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Londres 2012, Medalha de Ouro: Shelly-Ann Fraser-Pryce (JAM) – 10.75 – Quando chegámos aos Jogos de Londres, já Shelly-Ann Fraser-Pryce era um nome consagrado. Fazia parte de um conjunto de atletas jamaicanos que tinham relegado os USA para 2º plano e que dominavam agora a velocidade mundial.
Quatro anos antes, não só Bolt tinha voado para recordes mundiais nos 100 e 200 nos Jogos Olímpicos em Pequim. No feminino, o domínio jamaicano tinha sido ainda mais avassalador: das seis medalhas em jogo na velocidade mais curta (100 e 200), a Jamaica havia conquistado cinco! Em 2012 as coisas alteraram-se um pouco (Felix venceu mesmo nos 200), mas nos 100 metros, as atletas jamaicanas voltaram a superiorizar-se. Ainda que o ano anterior tenha sido um ano em cheio para a norte-americana Carmelita Jeter (coroado com a conquista do título mundial), Shelly-Ann já tinha deixado um sério aviso nos trials jamaicanos (10.70) e quando chegou aos Olímpicos de Londres conquistou mesmo o Ouro, tornando-se na 3ª atleta da história (1ª jamaicana) a conseguir defender um título olímpico de 100 metros.
Depois de em 2019 ter regressado em grande com a conquista de mais um título mundial, a jamaicana tinha elevadas expectativas de ir este ano a Tóquio fazer história e tornar-se na 1ª mulher com três títulos olímpicos de 100 metros. Em 2021, aos 34 anos, ainda irá a tempo?