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Remendar a Defesa

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sl benfica cabeçalho 1Qualquer bom miúdo tem ou teve uma avó que pratica a nobre arte do tricô. Dá jeito. Para fazer aquela camisola de malha que nos aquece no inverno ou mais que não seja para coser alguma peça de roupa que nós rasgamos enquanto jogávamos aquela futebolada com o pessoal lá da rua.

A defesa do Benfica teve essa avó durante a época e agora volta a precisar dela. A temporada começou com Lindelof e Jardel no eixo central de uma defesa que tinha Nélson Semedo e Grimaldo nas pontas. Um quarteto sólido que ia ando garantias e demonstrando resultados para a alegria dos benfiquistas e de Rui Vitória, mas depois veio o primeiro calafrio.

Jardel teve de regressar à base e à enfermaria à conta de uma lesão. Lá veio à avó com agulha e linha pôr Luisão ao lado do sueco. Curiosamente, foi precisa muita linha para o brasileiro aguentar a época toda. Agora a sério, quando é que ele se reforma? É o eterno capitão e tal, mas tudo tem o seu tempo.

Bem, não desviando mais as atenções, vamos prosseguir. Tudo parecia estar bem. A equipa não tinha quebrado em rendimento, continuava coesa, Grimaldo tinha acabado de marcar um golo no Restelo frente ao Belenenses até que chegaram mais problemas.

O espanhol foi fazer companhia a Jardel no churrasco da enfermaria. Diz que levou molho à espanhola para a sardinha e que estava bom, receita da avuela. Lá veio a linha emendar o problema e sacou do banco a solução mais óbvia e que mais narizes torceu, Eliseu.

Fonte: XXX
Fonte: Instagram Oficial de Branimir Kalaica

A verdade é que com pouco o muito amor, mais ou menos sprint, com ou sem barriga o Buda açoriano esteve de pedra e cal no lado esquerdo da defesa até ao fim da temporada. Aliás, esteve tão bem que acabou a época em cima de uma acelera a fazer voltas ao campo.

Agora surge um problema maior. Como já constatei antes, Luisão já não vai para novo. Logo, há que arranjar um substituto para o Capitão. Jardel, nas devidas condições, é o mais óbvio candidato ao lugar e à braçadeira. Contudo, existem dois casos que requerem mais cuidado, Nélson e Lindelof.

Começando pelo português. É verdade que ainda não saiu e que para além do interesse do Barcelona noticiado pelos jornais portugueses, que valem o que valem, parece ser quase, repito, quase certo que o jovem sintrense não vai a lado nenhum e fica mais um ano na Luz.

Já a situação do sueco é diferente. Ele já foi para o reino de Mourinho, lá para os lados de Manchester, e encontrar alguém para a vaga dele pode não ser fácil, ao mesmo tempo que pode já existir um candidato, Kalaica.

O miúdo de origem croata esteve bem e impressionou das vezes que pisou os relvados. Na última jornada do campeonato chegou inclusive a marcar um dos dois golos com que o Benfica saiu do Bessa no 2-2.

Joga bem, bom de bola no pé, sai a jogar, é novo e tem aquele quê de irreverência, provavelmente fornecido pela juventude, que faz dele o mais certo candidato ao cargo de colega de Jardel.

Numa perspectiva pessoal o caminho tem de continuar a ser este. Renovar a defesa com sangue jovem e de qualidade. Kalaica, Grimaldo e Nélson, todos, ao cuidado de Jardel. Um pouco como aquilo que Rui Vitória já tem vindo a fazer e que Jorge Jesus não é muito bom, aproveitar a juventude.

Foto de Capa: SL Benfica

 

Um texto sem Título(s) – Os campeões do “o que importa é participar”

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Cabeçalho modalidadesA NBA joga-se desde 1950, a sua riquíssima historia é feita de duelos inolvidáveis, de figuras emblemáticas, de momentos marcantes, e acima de tudo de campeões. No fim de contas é isso que importa, é o grande objetivo, é a razão de ser da frenética competição. Miami Heat em 2006, Dallas Mavericks em 2011 e Cleveland Cavaliers em 2016 foram os franchises que conquistaram o seu primeiro titulo neste século, são os mais recentes membros do grupo a que todos querem pertencer.

