400 Metros Masculino
Fred Kerley (USA) era o nome de que se falava. Falhou nos nacionais norte-americanos e apenas aqui estará na estafeta. Bralon Taplin (GRN) é o melhor do ano por larga margem e entrava aqui como favorito. Foi desqualificado na histórica série em que todos o foram. Antes já havia sido Abdalleleh Haroun (QAT), o Bronze em Londres e Prata nos Indoor de Portland, por falsa partida. Dos presentes nesta final, os mais rápidos este ano são os dois norte-americanos, Michael Cherry (45.53) e Aldrich Bailey Jr (45.59). No entanto, Cherry até foi batido nas meias-finais por Óscar Husillos (ESP) num novo recorde espanhol (que já lhe pertencia). Resta saber se terá sido bluff de Cherry ou se Husillos está mesmo melhor neste momento. O espanhol está bastante motivado e confiante para esta final e a sua presença no pódio parece praticamente certa, resta saber o lugar. Por ali andará Pavel Maslak (CZE),o bicampeão mundial indoor, à espreita de algo, embora pareça longe do seu melhor. Uma final incerta que pode cair para qualquer lado.
Previsão para o Ouro: Óscar Husillos (ESP)
1500 Metros Feminino
Será uma final com um elenco muito parecido ao que participou na final dos 3000 metros e estarão por cá todas as medalhadas dessa final – Genzebe Dibaba (ETH), Sifan Hassan (HOL) e Laura Muir (GBR)! Será que voltaremos a ver um pódio semelhante? Com a mesma ordem? Hassan é a campeã mundial em título da distância, mas Dibaba quer recuperar um título que já foi seu (2012) e conquistar pela primeira vez a dobradinha. Será mais uma final imprópria para cardíacos, com a esperada tática de corrida normal de uma final de campeonatos do mundo, onde uma prova mais rápida beneficiará Dibaba que correu os últimos 1500 da prova de 3000 em 4:04.05! Muita atenção também às quenianas Beatrice Chepkoech e Winny Chebet que vieram a Birmingham apenas participar nesta distância e, portanto, à partida, poderão apresentar melhores índices físicos.
Previsão para o Ouro: Genzebe Dibaba (ETH)