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Esperanças de Fevereiro

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O mês de Janeiro de 2016 vai ficar para a posteridade como um dos meses mais negros de sempre do FC Porto. Duas derrotas na Taça da Liga, mais duas derrotas no campeonato frente ao Vitória e ao Sporting e, ainda para respeitar os processos da coerência, um empate caseiro frente ao Rio Ave. Há muito tempo não se via nada assim.

Este mês também traz casos insólitos; no topo insere-se o despedimento de Julen Lopetegui e a consequente rescisão unilateral com o clube. O treinador espanhol sempre fora muito contestado quanto às suas decisões na contratação de jogadores, também pelo seu sistema de jogo cansativo e aborrecido, e por fim, não podia deixar de ser dito, pela seca de títulos que implantou no FC Porto. O jogo de cadeiras começa então com a chegada do treinador ex-Braga e ex-Sporting, José Peseiro.

Peseiro tem um mês dificil pela frente Fonte: FC Porto
Peseiro tem um mês difícil pela frente
Fonte: FC Porto

É tempo de mudar a mística que Lopetegui enraizou no FC Porto. A massa adepta está muito descontente com os mais recentes resultados, o ressabiamento começa-se a instalar e os críticos ao presidente e à estrutura começam a aparecer. Nem tudo é mau neste novo Porto: apesar de José Peseiro não ser a principal preferência dos aficionados portistas, a verdade é que o treinador português, em pouco tempo de trabalho e com muitas mexidas no plantel, conseguiu colocar novamente o FC Porto no rumo das vitórias. Que este mês curtinho que se segue seja o virar do rumo dos acontecimentos.

No dia em que o mercado encerra, o Futebol Clube do Porto decide arrumar a casa ao vender um dos maiores flops da história do clube ao Stoke City. Imbula fez 21 jogos pelos dragões, apelidado pelo seu antigo treinador Julen Lopetegui de “Ferrari”, não fez qualquer golo pela equipa principal dos dragões. A compra mais cara do futebol português parte para Inglaterra sem deixar saudades no seio da família portista. Destaque ainda para a inclusão no plantel de Marega, Suk e José Sá, assim como o afastamento de Cristian Tello e Osvaldo. Na calha para a porta de saída encontra-se também Raúl Gudiño, que é apontado como o próximo guarda-redes do Paços de Ferreira.

Peseiro diz que acredita que os portistas podem ainda este ano ver o clube a ganhar títulos. Com a vitória no Estoril, dá para entender que ainda falta muito caminho pela frente, mas sobressai o desejo insaciável de vencer por parte da equipa, ao virar num campo difícil um jogo muito complicado.

Com tanto movimento com saídas e entradas de treinadores e jogadores, e com resultados que deixam muito a desejar, o FC Porto parte para Fevereiro com uma esperança renovada, com os resultados positivos a aparecer e com uma nova mística a surgir. É tempo de voltar a devolver a todos os adeptos a vontade de ir ver os jogos ao estádio e a alegria de ver o clube a ganhar e a jogar bem.

Avista-se um Fevereiro difícil com deslocações à Luz e a Barcelos, e ainda os jogos com o Borussia Dortmund para a Liga Europa, mas é também neste mês que reside a esperança, bem como as decisões importantíssimas que irão delinear traços fundamentais para o resto da época.

Foto de Capa: Blog Dragon Tour

David Babunski – ¡Hasta pronto, Barça!

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internacional cabeçalho

Nasceu em Skopje, no coração dos Balcãs, e dá pelo nome de David Babunski o jovem jogador que na passada semana teve direito a destaque nos principais jornais de Espanha e recebeu o devido relevo em muitos meios de comunicação um pouco por toda a Europa.

Babunski nasceu a 1 de Março de 1994 numa Macedónia que havia praticamente passado ao lado da guerra civil jugoslava, mas foi em Espanha, junto do seu irmão Dorian, actualmente ao serviço do CF Fuenlabrada, e do seu pai, Boban, um antigo internacional pela ex-Jugoslávia, que representou entre outros dois clubes do futebol espanhol, o CD Logroñés e a UD Leida, que o jovem David despoletou para o futebol. A UDA Gramenet, um clube catalão, por onde passaram entre outros o antigo treinador de FC Barcelona, Tito Vilanova, enquanto jogador, deu a conhecer ao mundo do futebol o pequeno David Babunski, que ainda antes de completar 12 anos de idade deixava já transparecer um refinado talento que não passou despercebido aos olheiros de La Masia. Depois de uma acesa disputa com os vizinhos e eternos rivais do RCD Espanyol, o FC Barcelona conseguiu convencer o atleta a mudar-se para as suas escolas de formação, isto apesar de David ter sofrido uma grave lesão na tíbia e no perónio. O jovem Babunski, um apaixonado pela equipa Culé, não hesitou um só segundo após ter recebido as propostas e deixou a modesta UDA Gramenet para se juntar ao todo poderoso Barça.

