O No Mercy correspondeu às expetativas, destacando-se por combates de intensidade elevada e indecisão até ao final. Contudo, os dois maiores combates à partida para o evento foram ofuscados por um excelente desempenho das duplas de tag-team. Com apenas uma mudança de campeão, o No Mercy cumpriu, mas esperava-se mais dos “combates dignos de Wrestlemania”.
Foto de Capa: WWE
Elias vs Apollo Crews
Elias foi o vencedor do combate Fonte: WWE
O pre-show contou com um curto combate entre dois wrestlers do low-midcard, que protagonizaram um combate curto e pouco emocionante, típico de pre-show.
Elias, que tem vindo a sentir um leve apoio do público, venceu após um Snap Swinging Neckbracker. Pouco a dizer sobre este combate, com o homem certo a conquistar a vitória.
“Não há baliza no Benfica.” “O Benfica não tem guarda-redes.” “Volta, Ederson!” Estas são algumas das queixas que temos ouvido por parte dos adeptos Benfiquistas desde que Ederson fez as malas para Manchester. Bruno Varela não convence e Júlio César não é aposta a longo prazo para o futuro. A troco de dois milhões de euros, o Benfica trouxe Mile Svilar do Anderlecht.
Aquando da sua chegada a Portugal, os elogios na comunicação social eram mais que muitos. Svilar era visto como um dos guarda-redes belgas mais promissores e encarado como uma boa aposta para o clube da Luz, que havia perdido o seu guardião titularíssimo.
Mas nem tudo é um mar de rosas. E o Benfica já nos habituou a questionar algumas decisões, digamos, pouco fáceis de compreender. Ora, se Svilar vinha para conquistar um lugar ao sol, a verdade é que até agora ainda nem pôde tentar fazê-lo, pois nem faz parte das convocatórias. É totalmente compreensível o facto de não promover um miúdo de 18 anos pouco experiente à titularidade da equipa principal do Benfica. Mas será que relegá-lo a constantes dispensas ajuda de alguma forma à fomentação da experiência que se deseja num jogador em ascensão? De todo.
Svilar é aposta de futuro do SL Benfica Fonte: SL Benfica
Na passada quarta-feira, o Benfica jogou a Fase de Grupos da Taça da Liga, frente ao Braga, e, numa altura em que se esperava que Svilar saltasse ‘lá para dentro’ (especialmente depois das últimas más exibições de Varela), voltou a não constar da lista de convocados.
O miúdo tem potencial, tem bons reflexos e movimentos rápidos fora dos postes. A sua juventude alia-se à qualidade técnica e à capacidade física. Fica aquém em experiência, mas, nestes aspetos, fica à frente de Varela e de Júlio César. Posto isto, por que não apostar nele? Se Varela e Júlio César não servem às atuais necessidades da baliza do Benfica, por que deixar de fora um jogador em cuja compra se investiram mais de dois milhões de euros? Por quê ter medo de mexer no plantel, se há mais (e melhores) opções? Será Svilar uma aposta para daqui a um ano ou dois, como tantas outras, ou veio para calçar as luvas apenas se (ou quando) Júlio César se lesionar e Bruno Varela não tiver mãos a medir para defender as redes dos ‘encarnados’? Tantas dúvidas, Benfica…
Marc Márquez voltou a mostrar porque é o principal candidato. Fantástica corrida do homem que se voltou a distanciar do segundo piloto da classificação geral, Andrea Dovizioso que acabou apenas em 7.º lugar em Aragón. Belo arranque da Ducati de Jorge Lorenzo que o manteve na liderança as 16 voltas iniciais, mas depois apareceu Márquez e Dani Pedrosa, que ficou em 2º lugar e atirou o espanhol da Ducati para o ultimo lugar do pódio.
Gran Premio Movistar Aragón em altas temperaturas Fonte: MotoGP
Viñales não foi além do 4.º lugar e ainda teve uma luta bastante interessante com o seu companheiro de equipa, a surpresa do dia, o italiano Valentino Rossi.
Surpresa, porque fez hoje 24 dias que Rossi tinha tido um acidente e fraturou a perna direita, tendo sido mesmo dito que poderia eventualmente não correr mais este campeonato, voltou em força e consegue não só acabar a corrida, como ainda ter rodado em 2.º lugar, mas acabou por conseguir ficar em 5.º lugar. É realmente fantástica a recuperação do italiano e disso ninguém tem duvidas.
