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A vez do Sporting

Ze Pedro Mozos - Sob o Signo do Leao

Sempre tive o desejo, que cada vez se foi tornando mais impossível de realizar, de que Leonardo Jardim acabasse por ficar no Sporting. O treinador madeirense acabou por não resistir ao assédio do Mónaco e lá partiu, deixando o clube leonino desfalcado. Mas o Sporting não podia parar e rapidamente contratou um grande treinador: Marco Silva. Este jovem treinador parece-me a escolha mais acertada, não só pela sua ideia de jogo – que se enquadra perfeitamente naquilo que é o Sporting – mas também pela sua maneira de preparar e, posteriormente, analisar os jogos; pela forma como arranja soluções válidas para baixas de peso; pela forma de fazer um clube com poucos recursos lutar por objetivos que seriam, à partida, demasiado ambiciosos para o orçamento de que dispõe; no fundo, saber lidar com as adversidades e superá-las.

Na conferência de imprensa de ontem, na qual Bruno de Carvalho apresentou Marco Silva como novo técnico leonino, os adeptos estavam ao rubro. O novo treinador do Sporting sentiu, certamente, que existe muita confiança, mas também muita esperança, depositadas nele. E é justo, pois Marco Silva tem muito potencial e está ao nível do seu antecessor. Leonardo Jardim começou um trabalho louvável, que merece ser continuado com igual afinco, e o ex-técnico do Estoril parece-me a melhor escolha para fazer com que o clube de Alvalade volte – e que seja já na próxima época! – a estar na luta pelo título.

Quem via de fora, como eu, a apresentação de Marco Silva, ficava com a ideia de que o ambiente na sala era de muita festa. Mais tarde vim a saber que a euforia se prolongou para lá da hora do fim da conferência de imprensa para que os adeptos pudessem ter um primeiro contacto com o novo treinador. Parecia que já ninguém se lembrava de Leonardo Jardim. E, por um lado, ainda bem! Não podemos ficar agarrados ao passado. É verdade que o trabalho realizado por Leonardo Jardim foi extraordinário e que não pode ser esquecido. No entanto, o técnico do Sporting é agora Marco Silva, e é ele que vai conduzir os destinos do Sporting nos próximos quatro anos e é nele que se deve depositar toda a esperança que renasceu ao longo da temporada que acabou oficialmente no Domingo passado.

Marco Silva precisa do Sporting assim como o Sporting precisa dele.  Fonte: Zerozero
Marco Silva precisa do Sporting assim como o Sporting precisa dele.
Fonte: Zerozero

Não tenho dúvidas de que o clube do meu coração irá lutar pelo título na próxima época até ao fim. A ideia de que corremos por fora pode vir a beneficiar-nos mais uma vez. E esperemos bem que sim! E Marco Silva será um dos principais rostos desse novo Sporting: o Sporting da afirmação. Confio plenamente nesta direcção e em toda a estrutura, assim como também confio em Marco Silva e no seu trabalho enquanto treinador. Foi um trabalho que se foi superando ano após ano e que valeu ao Estoril duas idas à Liga Europa e a melhor classificação de sempre do clube da linha. O jovem técnico, de apenas 36 anos, foi brilhante e o Sporting é a melhor opção para continuar a evoluir enquanto treinador.

Neste momento, Marco Silva precisa do Sporting e o Sporting precisa de Marco Silva. Ambas as partes estão em crescimento, com provas dadas e com potencial para crescer. Precisam um do outro e ajudar-se-ão mutuamente. Acredito que, juntos num só projecto, tanto clube como treinador alcançarão a glória. Se cumprir o contrato até ao fim, não tenho dúvidas de que Marco Silva será campeão pelo Sporting.

Enquanto adepto fico triste por ver que Leonardo Jardim saiu para um projecto mais pobre do que o do Sporting; mas nós por cá continuaremos a engradecer o clube, afirmando-nos cada vez mais. A primeira peça para não deixar que este projecto se vá abaixo e para o continuar a fazer crescer chama-se Marco Silva. Estamos bem entregues e temos recursos para poder sonhar com voos mais altos, como sempre o fez o novo técnico do Sporting. Marco Silva, sempre que sonhou, alcançou. Agora é a vez do Sporting!

Roland Garros – Vamos a isto?

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cab ténis

Está prestes a começar o segundo grand slam da temporada e um dos mais apaixonantes para muitos dos adeptos do ténis; não para mim em particular. Roland Garros é a meca do “ténis de resistência”, a meca de Rafael Nadal e o bicho-de-sete-cabeças de Roger Federer.

Do lado masculino e feminino espera-se que os favoritos estejam melhores do que nunca, para enfrentarem os duros cinco set’s do grand slam francês. Não obstante os resultados das últimas semanas e a forma como cada um preparou a sua presença neste Roland Garros, a verdade é que fora dos court’s a vida dos tenistas tem estado em polvorosa.

