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Sporting CP 0-0 CS Marítimo: Ninguém arriscou e o marcador não mudou

sporting cp cabeçalho 1Sporting CP e CS Marítimo empataram esta noite a zero, em jogo a contar para a primeira jornada da Taça CTT. A meio da semana, e em dia de trabalho, os sportinguistas (ainda que muito menos, 22 mil) não faltaram e compareceram para assistir a algumas estreias e muitas novidades no onze titular: Salin, Ristovski e Mattheus Oliveira estrearam-se de leão ao peito em jogos oficiais, enquanto que apenas Iuri Medeiros e Alan Ruiz mantiveram a titularidade face ao jogo do último sábado, frente ao Tondela.

Estas alterações nas equipas refletiram-se, de resto, nos primeiros vinte minutos de jogo: reduzido fluxo atacante, fraca intensidade, com ambas as equipas a não quererem arriscar. O jogo só mexeu pela primeira vez ao minuto 18′, e logo com duas ocasiões de perigo. Primeiro foi Petrovic, que cabeceou à trave da baliza de Abedzadeh na sequência de um canto; e depois foi Doumbia, a rematar de primeira, rasteiro e ao lado, após bom cruzamento da esquerda.

O jogo só voltaria a mexer dez minutos depois: Eber Bessa fez o primeiro remate do Marítimo à passagem da meia hora, com Salin a encaixar facilmente; enquanto que Doumbia voltava à ameaçar segundos depois, com mais um remate, desta vez de cabeça, a passar por cima da baliza insular.

O filme da primeira parte não teve muito mais para mostrar: um jogo pastelão, sem grande organização nas ideias, e demasiado inflamado – foram mais as picardias do que os remates às balizas de Salin e Abedzadeh. Foram assim 45 minutos a pedir velocidade e entrosamento (talvez escondidos no banco), e com Mattheus Oliveira e Piqueti a serem os melhores de cada equipa.

A segunda parte terminou como a primeira: muito lenta e pouco inspirada.
A segunda parte terminou como a primeira: muito lenta e pouco inspirada.

A segunda parte começou com ambas as equipas a quererem apagar a má primeira parte. O Marítimo ameaçou logo nos primeiros segundos, com um remate torto a sair longe, mas foi o Sporting quem esteve mais perto do golo: primeiro num quase autogolo de Gamboa, com grande defesa de Abedzadeh; depois com Doumbia, numa grande jogada em que tira o guardião maritimista do lance e apenas vê o golo negado por Drausio, com um fantástico corte; por fim com Iuri Medeiros a rematar à entrada da área, facilmente encaixado pelo guarda-redes iraniano do Marítimo. Mas os insulares não ficaram a ver, e responderam com Piqueti a obrigar Salin a voar, na melhor ocasião de golo da equipa de Daniel Ramos.

Quem tivesse visto a primeira parte da partida acharia que seria um jogo diferente. Doumbia e Alan Ruiz arriscaram novamente com dois remates por cima, já apoiados por Acuña e Podence, que entraram para os lugares de Iuri e Mattheus, respetivamente. E o certo é que ambos entraram de imediato em ação, com o argentino a cruzar e Podence a responder, no meio círculo, com um remate colocado defendido por Abedzadeh.

A partir daqui e até final da partida, o jogo retomou a velocidade-cruzeiro da primeira parte, quebrando completamente. Nem mesmo os remates de Doumbia – cruzado -, ou de Bruno Cesar – quase a sair pela linha lateral – mexeram com o jogo, que recuperou a lentidão e falta de inspiração inicial.

No fim, Sporting e Marítimo anularam-se em mais um recomeço de Taça CTT. Este foi o segundo jogo oficial que não terminou em vitória para o Sporting esta epoca, enquanto que o Marítimo continua o bom momento de forma, empatando em Alvalade.