Provavelmente apenas o piloto espanhol, Dani Pedrosa é que não gostou do seu regresso porque no final da corrida reclamou quando tentou ultrapassar Rossi, porque indica que foi apertado onde não era permitido, algo me diz que ainda vai dar que falar, porque Rossi já respondeu dizendo que se Dani não está feliz para ir correr sozinho, vamos aguardar pela próxima corrida para perceber em que estado estão as coisas.
#46 Valentino Rossi de volta após 24 dias de partir a perna Fonte: MotoGP
Em moto2 apesar de largar do primeiro posto, o português Miguel Oliveira não foi capaz de aguentar os italianos, Morbidelli e Pasini que fizeram uma corrida no extremo até à última volta, e acabou por conseguir um fantástico 3.º lugar que fez inclusive que no ano de estreia, subisse na geral ao 3.º posto também com 157 pontos, mais 2 que Alex Márquez. Já o 2.º da geral pertence a Luthi, que acabou Aragon em 4.º, com 227 pontos e Morbidelli é cada vez mais líder com 248 pontos.
Está dada a primeira ‘chicotada’ da era de Maniche na AD Camacha. O emblema madeirense rescindiu esta semana com o treinador Pedro Andrade e o anúncio do sucessor não se fez tardar. Tuck, histórico jogador de CF ‘Os Belenenses’ e Gil Vicente FC, era pouco depois confirmado como novo timoneiro da equipa de Santa Cruz.
Numa decisão um tanto ou quanto surpreendente, pese embora o arranque titubeante dos camachenses – uma vitória, dois empates e uma derrota, que resultam no décimo lugar na Série B do Campeonato de Portugal – o jovem madeirense termina assim a sua primeira experiência como treinador principal, ao fim de pouco mais de um ano. Numa altura em que ainda só foram disputadas quatro jornadas, a Camacha foi também eliminada da Taça de Portugal e o começo de temporada ficou claramente aquém do desejado pela nova direção da SAD liderada por Maniche.
Pedro Andrade era o mais jovem treinador em atividade nos campeonatos nacionais Fonte: AD Camacha
Tuck, o homem que se segue, é um nome bem conhecido do futebol português e assume agora um novo e ambicioso projeto, depois do bom trabalho desenvolvido na última temporada com o SG Sacavenense. O treinador de 47 anos terminou a fase de subida no quinto lugar, depois de ter vencido a Série G do Campeonato de Portugal, além de contar ainda com passagens por Sertanense FC, Casa Pia AC, GS Loures, SU Sintrense e também pelos juniores do Belenenses.
Pedro Andrade, de 28 anos, substituiu José Barros no comando da Camacha no final da temporada 2015/16, tornando-se então no mais jovem técnico em atividade nos campeonatos nacionais. Para trás ficaram três épocas como adjunto no clube onde também Leonardo Jardim deu os primeiros passos na carreira. Depois de um bom desempenho no campeonato, o futuro do madeirense augurava-se promissor, tendo conquistando a manutenção de forma relativamente tranquila e as comparações com o atual treinador do AS Monaco tornaram-se inevitáveis. O percurso de Pedro Andrade na Camacha terminou, no entanto, de forma algo inesperada, três semanas depois da chegada de Maniche.
AJá começou a verdadeira festa do futebol português. O cheiro do óleo bem quente que frita a bifana acabadinha de ser temperada, o fino na mão de mais um fervoroso adepto. O velho, mal cheiroso e gasto cachecol como símbolo identificador de uma paixão, de um amor, mais antigo do que o tempo. Ah.. Taça de Portugal. Não é à toa, que muitos apaixonados pelo futebol nacional, dizem que esta é a prova rainha do futebol em Portugal. Viver a Taça de Portugal e este espírito tão próprio, tão belo, que só o futebol tem, é ser-se mais português, é viver Portugal.