Roger Federer foi recentemente pai de gémeos e afastou-se dos court’s para acompanhar a fase inicial dos seus mais novos, e a par disso Roland Garros é a sua grande cruz, apesar de ter já vencido o torneio por uma vez.

Caroline Wozniacki, apesar de fora do top’10, viu recentemente o seu noivado terminar abruptamente por decisão de Roy McIlory, e “sabe deus” em que condições psicológicas vai aparecer nesta competição, factor esse que no ténis feminino ganha outra importância devido às constantes surpresas que vão surgindo em encontros pelo mundo fora.

A par disso, no plano das ausências, Victoria Azarenka, semi-finalista do ano passado, será o principal destaque. Uma lesão no pé irá impedir a ex-nº1 mundial e ex-pupila do português António Van Grichen de marcar presença neste Roland Garros 2014.

Roger Federer a treinar com uma “arma secreta” Fonte: Atpworldtour.com
Roger Federer a treinar com uma “arma secreta”
Fonte: Atpworldtour.com

Novak Djokovic e Rafael Nadal são assim os principais favoritos à vitória em França, mas Stanislas Wawrinka, que não veio ao Portugal Open para descansar, também procura um lugar entre os favoritos para justificar o seu momento de forma.

Nadal, que é o tenista contemporâneo com mais títulos em Roland Garros, procura assim destacar-se cada vez mais na lista do palmarés.

No plano feminino, enquanto existir uma Serena Williams é dificil apontar outras favoritas. Onde quer que a norte-americana vá, a norte-americana vence. É assim, para mal dos pecados das que não apreciam o seu ténis.

No plano português, Rui Machado foi já eliminado do Qualifying, enquanto Gastão Elias luta ainda por um lugar no quadro principal. João Sousa, com entrada directa no quadro principal, precisa rapidamente de reencontrar o caminho das vitórias para superar a “fase negra” pela qual está a passar actualmente.

O Roland Garros tem transmissão diária na Eurosport e Eurosport 2, com os comentários de Hugo Ribeiro, Pedro Keul e Miguel Seabra, entre outros convidados.

Saca perde duas vezes seguidas em competições diferentes

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cab Surf

O Rio Pro já acabou e mais uma vez com uma prestação fraca do nosso Tiago Pires. Depois de ter ganho a primeira bateria frente a Adriano de Sousa e Sebastian Zietz, Saca avançou diretamente para a ronda 3, evitando assim a ronda 2. Já na terceira ronda, the portuguese tiger não teve tanta sorte e apanhou Joel Parkinson, campeão mundial em 2012. Com um desempenho que não era de esperar, Saca fez um score total de 7,36 pontos, enquanto o seu adversário conseguiu uns fáceis 15,10 pontos em 20 possíveis. Também nesta ronda, grandes surfistas, como Gabriel Medina, Julian Wilson, Filipe Toledo e John John Florence foram eliminados.

Com o Rio Pro terminado ha pouco mais de uma semana, agora chegou a vez do primeiro evento Prime do ano, prova que ajuda à disputa as 10 vagas para o WCT no próximo ano. Tiago Pires, Frederico Morais, Nic Von Rupp e Marlon Lipke foram os atletas que representaram as cores das quinas no Brasil mas infelizmente só Nicolau se mantém em prova. O luso-germânico encontrou pela frente três atletas com bastante potencial, sendo um deles o seu grande amigo e companheiro Frederico Morais. Infelizmente não conseguiram passar os dois portugueses à ronda seguinte, uma vez que Ricardo Christie dominou os 30 minutos de prova e acabou o heat em 1º lugar, com 14,40 pontos. De seguida ficou Nic Von Rupp, com um score (14.10), que por pouco não lhe dava o primeiro lugar. Kikas ficou no terceiro posto com um score razoável de 13,16 pontos, não sendo suficiente para passar á ronda 3. Por fim ficou Coffin, com apenas 7,23 pontos em 20 possíveis.

Nicolau num bonito e limpo tubo.  Fonte: Surfingmentawai.com
Nicolau num bonito e limpo tubo
Fonte: Surfingmentawai.com

É de frisar ainda que Nicolau fez a melhor onda do heat, que foi pontuada com um score de 8,67 em 10 possíveis. Depois de acabar o Prime que está a ser no Brasil, mais propriamente em Saquarema, realizar-se-á a quinta etapa do WCT 2014, o Fiji Pro, a decorrer em Cloudbreak entre os dias 1 e 13 de Junho. Saca ja irá defrontar Michel Bourez, vencedor do Billabong Rio Pro e o brasileiro especialista em aéreos, Filipe Toledo.

O próximo passo

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paixaovermelha

A época foi de sonho. Sim, por muito que o meu interior esteja (ainda) desolado com a final perdida em Turim, a época foi de sonho. Conquistámos tudo a nível interno. Um marco histórico na vida do clube e do próprio futebol português – desde que a Taça da Liga foi criada, pelo menos.