Dragão da semana: Marega

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fc porto cabeçalho

Este artigo que agora começa, provoca em mim uma sensação agridoce. Votado como o Dragão da Semana pela nossa secção, cabe-me escrever sobre Moussa Marega. Trata-se de um jogador a quem, apesar das recentes exibições satisfatórias, teimo em não reconhecer qualidade suficiente para jogar num clube com os pergaminhos do FC Porto. Reconheço, no entanto, a extrema utilidade que tem tido no começo da nova época e a enorme melhoria do seu desempenho quando comparado com a sua primeira passagem pelo clube. Mérito para o jogador e, principalmente, Sérgio Conceição.

Este jogador maliano de 26 anos destaca-se pelo porte físico robusto e pela sua velocidade. Foi contratado ao Marítimo em Janeiro de 2016 e meia época volvida já se tratava um proscrito para grande parte da massa adepta e para o treinador na altura contratado, Nuno Espírito Santo. Um sem número de exibições não menos do que desastrosas esvaziaram a reputação do jogador e colocaram um redondo ponto de interrogação na sua qualidade e no seu preço de aquisição (valor perto dos 4M€).

Recebeu, então, guia de marcha para a cidade berço (por empréstimo) onde voltou a mostrar algumas credenciais com vários golos e assistências nos primeiros meses de competição. Com o andar da época foi perdendo fulgor e terminou novamente em declínio.

Já esta época, quando a maioria poderia (ou deveria) esperar mais uma dispensa, Sérgio Conceição optou, até pela corrente situação de tesouraria do clube, por conceder uma oportunidade a Marega.

Foto de Capa: FC Porto
Fonte: FC Porto

O que é facto é que o africano tem surpreendido tudo e todos e tem demonstrado ser bastante mais útil do que o mais otimista dos analistas poderia pensar. Apontado como suplente aproveitou a lesão de Soares para se juntar a Aboubakar, numa dupla que tem feito furor na Liga NOS. No passado Domingo, voltou a fazer uma exibição plena de empenho e, até, de qualidade, esticando a equipa no terreno de jogo nos momentos de maior aperto do Rio Ave. Ficam na retina as suas arrancadas pela ala direita vilacondense e muito do sucesso do FC Porto no jogo (como em outros momentos desta temporada) passou pelo voluntarismo de um jogador que tudo tem dado para aproveitar a segunda oportunidade de dragão ao peito.

Considerando que ainda é cedo para retirar conclusões definitivas sobre o seu real valor e adequabilidade para o plantel do FC Porto, reconheço que se trata de um início de temporada prometedor e cá estarei no final da temporada para dar a mão à palmatória e parabenizar Marega pelos seus bons desempenhos na expectativa de que ajudem o FC Porto a atingir os seus objetivos.

Foto de Capa: FC Porto

Artigo revisto por: Beatriz Silva

A disseminação dos eSports

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Cabeçalho modalidadesTemos falado aqui do seu crescimento em seguidores, participantes e investimentos. Os desportos electrónicos vão-se tornando cada vez mais apetecíveis para jogadores, organizadores de eventos e, claro, clubes. Os primeiros surgiram como organizações informais de jogadores, consentâneas com as competições da altura. Entretanto, novas e maiores estruturas foram sendo criadas, abrangendo várias modalidades (videojogos, claro), crescendo e acompanhando – ou dando o mote para – o crescimento do mercado como um todo.

Este tem andado de mãos dadas com um conjunto de jogos e, contrariamente ao que muitos possam crer, antevendo uma data bem mais recente, tem origem nos primórdios dos anos 70, com a Intergalactic Spacewar Olympics organizada na Universidade de Stanford em torno do jogo Spacewar!, lançado em 1962. Foi o arranque para um conjunto de competições daqueles que hoje são conhecidos como jogos Retro, e o primeiro passo para os eventos de videojogos, ainda muito, muito longe daquilo que hoje representam.

Spacewar!  Fonte: Wikipedia
Spacewar!
Fonte: Wikipedia

Foi na década de 90, com a disseminação do acesso à Internet, que a mesma veio democratizar o acesso de jogadores a competições, libertando-se das amarras das competições presenciais. Foi nesta década que surgiram também as primeiras grandes organizações a promover eventos e a surgir aqueles que hoje em dia são considerados os Dinossauros dos eSports. Nomes como Quake ou Counter-Strike estão bem presentes no panorama actual. Outros dessa altura, como Warcraft, podem não ver o seu nome em primeiro plano, mas vêem-se representados em títulos como Heroes of the Storm, Hearthstone, League of Legends ou Dota 2.