Ali, na Taça de Portugal, esquecem-se bruxarias, emails, var’s e tudo o que de acessório e insignificante tem o futebol para dar. Afinal de contas, falamos de um jogo. Uma festa. Uma festa que encarna ao máximo a verdadeira alma do futebol em Portugal. Por entre Davides e Golias, esta é a Taça das histórias mirabolantes e apaixonantes, dos pequenos orçamentos contra os gigantes. Dos craques até aos desconhecidos homens valentes que vestem com paixão as cores da sua terra.
Mas, depois desta introdução, vamos ao que interessa. Já começou a Taça de Portugal. A primeira eliminatória já decorreu, há umas semanas e este fim de semana é dia das equipas de Segunda Liga entraram também em prova. Ou seja, é o mesmo que dizer que alguém irá ficar pelo caminho. Começam os preparativos para conhecermos quem será o primeiro tomba-gigantes da época.
Enquanto a Taça não começa, urge folhear o livro de histórias da Taça de Portugal.
Corria o ano de 2002/2003, o Gondomar, clube que na altura habitava no terceiro escalão do futebol português, fazia o Benfica tombar na Taça de Portugal, na antiga Luz, com um golo de Cílio Souza que ficava eternizado na história da competição. Esta derrota, humilhante e vergonhosa, ditou na altura a saída de Jesualdo Ferreira do comando técnico da equipa encarnada, homem que viria mais tarde a treinar, com sucesso, o Porto e posteriormente o Sporting.
Gondomar SC foi um dos “Davides” do mundo do futebol Fonte: CM Gondomar
Outra das surpresas desta Taça, que ninguém esquece, foi a derrota do Porto, em casa, perante o Atlético, equipa do terceiro escalão do futebol nacional. Em pleno Dragão, terreno quase imaculado, David Da Costa gelou as hostes portistas e conseguiu colocar o Porto para fora da Taça de Portugal. Curiosamente… o treinador do Porto nesta altura era… Jesualdo Ferreira.
O fatídico dia 17 de Dezembro de 2003 traz à memória dos adeptos leoninos a derrota frente ao V.Setúbal. Era Carlos Carvalhal o técnico dos sadinos, que depois viria a treinar os leões, a liderar uma equipa que havia de subir de divisão naquela temporada. Orestes, central brasileiro, abriu o ativo, logo aos sete minutos contra o Sporting, que na época contava com jogadores como João Pinto, Sá Pinto, Paulo Bento, Liedson, entre outros.
Também no que toca a finais tem havido tomba-gigantes. Os casos mais recentes são os do Vit. Guimarães, que ganhou no Jamor perante um Benfica que havia perdido tudo naquela temporada, por 2-1, era Rui Vitória o técnico dos minhos. E ainda a Académica. Na altura, treinada por Pedro Emanuel, a saudosa equipa da Briosa, ganhou ao Sporting com um golo madrugador de Marinho.
Neste rol de equipas que chegaram à final da prova rainha do futebol português, ainda há o caso do Desportivo de Chaves, em 2009-2010. A equipa de Leonardo Jardim, que disputava o segundo escalão do futebol português, chegava à final perante o Porto. Clemente, avançado que agora joga no Santa Clara, ainda marcou para o Chaves mas o Porto viria mesmo a conquistar a Taça.
Surpreendente também foi a campanha do Leixões em 2001. A equipa dos “bebés do mar” teve uma campanha inédita na Taça de Portugal e só caiu aos pés do Sporting, campeão naquela época. Tal como o U. Leiria, que na temporada seguinte, com Mourinho ao comando, viria a encontrar o Porto na final, onde perdeu por 1-0.
A final mais inédita dos últimos (já largos) anos, foi em 1998-1999, entre os saudosos Beira-Mar e Campomaiorense, duas equipas que (infelizmente) acabaram por sair da ribalta do futebol português. Em relação ao jogo da final, a equipa de Aveiro, sagrou-se campeã, de forma inédita, num dos maiores marcos da sua história. Anos antes, também dar conta da vitória do “Boavistão”, na final, perante o Benfica.
Tocam os tambores.. E já se aguarda pelo desfecho de mais uma edição da Taça de Portugal. Quem serão os grandes deste ano a tomar perante os gigantes pequenos? Já se anseia pelas manchetes nos jornais desportivos, os escândalos, os adeptos enervados. Porque sim… Taça de Portugal também é isto. É torcer, mesmo que inconscientemente, que aquele clube tão pequeno que poucos conhecem, possa ter também, nem que por um dia, o seu espaço para brilhar.
