Jogos Olímpicos | As 12 finais de 100 metros que tens que rever

    7. 

    Atlanta 1996, Medalha de Ouro: Gail Devers (USA) – 10.94 – Depois de ter surpreendido o mundo nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, Gail Devers tornaria-se, em 1996, na primeira atleta da história a conquistar dois ouros olímpicos na distância de 100 metros. E logo ela que nem tinha esta prova como a sua favorita!

    Já muito dissemos de Devers – que sempre se considerou uma barreirista e que atingiu a glória no seu evento de eleição – os 100 barreiras – mas nunca a glória olímpica. Já sem barreiras, ficou conhecida por chegadas ao limite em finais globais, saindo sempre por cima. Foi assim quatro anos antes, quando os seus 10.82 superaram os 10.83 de Juliet Cuthbert (JAM) e os 10.84 de Irina Privalova (EUR) e foi assim nestes Jogos de 96 quando chegou à meta com os mesmos 10.94 de Merlene Ottey (JAM) e teve que, mais uma vez, aguardar os resultados para saber se venceria. A pobre Ottey nem sabia como reagir, depois de exatamente o mesmo ter acontecido três anos antes nos Mundiais de Estugarda (na altura, ambas chegaram em 10.82 à meta, com Devers a levar a vitória).

    Este pode não ter sido o tempo mais rápido da história, mas estas são as finais que ficam para a história e que fazem crescer o desporto.

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    Pedro Pires
    Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.