E os que nunca ganharam, os que continuam à procura da primeira conquista? Aqueles que durante décadas se bateram como puderam, mas no fim ficaram de mãos a abanar? Está aqui a lista dos 14 franchises que estão ainda em busca do primeiro título.

Carta Aberta a Divanei

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Divanei,

Em primeiro lugar, sê bem vindo a casa. Foi com uma grande alegria que todos os sportinguistas receberam a notícia do teu tão aguardado regresso. Finalmente chegou o dia de te voltar a ver a vestir de verde e branco com a entrega e dedicação que te é conhecida. Depois de três anos fora, acredito que tenhas passado bons momentos mas certamente tiveste saudades nossas, dos adeptos do Sporting, estes apaixonados que cantam o jogo todo para vos levar à vitória. Nós também tivemos saudades tuas, da tua magia que enche o campo, do teu esforço para nos levar à glória. E sabes o que é que nos vai na cabeça? Que só queremos que a nova época comece rápido porque ver Alex Merlim e Divanei juntos é algo que queremos muito. Queremos ver o futsal português cheio de talento e o futsal do Sporting a roçar a perfeição.

Depois de termos estado muito perto de conquistar a UEFA Futsal Cup, vemos-te agora a chegar e a nossa esperança volta a acender-se. Acima de tudo, porque sabemos que a tua presença nos vai colocar mais perto dos nossos objetivos, por teres o Sporting no coração e porque sabes tão bem o que esse símbolo que carregas ao peito significa para nós. E nunca vais desistir, não é? Vais lutar sempre até ao último segundo do jogo com os teus companheiros para nos dares as alegrias que tanto merecemos, não é? Nós confiamos em ti, nós confiamos em vocês.

Divanei volta ao Sporting para tentar conquistar a UEFA Futsal Cup Fonte: UEFA.com
Divanei volta ao Sporting para tentar conquistar a UEFA Futsal Cup
Fonte: UEFA.com

A partir daqui, pedimos-te aquilo a que já estás habituado: exigência e compromisso máximos. Em Junho do próximo ano queremos estar a festejar a conquista do tri-campeonato de futsal e, antes disso, queremos celebrar o título europeu, a Taça de Portugal e a Supertaça. Acima de tudo, queremos ser felizes juntos. Nós prometemos dar show na bancada e vocês prometem dar show de bola, pode ser?

Obrigada por teres regressado como prometeste, obrigada por teres estado sempre perto mesmo estando tão longe, tal como um leão deve fazer. És um dos nossos e este respeito que temos por ti, poucos jogadores têm o prazer de o conhecer. Aproveita, desfruta, sê feliz. Dá-nos alegrias. Ah, e não menos importante, ainda bem que voltaste agora. Sabes porquê? Encontramo-nos no Pavilhão João Rocha, a nova casa das modalidades. Tu fazes parte do lote de jogadores que o vai estrear e ainda bem pois sem dúvida és merecedor dessa honra. Mais uma vez, obrigada e sê bem-vindo.

Foto de Capa: Facebook Oficial de Divanei

A queda do Mito

Cabeçalho Futebol InternacionalApós uma sequência de seis jogos sem vitória e três eliminações no ano, Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, a direção do São Paulo decidiu demitir o treinador Rogério Ceni. O antigo goleiro do São Paulo assumiu o clube em dezembro do ano passado e teve um aproveitamento de 50%. Realmente, o ano do Tricolor não tem sido bom, pois além das três eliminações do time na temporada o clube se encontra atualmente na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

O Brasileirão é a única competição que o clube irá disputar pelo restante da temporada e isso, em tese, beneficiaria o São Paulo na maior competição nacional, pois tem mais tempo para preparar a equipe para os jogos do que tem os seus maiores rivais. O Palmeiras, por exemplo, está disputando três competições no momento, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, e o seu rendimento está acima do tricolor.