Ouvi, esta semana, um suposto expert em futebol, num qualquer programa desportivo, dizer que o Benfica não fez mais do que a sua obrigação. Afirmou que, no Benfica, ganhar (quase) tudo era uma responsabilidade devido ao elevado investimento efetuado pelo clube. A minha primeira reação, obviamente, passou por gargalhadas e risos, até porque nem fomos aqueles que mais gastaram. Mas depois meditei sobre o assunto e rapidamente descobri que existia algum fundo de verdade. E porquê? Porque o Benfica tem verdadeiramente a obrigação de ganhar tudo. Não porque tem orçamentos elevados e planteis de luxo, mas porque é o Benfica. E este Benfica, um Benfica apaixonante, forte, vibrante, corajoso e lutador, tem obrigação de ganhar. É este o futuro que queremos.

O triplete, a tríplice ou qualquer que seja o nome que lhe queiram dar, tem inevitavelmente (não está sublinhado mas devia) de ser a base do nosso futuro. O tempo de festejar terminou na segunda-feira, quando o presidente, a equipa técnica e os jogadores foram justamente homenageados na Câmara Municipal de Lisboa. Agora é o momento de focar as atenções no mercado. É tempo de substituir cirurgicamente os jogadores que abandonarem a Luz e de adaptar os reforços à mentalidade do clube.

O Benfica fez história ao juntar a Taça de Portugal ao Campeonato Nacional e à Taça da Liga Fonte: ZeroZero
O Benfica fez história ao juntar a Taça de Portugal ao Campeonato Nacional e à Taça da Liga
Fonte: ZeroZero

A teoria de que o Benfica com Jorge Jesus é o clube mais forte em Portugal tem de passar do papel para a prática: relembro que nos últimos três anos o Benfica ganhou apenas um campeonato. Só um. Em 2010/11, depois do primeiro ano vitorioso de Jorge Jesus à frente do plantel, o Benfica dormiu na sombra da vitória, enquanto o FC Porto trabalhou duro para voltar ainda mais forte. A temporada perfeita de André Vilas-Boas foi um choque e um banho de humildade para a direção benfiquista. Bebemos demasiado da glória daquela temporada de futebol fantástico e pagámos um preço elevadíssimo. É um facto que não estávamos habituados a ganhar. E, no futebol, saber ganhar é tão ou mais importante do que saber perder.

Agora que voltámos ao topo é imperativo não vacilar. Uma grande equipa e um grande clube constroem-se pelo sucesso a longo prazo, e não momentâneo. A nossa história é o melhor argumento que posso encontrar.

Portanto, três dias depois da conquista da Taça de Portugal, não tenho dúvidas de que o objetivo principal para a próxima época é o de revalidar todos os troféus ganhos esta temporada. Esse é o próximo passo. Essa é a nossa obrigação. Eu já não penso noutra coisa. E vocês?

A melhor escolha possível

Mudam-se as mentalidades, mudam-se os resultados. A ressurreição do Sporting Clube de Portugal com Bruno de Carvalho ao leme da equipa caracteriza-se essencialmente por um grande ceticismo na hora de redefinir os objetivos da equipa. Chegou, arrumou, limpou e organizou. Saíram os excedentários, ficaram os competentes e foi escolhido quem os soubesse orientar.

Se Luís Filipe Vieira acertou com a continuidade de Jesus no final da temporada passada, Bruno de Carvalho também foi feliz com a sua aposta em Leonardo Jardim, em detrimento de Jesualdo Ferreira. Nem o mais otimista dos adeptos era capaz de adivinhar que o Sporting conseguiria fazer uma temporada tão segura como aquela que acabou por fazer. O técnico madeirense deixa sempre uma boa imagem por onde passa, e a confirmação da sua saída, durante o dia de ontem, foi um rude golpe nos planos de Bruno de Carvalho.

Leonardo Jardim fez o que aparentava ser mais difícil: reerguer e reestruturar o Sporting, com pouquíssimos recursos à sua disposição. E tinha agora todas as condições para dar o próximo passo: lutar por títulos. Não aceitou, e o Sporting acabou por se virar para a opção mais válida do mercado: Marco Silva.

O antigo técnico do Estoril é um dos mais interessantes treinadores da atualidade. Pegou nos Canarinhos nas últimas posições da Segunda Liga, foi campeão, e nos dois anos seguintes conseguiu prestações absolutamente notáveis na Primeira Liga Portuguesa, com apuramentos para a Liga Europa (5º classificado em 2013 e 4º em 2014). Isto tudo sem esquecer que esteve sempre em gestão de recursos e a perder algumas das peças nucleares do plantel.