São estes jogos que definem um campeonato. Num ciclo totalmente “infernal”, onde perder pontos era proibido, o Sporting deixou escapar a oportunidade de conquistar a sétima vitória consecutiva. Como num duelo de Highlander, sendo Jorge Jesus o Connor MacLeod, o Sporting precisava conquistar os três pontos para absorver toda a energia, decapitando a possibilidade de deixar o FC Porto fugir na tabela.
Mas a equipa de Alvalade foi uma espécie de esgrimista de nível amador, sem capacidade de poder contornar um adversário que tinha uma espada mais pequena, porém, mais trabalhadora. Neste triste conto, destaque, uma vez mais, para o fraco espetáculo produzido por alguns intervenientes. Nomeie-os de pseudo-artistas, sem eficácia para alimentar a crença dos espectadores neste baile sem prazenteiro. Começando pelo juiz da partida, Luís Godinho, que já tinha demonstrado ser um árbitro bastante limitado. Neste sábado, prejudicou ambas as equipas, retirando emoção, competitividade, golos e espectacularidade à partida. Pelo que jogaram Sporting e Moreirense, este jogo merecia outro juiz. Não se compreende a sua nomeação, a segunda em sete jornadas, para jogos do Sporting. Ainda assim, não tem total responsabilidade.
Juntamente com William Carvalho, Fábio Coentrão teve uma grande prestação Fonte: Sporting CP
O “chiclas” de cabelo branco que comanda e decide quem joga, fez uma valente borrada na constituição da equipa e na forma como abordou ou estudou a equipa do Moreirense (se é que o fez). É perfeitamente perceptível, que JJ gosta de ter um jogador que provoque calafrios na massa associativa. Já foi assim quando treinava o SL Benfica com aquele defesa esquerdo promissor Bruno Cortez. Hoje, faz o mesmo com Alan Ruiz.
Jorge: não é preciso colocares um jogador que não constrói, não desenvolve, não desequilibra, não tem criatividade, não se posiciona e fundamentalmente não se adaptou ao nosso futebol, para percebermos que és tu que mandas! E a opção em colocar o “picanhas”? Mesmo apreciando a sua entrega e o seu esforço, reconheço que Bruno César teria extrema dificuldade em conseguir ser titular, sequer, neste Moreirense. Não pretendo ser ingrato, creio ser um atleta insuficiente para jogar numa equipa com os objetivos do Sporting.
Apesar de ter sido conseguido o esperado regresso à Premier League na época anterior, St. James Park esteve longe de ser um sítio tranquilo durante o defeso que lhe sucedeu. Rafa Benítez, treinador, pedia (publicamente) reforços. Mike Ashley, o dono, resistia em abrir os cordões à bolsa.
Este braço de ferro prolongou-se e nos finais de julho, Benítez, apesar de ver reforçado o corredor direito (Murphy, extremo e Manquillo, lateral), ainda não contava com duas peças fundamentais para aquilo que exigia da sua equipa: um médio de cobertura e um ponta-de-lança. Mike Ashley só decidiu investir no primeiro, e foi buscar Mike Merino ao Dortmund.
Como é natural num trinco, o espanhol demorou a integrar-se nas rotinas da equipa e não foi titular no primeiro encontro do campeonato, perdido para o Tottenham, em St. James Park, numa partida absolutamente dominada pelos Spurs. Alertado pela passividade da equipa, Ashley decidiu dar o tal ponta-de-lança a Benítez e resgatou Joselu ao Stoke.
Como esperado, também não foi logo titular e a equipa, apesar de já contar com Merino, foi ao terreno do Huddersfield, na segunda jornada da Premier League, e saiu de lá, outra vez derrotada e sem marcar golos. O verdadeiro teste viria, pois, a seguir, frente ao West Ham.
Na terceira jornada da Premier League, e já com os reforços que pediu, Benítez estava obrigado a ganhar. E ganhou bem. Joselu inaugurou o marcador na estreia a titular, o Newcastle venceu por esclarecedores 3-0 e Mikel Merino foi peça fundamental para o domínio dos magpies, apoderando-se do meio-campo de St. James Park com grande mobilidade e capacidade posicional.
