1 .
The Undertaker – Palpitações cardíacas e arrepios. Era o que sentia no imediato quem ouvia o som de um gongo que anunciava a presença de Undertaker. O apagar das luzes que deixava qualquer arena suspensa no tempo e no espaço. O “Deadman” era a figura mais imponente dos ringues da WWE. Uma personagem que congelava tudo e todos com a sua entrada lendária acompanhada por um tema composto de forma genial para tornar cada aparição do lutador um momento único.
Dentro do ringue era igualmente perverso. Castigava os seus adversários como se cada combate fosse a sua forma de trazer redenção às vítimas dos seus golpes. Tudo relacionava The Undertaker à morte. O seu slogan “Rest In Piece” (Descanse em paz). O seu finisher “Tombstone Piledriver”. Era o símbolo do medo da WWE. Atingiu um registo impressionante de 22 vitórias consecutivas no maior palco do wrestling, a Wrestlemania, e os títulos principais que colecionou concederam-lhe o maior respeito dentro da indústria.
Foi, talvez, o wrestler que mais marcou a minha geração. Nem que fosse pelos pesadelos que as suas peripécias macabras proporcionaram, ou pelo hábito que os “miúdos” tinham de fazer o seu caraterístico revirar de olhos para se tornarem eles próprios assustadores.
Histórico.