Marco Silva é um treinador fantástico, e desenganem-se os adeptos que pensam tratar-se de um novo Paulo Fonseca. Será até uma ofensa para o jovem técnico poder ser comparado às capacidades de um treinador que em nada se assemelha aos seus princípios teóricos e táticos básicos. Marco Silva, antes de mais, destaca-se pela sua capacidade discursiva. Não esperem os adeptos do Sporting ter um treinador que fale de arbitragens ou que se venha queixar de A ou B em campo. Desde que se iniciou na sua carreira como treinador, Marco Silva nunca optou por essa via em final de jogo algum (e foram muitos aqueles dos quais teve razões de queixa), e também não me parece que seja agora que o vá começar a fazer.

Marco Silva é um dos melhores treinadores portugueses da atualidade Fonte: ASF
Marco Silva é um dos melhores treinadores portugueses da atualidade
Fonte: ASF

Sempre foi um senhor dentro e fora de campo e apenas se preocupa com aquilo que realmente interessa dentro de um estádio de futebol: o jogo. O novo treinador do Sporting CP é a prova viva de que, se formos realmente bons, o tempo eventualmente acabará por nos compensar. Poder-se-á dizer até que Marco Silva está relativamente deslocado do futebol português, dado o nível do seu discurso e a forma como vive o jogo. Não se refugia em acontecimentos alheios para justificar fracassos e procura sempre reagir às adversidades que lhe são colocadas no caminho. E quem treina uma equipa de pequena dimensão, como é o Estoril, está muito mais exposto às dificuldades.

Falou-se de Porto, falou-se de Benfica, mas parece-me que a opção pelo Sporting é a mais segura para Marco Silva. No Porto, a pressão deste ano vai ser imensa e os adeptos ainda recuperam do trauma “Paulo Fonseca”, que ditou o fracasso na aposta num treinador jovem e com pouca experiência de futebol profissional (tal como é Marco Silva, logicamente).

No Benfica, a conversa é completamente diferente. Existiam demasiados entraves à entrada de Marco Silva, desde logo porque Jorge Jesus deve continuar no comando técnico. No entanto, e caso abandonasse o cargo, levaria consigo os louros de uma época soberba e deixaria uma pressão imensa para o seu sucessor. Ao mínimo deslize, seria óbvio que a massa adepta do Benfica iria cair em cima do seu “novo” treinador. E, entenda-se, Marco Silva é um treinador completamente diferente de Jorge Jesus. Para além dos aspetos óbvios a nível de discurso e de postura, é um treinador muito mais cauteloso e com menos propensão para colocar a sua equipa a jogar em ataque continuado e pressionante. Os adeptos do Benfica iriam sentir muito essa mudança, e as vozes de desconfiança em relação ao jovem técnico iriam ser muitas.

Por isso mesmo, em Portugal, sobrava o Sporting. Um clube que retomou a estabilidade e que dará todas as condições para que Marco Silva possa trabalhar tranquilamente. Bruno de Carvalho pode dormir descansado. Perdeu um grande treinador, mas arranjou outro igualmente bom.

Prémios Serie A 2013/2014

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Campeão: Juventus (102 pontos) – Mais um ano, mais um título para os homens de Antonio Conte. Já vão três de seguida e cada ano parece ser mais fácil. Esta época ultrapassaram a barreira dos 100 pontos.

Melhor jogador: Arturo Vidal (Juventus) – Os seus 11 golos ajudaram mais uma vez a vecchia signora a dominar o fuebol italiano. Contribuindo activamente em todas as fases de jogo, é sem dúvida o jogador mais influente nos campeões italianos.

Melhor treinador: 1- Roberto Donadoni (Parma); 2- Rudi Garcia (Roma); 3- Andrea Mandorlini (Verona).

Jogador revelação: 1- Berardi (Sassuolo); 2- Scuffet (Udinese); 3- Jorginho (Verona/Nápoles).

Domenico Berardi foi a grande revelação da prova com 16 golos marcados Fonte: The Guardian
Domenico Berardi foi a grande revelação da prova com 16 golos marcados
Fonte: The Guardian

Equipa sensação: Hellas Verona – subiu de divisão este ano, assegurou um sólido 10º lugar e lutou pelo apuramento para a Liga Europa até ao fim: fantástico trabalho do treinado Andrea Mandorlini, a conseguir retirar o máximo de cada um dos seus jogadores. Basta ver o exemplo gritante de Luca Toni que com os seus 36 anos apontou 20 golos na Serie A.

Equipa desilusão: AC Milan – o 7º lugar da equipa de Milão faz com que para o ano não representem Itália nas competições europeias, mas de momento esse parece ser o seu menor problema. Uma época completamente desastrosa, para esquecer.

Melhor marcador: 1- Immobile (Torino) – 22 golos; 2- Luca Toni (Verona) – 20 golos; 3- Carlos Tevez (Juventus) – 19 golos.

Mais assistências: 1- Cerci (Torino), Totti (Roma), Gervinho (Roma) – 10 assistências; 2- Borja Valero (Fiorentina) – 9 assistências; 3- Ricardo Álvarez (Inter), Rômulo (Verona), Lichtsteiner (Juventus) – 8 assistências.