A demissão do Rogério Ceni é complicada por diversos fatores, vou elencar três:

FINANCEIRO

Tem uma clausula no contrato do Rogério Ceni que prevê que se ele tiver mais de 47% de aproveitamento e o clube decidir demiti-lo, o São Paulo teria que paga-lo cinco milhões de reais de indenização. Como o treinador tem 50% de aproveitamento o valor indenizatório poderá ser cobrado. Esse valor é muito alto para o Tricolor. O São Paulo vive uma grave crise financeira que ninguém de fora do clube sabe ao certo como se deu. O que é de conhecimento de todos que as últimas gestões do clube acabaram atolando o São Paulo em dividas e todo balanço financeiro anual o clube fecha no vermelho. Para um clube do tamanho do São Paulo fechar todo ano no vermelho é por que estava sendo muito mal administrado. Nem dentro do campo os resultados estavam vindo. A maior despesa Tricolor no momento é com a dívida bancária. A “bomba” estourou esse ano. Apesar da cara contratação do atacante argentino Lucas Pratto, junto ao Atlético Mineiro, o clube se vê na posição de negociar seus principais jogadores e jovens revelações. Como aconteceu no caso do promissor atacante David Neres que foi negociado por 15 milhões de euros para o Ajax da Holanda. O zagueiro Maicon, ex-Porto, também saiu recentemente para o futebol turco.

 

A DEMISSÃO DO MAIOR JOGADOR DA HISTÓRIA SÃO PAULINA

Rogério Ceni é o maior jogador da história do clube. A sua contratação como treinador foi exclusivamente por esse motivo. Tudo bem que o ex-goleiro fez curso na Europa e se qualificou. Mas não era o momento dele começar a sua carreira no time profissional de um grande clube. A falta de experiência como treinador foi percebido em vários momentos, inclusive em muitas das suas entrevistas coletivas. Em campo o time parece não ter um bom horizonte pela frente. Não evolui e demonstra muita fraqueza tática e de qualidade técnica. Entretanto, apesar de considerar que não era o momento dele assumir o São Paulo, não posso julga-lo por isso. Afinal ele considerou que já estava apto para iniciar a sua carreira de treinador em um grande clube e quem o contratou também apostou nisso. Ceni “caiu de pé” e certamente não teve a sua imagem manchada com a torcida Tricolor. Nessa situação o maior culpado pelo fracasso da equipe na temporada é a diretoria São Paulina. A direção do São Paulo parece ter contratado o Rogério Ceni apenas para desviar as atenções dela. Contrataram o “Mito” e com isso criaram um “escudo” para se proteger das cobranças. Agora a direção terá que conviver com cobranças ainda maiores vindo da torcida.

Rogério Ceni continuará a sua carreira de treinador em outro clube e a torcida São Paulina nunca o esquecerá Fonte: globoesporte.com
Rogério Ceni continuará a sua carreira de treinador em outro clube e a torcida São Paulina nunca o esquecerá
Fonte: globoesporte.com

PLANEJAMENTO

Qualquer clube que demite o seu treinador no meio da temporada atesta que o seu planejamento para o futebol no ano foi mal planejado. O São Paulo vem perdendo vários jogadores e pode perder outros durante a janela europeia que abriu.  Simultaneamente a saídas de jogadores, o clube tenta se reforçar. O meio campista Petros – que estava no Betis da Espanha – mal foi apresentado e já virou titular do time. Essa inconstância no plantel Tricolor prejudicaria qualquer treinador. Sendo assim podemos considerar que o treinador Rogério Ceni foi prejudicado no andamento do seu trabalho.

O FUTURO

O São Paulo está prestes a anunciar o treinador Dorival Júnior que teve ótima passagem pelo Santos na última temporada. Na verdade o Dorival é o único alento disponível no mercado de treinadores no Brasil nesse momento. Cabe a direção estabilizar o ambiente Tricolor para que o trabalho do futuro treinador seja bem feito.