Os 10 jogadores mais subvalorizados da Premier League

Cabeçalho Liga Inglesa

A Premier League é o campeonato mais mediático do mundo. Mais de metade das equipas conta com jogadores de classe mundial. No entanto, há também jogadores de qualidade que passam despercebidos. Aqui ficam 10 deles (sem ordem particular).

Bruno Varela, o culpado fácil

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sl benfica cabeçalho 1

Lançado um pouco sem se saber como, também devido à lesão de Júlio César, Bruno Varela atravessa uma fase menos boa no clube.

Após uma fase inicial em que até pareceu ter-se encontrado um substituto para Ederson, pelo menos para as competições internas, a situação começa a adivinhar-se pouco favorável. À passagem da 5ª jornada a equipa já está atrasada em relação aos líderes e eternos rivais, Porto e Sporting. Cinco golos sofridos é o balanço dos primeiros jogos. Não é uma média assinalável, mas para um jogador com pouca experiência neste patamar, e que foi lançado inesperadamente, não é chocante. Faça-se uma análise geral aos pontos perdidos e às exibições: essa desvantagem deve-se ao jovem guarda-redes português?

Em cinco jornadas a equipa ainda não deu provas convincentes de que quer lutar pelo penta. As exibições têm sido fracas, realmente fracas. Rui Vitória insiste, assim que está em vantagem na partida, em baixar as linhas defensivas e colocar jogadores para defender e preservar a posse de bola, em vez de optar por continuar a pressionar alto e procurar chegar a uma vantagem mais confortável e que permita então jogar com o tempo e com o resultado. Jogadores como Salvio e Pizzi estão com um nível exibicional francamente abaixo do que aquilo que podem e conseguem fazer.

Bruno Varela não teve um arranque fácil Fonte: Instagram de Bruno Varela
Bruno Varela não teve um arranque fácil
Fonte: Instagram de Bruno Varela

Mas como em todos os trabalhos, quando algo corre mal a tendência é sempre culpar o elo mais fraco. No Benfica tetracampeão esse elo mais fraco é o jovem guarda-redes, mesmo que apenas tenha sido realmente culpado apenas num golo.

Peço mais imparcialidade na altura de perceber as razões que levam a este mau momento da equipa. E com isto coloco uma questão, em jeito de conclusão, que considero pertinente fazer: Senhor Luís Filipe Vieira, o que foi feito dos milhões ganhos nas transferências de Ederson, Nelson Semedo, Lindelof e Mitroglou?

Nem todos os anos a formação dá frutos, por isso tinha sido mais prudente acautelar essa situação e garantir jogadores capazes de assegurar os lugares que ficaram vagos, ao invés de deixar que os jogadores mais vulneráveis, como é o caso de Bruno Varela, saíssem como principais culpados dos desaires encarnados.

Foto de Capa: Flickr/Dan W. Bote

Os detonadores

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Doumbia, Gelson e Bruno Fernandes foram as figuras mitológicas que assombraram o estádio Karaiskakis, em Atenas. A primeira parte foi tão boa como um sonho de Tom Sawyer em grandes aventuras nas margens do Mississipi. Quarenta e cinco minutos de luxo que colocaram o Sporting no topo do grupo.

Doumbia, Gelson e Bruno Fernandes gelaram o inferno de Atenas Fonte: uefa.com
Doumbia, Gelson e Bruno Fernandes gelaram o inferno de Atenas
Fonte: uefa.com

O que faltou no bolo de Jesus foi a cereja, que Jonathan comeu. O lateral argentino teve uma exibição para esquecer, evidenciando todas as suas debilidades naqueles dois golos de Pardo. Mas esses erros não podem vandalizar aquilo que foi feito e produzido. Tenho de concordar com o senhor do bolo sem cereja: o mais importante são os três pontos, o “guito” no bolso e, fundamentalmente, o prestígio, associado aos pontos, para uma equipa portuguesa.

