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A marcar desde 1904

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lanternavermelha

É complicado ganhar sempre, é complicado marcar sempre, mas a verdade é que o Maior já não sabe o que é ficar em branco para o campeonato desde o 1-0 em Alvalade em Abril de 2012.

Cheia de fanfarronice esta primeira frase, dizem uns. Mesmo à ‘lampião’, dizem outros, talvez ainda a contar pontos para a liderança. Mas não, amigos. É apenas uma frase cheia de verdade. Uma constatação, uma feliz constatação. Que não é para todos.

Este Benfica merece êxitos, nós merecemos celebrar, sorrir, beber – mesmo à lampião, afinal toda a gente sabe que Benfiquista é bêbedo -, festejar vitórias e conquistar títulos. Ninguém merece mais do que o Benfica este ano.

Podem tentar camuflar chamando-lhe o ano do Eusébio, relativizando a superioridade encarnada, até porque isso é sempre feito quando o Glorioso é superior. Um discurso inflamado e fanfarrão da minha parte? Não, simplesmente há coisas que cansam. Como se diz agora por aí, basta. Sei que custa admitir a supremacia de uma equipa em relação às demais. Eu já nem peço isso, peço apenas que não desvalorizem a grande época do meu Benfica, do nosso Benfica.

Este ano é para Eusébio, mas é simultaneamente muito mais do que isso Fonte: EPA (Inácio Rosa)
Este ano é para Eusébio, mas é simultaneamente muito mais do que isso
Fonte: EPA (Inácio Rosa)

Sim, também sei que ainda não ganhámos nada. Mas eu também não estou a festejar nada. Sim, eu sei que era lindo acabar tudo mal, de preferência aos 92 minutos de cada jogo que falta até ao final da época. Mas quero acreditar que ‘um raio não cai duas vezes no mesmo sítio’. Até porque seria muito injusto.

Este ano o Benfica tem menos nota artística, existem menos golos para festejar, a equipa apresenta um futebol mais contido em relação a anos anteriores; mas existe um foco claro no campeonato, existe uma gestão mais bem conseguida do plantel, existe um futebol mais coeso e, acima de tudo, parece-me existir outra mentalidade por parte dos jogadores. E isso agrada-me. Eu gosto de golos, adoro ver magia a acontecer no relvado, mas gosto muito mais de ganhar. Sou muito mais feliz a vencer.

Não sei se já disse, mas o Maior não fica em branco para o campeonato desde o 1-0 em Alvalade em Abril de 2012. Isto revela consistência e qualidade. Revela trabalho. E é isso que eu peço ao senhor Jorge e aos seus pupilos. Consistência até ao fim, qualidade nas exibições e muito trabalho. Eu mereço estar onde todos os Benfiquistas querem estar, eu mereço estar lá à espera da equipa, com os meus amigos, feliz, a cantar e a saltar. Eu mereço viver isso e tenho saudades. Como se diz no mundo do futebol: cabeça, equipa! Cabeça!

Época à Di Matteo

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O que é uma “época à Di Matteo”? É uma época aparentemente falhada que acaba com uma surpreendente conquista europeia, em conjunto com um troféu nacional com menor relevância. Neste tipo de épocas, o nível exibicional é habitualmente mau (com algumas melhorias a partir de Março), há uma troca técnica que consiste na saída de um treinador-promessa e na entrada de alguém que calha estar no clube por acaso (e assume o lugar para não arriscar novas contratações), e em que tudo começa mal, fica pior, e acaba absolutamente bem.

Não comparo Luís Castro com Di Matteo nem muito (muito) menos Paulo Fonseca com André Villas Boas. Aliás, também o Porto não é o Chelsea, a Liga Europa não é a Liga dos Campeões, e a Taça de Portugal não é a FA Cup. O que quero mostrar é que apenas da mesma forma que em 2011/2012 um Chelsea destinado ao fracasso salvou a época sem ninguém o prever, também o Porto de 2013/2014 tem todas as possibilidade de fazer esquecer um mísero 3.º lugar no Campeonato com as conquistas de uma Liga Europa e uma Taça de Portugal (a Taça da Liga vale zero e a sua conquista seria tão festejada como um jogo de pré-época).

