeonato, o seu estilo de jogo e forma de ajuizar, mas nas competições europeias o modelo é sempre o mesmo. Ou se apita de maneira muito generalizada ou muito específica! Os memorandos da UEFA não valem de nada a não ser para os clubes. E, atenção, eu não digo que o que se passou na terça feira tenha sido um roubo, apenas acho que aquele árbitro é péssimo. Queremos castigar jogadores que se portam mal, treinadores que abusam, adeptos que só querem fazer desacatos, mas quanto aos árbitros, esses, ninguém lhes toca, ninguém lhes fala. São sempre os jogadores a terem que se adaptar aos juízes e nunca o contrário. Árbitros como Paolo Tagliavento podem ser bestiais em Itália, mas têm tudo para serem bestas na Europa.

A expulsão de Herrera / Fonte: http://i.smimg.net/
A expulsão de Herrera / Fonte: http://i.smimg.net/

Outra nota vai para Paulo Fonseca. Durante a partida um dos comentadores disse que a falta em que Jackson Martínez levou amarelo refletia bem o jogo do Porto. Não podia ter dito melhor. A jogar com dez contra um adversário direto num jogo em que tinha de ganhar, Paulo Fonseca devia ter mexido na equipa de outra forma. Quem joga no limite fica cansado, e quem fica cansado comete mais faltas. E é assim que se vêem cartões! Até tivemos alguma sorte em jogadores como Otamendi, Fernando ou Josué não terem perdido um pouco mais a cabeça e dado uma boa razão para saírem mais cedo. Jackson estava esgotado e Ghilas entrou tarde. Grande erro de Paulo Fonseca. Não deixo de pensar que aquele talvez fosse o jogo perfeito para meter o Quintero na segunda parte. Só posso imaginar como seria tê-lo em campo, assim como ao Herrera.

NBA Preview – Conferência Este | Southeast Division

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cab nba

A Southeast Division é inquestionavelmente a divisão mais desequilibrada de toda a liga e aquela onde o título, mesmo antes da época começar, já está atribuído à toda poderosa equipa dos Miami Heat. Os bicampeões da National Basketball Association continuaram a dominar esta divisão, na qual Atlanta Hawks, Charlotte Bobcats, Orlando Magic e Washington Wizards, em profundas reestruturações, tentaram competir o mais dignamente possível ao longo da regular season.

Atlanta Hawks: Ainda a recuperarem da saída da superstar Josh Smith para os Pistons e da do base Devin Harris para Dallas, Atlanta apostou forte no reforço do jogo interior, com as entradas dos americanos Paul Millsap e Elton Brand e do experiente poste macedónio Pero Antic, que se aventura pela primeira vez na NBA. Existe ainda muita expetativa em relação ao jovem base alemão Dennis Schroeder, que promete ser uma das agradáveis surpresas da classe de rookies de 2013-14. Os Hawks têm conseguido ultimamente desempenhos muito regulares, situando-se no 5º-6º posto da Conferência; contudo, este ano poderá ser um ano menos bem conseguido para as hostes de Atlanta, que nunca foi uma equipa que me espantasse e penso que este ano não deverão alcançar os playoffs.

Principais Entradas: Pero Antic (Rookie), Gustavo Ayon (Milwaukee), Elton Brand (Dallas), Paul Millsap (Utah), Lucas Nogueira (Rookie) e Dennis Schroeder (Rookie)

 

Atlanta Hawks / Fonte: NBA Photos @Getty Images
Atlanta Hawks / Fonte: NBA Photos @Getty Images

Charlotte Bobcats: Depois de conseguirem em 2012 um registo na história da competição que nenhuma equipa ambiciona – a de pior score de vitórias-derrotas (7-62) -, e de no ano passado terem alcançado 21V e 61D, os Bobcats, equipa da qual o lendário Michael Jordan é proprietário, continuam a sua reestruturação, esperando-se que o seu processo evolutivo continue. Convenhamos que pior é quase impossível… O seu jogo interior mudará drasticamente com a entrada de um dos melhores “puro postes” da liga, Al Jefferson, e do rookie Cody Zeller. Penso que poderão pela primeira vez entrar na luta por um dos últimos lugares nos playoffs, tendo em conta a evolução do seu irreverente base Kemba Walker e do sophomore all-around Michael Kidd-Gilchrist. Um dos principais atrativos deste franchising passa também pela dúvida que o ex-jogador e comentador da ESPN, Jalen Rose, lançou, questionando se Jordan poderá voltar para um último jogo oficial, aos 50 anos de idade.