Pés bem assentes na terra, a equipa leonina é mais forte que este Olympiacos. No entanto, vai jogar com um dos “tubarões” do grupo. A mentalidade tem de ter um chip atrevido, associado a uma capacidade energética capaz de suportar todas as investidas virtuosas dos monstros Messi e companhia.

Da última vez que tivemos um central esquerdino com capacidade para fazer grandes golos, todos sabemos, qual foi a posição em que terminou o Sporting. A segurança que Mathieu trouxe ao sector defensivo já tinha convencido a massa adepta. Agora, aquele petardo para o fundo da baliza de Cláudio Ramos trouxe um dejá vù de aguçar até os mais apáticos a este início de temporada.

O Tondela regressou a Alvalade com estatuto de “invencível”. A realidade é que este Tondela parece uma equipa muito mais forte do que as últimas que vieram roubar pontos. Para “azar” dos nortenhos, encontraram pela frente uma equipa com vários tricks e capacidades alternativas de fazer furar as redes das balizas adversárias. Se em Atenas o contra-ataque foi letal, em Alvalade o Sporting detonou duas bombas que derrubaram a muralha defensiva dos Tondelenses. Bruno Fernandes, mesmo não fazendo uma exibição de encher o olho, foi o Mago que acabou com as dúvidas em torno do vencedor. Por vezes, o português faz-me parecer Moisés, quando abriu as águas para salvar os Judeus. O médio, quando puxa aquela perna direita atrás, abre um caminho delicioso e traz uma senda de vitórias que deixa os adeptos cada vez mais crentes e esperançosos na conquista de títulos. Seguindo as palavras do Presidente, sem euforias nem depressões, mas tentando manter, com muito trabalho, um compromisso intacto com a glória.

William Carvalho também esteve em grande plano na vitória sobre o Tondela Fonte: Sporting CP
William Carvalho também esteve em grande plano na vitória sobre o Tondela
Fonte: Sporting CP

Esta terça-feira, o Sporting recebe o Marítimo para a Taça CTT. Começa aquela competição que é ideal para fazer rodar e dar oportunidade aos jogadores menos utilizados. Será o ideal, também, para ver Jonathan cuspir o caroço da cereja que ficou entalado em Atenas.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão

Portimonense SC 2-1 CD Feirense: Reinou quem marcou primeiro

Cabeçalho Futebol NacionalNum final de tarde em Portimão, o Portimonense encontrou-se com o Feirense a contar para a 6ª jornada do campeonato português. Ambos vinham de derrotas contra os grandes, ainda que tangentes. O Portimonense vinha de uma derrota injusta com o Benfica no Estádio da Luz por 2-1, perante uma excelente exibição e muita polémica à mistura com o vídeo-árbitro, os algarvios queriam vingar em casa perante os seus adeptos e conquistar mais 3 pontos. O Feirense vinha de uma derrota caseira frente ao Sporting por 3-2, que também deu uma réplica bastante boa apesar da derrota, e estava disposto a derrotar os algarvios em sua casa.

Os instantes iniciais do encontro foi marcado pela forte entrada do Portimonense, a controlar o jogo com maior posse de bola e a fazer pressão alta, dificultando o jogo dos visitantes. Logo nos primeiros 10 minutos, os algarvios dispuseram de inúmeros livres e cantos que criaram aperto à defesa do Feirense, com Shoya Nakajima a ser porta-voz do ataque algarvio e simultaneamente o elemento destabilizador.

O que era previsível acabou mesmo por acontecer, ao minuto 12’ o Portimonense acabava por justificar a forte entrada no jogo, através de uma jogada de insistência colectiva com a finalização de Nakajima, a criar a primeira festa no Portimão Estádio. Mas nem por isso os algarvios acalmavam, os da casa continuaram a pressionar e a criar oportunidades de golo, e após uma jogada de bastante garra e sorte à mistura de Fabrício, Nakajima desmarcou-se bem e só teve de encostar para o 2-0 ao minuto 19.