O clã Babunski – Boban, David e Dorian Fonte: uefa.com
O clã Babunski – Boban, David e Dorian
Fonte: UEFA

Apesar de ter sido um elemento extremamente influente em todas as categorias jovens do FC Barcelona, foi pela mão de Óscar Garcia que Babunski ganhou especial relevo na formação catalã, onde ao lado de Sergi Samper foi dando vida a um meio-campo, que, já por essa altura, jorrava talento. David é um médio centro organizador com um especial pendor ofensivo, que actua preferencialmente pelo centro do terreno, mas que também pode jogar pela meia esquerda, dotado de uma capacidade de passe verdadeiramente invejável, bem ao estilo do tipo de jogadores forjados em La Masia.

As boas prestações de Babunski por essa altura valeram-lhe várias chamadas de Pep Guardiola para treinar com o plantel principal ao lado de jogadores como Xavi, Iniesta e Thiago, que constituíam na época uma verdadeira inspiração para um miúdo que acima de tudo era, e continua a ser, um verdadeiro apaixonado pelo futebol.

Em 2013, Babunski chegou ao Barcelona B e na temporada passada participou em 16 jogos na Liga Adelante. Babunski não terá tido, como outros dos seus companheiros, a influência desejável, numa equipa que esteve muito aquém do esperado e que acabou despromovida à 2.ª Divisão B do futebol espanhol.

Para o jovem macedónio estava na altura de dizer adeus e na passada semana, ao fim de dez anos ao serviço do emblema catalão, Babunski entendeu que estava na altura de se despedir do clube e da cidade que serviu de sua casa durante quase metade da sua vida e, antes de assinar um contrato válido por dois anos e meio com o FK Crvena zvezda (Estrela Vermelha de Belgrado), o talentoso médio decidiu redigir uma emotiva carta de despedida com o titulo ¡Hasta pronto, Barça!, dirigida ao seu antigo empregador. Trata-se de um texto longo e pleno de sentimento escrito por um jovem que, para além de jogar futebol, é também um apaixonado pelas letras, pela essência da vida e que criou o projecto Skyself, uma espécie de plataforma de conteúdos cujo propósito principal é a elevação da consciência do ser humano.

Na sua carta de despedida, David desdramatiza a sua saída do FC Barcelona e vê como normal o fim de uma relação de uma década, reiterando que dramática é a situação vivida por todos aqueles que são forçados a abandonar o seu país por motivos relacionados com guerras ou por outra qualquer tragédia: “Respecto a los numerosos mensajes de connotación dramática que he recibido, desearía remarcar firmemente que salir del Barça no es ningún drama, ni lástima, ni pena, ni fracaso alguno, ni la más diminuta causa de tristeza. Salir por obligación de tu país, tener que abandonar tu hogar y tu familia por la constante amenaza de bombas, llamas y disparos…eso si que es terrible. La pobreza, la hambruna, la destrucción medioambiental: Todo eso si es un terrible fracaso colectivo de TODOS nosotros. Una triste tragedia humana que da lástima, pena, y además carece de nuestra empatía.

David Babunski, a nova estrela do  FK Crvena Zvezda Fonte: MacedonianFooty
David Babunski, a nova estrela do FK Crvena Zvezda
Fonte: MacedonianFooty

Ao longo de toda a carta, Babunski revela uma visão da sociedade que o rodeia bastante lúcida para um jovem da sua idade e parte para esta nova aventura da sua carreira com um espírito aberto que apenas acompanha aqueles que cresceram intelectualmente com todas as experiências que vivenciaram. David é um valor seguro do futebol macedónio e, apesar de ter apenas 21 anos, já vestiu a camisola da selecção principal do seu país quase uma dezena de vezes. Este novo percurso no FK Crvena zvezda, que foi outrora um colosso do futebol do velho continente, será, sem qualquer dúvida, um teste exigente no que toca ao talento e às capacidades do jovem David, mas poderá ao mesmo tempo dar-lhe a exposição que certamente não teria ao actuar na equipa B do clube a quem na passada semana disse um sentido “até breve”.

“Esto no es una carta de despedida. Pues en un futuro, si no es como jugador será de la forma que sea, el Barça y yo volveremos a trabajar juntos en el objetivo de construir un mundo mejor a través del Fútbol!” – David Babunski

Foto de Capa: FC Barcelona

Australian Open 2016: o melhor e pior da quinzena australiana

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cab ténis

O Open da Austrália acabou este domingo com a esperada vitória de Novak Djokovic. Já tudo foi dito sobre o triunfo do sérvio e as suas implicações históricas, mas vamos agora brevemente analisar o que de melhor e de pior se passou nesta quinzena Australiana.

Surpresa do Torneio – Milos Raonic

Num torneio em que houve muito poucos resultados surpreendentes, a campanha de Raonic merece algum destaque. É verdade que a posição do Canadiano no ranking não reflectia o seu nível devido às lesões que teve em 2015, mas ainda assim há que enaltecer a forma como conseguiu a sua primeira vitória contra um jogador do top 8 em torneios do Grand Slam, Wawrinka, jogando um ténis muito ofensivo, incluindo subidas à rede constantes após o serviço.