Charlotte Bobcats / Fonte: NNB Photos @Getty Images
Charlotte Bobcats / Fonte: NBA Photos @Getty Images

Miami Heat: Os bicampeões da Florida são o principal candidato à conquista do título da NBA. Esta é uma equipa que dispensa apresentações, já que com o Big Three (Chris Bosch, Dwayne Wade e Lebron ‘King’ James) tem a responsabilidade de ganhar todos os jogos que disputa. A juntar a estas estrelas temos o regresso do instável mas talentoso Michael Beasley e da incógnita Greg Oden, primeira escolha do draft em 2007 e que tem sido devastado pelas graves lesões nos joelhos – mas os Heat parecem determinados em recuperar este talento, que se encontra sem equipa há já 2 anos. A dúvida de Miami passa por saber se este será o último ano com estes jogadores, uma vez que grande parte deste plantel passará a free-agent no final da época; portanto, mais do que fazer previsões, os adeptos de Miami procuram a certeza de um tricampeonato consecutivo da NBA. O espetáculo está garantido com Lebron e companhia!

Principais Entradas: James Ennis (Rookie), Greg Oden (Sem Clube) e Michael Beasley (Phoenix)

 

Lebron James / Fonte: NBA Photos @Getty Images
Lebron James / Fonte: NBA Photos @Getty Images

 

Orlando Magic: Ainda a recuperar da saída há duas épocas de Dwight Howard, os Magic continuam a procurar jovens talentos que tenham a oportunidade de formar um conjunto que tenha 2-3 anos para se desenvolverem e maturarem o seu jogo com calma. Os adeptos de Orlando parecem compreender e não deixam de apoiar a sua equipa, pois sabem que o talento está lá, e o rookie vindo da Universidade de Indiana, Victor Oladipo, é o rosto da mudança, prometendo ser um dos principais candidatos a rookie do ano. O veterano Jameer Nelson continuará a ser o comandante de todo o jogo desta equipa, mas as soluções começam a aumentar e a justificar a aposta. Harkless e Nicholson são jogadores regulares que com facilidade alcançam médias de 10p e 5r, enquanto que o jovem extremo Tobias Harris promete ser o principal scorer desta equipa. O poste montenegrino Vuckcevic promete fixar-se como um dos melhores postes da liga, enquanto que este franchising deverá alcançar um lugar entre o 8º e o 11º lugar da Conferência Este.

Principais Entradas: Jason Maxiell (Detroit), Victor Oladipo (Rookie) e Ronnie Price (Portland)

 

Oladipo / Fonte: NBA Photos @Getty Images
Oladipo / Fonte: NNB Photos @Getty Images

Washington Wizards: Os Wizards continuam a colecionar escolhas no top 5 – top10 nos drafts, algo que lhes garante jovens muito talentosos e com muito potencial; contudo, continuam a não conseguir melhorar significativamente os seus resultados, falhando consecutivamente um lugar nos playoffs. Este ano reforçaram-se bem, com os extremos rookie Otto Porter, da Universidade de Georgetown, e Glen Rice Jr, da Universidade de Michigan, que trarão mais segurança na rotação da equipa. Espero sinceramente que John Wall e Bradley Beal consigam melhorar os seus desempenhos e transportar esta equipa para a luta pelos playoffs, pois penso que são uma das equipas com mais potencial – agora, não basta dizê-lo: é preciso provar em campo e é isso que os adeptos de Washignton esperam dos seus jovens Wizards.