Uma primeira meia hora de jogo bastante forte por parte do Portimonense, onde praticamente não se viu Feirense, salvo raros contra-ataques ou tentativas de tal, até que ao minuto 28’ os visitantes num contra-ataque e sem nada fazer para merecer, reduziram para 2-1 através de Etebo. O golo do Feirense veio meter um pouco de gelo no ataque algarvio. Ainda assim ao minuto 31’ o Portimonense colocou a bola na baliza mas havia soado o apito de alegado fora-de-jogo.

Até ao intervalo destaque para as várias oportunidades de golo de parte a parte, criando um jogo partido, ainda que nada fizesse alterar o marcador de 2-1. Uma primeira parte muito bem disputada por duas equipas que quiseram impor o seu tipo de jogo e que desejavam sair de Portimão com uma vitória. Sinal mais para a equipa da casa, entrou muito forte no jogo e marcou 2 golos nos primeiros 19 minutos de jogo, criando a sensação de possível goleada, tal desejo foi travado pelos visitantes através do golo de honra.

No reatamento da segunda-parte, a partida recomeçou com a mesma intensidade verificada na primeira parte, com ocasiões de golo e perigo para ambas as partes, com maior contacto físico, talvez com maior destaque para o Portimonense. O jogo mantinha-se em aberto bem como o resultado, ainda que para vantagem para os da casa.

Fonte: Bola na Rede
Jogo muito bem disputado, sobretudo na 2ª parte
Fonte: Bola na Rede

Continuamente o jogo encontrava-se partido e qualquer uma das equipas podia marcar. Ao minuto 62’ os visitantes tiveram talvez a maior oportunidade de golo até à altura, numa situação em que o ponta-de-lança João Silva só tinha de empurrar a bola para dentro, podendo igualar a partida.

A 15 minutos do final do encontro, os algarvios jogavam com a confiança em alta escala, estavam instalados no meio campo adversário e sufocavam os visitantes, que nem de contra-ataque conseguiam criar perigo, só através de bolas paradas. O jogo estava intenso e o marcador só ficaria fechado quando o árbitro apitasse. Fabrício do Portimonense teimava em desperdiçar ocasiões claras de golo e à boca da baliza.

A caminhar para o final do jogo, o mesmo encontrava-se em intensidade máxima, o contacto físico era cada vez maior, qualquer uma das equipas podia marcar, com o árbitro a ter muito trabalho.

O Portimonense venceu e convenceu, perante o seu público os algarvios venceram uma partida sofrida mas muito bem disputada, dominaram grande parte do encontro perante um Feirense que se debateu de igual para igual, lutando até ao fim pelo empate.

O Fim-de-semana azul e branco

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fc porto cabeçalho

Um fim-de-semana muito positivo no que ao Futebol diz respeito com quatro vitórias e um empate. Uma vez mais foi o Andebol que não se apresentou ao melhor nível, com uma derrota contra um adversário direto pela luta do título.

Andebol – Uma derrota (segunda consecutiva) por 28-25 em casa do SL Benfica no encontro da 3ªJornada do Campeonato Nacional. Um início de época desastroso para o FC Porto que em três jogos ainda não conseguiu saborear o sabor da vitória. É certo que o calendário não era favorável, duas deslocações (Madeira SAD, SL Benfica) e um jogo caseiro contra o ABC de Braga são encontros de grau de dificuldade alta. Mesmo com a mudança de treinador e um calendário difícil era de esperar uma maior qualidade de jogo e melhores resultados ao fim de três jornadas.

Futebol SUB-15 – Uma grande exibição coroada por uma goleada por 7-0 diante a UD Oliveirense. Um início de época fulgurante com quatro jogos, quatro vitórias e 28 golos marcados. No jogo deste fim-de-semana estiveram em destaque Martim Tavares e Lucas Cândido ambos a fazerem um “Hat-trick”.

Futebol SUB-17 – Num “derby” sempre complicado os jovens portistas bateram os Axadrezados por 3-0. Um bom jogo onde a equipa orientada por Mário Silva demonstra já bastante qualidade de jogo. É de destacar a consistência defensiva da equipa que apos quatro jornadas continua sem sofrer golos.