Raonic esteve muito perto de atingir a sua primeira final num torneio do Grand Slam, mas o seu corpo voltou a traí-lo, tendo-se lesionado quando estava a ganhar por 2-1 em sets contra Murray nas meias-finais. A sua frustração foi evidente, mas se continuar neste nível Raonic poderá muito bem voltar a estar numa situação destas brevemente.

Desilusão do torneio – Rafael Nadal

Esperava-se muito de Nadal, mas ainda não foi desta que o Espanhol se voltou a exibir ao seu melhor nível num torneio do Grand Slam. Não só perdeu na primeira ronda contra Verdasco como esteve muito mal nos pontos mais importantes do encontro, ao contrário do que era normal nos seus tempos áureos.

Rafael Nadal foi uma das grandes desilusões do Australian Open 2016 Fonte: Rafael Nadal
Rafael Nadal foi uma das grandes desilusões do Australian Open 2016
Fonte: Rafael Nadal

Melhor encontro do torneio – Berdych 6-3; 6-4; 1-6; 6-4 Kyrgios

Não foi um torneio com muitos encontros memoráveis, mas a meu ver em termos de qualidade o encontro que opôs Berdych a Kyrgios na terceira ronda foi o melhor do torneio, com imensas jogadas de grande qualidade e winners fantásticos de ambas as partes. Em termos de drama, Djokovic vs. Simon e Murray vs. Raonic foram superiores, mas a qualidade de jogo não foi a melhor.

Flop do Torneio – Fernando Verdasco

Verdasco derrotou Nadal na primeira ronda de maneira sensacional… Apenas para fazer um encontro terrível e perder contra Sela na segunda ronda. Verdasco mostrou uma vez mais o porquê de nunca ter conseguido atingir patamares mais elevados na sua carreira. O talento para isso está lá, mas a consistência e a força mental claramente não estão.

Notas soltas:

-Tomas Berdych atingiu os quartos-de-final do Open da Austrália pelo sexto ano consecutivo; nunca antes um jogador que nunca venceu um torneio do Grand Slam havia atingido seis quartos-de-final consecutivos no mesmo torneio;

-João Sousa fez o melhor que se podia pedir dele, chegando à terceira ronda e perdendo contra Murray após ter dado uma excelente réplica;

-Federer ganhou agora 51 dos 53 sets que disputou contra jogadores que não sejam Djokovic nos últimos três torneios do Grand Slam, mas o Sérvio novamente travou as suas ambições de conquistar um 18.º título do Grand Slam;

-Murray tem agora um recorde de 0-5 em finais na Austrália e 2-7 em finais de torneios do Grand Slam; quem sabe o que o escocês poderia ter conseguido na sua carreira se não esbarrasse constantemente no muro do ‘big 3’ – Djokovic, Federer e Nadal.

Imagem de Capa: Milos Raonic

Até ao fim!

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Convenhamos que nos últimos anos temos sido todos mal habituados, para tristeza geral.

Ganhámos pouca coisa, mas, ainda assim, os nossos adeptos sempre estiveram ao lado da equipa, em todos os momentos, provando uma vez mais que somos diferentes.

É fácil ser do SL Benfica ou do FC Porto, que, justiça seja feita, têm dividido as conquistas desde há duas décadas para cá. É fácil ser “daquele que ganha” quase sempre. Mas ser do Sporting CP é especial e este ano vai ser diferente! Continuamos a acreditar como sempre fizemos, mas estamos hoje num patamar diferente.

Se há coisa que Jorge Jesus conseguiu, para além de todos os méritos desportivos, foi unir a família sportinguista em torno de um objetivo comum: ser campeão! E, para tal, Alvalade tem de encher todas as semanas, mais, Alvalade tem de ser todos os estádios onde o Sporting CP vá jogar. Porquê? Porque somos mais e melhores, porque apoiamos, gritamos, esbracejamos, torcemos e sorrimos mais e melhor que quaisquer outros. O Sporting CP é gigante e agiganta-se jogo após jogo, vitória após vitória.

Saímos sem voz, mas com o orgulho a rebentar-nos no peito, saímos com vontade de ficar, avançar no tempo mais uma semana e continuar lá, naquele mesmíssimo lugar, com o cachecol verde e branco a servir de bandeira e a camisola a entranhar-se na pele.

Os mais novos voltaram a sentir vontade de ser do Sporting CP, e os mais velhos são hoje mais felizes porque não precisam de ir buscar ao baú as velhinhas memórias do também velhinho José Alvalade onde o vento gelava os ossos e os golos aqueciam as mãos.

Unidos como onze irmãos em campo e milhares nas bancadas. Seguimos juntos! Fonte: Sporting CP
Unidos como onze irmãos em campo e milhares nas bancadas. Seguimos juntos!
Fonte: Sporting CP

Até ao fim! Acreditar, vencer, ser primeiro. Devolver a cada sportinguista o que nunca deixou de ser nosso: o orgulho.

Creio ser essa a palavra-chave até agora.