Comentar o actual Porto é fácil: muito está perdido, mas ainda muito se pode perder. A ambição (quem diz ambição diz sonho) portista é efectivamente a conquista de uma Liga Europa e de pelo menos a Taça de Portugal, porque o campeonato, esse, nem com Kelvin’s, nem com minutos 92. Matematicamente já foi. Deitar a toalha ao chão não é para campeões, pelo menos enquanto ainda faltam três rounds para acaba. E se Di Matteo com um fraco Chelsea conseguiu ganhar a um todo-poderoso Barcelona e a um gigante Bayern de Munique, por que não poderá o Porto de Luís Castro ter a audácia de eliminar um agressivo Sevilha, um motivado Benfica ou uma talentosa Juventus?

São muitos os jogadores do plantel portista que podem ir ao Mundial  Fonte: Zero Zero
São muitos os jogadores do plantel portista que podem ir ao Mundial
Fonte: Zero Zero

 

Se me fosse perguntado quais os maiores pontos fortes da equipa portista, a resposta seria demasiado fácil: há um conjunto enorme de jogadores sedentos por uma chamada ao Mundial e a concretização de uma época de sucesso é, a nível individual, uma motivação que todos sentem. Diego Reyes, Mangala, Herrera, Defour, Quintero, Jackson Martinez, Ghilas, Fernando, Varela, Quaresma e Josué (este com menos hipóteses, dada a sua ausência nos últimos jogos) são, todos eles, nomes cujas conquistas colectivas poderão ter um sabor especial. Se aliado a este facto for tido em conta que a equipa tem subido os seus níveis de confiança e exibicionais nos últimos jogos, e que Luís Castro foi uma lufada de ar fresco nesta época, não é assim tão irreal sonhar alto.

Se há talento, motivação, coração e razão, por que não acreditar que ainda é possível ir festejar para a varanda da Câmara do Porto este ano? O Porto já mostrou ser capaz de fazer tudo, e os adeptos, esses, são seguramente os mais exigentes de Portugal. Será assim tanto pedir novamente um S. João antecipado?

Não sei se será melhor um pack de Liga Europa com Taça Portugal do que um Campeonato. De qualquer forma, a segunda opção já está bem entregue a um Benfica que acima de tudo conseguiu ter a postura de campeão que faltou ao Porto. Vai custar fazermos de cabeçudos no Dragão na última jornada, facto inegável, mas se a este suceder a uma conquista europeia e a de uma Taça de Portugal só é preciso fechar os olhos durante 90 minutos para não olhar para a classificação e jogar como se valesse um campeonato.

Um 11 de revelações

internacional cabeçalho

GR: Simone Scuffet – Como se costuma dizer, há males que vêm por bem. A lesão de Brkic, habitual titular da Udinese, levou Guidolin a apostar no guarda-redes de apenas 17 anos, que já fez 11 jogos no campeonato. Numa posição muito exigente, Scuffet tem mostrado qualidade entre os postes (é menos seguro nas saídas aos cruzamentos) e uma maturidade anormal para um jovem da sua idade. A possibilidade de ser a terceira opção para a baliza italiana no Mundial 2014 não está posta de parte.

DD: Seamus Coleman – Está a ser, de longe, o melhor lateral-direito da Premier League. Já com 6 golos marcados no campeonato, o irlandês do Everton, que tem sido muito bem aproveitado por Roberto Martínez, está a realizar uma temporada simplesmente sensacional. É um jogador bastante completo, mas destaca-se essencialmente no capítulo ofensivo: é muito rápido a sair para o ataque e tem boa capacidade de cruzamento e de remate. Para o ano, dificilmente estará em Goodison Park. Serge Aurier, do Toulouse, é outro lateral que tem brilhado.

DC: Stefano Denswill – Não há ano em que o Ajax não lance um jovem da formação na equipa principal. Denswill, de 20 anos, tem as características habituais dos centrais do emblema de Amesterdão. Para além da capacidade defensiva (na antecipação e no desarme), também consegue criar desequilíbrios a nível ofensivo, nomeadamente através da condução de bola. O jovem esquerdino é bastante forte no jogo aéreo e bate bolas paradas com qualidade.

DC: Aymeric Laporte – Ganhou o seu espaço na equipa do Athletic e é, nesta altura, um dos centrais com mais potencial a actuar na Europa (era um dos alvos do Barcelona). O francês, esquerdino e relativamente rápido, tem na capacidade de antecipação e no bom sentido posicional – fruto da excelente leitura de jogo – as suas principais armas. Para além disso, é bastante competente na saída de bola.

DE: Layvin Kurzawa – É uma das principais revelações do campeonato francês. O lateral-esquerdo do Mónaco, de 21 anos, foi uma das figuras da equipa durante grande parte da temporada. Um jogador com bons recursos técnicos, que ataca bastante melhor do que aquilo que defende, embora não comprometa. Com 5 golos marcados, foi decisivo na conquista de algumas vitórias. Há que mencionar Alberto Moreno, do Sevilha, que será um dos grandes laterais do futebol europeu.