Principais Entradas: Al Harrington (Orlando), Eric Maynor (Portland), Otto Porter (Rookie) e Glen Rice, Jr. (Rookie)

 

Washington Wizards / Fonte: NBA Photos @Getty Images
Washington Wizards / Fonte: NBA Photos @Getty Images

Está lançada a corrida para o fim da temporada

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cab ténis

A época tenística começa a aproximar-se do fim e com isto apertam as contas para garantir um lugar entre os oito melhores da temporada. E se no circuito Feminino a competição que encerra a temporada já começou, no Masculino a corrida ainda está ao rubro, com Roger Federer a não ter ainda garantido o seu lugar.

Se consideraríamos impensável não ter o tenista suíço no Masters do ténis masculino, a verdade é que, este ano, isso ainda é uma possibilidade. Federer está dentro dos lugares qualificatórios; no entanto, Wawrinka, Gasquet e até mesmo Tsonga podem ainda ameaçar a sua presença no torneio londrino que encerra a temporada.

Nos últimos dez anos, Roger Federer venceu esta competição por seis vezes, sendo assim um ícone do ATP World Tour Finals, que se chegou a jogar em Lisboa no ano de 2000 – ainda denominada Masters Cup -, e que viu Gustavo Kuerten derrotar o saudoso André Agassi.

ATP Finals 2009 http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/01527/atp-tour_1527908c.jpg
ATP Finals 2009
Fonte: Telegraph.co.uk

Quantos às restantes presenças, Rafael Nadal, Novak Djokovic e David Ferrer garantiram já o passaporte para esta competição, e Del Potro beneficiou da desistência de Murray para garantir também a qualificação. Na disputa pelos restantes quatro lugares estão, então, Berdych (actualmente em 6º), Federer (7º) e Wawrinka (8º), apesar de Ricard Gasquet e Jo Wilfried Tsonga estarem a menos de 100 pontos de conquistar os lugares que dão acesso ao “Finals”.

É ainda importante referir que Federer se encontra em competição esta semana em Basileia, sua cidade natal, num torneio de 500 pontos, beneficiando já da derrota de Wawrinka (8º) e de Berdych (6º) na ronda inaugural do torneio, e tendo assim nas suas mãos a possibilidade de garantir a qualificação para o ATP Masters de Londres.
Para a semana joga-se o ATP de Paris, um torneio de 1000 pontos que contará com todos os tenistas do top.

Em Femininos, o WTA Championships iniciou-se no dia 22 de Outubro, numa temporada que termina mais cedo do que a Masculina. A competição feminina conta com Victor Azarenka, Li Na, Jelena Jankovic e Sara Errani no grupo branco e com Serena Williams, Petra Kvitova, Radwanska e Kerber no grupo vermelho.

Na primeira jornada, Serena Williams derrotou Kerber por 6/3 e 6/1 e Petra Kvitova derrotou Radwanska por duplo 6/4. No grupo vermelho, Azarenka venceu Errani por 7/5 e 6/2.

WTA Championships 2013 http://www4.pictures.zimbio.com/gi/Jelena+Jankovic+Sara+Errani+TEB+BNP+Paribas+QdhDBsBydzyl.jpg
WTA Championships 2013
Fonte: zimbio.com

Quanto ao ténis português, João Sousa conseguiu mais uma vez passar a qualificação de um torneio ATP e venceu já a ronda inaugural do ATP de Valência (500 pontos), tendo entretanto assinado com a Polaris Sport, empresa de Jorge Mendes, que irá fazer a gestão de carreira do vimaranense. Sousa mostrou-se já feliz com este acordo, sendo assim de esperar novidades para breve. Depois de Rui Machado e Frederico Gil terem conseguido o apoio de marcas importantes, lembre-se que Machado integrou a equipa TMN; veremos, então, até que ponto Jorge Mendes consegue também transformar João Sousa num “produto” apetecível, garantindo assim os apoios de que o tenista tanto precisa.

Por fim, Frederico Gil irá regressar aos treinos após duas semanas “em retiro num hospital”, depois de lhe ter sido erradamente diagnosticada bipolaridade. O ténis português deseja assim um regresso em grande para o finalista do Estoril Open.