Esforço, dedicação, devoção e glória!

Para já, o esforço e a dedicação têm sido ponto assente nos jogadores leoninos; a devoção salta à vista nas bancadas repletas e a glória… será futura e eterna, como eterno é o Sporting Clube de Portugal!

Não será com toda a certeza tarefa fácil mas estaremos todos unidos em prol do grande objetivo, e, quando o cansaço chegar às pernas dos nossos heróis, calçamos nós a botas e vamos correr convosco e por vocês.

Obrigado por nos fazerem sorrir, tanto tempo depois!

Foto de Capa: Sporting CP

Revolução tarda a dar frutos

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cab Rugby

Em Wellington para mais uma etapa do Circuito Mundial de Sevens, Portugal apresentou cinco estreias na convocatória em relação à etapa de Cape Town. João Dias, Diogo Ribeiro, Fábio Conceição, António Ferrador e Vasco Poppe juntaram-se a Pedro Leal, Adérito Esteves, Vasco Ribeiro, Miguel Lucas, Pedro Silvério, João Belo e Tiago Fernandes, constituindo, assim, o pelotão que defenderia as cores lusas em terras australianas.

Portugal tem apresentado convocatórias recheadas de jogadores jovens, muitos deles a cumprir a sua estreia pela Selecção Nacional de 7s, razão pela qual os resultados têm ficado um pouco aquém do que seria de esperar. Assim, e à entrada para a terceira etapa do circuito, a selecção portuguesa não tinha conquistado qualquer vitória.

O grupo de Portugal incluía a equipa da casa, o Quénia e o Canadá.

No jogo de abertura, Portugal sairia para o intervalo com um resultado surpreendente: vencia a sua congénere australiana por 12-0, depois de ensaios de Tiago Fernandes (convertido por Pedro Leal) e Pedro Leal. Na segunda parte os Linces não aguentaram a pressão da Austrália e, após sucessivos erros defensivos, permitiram a reviravolta no resultado, terminando com um 19-12 favorável aos australianos. No segundo jogo, frente ao Quénia, Portugal entrou nervoso e nunca conseguiu explanar o seu jogo, algo que nem o ensaio do capitão português conseguiria disfarçar. Derrota por 26-5, com apenas mais um jogo da fase de grupos por disputar. Esse jogo seria contra o Canadá, a selecção teoricamente mais acessível. Mas, da teoria à prática… Portugal enfrentou um autêntico pesadelo e só o final do jogo permitiu aos Linces respirar. Os canadianos jogaram a seu bel-prazer, com os portugueses a verem todas as suas tentativas para se impor frustradas. No final do jogo o marcador fixou-se num 42-7, com Miguel Lucas a marcar o ensaio luso e o capitão Pedro Leal a converter.

Inexperiência dos portugueses voltou a sair cara Fonte: Sevens World Rugby Series
Inexperiência dos portugueses voltou a sair cara
Fonte: Sevens World Rugby Series

Com três derrotas em três jogos, Portugal cairia para a Taça Bowl, onde defrontaria a Escócia. Com uma entrada em jogo catastrófica, os Linces iriam para o intervalo a perder por 17-0. Na segunda parte tudo mudou, com os jogadores portugueses a entrar com uma atitude completamente diferente, o que se viria a reflectir no jogo luso. Depois de equilibrar o jogo (17-12) através de ensaios de João Belo e Tiago Fernandes – e a conversão de um deles por Pedro Leal – faltaram pulmões à equipa portuguesa, que veria a Escócia a acelerar e nada conseguiria fazer para evitar a derrota. No final a Escócia venceria por 29-12 – ficando a ideia de que Portugal entregou o jogo com a entrada displicente.

Depois da Taça Bowl, a Shield. Portugal enfrentaria a difícil missão de bater a campeã europeia França nas meias-finais, isto se quisesse continuar em competição. E o melhor estaria reservado para o fim; com um grande jogo, os Linces iniciariam a partida com uma atitude muito competitiva, sempre em busca das melhores oportunidades para atacar e com qualidade defensiva q.b., de tal modo que a vitória francesa apenas se viria a confirmar para lá dos sete minutos da etapa complementar – onde os ensaios de Tiago Fernandes (dois) e Pedro Leal (que também converteu) se revelariam insuficientes. Resultado final estabelecido em 22-17, e a França seguiria para a final da Shield.

Em relação à principal taça – a Cup – a Nova-Zelândia foi a grande vencedora da etapa, após derrotar a África do Sul na final, de forma épica. Os sul-africanos entraram melhor e construíram aquilo que se pensava ser uma vantagem confortável – 21-7 – mas três ensaios neozelandeses na etapa complementar deram fôlego aos All Blacks, que venceram, de forma completamente dramática, por 24-21, arrecadando mais um título.