MC: Leon Goretzka – Uma das grandes esperanças do futebol alemão. Contratado ao Bochum pelo Schalke, o jovem de apenas 19 anos é comparado com Ballack e tem, de facto, algumas características semelhantes. Apesar da sua envergadura (1,89m), que lhe facilita a tarefa na ocupação de espaços, é um jogador que tem uma qualidade técnica interessante, nomeadamente no capítulo do passe (também é perigoso no remate). É um médio de grande entrega ao jogo, que tem tudo para ser uma referência do Schalke nos próximos anos.

MC: Youri Tielemans – Já fez 27 jogos no campeonato belga – actualmente é titular indiscutível do Anderlecht –, estreou-se na Champions League e joga pelos sub-21 do seu país. Tudo isto com apenas 16 anos! Médio box-to-box muito completo, que defende e ataca igualmente bem. Tem qualidade de passe, visão de jogo e aparece com categoria em zonas de finalização. É mais um craque belga que promete dar que falar.

MOC: Hakan Calhanoglu – O melhor jogador do Hamburgo nesta temporada. Apesar de o clube alemão estar a lutar para não descer de divisão, o médio ofensivo turco está a ter um ano bastante positivo. Com apenas 20 anos, ainda tem de melhorar no capítulo da decisão, mas é um jogador bastante dotado tecnicamente. Tem qualidade de passe, facilidade de remate e é também um especialista na marcação de bolas paradas.

AC: Richairo Zivkovic – Surgiu em grande no início da temporada (na segunda metade da época perdeu algum protagonismo), o que lhe valeu a transferência para o Ajax. A actuar no Groningen, clube onde apareceram Suárez e Robben, o avançado de 17 anos, que marcou 8 golos até ao momento, mostrou muito talento. Apesar de precisar de melhorar os índices de eficácia, movimenta-se muito bem e tem um excelente sentido de baliza.

EE: Sadio Mané – É um prazer ver jogar o senegalês do Red Bull Salzburgo. Esta foi, na verdade, a época de confirmação da sua qualidade. Depois de ter marcado 20 golos no último ano, o extremo deu sequência às boas indicações deixadas na temporada passada e é certo que vai deixar o campeonato austríaco. Actuando sobre o lado esquerdo do ataque, o jogador de 21 anos é um desequilibrador nato, que tanto procura um movimento vertical como uma diagonal interior (aparece muito bem a finalizar).

 PL: Josip Drmic – Uma época na Bundesliga bastou para o suíço de 21 anos despertar a cobiça dos colossos europeus (diz-se que está a caminho do Arsenal). Apesar de actuar no Nuremberga, que vai lutando para não descer, o avançado é um dos melhores marcadores do campeonato, com 16 golos apontados até ao momento. Um jogador móvel e forte fisicamente, que se desmarca muito bem e que não perdoa em frente ao guarda-redes.

A quarta de Ogier

cab desportos motorizados

Mais um Rally de Portugal, mais uma vitória para Ogier. Esta é a quarta vitória do campeão do mundo em Portugal, que, se me permitem, não vai em cinco consecutivas porque em 2012 estava a correr com o Skoda S2000, como forma de desenvolver o “monstro” que é o Polo WRC.

Ogier fez mais uma prova exemplar sem nunca cometer erros e a mostrar mais uma vez que é o alvo a abater. O francês, aos 30 anos, é o melhor piloto em actividade na categoria máxima e, ao ter o melhor carro, é impossível em condições normais alguém lhe ganhar uma prova.

Quem se reencontrou em Portugal foi Mikko Hirvonen. O finlandês da M-Sport conseguiu o segundo lugar e o seu primeiro pódio da temporada. Hirvonen esteve sempre na luta com Ogier pela vitória, mas, quando o francês decidiu “dar a machadada final”, o Fiesta não consegiu acompanhar o ritmo do Polo.

Ostberg levou o DS3 WRC ao terceiro lugar e fez assim um pódio com três das quatro marcas presentes nesta edição do mundial de ralis. O norueguês tem no Rally de Portugal uma das suas provas favoritas, e foi cá que obteve a sua única vitória no WRC, quando venceu a prova em 2012.