Melhor guarda redes: 1- De Sanctis (Roma); 2- Handanovic (Inter); 3- Buffon (Juventus).

Melhor defesa: 1- Juventus (23 golos sofridos); 2- Roma (25 golos sofridos); 3- Nápoles/Inter (39 golos sofridos).

Melhor ataque: Juventus (80 golos marcados); 2- Nápoles (77 golos marcados); 2- Roma (72 golos marcados).

Melhor 11: GR – De Sanctis (Roma); DD – Lichtsteiner (Juventus); DC – Benatia (Roma); DC –  Bonucci (Juventus); DE – Pasqual (Fiorentina); MC  – Vidal (Juventus); Jorginho (Verona/Nápoles); MD- Cuadrado (Fiorentina); ME- Gervinho (Roma); PL – Immobile (Torino); PL – Toni (Verona).

Despromovidos: Catania, Bolonha e Livorno.

Promovidos: Palermo e Empoli confirmados; Latina, Cesena, Crotone, Modena, Virtus e Avellino vão disputar o playoff de promoção.

Taça de Itália: Nápoles 3-1 Fiorentina

Supertaça: Juventus 4-0 Lázio

A olhar também se aprende

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eternamocidade

Terminou este domingo mais uma época desportiva a nível nacional. Recolheram-se os cartuchos de uma temporada pintada de vermelho, com um triplete que deixou a equipa de Jorge Jesus na história do futebol português. Quanto ao FC Porto, recolhem-se as tristezas de uma época recheada de desaires e desilusões, onde constantes erros fizeram com que o clube nada ganhasse em 2014.

Com o final da temporada chegam as notícias de um novo treinador, de novos jogadores, mas sobretudo de uma nova atitude perante uma época que terá de ser novamente de conquistas. Contudo, à semelhança do que acontecia quando o FC Porto ganhava os campeonatos e se dizia que por isso partia à frente nas temporadas seguintes, acredito que quem foi campeão parte à frente para a próxima temporada. Depois de uma temporada onde o FC Porto ficou a zero, parece claro que algo terá de mudar nas hostes azuis e brancas.

Os últimos dias, para além da notícia da chegada de Julen Lopetegui, trouxeram imensos rumores sobre nomes de possíveis reforços, desde Ricardo, guarda-redes da Académica, até Evandro, passando por Opare, Raúl Jimenez, entre outros. Admito que este tipo de notícias não é coisa que me surpreenda. Depois de uma época onde a falta de qualidade de alguns jogadores foi tão evidente, parece lógico ao comum adepto que o FC Porto tem de ir ao mercado, seja em Portugal ou no estrangeiro. Ao olhar para o plantel da equipa portista, parece claro que, olhando para trás, facilmente se conclui que um dos motivos para 2013/14 ter corrido tão mal foi o péssimo planeamento que a época desportiva teve ao nível do plantel. Num clube habituado a ganhar, e onde o orçamento ao que se sabe ronda os 100 milhões de euros, é impensável que não exista um lateral que substitua Danilo e Alex Sandro, que não exista um trinco que faça a rotação com Fernando, que não exista um n.º8 com capacidade superlativa de colocar o jogo numa outra dimensão e que não haja mais um ou dois extremos de qualidade para rivalizar com Quaresma e Varela.

Mangala, Alex Sandro e Fernando são alguns dos mais valiosos activos no Dragão  Fonte: lancenet.com.br
Mangala, Alex Sandro e Fernando são alguns dos mais valiosos activos no Dragão
Fonte: lancenet.com.br

Por tudo isto, não me admiro se até ao início do campeonato ouvir falar de mais 40 ou 50 jogadores a caminho do Dragão. Porém, parece-me claro que a escolha de Lopetegui para comandar os destinos da equipa principal na próxima temporada já nos remete para uma linha de contratações. O historial do técnico espanhol, que como é sabido conquistou os maiores êxitos da sua carreira enquanto treinador das seleções jovens espanholas, faz com que pareça claro que a estrutura portista quer ter e ver sangue novo no relvado do Dragão. Por essa razão, não é de estranhar que já surjam notícias e rumores nas redes sociais que apontam para nomes como Camacho, Suso, Moreno, Tello ou Morata como possíveis reforços para a equipa portista para a próxima época.

Como não conheço em pormenor o estado das finanças do clube, não consigo dizer se este tipo de jogador, já com alguns créditos firmados na Europa, é possível para os cofres do Dragão. Admito também que para alguns adeptos seja incompreensível o porquê de se querer ir buscar alguns destes jogadores ao estrangeiro quando a formação portista continua a lançar bons atletas, sendo o exemplo mais notório o segundo lugar alcançado na II Liga.