Afinal o sonho era irreal…

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Terceiro Anel

Na semana passada tinha-vos dado conta de um sonho que iluminou o meu sono. Porém, e passados estes dias, vejo que o sonho era mesmo…irreal!

Depois de mais uma pálida exibição do Benfica, até me custa a crer que seja possível a qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Fui ao Estádio da Luz, e os jogadores não se podem queixar de falta de apoio. Debaixo de uma intempérie impiedosa, o Benfica foi um conjunto amorfo, com atletas em claro sub-rendimento, sem criatividade. Valeu-nos um tal de Roberto que, em 2010-2011, fez as delícias do terceiro anel. E, sendo assim, daqui a duas semanas haverá uma autêntica prova de fogo em Atenas, num terreno onde, ainda há uns meros 5 anos, o Benfica era derrotado de forma estrondosa para a Taça Uefa. Contudo, os tempos são outros, e, em termos europeus, os comandados de Jorge Jesus impõem, actualmente, outro tipo de respeito.

Mas de facto, e voltando a 2008, estas últimas exibições do Benfica têm-me feito lembrar, para meu desespero, as prestações obtidas durante o reinado de Quique Flores na Luz, esse treinador que tão bom trabalho fez por cá. E isto porque a média de golos por jogo tem descido vertiginosamente, a média de remates por jogo tem sido patética, a circulação de bola não dura mais do que escassos segundos.

Semana após semana, o mistério adensa-se! Mas que raio, porque é que poupaste tantos jogadores no jogo do passado Sábado em Cinfães, caro Jorge Jesus? É que, se o objectivo passava por uma poupança, não resultou. O plantel parece estar de rastos fisicamente (estamos em Outubro!) e a vontade, essa…é pouca!

E vejam lá bem, até deu para Ivan Cavaleiro, qual novo salvador da pátria encarnada, entrar ao intervalo, para o lugar de um Ola John que ainda agora deve andar perdido pelos corredores do estádio, tal foi o seu desnorte durante toda a primeira parte.

Golo do Benfica ao Olympiakos/ Fonte: abola.pt
Golo do Benfica ao Olympiakos
Fonte: A Bola

Talvez seja demasiado exigente para com o meu Benfica. E, por isso mesmo, tomei uma decisão: daqui para a frente, irei apenas sonhar com aquilo que é exequível. Já que, infelizmente, não dá para sonhar com uma simples passagem aos oitavos-de-final da prova milionária, pelo menos que sonhe com uma vitória do Benfica, no próximo domingo, defronte do Nacional da Madeira, no Estádio da Luz. Ou será que isso também será impossível? Cruzes credo! Era o que faltava!

Noite de Campeões ou Noite de “Loucos”?

Ontem, por esta altura, o meu caríssimo colega André Conde, escrevia que terça à noite é sinónimo de Champions League. Pois bem, se terça é noite de campeões, eu diria que quarta é uma noite de “loucos”.

Foram 27 golos marcados e 3 goleadas “à antiga”, nesta segunda noite da 3ª jornada da Liga dos Campeões. Uma jornada que será, sem dúvida alguma, inesquecível para os verdadeiros adeptos de futebol, na qual a estrela maior foi Zlatan Ibrahimovic.

No grupo A, o grande favorito, Manchester United, recebeu e venceu a Real Sociedad, por 1-0, com um auto-golo de Iñigo Martinez. Depois de uma grande jogada de Wayne Rooney, o alívio deficiente do jogador basco acabou nas redes de Claudio Bravo, deixando o defesa muito mal na fotografia.

Contudo, o grande destaque do grupo vai para o Bayer Leverkusen, que a jogar em casa, goleou o Shakhtar Donetsk por esclarecedores 4-0, onde Stefan Kießling foi a estrela maior, com 2 golos e um penálti sofrido. Os restantes golos foram de Rolfes (de penálti) e Sidney Sam. A vantagem nunca esteve sequer em causa e deixa o grupo numa luta acérrima pelo primeiro lugar.