Já o Rogério Ceni tem o seu futuro incerto. Rogério é treinador de futebol, ponto. Mas a sua imagem vinculada ao São Paulo é enorme e os outros clubes sabem disso. Profissionalmente isso não teria que ter influência alguma, mas na cabeça dos torcedores e dos dirigentes pode influenciar essa ligação do técnico com o clube paulista. Talvez seja melhor o Rogério começar por baixo. Ser treinador de algum time de base ou assumir algum clube de menor expressão e até mesmo de divisão inferiores à Série A. Assim como quase todo treinador começa a sua carreira. Exemplo maior é o técnico Tite que iniciou a sua carreira de treinador no interior do Rio Grande do Sul. Considero o Rogério Ceni um profissionalmente inteligente e promissor. Portanto, com o tempo e com outras experiências na área ele tem tudo para evoluir.

Foto de Capa: visãonoticias com

Futebol no Interior

Cabeçalho Futebol NacionalO futebol (e um pouco do desporto no geral) no interior do nosso pais, pode ser resumido em duas palavras: pobre e amador.

Para relacionar o futebol com o interior de Portugal Continental, temos que ir muito mais além  do que o próprio futebol, diria até que para explicar a situação do futebol no interior, neste momento, fazendo uma analogia com um icebergue, o futebol seria a ponta deste, há questões extra-futebol que tiveram e têm uma importância muito maior para o estado do futebol no interior, do que o próprio futebol, podemos também olhar para esta questão na perspectiva de uma bola de neve, onde houve um acumular de situações que levaram a este estado actual.

Comecemos então por fazer um ponto de situação do estado actual do futebol no interior, fazendo uma breve pesquisa pelo futebol nacional, damos de caras com um futebol monopolizado, concentrado no litoral, sem que hajam sinais de melhoria. Guarda, Bragança, Beja, Évora e Portalegre não possuem neste momento qualquer equipa profissional nas suas associações. Quando olhamos para o futebol distrital em Castelo Branco, Bragança e Portalegre encontramos um campeonato distrital reduzido no número de equipas. Castelo Branco teve, na última época 2016/2017, onze equipas, Bragança e Portalegre apenas nove; os sinais que obtemos da raiz do futebol no interior não são positivos desde logo, há cada vez menos equipas nestas regiões.  O distrito da Guarda, por exemplo, não consegue manter um número razoável de equipas no seu campeonato distrital, não reunindo assim as condições para chegar ao patamar profissional.

CD Tondela e GD Chaves são os únicos representantes do interior do país no principal escalão Fonte:  CD Tondela
CD Tondela e GD Chaves são os únicos representantes do interior do país no principal escalão
Fonte: CD Tondela

As explicações do porquê disto acontecer são muito simples de explicar e de entender: há uma clara falta de recursos humanos que se tem vindo a acentuar nos últimos anos. A maioria dos jovens residentes nas regiões do interior de Portugal procuram uma vida melhor no litoral, ou emigrando, deixando o interior,  ficando claro, o futebol para segundo plano; este tem sido um dos principais obstáculos que as equipas no interior encontram e uma das explicações para que haja cada vez menos equipas sem que se consiga estabilizar um número razoável delas, seja nos distritais seja no campeonato nacional de seniores.

Mas claro, aliado a este factor está também o factor monetário, com a desertificação do interior existe também uma diminuição de patrocinadores para as suas equipas. São cada vez menos as empresas que têm sequer a hipótese de conseguirem patrocinar uma equipa amadora, ou as que já patrocinam reduziram substancialmente os seus contributos nos últimos anos. Não  há muito que possa ser feito, infelizmente, por parte dos clubes ou de quem gere o futebol para inverter esta tendência porque, lá está,  é algo extra-futebol que inevitavelmente afecta também a modalidade e, neste caso específico, o futebol do interior.

“Inverter o ciclo de não ganhar nada”

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fc porto cabeçalhoO FC Porto entra para a temporada de 2017/2018 com a corda na garganta no que diz respeito a títulos. A equipa corre o risco de ver o SL Benfica ganhar um inédito penta campeonato na história do clube encarnado e, por outro lado, os portistas não ganham nada desde a Supertaça Cândido de Oliveira ganha por Paulo Fonseca.

São muitos anos sem ganhar qualquer tipo de título para um clube ganhador, com ADN de vitória a correr em toda a sua estrutura, mas que entrou num marasmo de falta de títulos, má escolhas de treinadores e também de plantel que se tem refletido na falta de vitórias do clube e uma estrutura que está, pelos vistos, a ficar fragilizada.