A Hyundai, que, a partir do nosso rali, vai correr com três carros por prova, não teve uma competição fácil em Portugal, apesar de vencer pela primeira vez uma P.E.C (pova especial de classificação). Depois do primeiro pódio no México, a marca coreana venceu, em Portugal, duas especiais por Dani Sordo e uma por Thierry Neuville. Mas o último dia de prova não foi amigo da equipa que regressa este ano à alta roda mundial. Sordo desistiu na ligação para o primeiro troço, e Neuville perdeu o sexto posto para Prokop na última especial. Juho Häninnen terminou em oitavo.

Bernardo Sousa conta com o apoio do Benfica neste seu regresso ao WRC2. Fonte: Rodrigo Fernandes
Bernardo Sousa conta com o apoio do Benfica neste seu regresso ao WRC2
Fotografia de Rodrigo Fernandes

Nos portugueses, o melhor foi Bernardo Sousa. O madeirense foi 15º na geral e quinto no WRC2 – campeonato para viaturas RRC, R5, S2000, R4, e os antigos grupo N –, uma boa estreia para Sousa nesta competição, sendo que os problemas no carro não permitiram lutar por um lugar melhor. Se falarmos nos portugueses que lutaram pelo nacional de ralis, o vencedor foi Pedro Meireles. O vimaranense continua assim a dominar o nacional, ao vencer as três provas. Ricardo Moura voltou a ser segundo, e Ricardo Teodósio fechou o pódio no seu Evo IX.

Não poderia acabar o texto sem falar de Rui Madeira. O piloto, de 45 anos, estava a celebrar os seus 25 anos de carreira e estava a dominar a prova do nacional, mas um problema no último troço fez com que só terminasse em sexto. Esta prova mostra que o piloto tem qualidade mais do que suficiente para estar a disputar o nacional e prova igualmente que velhos são os trapos.

Beijing, 6 de Abril: ‘Mayday mayday!

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cab Snooker

Beijing, 6 de Abril: ‘Mayday mayday! Ele está perto de bater o record do Stephen Hendry!’

“Ele” quem? Perguntam…

O caro leitor pode ainda não saber quem é o primeiro jogador desde o Stephen Hendry em 1990/91 a ganhar cinco torneios na mesma época, mas aposte. Dou uma pista: ganhou o China Open no domingo. “Arrisque” um nome. O risco não é muito, daí as aspas. Se tiver acompanhado os meus textos, sabe perfeitamente que há um jogador que se tem vindo a destacar com a sua altíssima performance. Sim, esse mesmo! Ding Junhui! O chinês de 27 anos venceu no domingo o 11º torneio do ranking da sua carreira, ficando no mesmo degrau de Stephen Hendry. Já é a quinta vitória (em seis finais, onde foi apenas derrotado por Ronnie O’Sullivan no Welsh Open) numa só temporada! Fantástico, não acha? Repito: 27 anos.

O número um do ranking mundial deixou deslizar o título com um resultado de 10-5. O asiático presenteou-nos com entradas de 87, 61, 119 e 59 pontos, construindo uma vantagem de 6-1. O australiano Neil Robertson ganhou o oitavo frame com 102 pontos – a sua primeira tacada acima dos 100 pontos da semana –, mas Ding não se deixou intimidar e acrescentou 104 pontos, selando a sua vitória. É a segunda vez que ganha no China Open. O seu primeiro encontro com uma medalha de ouro foi em 2005, depois de ter derrotado o Stephen Hendry.

“É difícil dizer como me sinto agora, com estas cinco vitórias esta época. Com tantos troféus, a minha mentalidade transformou-se e é bem diferente da de antes”, disse Ding no final do encontro.

O asiático Ding Junhui derrotou o número um do ranking mundial, por 10-5. no Open da China. Fonte:  (Xinhua/Gong Lei)
O asiático Ding Junhui derrotou o número um do ranking mundial, por 10-5. no Open da China
Fonte: (Xinhua/Gong Lei)

“Estou a ficar cada vez mais experiente, jogando muitas finais, especialmente contra o Ronnie O’Sullivan na final do Welsh Open. Penso que aprendi muito com esse jogo e espero que ainda jogue muitas finais daqui para a frente.”

É-me impossível pôr em questão a qualidade de Ding. Aliás, é impossível a qualquer ser humano duvidar da sua habilidade numa mesa de snooker! É um nome que já se começa a espalhar numa grande escala, e cada vez mais é da minha convicção que o asiático vai tornar-se num dos melhores jogadores de snooker. É certo que ainda tem muito para provar, mas já está a meio do caminho. Uma das tarefas mais difíceis e com um caminho bastante sinuoso, em qualquer desporto, é a coerência da performance. É caso para dizer-se: à espera do próximo capítulo.