Como na maior parte das discussões, há sempre defensores das duas teorias e, por essa razão, opto por não escolher qualquer um dos lados, pois acredito que cada prato da balança tem os seus prós e os seus contras. Ainda assim, permito-me dizer que, depois de uma época de tantos fracassos, acredito que a vinda de jogadores sem grande experiência possa ser uma solução arriscada. Apesar da inegável qualidade de grande parte dos jogadores que atrás mencionei, a estrutura portista deve pensar duas vezes na estratégia que deve adotar. Isto porque, depois de uma época onde os adeptos portistas viram os outros a ganhar, uma segunda época de fracassos não passará sequer pela cabeça de todos os que gostam deste clube.

Com um campeonato pela frente e um play-off da Liga dos Campeões decisivo para a planificação da temporada, acreditar que um sem número de jogadores com qualidade mas sem experiência podem trazer de novo o caminho das vitórias pode ser perigoso para um clube habituado a ganhar. Ainda assim, e porque a época finalmente chegou ao fim, as desilusões já foram todas recolhidas e das cinzas já finalmente aparece uma nova alma para a época que se avizinha. Para isso, a estratégia terá de ser bem pensada e todas as contratações que existirem devem ser feitas com inteligência porque, olhando para Espanha e para o sucesso do Atlético de Madrid, percebe-se que nem sempre ter os melhores soldados é sinónimo de se ganhar a guerra.

Benfica 1-0 Rio Ave: Para ti, Eusébio

cabeçalho benfica

Já está! Final de época brilhante do SL Benfica, manchado apenas pela final europeia perdida para o Sevilha. De qualquer das formas, em Portugal o Benfica fecha a época com chave de ouro ao voltar a ser feliz no Jamor, algo que não acontecia há um tempo. Sorrisos, triplete conquistado, festa no Marquês. Depois do fim de época transacta os adeptos e os jogadores mereciam que brilhasse a estrelinha da sorte que acompanha os campeões. Com sorte, e muito trabalho, Jesus consegue reerguer moralmente uma equipa que ameaçava desmanchar se soprasse uma ligeira brisa e acaba a época a ser lançado ao ar por jogadores que há um ano o empurravam no fim do jogo.

O jogo em si não tem história a não ser a história de uma época (quase) perfeita. Foi um jogo fraco da parte da equipa encarnada, motivado talvez pelos 120 minutos de Turim, que pesaram nas pernas de muitos dos titulares de hoje. Ao invés do que se passou na final de Leiria, o Rio Ave entrou fraco e acabou forte. Uma segunda parte largamente dominada pela equipa de Vila do Conde, que criou inúmeras oportunidades para igualar a partida mas teve pela frente um Oblak seguríssimo… e uma manifesta falta de sorte. Foram dignos vencidos e, apesar de não terem conquistado troféu nenhum, ninguém pode tirar o mérito a Nuno Espírito Santo nem a estes corajosos vilacondenses.

Jorge Jesus foi peremptório nas suas palavras, já no pós-jogo: os jogadores estavam mortos. Isso foi claro para toda a gente, inclusivamente para o mais cego dos adeptos encarnados. Fica assim para a despedida um final de época benfiquista, mas pouco à Benfica… sendo, no entanto, completamente justo argumentar que estes três troféus “caíram” no palmarés do seu merecido dono – inclusive esta Taça de Portugal, onde a formação encarnada entrou mandona e a mandar, não dando grande espaço ao Rio Ave para sonhar. Várias oportunidades, principalmente de bola parada, até que, ao minuto 20, o menino Gaitán aparece de mansinho à entrada da área verde e branca e atira com (muito) jeito para aquele que seria o primeiro, único e último golo da partida. O Benfica na frente e os pescadores a verem os navios a passar.

O Benfica venceu as 3 competições nacionais deste ano Fonte: ZeroZero
O Benfica venceu as 3 competições nacionais deste ano
Fonte: ZeroZero

Muitos pensavam que a conquista iria ser fácil. O Benfica marcava, estava na frente, e o Rio Ave poucos argumentos tinha mostrado para dar a volta. Mas na segunda parte os barbudos comandados por Nuno Espírito Santo transformaram-se e encostaram o Benfica às cordas. Os encarnados, completamente fatigados pelo esforço de Turim, não conseguiam partir para o ataque e viam o Rio Ave ameaçar. Uma bola ao poste e que vai parar às mãos de Oblak e um cabeceamento ao lado são exemplos de como o Rio Ave colocou em sentido o Benfica. Seria Oblak a segurar a vantagem e a garantir o triplete. Os jogadores não aguentavam nas pernas o esforço do jogo e não foi surpresa que, já nos minutos finais, já houvesse quem coxeasse.

No final, Jesus olhou para o céu. Se para o Benfica esta taça significa ser a primeira equipa a ganhar as três provas internas, para Jesus é a devida homenagem ao avô, que faleceu enquanto os dois viam um jogo no Jamor. Jesus procurava esta taça e procurava fazer uma homenagem ao avô e conseguiu.

A equipa acaba em grande. Quem diria que depois do ano passado isto iria acontecer? Obrigado, campeões.