É necessário mudar e acredito que Sérgio Conceição consiga fazê-lo, mas o clube tem que dar condições para o treinador o fazer. André Silva já está vendido para o AC Milan; Rúben Neves, supostamente, está a caminho do Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, segundo o que vem noticiado (estranho porque o treinador nunca apostou verdadeiramente no jovem médio portista).

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Ainda não há contratações iminentes, apenas os regressos de Hernâni, Rafa Soares, Mikel Agu, podem ser tidos como elementos que irão ficar no plantel dos azuis e brancos. Sérgio Conceição vai ter de fazer com um plantel que não está ao nível, neste momento, dos nossos principais rivais, uma equipa vencedora, onde a garra e crença, assim como competência, vão ter de sobressair dentro de campo porque, fora de campo, temos visto perfeitamente como anda o futebol português e a sua podridão corrente.
Falta definir processos como Herrera, Brahimi, Corona, Casillas. Tudo nomes que são parte do núcleo duro do plantel e que Sérgio Conceição, com certeza, quererá manter no seu plantel.

O rumo tem de ser definido e o clube necessita de falar a uma só voz e toda a estrutura estar em sintonia para que o rumo deste barco possa ser invertido e que ele chegue a bom porto, tendo o Campeonato lá.

Foto de Capa: FC Porto

artigo revisto por: Ana Ferreira

A Luta pela Baliza do Benfica

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sl benfica cabeçalho 1Chega a nova época e, com ela, chegam novos reforços para a equipa. A baliza é uma das posições que mais mereceu a preocupação dos Benfiquistas, após a saída do titular indiscutível, Ederson. Júlio César não dá as garantias necessárias e a procura de fortalecimento para as redes das ‘águias’ assumiu-se desde logo como uma primazia no mercado. André Moreira foi contratado ao Atlético Madrid para lutar pela titularidade nas redes dos ‘encarnados’, mas, para além de Júlio César e de Paulo Lopes, conta com mais um concorrente ao lugar que já conhece bem os cantos à casa.

Falamos de Bruno Varela. O guarda-redes, que no ano passado havia sido transferido a título definitivo da Luz para o Bonfim, foi recomprado pelo Benfica, por 100 mil euros. Formado no Seixal, o jovem de 22 anos fez grandes exibições ao serviço do Vitória de Setúbal, contrastando com a época anterior, em que, emprestado ao Rayo Vallecano, mal havia pisado os relvados. A regularidade que assumiu na última temporada (jogou 30 vezes) valeu até a Bruno Varela uma chamada à equipa principal da Seleção Nacional, em março, como substituto de Anthony Lopes.

Esta pode ser uma contratação inteligente por parte do Benfica, face às atuais necessidades do plantel e à redução de custos em contratações, aliadas às excelentes exibições de Bruno Varela pelos sadinos. É um jogador que pode vir a afirmar-se na equipa, também porque tem muita margem de progressão.

O jovem internacional sub-21 volta à casa onde foi formado Fonte: Vitória FC
O jovem internacional sub-21 volta à casa onde foi formado
Fonte: Vitória FC

A titularidade inicial da baliza Benfiquista continua a ser uma incógnita. Será o ‘Imperador’ a escolha inicial ou deverá a escolha recair sobre um dos novos reforços? Para ajudar a responder a essa pergunta certamente servirá a pré-época, tempo de experiências e testes antes do início da nova temporada. Mas a verdade é que a idade de Júlio César e as lesões acumuladas não abonam a seu favor, pelo que Varela parte com alguma vantagem nesse aspeto. Para além de que o facto de ter sido formado no clube também facilita o processo de integração do português, que, sendo jovem, tem ainda muito para evoluir.

O Benfica fica, assim, com 4 guarda-redes no plantel – Júlio César, Paulo Lopes, Bruno Varela e André Moreira –, o que faz que a saída de algum deles seja uma forte possibilidade. Mais uma incógnita que virá agitar as redes da Luz. (Mas que Paulo Lopes possa levantar o troféu do penta campeonato em cima da trave, no final da época.)