Mike Merino tem desempenhado papel importante no meio-campo dos magpies Fonte: DailyStar
Estava dado o mote para uma série de jogos bem conseguidos e em que a marca de Benítez ficou bem vincada. Swansea e Stoke viriam a perder, também, frente aos magpies, sucumbindo à intensidade do seu meio-campo, onde Merino, já plenamente integrado, é peça preponderante, ainda que com auxílio importante de Hayden, e onde o ataque vai ganhando cada vez mais fluídez na hora da transição ofensiva, com velocidade nas alas, dada por Murphy e Ritche, e criatividade no centro, onde Ayoze Pérez recebe, roda, vê e tanto combina em largura, com os extremos, ou em profundidade, com Joselu, com quem se vai entendendo cada vez melhor.
Os resultados estão à vista e apesar de ter perdido no terreno do Brighton na última jornada, o Newcastle ocupa, agora, a 7ª posição na Premier League. Coincidência ou não, com 9 pontos resultantes de 3 vitórias conseguidas imediatamente após a chegada dos jogadores que Benítez pediu e que a direcção estava reticente em dar. Valeu a teimosia do espanhol.
Bergen recebeu este ano os mundiais de ciclismo e apresenta-se-nos com um circuito bastante apetecível, tanto nas provas em linha como nos contra relógios.
As provas começaram a 17 de Setembro com o contra-relógio colectivo de 42.5km e que ligam as cidades de Ravnanger a Bergen, tendo a equipa da Sunweb se superiorizado perante as favoritas Sky, BMC e QuickStep e arrecadando o ouro após bela prestação colectiva, a completar o pódio ficaram a BMC e Sky 2º e 3º respectivamente. Ficou demonstrado que o líder da Sunweb Tom Dumoulin, estava mais que preparado para o contra-relógio individual uns dias mais tarde.
Vitoriosa Team Sunweb campeã mundial de contra-relógio por equipas Fonte: Cyclingnwes
Na categoria de sub23 anos e começando na prova de esforço individual, havia alguns ciclistas apontados a vitória na prova, Callum Scotson, Kasper Asgreen, Brandon McNulty, Neilson Powless e Remi Cavagna foram todos batidos pelo jovem dinamarquês Mikkel Bjerg que fez um tempo estrondoso nos 37.2km do percurso, ficando o segundo classificado Brandon McNulty a 1.05m e a 1.16m de outra surpresa Corentin Ermenault que fechou o pódio. O melhor português nesta prova foi Ivo Oliveira que ficou à porta do top-20 fechando na 21ª posição.
Pódio do contra-relógio sub23 com o vencedor Mikkel Bjerg arrecadar à medalha de ouro Fonte: Cyclingnews
O Sporting recebeu hoje a equipa ucraniana do HC Motor no primeiro jogo europeu no novo pavilhão João Rocha. A equipa adversária era claramente favorita a vencer a partida, por ser das melhores equipas inseridas no grupo D.
Os forasteiros marcaram o primeiro golo na partida logo no primeiro minuto. Nos dois minutos os “leões” deram a volta ao marcador e passaram a vencer 2-1, única altura da partida em que a equipa portuguesa esteve em vantagem em toda a partida. Os minutos iniciais da partida foram equilibrados, com sucessivos empates. A boa entrada em jogo dos dois guarda-redes a ser um fator decisivo para que nenhuma equipa ganhasse vantagem inicialmente.
Apesar de os pupilos de Hugo Canela tentarem explorar os ataques rápidos (como é habitual) estes não traziam resultados, muito devido à falta de eficácia dos verdes e brancos. A defesa da equipa ucraniana encontrava-se muito forte e a meio do primeiro tempo o HC Motor vencia 6-8. O guarda redes russo da equipa do HC Motor fez uma exibição de grande qualidade durante toda a partida, terminando o jogo com 18 defesas.
O Sporting apresentava muitas dificuldades e aos 22 minutos já perdia 8-12. Para tentar mudar o rumo do jogo, Hugo Canela pediu time-out. Apesar de algumas boas intervenções de Manuel Gaspar, a equipa portuguesa não se consegui aproximar dos ucranianos e foi para o intervalo a perder 11-15. Esta equipa do Sporting acusou durante a primeira parte a ausência de Carlos Ruesga e Matej Asanin.