A Figura: Oblak – Seguríssimo no jogo, salvou o Benfica. Um jogo à imagem da época, onde foi rei e senhor.

O Fora de jogo: Rodrigo – O hispano-brasileiro estava em claro declínio neste fim de época e foi dos jogadores mais apagados em campo.

 

Texto redigido por André Conde, Pedro Teles e Tiago Martins

Um mal menor

verdebrancorisca

É com enorme tristeza que tenho lido e ouvido as notícias que dão conta da saída de Leonardo Jardim do comando técnico do Sporting. Se tal vier mesmo a acontecer, é uma péssima notícia para todos os Sportinguistas devido a várias questões inerentes a este tema. Comecemos por algo não obrigatório, porém sempre importante, que é o sportinguismo de Jardim: o treinador madeirense não assinou pelo Sporting (há cerca de um ano) por dinheiro, mas sim pelo seu sportinguismo, pela coragem que teve em abraçar o comando técnico de um clube a viver uma situação muito perigosa em termos desportivos e económicos. A sua coragem, está claro, é outra das características que o tornam o homem ideal para estar à frente do nosso clube. Jardim podia ter, facilmente, “queimado” a sua carreira com uma época fraca à frente de um Sporting que havia ficado em 7º lugar na época anterior, porém, destemido, abraçou um projecto que Jesualdo rejeitou (e imagino o seu arrependimento), e brilhantemente reforçou o estatuto de um dos melhores treinadores portugueses. A coragem deste senhor, aliada à sua calma natural, coerência e educação, deram origem a uma empatia geral à volta da sua figura, quer por parte dos adeptos, como dos jogadores (algo claramente notório). Leonardo Jardim fez do plantel do Sporting uma autêntica família, e isso não acontecia há muito tempo no reino do Leão.

Sairá Jardim? Entrará Marco Silva para o seu lugar?  Fonte: Mais Futebol
Sairá Jardim? Entrará Marco Silva para o seu lugar?
Fonte: Mais Futebol

Porém, nem tudo é mau: a verificar-se a sua saída, o substituto natural será um senhor chamado Marco Silva. Este senhor tem, de certa forma, um perfil parecido com o de Leonardo Jardim. Com uma família construída e com uma estrutura mais forte do que nunca, Marco Silva pode aproveitar o trabalho feito até aqui por Jardim e assumir o comando de um Sporting numa situação ideal para as suas características: jovem, inteligente, bom tacticamente e na valorização de activos. Marco Silva tem de ser bom, não será com certeza mais um Paulo Fonseca. Quem pega no Estoril na 2ª Liga, numa situação aflitiva, sobe de divisão na mesma época, na sua primeira época fica em 5º lugar, no defeso perde todos os seus craques, reconstrói a equipa com jogadores completamente desconhecidos, e volta a ficar em 4º lugar, fazendo ainda mais pontos do que na época anterior, tem de ser um grande treinador, tem de ter nascido para liderar, para ser um vencedor. O Sporting é o clube ideal para Marco Silva se afirmar como o novo grande treinador português e para vencer os títulos que já vem merecendo.

Se preferia que Leonardo Jardim ficasse? Óbvio que sim. Se me preocupa a sua saída? Sim, de certa forma. Mas confio em Marco Silva e acredito que vá dar continuidade ao grande trabalho que se fez esta época. Trata-se de um casamento mais que óbvio, recheado de sentido. Com a garantia da contratação do ex-treinador “canarinho”, a saída de Jardim será, portanto, um mal menor.

Special None

O cunho pessoal empregado por José Mourinho no Chelsea 2013/2014 é facilmente percetível. A cultura da pressão alta (que celebrizou o FC Porto campeão europeu) manteve-se, e a organização tática da equipa quando sem bola era simplesmente irrepreensível, ao ponto dos últimos 20/30 metros da zona defendida pelo Chelsea não serem invadidos, em situações de eminente perigo, com frequência e das linhas de passe do adversário nessa zona serem muitas vezes anuladas pelo rigor táctico dos jogadores orientados pelo Happy One. Reflexos disso mesmo são os encontros que a equipa disputou, relativos à Premier League: com o Manchester United, em Old Trafford (0-0, à 3ª jornada… numa demonstração cabal das capacidades de Mourinho, que numa fase tão prematura da temporada já conseguiu colocar a equipa a defender “ao seu jeito”), com o Arsenal, no Emirates (0-0), com o Manchester City no Ettihad (vitória por 1-0) e com o Liverpool, em Anfield Road (vitória por 2-0).