Foto de Capa: SL Benfica

 

Como não gerir uma equipa – o guia dos Atlanta Hawks

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Cabeçalho modalidadesHá dois anos atrás – dois anos apenas – os Atlanta Hawks terminavam a temporada regular no primeiro lugar da Conferência Este e chegavam às finais da mesma conferência. O 5 inicial da equipa de Atlanta chegou a ganhar o prémio de melhor jogador do mês, tal era a maneira como jogavam juntos e se complementavam. Quatro jogadores foram All-Stars e os Hawks pareciam finalmente ter razões para se tornarem numa das grandes equipas do Este na NBA. Hoje não sobra ninguém dessa equipa que terminou com um recorde de 60-22 em 2015.

Jeff Teague, Kyle Korver, DeMarre Carroll, Paul Millsap e Al Horford, comandados por Mike Budenholzer, fizeram a melhor temporada dos últimos anos dos Atlanta Hawks e pareciam estar a construir algo interessante. Sim, é verdade que esta equipa acabou por ser eliminada sem piedade pelos Cavaliers de LeBron James na final da conferência, mas não chegas a 60 vitórias numa temporada sem algo especial. E os Hawks tinham. Movimentação de bola de topo, defesa agressiva e entusiasmante que, apesar de não muito jovem, poderia ter oferecido algo à equipa de Atlanta. Todos, à exceção de Carroll, foram All-Stars nesse ano. É um terço da equipa All-Star do Este composta por jogadores de uma equipa apenas. Para voltarmos a ver isso, foi preciso juntarem os super-Warriors deste ano…

O 5 Maravilha dos Hawks versão 2015 Fonte: www.si.com
O 5 Maravilha dos Hawks versão 2015
Fonte: www.si.com

Mas a direção da equipa mudou. Os Toronto Raptors ofereceram mais dinheiro a Carroll e os Hawks perderam um dos seus melhores defensores. A equipa comandada pelo Coach Bud perdeu mais 12 jogos no ano seguinte, foi varrida pelos Cavaliers agora na primeira-ronda e o fim começou a ser visível no horizonte. Nesse verão, Horford foi para Boston e Jeff Teague foi trocado pelo rookie Taurean Prince. Bazemore (substituto de Carroll) recebeu dinheiro a mais para não ir embora, Horford receberia dinheiro a menos e optou por sair para os Celtics e Howard foi contratado para o substituir, numa equipa que privilegia a movimentação da bola. A troca de Teague serviria para garantir a afirmação de Dennis Schroder como base da equipa.

Um ano depois, tudo está destruído e nada aconteceu como os Hawks queriam. Schroder e Bazemore recebem mais do que aquilo que rendem, Howard fez o que pôde no estado em que se encontra hoje em dia e até acabou trocado para Charlotte por Belinelli e Plumlee. Korver havia sido trocado durante a última época para os Cavs que tinham destruído Atlanta e, por fim, Paul Millsap, a estrela da equipa, saiu para Denver. Por tudo isto, os Hawks ficam com uma escolha no draft que não vale muito porque vem de Cleveland, uma das melhores equipas da liga, Taurean Prince e os dois homens vindos de Charlotte com salários nada agradáveis. Tudo foi mal feito em Atlanta, transformando uma equipa vencedora num monte de cinzas. Os Hawks partirão para a nova temporada sem grandes chances de chegarem sequer aos playoffs, isto numa altura em que o Este vai ficando mais fraco…

Foto de Capa: Sporting News

artigo revisto por: Ana Ferreira

 

Thierry Neuville mandou na Polónia

Cabeçalho modalidadesO Rali da Polónia teve um pouco de tudo, mas um vencedor já habituado a estas andanças: Thierry Neuville foi o mais forte ao fim dos quase 320 quilómetros de prova. O piloto belga esteve irrepreensível e atacou onde teve de atacar, aguentando muito bem a pressão imposta por Ott Tanak.