Imagem de Capa: Portugal Rugby 7s

Moreirense FC 1-4 SL Benfica: Entrar a matar e depois brilhar

sl benfica cabeçalho 2Mais uma vitória justa, consistente, sem discussões, sobretudo equilibrada e com muita magia. Ninguém estava à espera que este jogo fosse igual ao de terça, mas mesmo com outros protagonistas, o decurso da partida e do marcador foi semelhante. Embora não fossem seis, fiquei mais satisfeito com este triunfo pela forma como o Benfica foi capaz se impor num terreno adversário para o campeonato, num teste bem mais difícil, já que hoje estavam os titulares do Moreirense.

Este Benfica consegue ser o «senhor» do jogo em qualquer estádio e coordenar as ações da partida. 20 minutos asfixiantes, sem deixar o Moreirense respirar que resultaram num golo marcado, e depois uma segunda parte cheia de magia e com muitos e bons desenhos ofensivos.

É essencial que nestes jogos se marque cedo para não dar confiança aos adversários e deixar que a emoção se sobreponha à qualidade de jogo e hoje foi assim. Gaitán regressou à titularidade para o campeonato e dividiu a batuta com Pizzi, que voltou a ser decisivo para o desenrolar do marcador. Foi dos pés dele que saiu o cruzamento milimétrico para a cabeça de Jonas. O mais difícil estava feito!

O Moreirense reagiu, mas Renato Sanches e Samaris foram controlando as saídas de bola e foram raros os espaços que os pupilos de Rui Vitória deram aos adversários. Iuri Medeiros foi o principal problema, mas foi relativamente bem asfixiado. Há lances em que não dá para o parar porque qualidade não lhe falta. É preciso ter atenção a este jogador…

Mais dois de Jonas... Matador! Fonte: Sport Lisboa e Benfica
Mais dois de Jonas… Matador!
Fonte: SL Benfica

Apesar dessa reação, o Benfica nunca se desequilibrou, esteve sólido defensivamente mesmo com Samaris em vez de Fejsa e isso deixa-me tranquilo para os duelos que aí vêm. A base deste «renascimento» do Benfica foi o equilíbrio defensivo, que deu confiança aos jogadores que agora do meio-campo para a frente conseguem espalhar magia tranquiliamente.

Sim, e falo em magia porque os três golos seguintes do Benfica são geniais. Ao chegar ao intervalo, Renato Sanches liderou um ataque e com uma qualidade tremenda fez um passe a rasgar a defesa, entre o lateral e o central, onde apareceu Eliseu a fazer o cruzamento para Mitroglou. O grego é sinónimo de golo na área.

Os desenhos ofensivos do Benfica são tremendos e isso faz das «águias» um ataque letal. Esta frase comprova-se no terceiro golo, quando Renato começa, entrega para Jonas que simula e deixa para Pizzi. O médio recebe e isola o avançado que se tinha desmarcado mal abriu as pernas. Na cara de Stefanovic contornou-o e empurrou para o fundo das redes. Só visto.

Mas não ia ficar por aqui, os golos e a magia. Já com Jiménez em campo, o quarto golo ia surgir. O mexicano conduziu pela esquerda e esperou que a equipa subisse. Renato fez a diagonal, enganou a defesa, e a bola foi para Jonas, que serviu de pivot e com um toque assistiu Gaitán. O argentino vinha de trás embalado e de trivela fez o golo. Aplausos para o maestro.

Nico regressou à titularidade e aos golos Fonte: Sport Lisboa e Benfica
Nico regressou à titularidade e aos golos
Fonte: SL Benfica

Registo ainda para o golo sofrido no final, tal como contra o Arouca, mas Iuri merecia por tudo o que fez. O Benfica tem que ter isto em conta.

Nota negativa apenas para a lesão de Lisandro Lopéz, central que tem sido uma das grandes figuras da temporada. Esperemos que não seja grave porque FC Porto e Liga dos Campeões estão aí à porta.

Já não há um Benfica em casa e outro fora como existia no início de época, há um Benfica que encara os jogos da mesma forma, que tem mais posse de bola do que noutras épocas como prometeu Rui Vitória e que por este facto raramente concede lances de perigo perto da sua baliza. Há mais equilíbrio e o jogo já não é sobretudo feito de transições.

Novamente uma palavra para Pizzi, que está numa forma tremenda. Duas assistências e muita qualidade em todos os processos. Com ele e Gaitán o Benfica é menos vertical e mais cerebral, mas a confiança é tanta que André Almeida e Eliseu têm cumprido nos flancos. Este é o melhor figurino do Benfica e com jogadores no banco que acrescentam como Talisca, bom vê-lo com esta vontade, e Carcela, apesar de hoje não ter tido minutos.

A Figura:

Pizzi – Injusto só poder escolher um jogador como o homem do jogo, mas a ter que o fazer escolho o médio português. Assistiu para os dois golos de Jonas e é preponderante para os desenhos ofensivos do Benfica. Classe tremenda, entrega soberba, faltou o golo para mais uma exibição brilhante. Renato Sanches também merecia…gigante o jovem!