O Manchester United é o líder com 7 pontos, o Leverkusen é segundo com 6 pontos, o Shaktar terceiro com 4 pontos e o Real Sociedad é último com 0 pontos, com a obrigação de ganhar o próximo jogo para se manter na luta por um lugar na próxima fase.

O grande jogo do dia passou-se no grupo B, com o Real Madrid a receber uma Juventus à procura da sua primeira vitória na competição. Sem grande espanto, Cristiano Ronaldo apenas precisou de 4 minutos para colocar os madrilenos em vantagem. Llorente igualou a partida para a Vecchia Signora, aos 22 minutos. Mas Ronaldo, de penálti ao minuto 29, voltou a colocar o Real em vantagem. A vitória já não escapou aos homens da casa, que contaram com uma grande ajuda de Chiellini, que não só causou o penálti como foi expulso no início da segunda parte.

No outro jogo do grupo, o Galatasaray venceu facilmente o København por 3-1, com golos de Felipe Melo, Sneijder e Drogba, valendo aos visitantes Claudemir para fazer o tento de honra.

Enquanto o Real Madrid tem quase “um pé” na próxima fase (com 9 pontos em 3 jogos), a Juventus tem ainda muito trabalho pela frente para ultrapassar o Galatasaray na luta pelo 2º lugar.

Cristiano Ronaldo a festejar golo marcado / Fonte: uefa.com
Cristiano Ronaldo a festejar golo marcado / Fonte: uefa.com

O Paris Saint-Germain continua a “passear-se” pelo grupo C, ao golear por 5-0 o Anderlecht, na Bélgica, com uma exibição de gala de Ibrahimovic, que não só faturou 4 golos, como marcou um dos golos candidatos a melhor golo da competição, da época 2013/2014. Desde golos de calcanhar, a “bombas” de fora da área, o sueco deixou a defesa belga completamente de rastos. O outro tento coube a Cavani, a passe de Matuidi, que aproveitou um deslize do defesa Mbemba.

Já o Benfica não foi além de um empate, em casa, por 1-1 com o Olympiacos. Num jogo marcado pelas más condições climatéricas foi Dominguez quem colocou a equipa grega em vantagem. Já o Benfica bem pode agradecer ao seu antigo guarda-redes Roberto a “oferta” no golo de Cardozo, com uma terrível saída a um cruzamento, deixando a defesa bastante fragilizada.

Quanto às contas do grupo, o Paris Saint-Germain apenas precisa de uma vitória para garantir a qualificação, devendo a luta pelo segundo lugar resumir-se entre Benfica e Olympiacos, sendo a próxima jornada decisiva para as aspirações das duas equipas.

Noite feliz de Ibrahimovic / Fonte: uefa.com
Noite feliz de Ibrahimovic / Fonte: uefa.com

Finalmente, no grupo D, o Bayern Munich selou a última goleada da noite, por 5-0, não dando qualquer tipo de hipótese ao Viktoria Plzeň. Em evidência esteve o meio-campo germânico, com Ribery a bisar e Robben a assistir por duas vezes, surgindo Götze na segunda parte com uma assistência e a fazer o último tento da partida. Os restantes golos foram da autoria de Alaba e Schweinsteiger.

No jogo de abertura do segundo dia da jornada, o Manchester City, respondeu bem ao susto inicial do CSKA Moskva, que se adiantou no marcador por Tosic (no 32º minuto). Aos citizens valeu Kun Agüero que colocou a equipa em vantagem ainda na primeira parte, com golos aos 34 e aos 42 minutos.

Trata-se de um grupo onde a luta deverá fazer-se a dois, com o Bayern Munich e o Manchester City a lutarem pelo primeiro lugar. Veremos como reage o CSKA a esta derrota, que precisa de uma vitória, em solo britânico, para voltar à luta por um lugar na segunda fase.

Uma verdadeira jornada de campeões, que acabou por não correr bem para as equipas portuguesas. Na minha opinião, o grande destaque da jornada vai mesmo para Zlatan Ibrahimovic, que defrontará Portugal no play-off de acesso ao Mundial. Esperemos que não esteja tão inspirado como nesta noite.