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Futebol SUB 19 – Os “Juniores” portistas perderam os primeiros pontos da temporada ao empatarem a zero diante do Leixões. Os “Bebés do Mar” são uma grande referência na formação em Portugal e conseguem ter sempre equipas muito competitivas. Apesar do empate o FC Porto contínua na liderança em igualdade pontual com o Moreirense.

SL Benfica 28-25 FC Porto: “Águias” de Resende voam cada vez mais alto

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Cabeçalho modalidadesO SL Benfica de Carlos Resende encontrava ontem o primeiro grande desafio nesta nova fase do clube encarnado. Do outro lado estava um FC Porto que se encontra também numa altura de renovação, mas que ainda não conseguiu vencer no início do campeonato.

O primeiro golo da partida foi marcado pelo canhoto Belone Moreira que, como nos vem habituado nos últimos anos, aparece sempre em grande forma nos jogos grandes e este jogo não foi exceção. Os cinco minutos inicias foram marcados pelo equilíbrio, que se espelhava no 3-3 que o marcador marcava. Notou-se desde o começo do jogo que a equipa de arbitragem apresentava um critério muito rígido em relação às exclusões, o que prejudicou a capacidade defensiva das equipas. Pouco depois dos cinco minutos a equipa da casa começou a ganhar alguma vantagem, muito devido à grande exibição de Hugo Figueira que está a fazer um inicio de época ao nível das melhores da sua longa carreira, fazendo lembrar os dias em que defendia a baliza do Sporting e era titular na Seleção Nacional.

A vantagem do Benfica passava também pela boa e fluída circulação de bola que a equipa apresentava, conseguindo não ter falhas técnicas, ao contrário do FC Porto, que se deixou levar velocidade do jogo. A meio da primeira parte os “encarnados” venciam 7-4. Os “Dragões” estavam mal no jogo: Spelic em má forma, má colocação de pivots no jogo, falta de jogo de qualidade para as pontas, só Morales tentava remar contra a maré e Quintana mantinha a sua equipa no jogo. Nesta altura Cavalcanti marcou três golos seguidos, mantendo o Benfica na frente do marcador. Quando faltavam cinco minutos para o final da primeira parte Carlos Resende pediu paragem de jogo, mesmo a sua equipa vencendo 13-10. O jogo do FC Porto pedia por Miguel Martins e Lars Walther colocou o jovem central português em campo, o que melhorou rapidamente a qualidade de jogo dos visitantes. Antes do intervalo já Cavalcanti e Salina tinham duas exclusões. O resultado ao intervalo era 14-11.

Hugo Figueira voltou a ser gigante, sendo decisivo para a excelente vitória do “seu” Benfica Fonte: SL Benfica
Hugo Figueira voltou a ser gigante, sendo decisivo para a excelente vitória do “seu” Benfica
Fonte: SL Benfica

Na segunda parte Diogo Branquinho entrou em campo, mas a sua presença durou apenas nove segundos sendo logo excluído. Os pupilos de Carlos Resende aproveitaram a superioridade numérica e fizeram um parcial de 3-0, passando a vencer 17-11. O jogo não corria de feições ao FC Porto… O Benfica continuava a sair rápido para o ataque, aproveitando a ineficácia ofensiva do seu adversário. Nesta altura, Lars Walther demonstrou toda a sua experiência e conhecimento, passando a atacar em superioridade numérica, o que fez com que quando faltassem dez minutos para o final a sua equipa apenas perdesse por dois golos (22-20). No entanto esta alteração era arriscada, pois a baliza encontrava-se desguarnecida, facto aproveitado por Hugo Figueira (marcou três golos) e pelo Benfica, que passou a vencer 27-22. O resultado final foi 28-25.

Belone Moreira e Alexandre Cavalcanti, do SLB, foram os melhores marcadores, com 5 golos cada.

Foto de Capa: SL Benfica

Os 10 Melhores jogos de sempre

Cabeçalho modalidadesAo longo dos anos, e das mais variadas competições mundiais e/ou hemisféricas, temos visto autênticos hinos ao Rugby, nos encontros disputados entre selecções. É nos jogos internacionais que o Top-10 se vai concentrar, onde a arte de bem jogar se encontra com a história do desporto caracterizado pela oval.