[tps_title]7º Fernando Redondo[/tps_title]
Foi um dos primeiros futebolistas a conseguir cativar-me quando era mais novo. Aliando capacidade de desarme, qualidade técnica e visão de jogo, Redondo dinamizava o meio-campo do Real Madrid com uma serenidade e uma classe soberbas. Após a sua saída houve Makélélé, e depois disso o Real ficou órfão de um médio-defensivo de grande qualidade até à chegada de Xabi Alonso, quase uma década depois.
Esta é, aliás, a melhor prova de que os merengues erraram ao desprezar a posição de médio-defensivo e de que, caso o plantel não seja equilibrado, ter uma equipa de “galácticos” não chega para vencer. Se não fossem as lesões, tínhamos podido apreciar este fora-de-série até mais tarde. Redondo marcou uma era no Santiago Bernabéu de tal forma que, quando jogava no Milan, os adeptos blancos o receberam como um rei num jogo em Madrid entre as duas equipas.
Após um Manchester United-Real Madrid que os forasteiros venceram por 2-3 e em que Redondo encheu o campo, Alex Ferguson proferiu um desabafo que ficou mítico: “O que é que este jogador tem nos pés? Um íman?”. Penso que não é necessário dizer mais nada sobre a mestria de Fernando Redondo, “el principe de Madrid”.