10 Recuperações Incríveis na Era ‘Champions’

    6. Manchester United 4-3 Juventus, Meias-finais de 1998/99

    Dwight York e Andy Cole, uma dupla que atormentou Turim Fonte: Manchester United
    Dwight York e Andy Cole, uma dupla que atormentou Turim
    Fonte: Manchester United

    As últimas meias-finais da Champions no século passado brindaram-nos com um confronto de gigantes. A Juventus de Ancelloti, onde pontificavam nomes como os de Zidane, Davids, Antonio Conte (olha quem!) ou Inzaghi enfrentava o United de Sir Alex Ferguson, que comandava históricos como David Beckham, Roy Keane, Ryan Giggs, Paul Scholes ou a eterna dupla atacante – Dwight York/Andy Cole.

    O espectáculo estava garantido. E não defraudou as expectativas. Na primeira mão, em Old Trafford, A Juve adiantou-se por… Conte! O agora técnico do Chelsea recebeu um passe cheio de açucar de Edgar Davids (sem óculos, neste jogo), e deixou por terra Peter Schmeichel (campeão pelo Sporting no ano seguinte).

    O United tentou furar o catenaccio e dar a volta ao marcador, mas a baliza de Peruzzi parecia protegida por algum tipo de feitiço que só foi quebrado nos descontos – um miúdo chamado Ryan Giggs concluiu uma jogada confusa em plena àrea bianconera.

    O 1-1 trazido de Old Trafford, porém, podia não chegar ao United. Afinal, vencer em Turim era dificílimo, dada a forma como esta Juve se organizava defensivamente. Inzaghi complicou a tarefa dos red devils. Marcou, não uma, mas duas vezes! 2-0. Marcar à Juve já tinha sido complicado em Old Trafford, imagine-se agora, em Turim.

    O United reduziu, mas teve de sofrer. Valeu-lhe um corte crucial de Nicky Butt sobre a linha de golo e a consequente reacção – Cole assistiu York e, assim, sem mais nem menos, a eliminatória que se julgava impossível de contrariar, estava contrariada – 2-2 ainda na primeira parte, em Turim, contra uma super-Juventus.

    A Juve reagiu, ainda marcou (por Inzaghi, claro), mas em fora-de-jogo. O United, porém, aumentaria a vantagem. 3-2 no final do jogo, que dava o passaporte para uma final lendária… que vamos tratar uns números mais à frente.

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    Pedro Machado
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    Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.