O piloto estoniano mostrou que a vitória na Sardenha não foi ao acaso. Foi verdadeiramente espetacular e esteve em primeiro várias vezes durante o rali, incluindo a três troços do fim, quando desistiu. “Se queres ganhar tens que dar tudo…”, disse o piloto depois do acidente, uma verdade inquestionável, mas é preciso saber quando arriscar e que, por vezes, para ganhar é preciso não estar sempre a atacar. Neuville parece já ter percebido isto, depois dos dois baldes de água fria que foram as suas duas primeiras provas.

Outro piloto que esteve muito bem foi Hayden Paddon. O piloto da Hyundai não tem tido um ano fácil, depois do quarto lugar final do ano passado. Este foi o primeiro rali em que o piloto da Nova Zelândia conseguiu dar um ar da sua graça, fazendo uma boa prova, principalmente nos últimos dois dias. Este foi um rali muito bom para a marca coreana, visto que Dani Sordo terminou em quarto, ou seja, os três i20 WRC ficaram entre os quatro primeiros.

Sébastien Ogier terminou no pódio, mas não fez um bom rali, conseguiu terminar no pódio mais pelos azares e erros de outros pilotos, desde logo do seu colega de equipa, e não pelo que fez durante o rali em si. Destaque ainda para a estreia de Teemu Suninen com um WRC, neste caso o Fiesta, sendo que se não fosse um erro na última especial teria terminado em quinto. Este erro permitiu-lhe apenas ser sexto.

Tanak fez alguns troços do segundo dia sem asa traseira Fonte: EWRC
Tanak fez alguns troços do segundo dia sem asa traseira
Fonte: EWRC

A Citroën teve mais um rali complicado, mas mesmo assim viu Stéphane Lefebvre ser quinto, numa boa exibição do francês, claramente a melhor da temporada. Andreas Mikkelsen apareceu na equipa como ‘salvador’, mas as coisas não estão a correr bem ao norueguês, que foi apenas nono classificado, isto quando corria com um C3 atualizado.

Por fim, na Toyota, Jari-Matti Latvala fez um bom rali, mas foi traído pelo seu Yaris, o que não lhe permitiu obter um bom resultado na Polónia. Juho Hanninen foi 10º, em mais uma prestação marcada pelas queixas do finlandês em relação ao motor do seu carro. Esapekka Lappi desistiu, não dando assim continuidade ao bom resultado na Sardenha.

O próximo rali é já no final do mês na Finlândia e as minhas apostas vão para a vitória de Ott Tanak, seguido de muito perto por Neuville e a fechar a pódio Latvala, mas a jogar em casa não me admirava nada que o homem da Toyota vencesse o rali, resta saber se o Yaris WRC quer que ele vença.

Foto de Capa: Thierry Neuville

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

Reforços de peso

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Chegaram as novas aquisições do Sporting. Doumbia e Bruno Fernandes são as mais recentes contratações da turma de Alvalade. O desejo de fechar rápido e bem tornou-se numa acção primordial da direcção verde e branca.

Esta semana seguem-se mais duas contratações: Mathieu já chegou e será, com certeza, apresentado; Fábio Coentrão foi outro jogador anunciado ainda no decorrer desta semana. Estes dois reforços vêm traçar o pedido de Jorge Jesus para atacar o primeiro objectivo da época: o playoff da Champions.

Bruno Fernandes e Iuri Medeiros são dois jogadores que podem vir a encantar Alvalade Fonte: Sporting CP
Bruno Fernandes e Iuri Medeiros são dois jogadores que podem vir a encantar Alvalade
Fonte: Sporting CP

Mas não ficará por aqui a intenção de contratar mais jogadores. Pavón, Acuña e Pity são jogadores referenciados e prevemos que, um deles, será jogador do Sporting. Pity é aquele que preenche todos os requisitos e poderá ser apenas uma questão de dias até aterrar em Lisboa. Não será fácil negociar com o River e só mesmo accionando a cláusula de rescisão poderá trazer o argentino para Alvalade.

Com estas entradas é natural que haja dispensas. Ainda assim, o treinador leonino está a analisar alguns jogadores antes do início do estágio na Suiça. Neste fim de semana, realizou o primeiro teste com a equipa principal a vencer os “B” por 3-0. Destaque para a exibição do angolano Gelson Dala marcando um dos golos da partida.