O Fora-de-Jogo:

A defesa do Moreirense – o Benfica tem um ataque avassalador mas os cónegos foram muito moles no processo defensivo e precisavam de mais dureza para para as «águias». Nunca acertaram as marcações e Jonas andou muito solto porque Palhinha e os centrais não perceberam o que tinham de fazer. Muito espaço e o Benfica não perdoa!

 Foto de capa: SL Benfica

Agora, há que ser Porto

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O tempo é de mudança. De mudanças, aliás. Táticas e de mentalidade. José Peseiro chegou ao Dragão com os pergaminhos de bom futebol debaixo do braço, algo que não se vê no universo do FC Porto há já algum tempo, e, no Estoril, surgiram laivos de… esperança.

Depois de um arranque titubeante no comando técnico dos dragões, já se começa a fazer notar o trabalho de fundo do treinador. Progressivamente, o FC Porto vai largando o futebol passivo e demasiado rendilhado de Lopetegui e apresentando alguma objetividade.

Frente ao Feirense, para a Taça da Liga, uma competição que parece eternamente condenada a algum desprezo por parte dos clubes, a equipa azul e branca apresentou-se num 4-4-2 alternativo. Sem Bueno, Varela é solução improvisada e está longe de apresentar o nível adequado e exigível para desempenhar o papel. Com futebol algo lateralizado e visíveis dificuldades de entrosamento (os dragões jogaram com uma “segunda linha”), não deu para testar e ver o que Peseiro pretendia.

Ideias de Peseiro já começaram a aparecer no Estoril
Ideias de Peseiro já começaram a aparecer no Estoril
Fonte: FC Porto

No Estoril, ainda que não tenha sido uma excelente exibição, o FC Porto conseguiu inverter um resultado negativo, algo que é novidade, por si só. E exibiu-se razoavelmente bem, num futebol mais direto e vistoso.

Agora, o importante será encontrar, nos jogadores, a força para voltar a ser Porto. E esse é o ponto fulcral de tudo. Se não houver vontade e força interior nos jogadores que fazem uma equipa, não haverá sistema, modelo de jogo, que resista.

Ontem já se viram sinais de retoma. A sequência da mesma está à mercê e, agora, é essencial que aconteça. Está a chegar a hora das decisões.

Foto de capa: FC Porto

Australian Open 2016: Djokovic a caminho da história

cab ténis

Novak Djokovic e Andy Murray disputaram hoje a final do Australian Open 2016. No Happy Slam, o sérvio levava, antes da partida frente ao escocês, cinco títulos. Todavia, o primeiro Grand Slam do ano também é aquele em que Murray apresenta melhores resultados: cinco finais (quatro delas perdidas frente a Djokovic e a restante perante Roger Federer) e ainda uma meia final, também ela perdida, frente ao sérvio. No head2head as coisas desequilibram-se: 21-9, sendo que o sérvio venceu dez dos últimos 11 encontros.

No que ao encontro diz respeito, até foi Murray que encontrei melhor; o escocês dispôs de um break point logo de entrada. Contudo, Djokovic acabaria por salvar – e bem – esse mesmo ponto de break e somaria um total de cinco jogos consecutivos. Desta forma, o primeiro set não teve muita história e o pupilo de Boris Becker acabaria por conquistar a primeira partida por 6-1. Nota para um dado que, apesar de não ser surpreendente, não deixa de ser impressionante: Djokovic, no set inaugural, venceu 61% dos pontos em que respondia ao serviço. Este dado confirma o estatuto daquele que, na minha perspetiva, é o jogador que melhor responde ao serviço da história do ténis.

No segundo set, Murray equilibrou um pouco o encontro. Após recuperar de um break de atraso sofrido no sempre importante sétimo jogo, o escocês esteve muito perto de levar a segunda partida a um tie break: com o resultado em cinco jogos iguais (40-0) e Murray ao serviço, Djokovic conseguiu recuperar e assinou cinco pontos consecutivos, fazendo, desta forma, a quebra de serviço e servindo, com sucesso, logo de seguida para se colocar a vencer por dois sets a zero. No capítulo estatístico, destaque para os 34 erros não forçados que Andy Murray cometeu apenas nesta partida, bem como a baixa percentagem de pontos ganhos no segundo serviço (37%).

Certamente afetado pela forma como concedeu o segundo set, o escocês sofreu o break logo de entrada e Novak Djokovic rapidamente se adiantou para 2-0. Provavelmente já com os olhos postos no seu 11.º título do Grand Slam, o sérvio descontraiu um pouco e foi Murray quem se voltou a colocar no encontro. A terceira e decisiva partida iria mesmo ser decidida num tie break. No tira teimas, Djokovic provou que é muito superior a Murray. O escocês cometeu, logo de entrada, uma dupla falta (pouco depois, fez a segunda) e estendeu a passadeira vermelha ao sérvio.

Andy Murray
Murray poderia, e deveria, ter feito mais frente a Djokovic
Fonte: Facebook Oficial do Australian Open

No que a esta final diz respeito, resta-me dizer que, caso Murray queira ter algumas hipótesses frente a Djokovic, terá de melhorar, e muito, a sua direita. Tal como Rafael Nadal quando defronta o sérvio, a direita paralela assume-se como essencial para desmantelar o jogo de Novak Djokovic. Foi uma final que ficou muito aquém daquilo que era esperado. O Australian Open está para Djokovic – o sérvio já leva seis títulos em solo australiano – como Rolland Garros está para Rafael Nadal (nove).