Aidenas Malsinskas foi uma autêntica dor de cabeça durante toda a partida Fonte: EHF Champions League
No começo da segunda parte o central espanhol entrou em campo para tentar melhorar a performance ofensiva do Sporting CP. No entanto, o HC Motor, uma equipa experiente nestas andanças, conseguia gerir o jogo e o resultado. O Lituano Aidenas Malasinskas também fez um jogo de grande qualidade. O jogo já não se encontrava fácil para a equipa da casa e aos 38 minutos as coisas pioraram ainda mais… O lateral direito Frankis Carol foi expulso após atingir na cara o guarda redes do HC Motor na marcação de um livre de 7 metros. A meio do segundo tempo o Sporting CP perdia 17-23.
Esta desvantagem devia-se principalmente à falta de eficácia dos jogadores da equipa. Carlos Ruesga ainda tentou conduzir a equipa a recuperar da desvantagem, fazendo com que o técnico dos visitantes pedisse paragem de jogo aos 48 minutos, quando a sua equipa ganhava 18-23. Apesar da boa exibição de Edmilson e da tentativa de recuperação o Sporting acabou por perder 23-31, um resultado que acaba por ser excessivo para o que se passou durante os 60 minutos.
Edmilson Araujo (Sporting CP) e Igor Soroka (HC Motor) foram os melhores marcadores do jogo com cinco golos.
Antes de mais, devo dizer que gosto pouco de falar deste tipo de “jogadas de bastidores”, mas existem coisas no universo benfiquista às quais não consigo ficar indiferente.
Ora, como é que eu hei-de explicar isto? Vejamos: imaginem que vocês são patrões de uma empresa qualquer e que a uma certa altura um certo funcionário com um bom cargo e bem remunerado sai da empresa, sendo a saída por mútuo acordo. E que uns tempos depois, esse ex-funcionário vos enxovalha a torto e a direito em plena praça pública. Achariam isso bonito?
Pois, foi o que aconteceu esta semana quando o ex-vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica esta semana escreveu um texto num blog, onde enxovalhou colegas com quem conviveu de forma praticamente diária durante sete anos. Desde presidente, vice-presidentes, Rui Costa, Luís Bernardo, Jorge Mendes, SAD, jogadores… Apenas Rui Vitória escapou à sua ira.
Primeiro que tudo, quero esclarecer também que aquilo que eu critico não é o facto de ele ter ou não ter razão, mas sim a postura, o timing e a forma como este se dirigiu aos seus antigos colegas, com quem certamente, terá partilhado muitas ideias e projectos no clube, mostrando assim um péssimo profissionalismo.
Rui Gomes da Silva foi vice-presidente do Benfica entre 2009 e 2016 Fonte: Facebook Oficial Rui Gomes da Silva
Enquanto sócio e adepto do Sport Lisboa e Benfica, é mais que óbvio que ele tem direito a tecer a sua opinião. No entanto, Rui Gomes da Silva, fez muito mais que isso. Numa altura em que Nuno Saraiva e Francisco Marques andavam muito sossegados, o ex-vice-presidente encarnado fez questão de mostrar que havia gente entre os “nossos” que se encarregava de fazer o trabalho sujo por eles.
Nunca fui grande fã do estilo populista de Rui Gomes da Silva, que a meu entender, é pouco compatível com a postura discreta do clube, uma postura de muito trabalho e pouca conversa. E na segunda-feira utilizou esse estilo contra aquele que lhe deu de comer durante sete anos.
Para mim, uma coisa é dar uma opinião. Outra coisa é atacar o seu clube e/ou quem quer que o represente como forma de auto-promoção. Nenhum benfiquista está satisfeito com a fase que a equipa atravessa, mas também há-que separar o trigo do joio. E como tal, não me meto a enxovalhar profissionais que tantas alegrias nos deram num passado recente. Uma coisa é ser exigente, outra é ser incendiário.
Quanto à equipa, resta ela fazer aquilo que tem feito tantas vezes nos últimos dois anos: unir-se com este tipo de ataques e tornar-se mais forte e com mais atitude para dar a volta por cima a esta fase, em vez de tentar dividir a nação benfiquista com estas atitudes.