Superficialmente, saltam à vista pontos comuns gritantes entre estes quatro encontros: todos eles foram disputados em terrenos dos rivais diretos (certo que o Manchester United saiu da luta numa fase bastante permatura, mas ao passar da 3ª jornada ainda era encarado como um dos favoritos a erguer o trófeu da Premier League) ao Chelsea na luta pelo título e em nenhum deles houve registo de golos sofridos pelos blues. Um feito notável, especialmente se atentarmos ao facto de que quer Liverpool e Manchester City passaram a centena de golos no campeonato e estiveram pertíssimo de igualar o recorde de golos numa edição da Premier League (104), e ao qual não deverá estar alheio outro ponto comum entre todos os encontros assinalados: vantagem do adversário na posse de bola (55%/45% nos jogos com Arsenal e United, 65%/35% no encontro com o City e 73%/27% [!] com o Liverpool), situação em que a equipa de Mourinho se sentiu confortável ao longo da época, obtendo um enorme aproveitamento na defesa das suas redes, sagrando-se mesmo a melhor defesa da Premier League…

… mas nem sempre as melhores defesas ganham campeonatos. É preciso existir um bom processo ofensivo a acompanhar a performance (na circunstância, brilhante) defensiva para se conquistar um dos mais competitivos campeonatos do mundo. E no caso do Chelsea os problemas começaram a acontecer logo no início da época, com alguma indefinição (anormal) de José Mourinho na abordagem à violação das redes contrárias.

"A questão do número nove parece-me ser essencial para se compreender a ineficácia dos blues" Fonte: Stephyan/HereisCity.com
“A questão do número nove parece-me ser essencial para se compreender a ineficácia dos blues”
Fonte: Stephyan/HereisCity.com

Neste aspecto, a questão do número nove parece-me ser essencial para se compreender a ineficácia dos blues. Torres, Eto’o e Demba Ba protagonizaram uma autêntica dança das cadeiras à volta da posição nove e pareceu, ao longo da época, que nenhum deles satisfazia totalmente as pretensões de José Mourinho.. algo que também se justifica pelo sub-rendimento evidenciado pelos três, mas ao qual não estará alheio uma possível falta de confiança que pudessem sentir pela constante rotatividade promovida pelo treinador português. A equipa conseguia trazer jogo desde trás, por inciativas levadas a cabo por David Luiz, Matic, Ramires ou Lampard (intercalavam entre si no dois do 4x2x3x1), e conseguia expandir o seu jogo ofensivo para os flancos, mas se se voltasse a explorar a zona central do terreno e lá estivesse um “9” posicional, raras eram as vezes em que a baliza contrária era violada, ficando a equipa “órfã” das iniciativas individuais levadas a cabo por Eden Hazard (que época fantástica!), Salah, Willian ou Schurrle (que, curiosamente, ocupou  a posição “9” de forma mais eficaz que os seus colegas de raíz – exemplo flagrante é o da vitória do Chelsea sobre o Fulham por 3-1, com o alemão a ser a figura do encontro com um hat-trick conseguido em 17 minutos passados a ocupar uma zona mais central do terreno)… que, de resto, nem sempre eram levadas a cabo com eficácia, pois se o belga e o alemão conseguiam ser objetivos, o brasileiro e o egípcio foram muitas vezes inconsequentes nas suas decisões.

Acrescente-se a este desacerto a época menos conseguida do criativo (espécie de 10 moderno) de que a equipa precisava (Óscar) e fica instalado um autêntico caos tático no processo ofensivo dos londrinos que se traduziu numa parca produção de golos conseguidos em ataque organizado, algo que faltou ao Chelsea em jogos importantes como os que teve contra o Sunderland (derrota por 2-1, que dilatou para 5 a distância para o líder Liverpool quando sobravam 12 pontos para disputar) e  contra o Norwich (no qual disse adeus ao título, empatando a zero).

Nestas partidas tinha de assumir o domínio da partida e sufocar o adversário de forma criteriosa, mas este Chelsea 2013/2014 pareceu sentir-se melhor sem a posse de bola do que com ela.

Mourinho não passou de bestial a besta (acho impossível a história julgá-lo assim em qualquer momento da sua carreira até agora), mas comprovou que nem sempre é boa ideia regressar a um lugar onde se foi feliz (conforme escrevi, noutro site que não o Bola na Rede, aquando da confirmação do regresso do Special One). Especialmente onde a cobrança é enorme perante o que se fizera anteriormente (Mourinho “devolvera” a Premier League ao Chelsea 50 anos depois e conquistara tudo a nível interno), onde se sente a ressaca de dois títulos europeus consecutivas e onde o grupo de trabalho precisaria de ser lapidado.

Arriscou e não correu bem. Teve a primeira grande mancha na carreira- uma época sem títulos num clube onde começou e acabou a época. A época onde, focando-nos apenas nos títulos conquistados, foi SpecialNone

… mas às vezes é preciso um passo atrás para se andar adiante. Acredito que, mantendo-se  a estrutura defensiva do Chelsea (incluindo o processo defensivo) e existindo um esforço financeiro para a contratação de um ou dois jogadores de qualidade para a posição nove e uma aposta no (Óscar) ou num n.º10 acompanhada de um processo ofensivo mais criterioso, se possa voltar a fazer-se história em Stamford Bridge… e na carreira de José Mourinho.