Em suma, resta-me dizer que prevejo a continuação do reinado de Djokovic. Mesmo tendo noção de que no ténis tudo muda muito rapidamente, acredito que o sérvio possa, salvo alguma lesão, completar já este ano o Grand Slam de calendário (ganhar os quatro majors numa só temporada) e apontar depois aos 17 títulos de Roger Federer. Novak Djokovic caminha a passos largos para fazer ainda mais história e assume-se já como um dos melhores de sempre da história do ténis.

Foto de Capa: Facebook Oficial do Australian Open

Adrien Silva, o líder da marcha incansável

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O Sporting conseguiu ontem mais uma sofrida vitória em casa perante um dos piores classificados do campeonato, neste caso, a Académica. Adrien, Bryan Ruiz e Montero foram os autores dos golos que derrotaram a Briosa… E Cosme Machado.

A vitória do Sporting não sofre contestação alguma, uma vez que até devia ter sido por números mais dilatados, tendo em conta o segundo golo ilegal do adversário e as várias ocasiões desperdiçadas pelos atacantes leoninos, que estiveram numa noite algo desinspirada. Contudo, mais uma vez, a equipa visitante foi a primeira a marcar em Alvalade. No seguimento de uma desatenção imperdoável dos “verde e brancos” num pontapé de canto, foi Rafa Soares, lateral cedido pelo FC Porto (jogador com muito potencial) a rematar para o fundo das redes de Patrício. Foi o quarto jogo consecutivo dos leões a sofrer golos na Liga e o terceiro seguido a sofrer o primeiro golo em jogos caseiros; algo que, com certeza, está a deixar preocupado Jorge Jesus.

Mais ou menos cinco minutos depois, começou o jogo paralelo em Alvalade: o de Cosme Machado, que deixou passar em claro uma grande penalidade cometida sobre Carlos Mané. O Sporting deu a volta ao resultado ainda na primeira parte, com um golaço de Adrien Silva, um dos melhores golos do campeonato, e o 2-1, por Bryan Ruiz, depois de uma excelente jogada do regressado Carlos Mané. Pelo meio, mais uma jogada de circo de Cosme Machado. Numa assentada, mostrou um amarelo patético ao capitão do Sporting e expulsou Jorge Jesus do banco de suplentes. Ao intervalo, o resultado era de 2-1 para o Sporting, apesar de todos os esforços de Cosme Machado e dos “estudantes”.

Na segunda metade, após mais uma saída ao intervalo de William Carvalho (continua com dificuldades em encarrilar duas ou três grandes exibições seguidas), o Sporting abrandou um pouco e sofreu o segundo golo num dos momentos mais ridículos do campeonato. Após um livre em que Rui Patrício e Ruben Semedo afastaram mal a bola, um jogador da Académica cabeceou para a baliza, mas Ewerton tinha condições para evitar o golo. Só não conseguiu afastar a bola porque João Real se fez ao lance e o importunou. Ora, o central academista apenas tinha Ewerton entre ele e a linha de baliza, o que, pelas regras, indica fora de jogo. Deve ter sido isso que o árbitro assistente, levantando a bandeirola, indicou a Cosme Machado, mas o árbitro principal, desconhecendo as regras, ou por fatores esquisitos, validou o golo. A Académica fez o 2-2, num golo com marcador indefinido. Há quem diga que foi autogolo de Ewerton, outros dizem que foi golo de João Real. A verdade é que a força maior veio de Cosme Machado.

Adrien Silva
Fredy Montero deu a estocada final nas intenções da Académica e de Cosme
Fonte: Sporting Clube de Portugal

Porém, o Sporting foi incansável e chegou ao terceiro golo, por Montero, que entrou a meio do segundo tempo. Mais uma vez, Fredy mostrou que pode ser uma alternativa bem melhor que Teo Gutiérrez, que pode estar de saída de Alvalade. Por um lado tenho pena, porque Teo é um bom jogador e um excelente finalizador, mas não tem mostrado uma atitude condizente com os valores do clube e, por isso, a saída é o melhor caminho. Por outro lado, Montero merece elogios. Nem sempre utilizado, raramente titular, mas nunca mostrou “maus fígados” nem veio a público com atitudes menos profissionais. O 10 “verde e branco” tem uma qualidade técnica ao nível de poucos em Portugal e será muito útil a JJ esta época. Ainda para mais, quando se consumar o castigo a Slimani. Sim, porque o Estado Lampiânico vai-se encarregar de o fazer, ainda para mais quando se aproxima o “derby”, daqui a um mês e uma semana.

Sobre este jogo, podemos retirar algumas ilações: Ruben Semedo, que foi logo titular após o regresso de Setúbal, fez uma boa exibição e vai ter alguns meses a trabalhar com Jorge Jesus, William Carvalho e os colegas do setor defensivo, para poder ser uma opção de peso para a próxima temporada; Carlos Mané também regressou à titularidade na Liga, com um bom jogo, onde se destaca o seu papel decisivo no segundo golo apontado pela equipa; João Pereira está a subir de forma e Zeegelaar mostrou que pode ser uma alternativa válida a Jefferson, caso evolua mais no aspeto defensivo; Adrien é o capitão, em todos os sentidos, desta equipa.

Paralelamente, o Sporting tem de reagir de forma mais veemente, de forma mais agressiva, aos acontecimentos da última semana, nomeadamente, o arquivamento do caso suspeito dos “vouchers”, a abertura de um inquérito a Slimani quando não aconteceu o mesmo aos protegidos de Vítor Pereira, e o espetáculo inqualificável de Cosme Machado a que assistimos ontem. Caso isto prossiga, não é de admirar que aconteça alguma tragédia até final da temporada. Estão muitas emoções e muitos milhões em jogo…

Finalmente, deixo duas notas, uma positiva e outra negativa: a positiva para Iuri Medeiros e João Palhinha – os dois jovens leões têm estado a fazer uma excelente temporada em Moreira de Cónegos, mostrando condições para serem candidatos a estarem no plantel principal do Sporting na próxima temporada. A outra nota, a negativa, fica para Rafael Lopes. O avançado da Académica mostrou, na segunda parte, que a sua atitude competitiva é do mesmo nível da sua qualidade futebolística. Imprópria para um campeonato profissional de futebol.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Sporting CP 3-2 Académica OAF: Leões sofrem mas passam no teste dos academistas

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Em dia de jogo contra os estudantes, Jesus apostou em algumas alterações na equipa, sendo novidade Ruben Semedo e Carlos Mané, apostando também em Marvin Zeegelaar no eixo defensivo. Novamente com casa composta, com 40.139 pessoas, os leões prometiam uma entrada em força dentro de campo.

No entanto, o primeiro golo apareceu por parte da Académica, através de Rafa Soares, que, após uma marcação de canto do lado direito, aparece à entrada da área leonina. A defesa não fica bem na fotografia, já que se “esqueceu” do jogador que inicialmente aparecia ao segundo poste. O Sporting CP ia tentando aparecer no caminho da baliza, mas sem a pontaria afinada, como foram os casos dos remates de João Mário e Adrien.

Depois de várias tentativas, o Sporting chega ao empate por Adrien Silva, que, após uma boa jogada individual, remata para o poste contrário, equilibrando as contas do jogo.

Num momento de mais tensão, onde Jorge Jesus foi expulso, o Sporting CP dá a volta ao marcador, desta vez com Bryan Ruiz a encostar, após cruzamento de Carlos Mané. Estranho é que, nesta jogada, o árbitro dá lei da vantagem numa jogada com falta dentro de área cometida sobre Mané e que, consecutivamente,daria penálti para o Sporting CP. Pouco depois o árbitro Cosme Machado apita para o intervalo, debaixo de grandes assobiadelas dos adeptos presentes em Alvalade.

Adrien está a realizar uma época incrível e o golo de hoje será dos melhores da sua carreira Fonte: Sporting
Adrien está a realizar uma época incrível e o golo de hoje será dos melhores da sua carreira
Fonte: Sporting CP

No começo da segunda parte, Jorge Jesus quis movimentar mais o ataque leonino, substituindo William Carvalho por Gelson Martins. O jogo esfriou em relação à primeira metade, mas com a equipa da casa sempre em busca de mais um golo.

Eis que, novamente num momento um tanto caricato mas mais polémico, surge novamente o empate: após livre marcado para a área, Rui Patrício tira de punhos e Ricardo Nascimento remata à baliza de cabeça. No entanto, há um jogador que se faz à bola, João Real, que “supostamente” estava fora-de-jogo, discutindo o lance com Ewerton, sendo marcado autogolo do jogador sportinguista. Cria-se um momento de expectativa, onde Cosme Machado acaba por dar golo à equipa visitante.

O Sporting continuava a equipa atacante e, com mais um elemento em campo, devido a expulsão de Aderlan Silva, acaba por chegar novamente à vantagem por Montero, que, do lado direito da área de Pedro Trigueira, remata rasteiro. Hugo Seco fica mal na fotografia com um erro, deixando o número dez do Sporting CP aparecer-lhe nas costas.

O jogo acabou por não ter muito mais história. Foi uma partida onde ambas as equipas lutaram pela vitória, mas em que os leões passaram no teste dos academistas.

A Figura:

Adrien Silva – o rosto da luta leonina. Marcou um golo e sempre se mostrou inconformado com o resultado, lutando sempre para levar a vitória para casa.

O Fora-de-Jogo:

Cosme Machado – Quis ser o maior protagonista do jogo, cometendo dois erros graves e tentando mostrar respeito (que não ganhou) ao longo da partida. Nota negativa para o árbitro do encontro.

Foto de Capa: Sporting CP