Hoje começam as qualificações para o Campeonato do Mundo, que se prolongam até dia 16. Marque já na sua agenda o início do Campeonato do Mundo, que, por causa do patrocínio, tem agora o nome de Dafabet World Championship.

Entusiasmados?

Team Trump

Benfica 4-0 Rio Ave: A maior vitória da época foi a última grande derrota para um de nós

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Decorria o minuto 20. Na bancada TMN, sector 41, piso 3, um encarnado, quase nos seus 50 anos de benfiquismo, deixava substituir um sorriso de quem viu a jogada fenomenal que antecede o golo de Rodrigo por um sôfrego esgar de dor. Onde antigamente o Benfica costumava deixar as suas marcas, agora nada bate. Onde durante décadas e décadas era costume sentir-se um louco acelerar de palpitações, agora reina a calmaria. Onde o amor pelo Glorioso pedia mais e mais golos numa desenfreada arritmia de paixões, agora é o silêncio que impera. A mão sobre o lado esquerdo do peito já não simboliza a entrega a um amor como há poucos. Um amor que o havia de acompanhar em vida e dele despedir-se, ali mesmo, em morte.

Um caos de bombeiros, polícias, spotters e stewards. Dezenas e dezenas de pessoas chocadas. Com o coração nas mãos pelo homem que deixou o seu parar. Ninguém foi capaz de olhar mais para o campo. Os últimos 25 minutos da primeira parte foram os mais rápidos e os mais lentos que se viveram naquele estádio. Sem saber o que fazer. Como fazer. Por que fazer. Por quem fazer. Acho que em 22 anos de Benfica nunca tinha celebrado um golo sentado. Nem quando recuperava de uma entorse no pé direito. Desta vez…desta vez não havia outra maneira de o fazer. Ali, tão perto de mim, ia-se apagando um como eu. Por entre as muitas tentativas de reanimação cardíaca. À minha frente a alegria de ver o meu amor. Ao meu lado a dor anónima de ver morrer quem nunca hei-de conhecer, mas que hei-de sempre lembrar.

De repente, no meio de todo um amontoado de angústia e estranheza percebi o que não há a perceber no futebol. É isto o desporto-rei. O sofrer por todas as razões e por razão nenhuma. O querer para nós todos os sonhos do mundo e, numa louca conjugação simultânea, também desejar todos os desaires que os substituem. A dor de querer ser feliz no meio de tanta incerteza. O precisar de um sentido e o viver com a completa falta dele. Amar por amar. E ter, ver e viver nesse amor toda a vida.

Enquanto no campo se festejava, no Piso 3 sofria-se em silêncio Fonte: Reuters
Enquanto no campo se festejava, no Piso 3 sofria-se em silêncio
Fonte: Reuters

Hoje não faço um rescaldo. Hoje, como benfiquista que sou, agradeço ao companheiro que não pôde festejar connosco no final. E que não há-de poder festejar o nosso 33º campeonato. Eusébio e Coluna receber-te-ão em braços no olimpo encarnado, onde descansam todos os heróis que aproveitam a vivência térrea para gostar desta espera pela coroação divinal. Por ti, amigo benfiquista, Rodrigo fez o primeiro depois de uma jogada cheia de classe. Por ti, amigo benfiquista, Gaitán fez mais um de bandeira. Por ti, amigo benfiquista, Cardozo disse adeus aos cinco meses de seca e fez duas maldades. Por ti, amigo benfiquista, o nosso Benfica conseguiu a maior vitória do ano e mais um importantíssimo passo rumo àquilo que é nosso por direito há já anos e anos.

Não viste. Estavas a lutar pela vida. Agora descansa. Guardamos-te um espacinho no Marquês.

Guerra dos Tronos

Podia muito bem começar a falar da nova temporada de Game of Thrones, mas esta guerra é outra e passa-se em Inglaterra. Numa altura, em que a Premier League está ao rubro, o mais recente candidato ao trono é mesmo o Liverpool, que voltou a manter-se no topo do pódio, ainda que à condição.

A luta pelo título inglês é, neste momento, a três. O Liverpool segue no primeiro lugar, com 74 pontos e 33 jogos; o Chelsea vai em segundo, com 72 pontos e os mesmos 33 jogos; já o Manchester City tem apenas 70 pontos mas leva dois jogos de atraso em relação aos seus rivais, o que significa que em caso de vitória nessas partidas garantirá mais 6 pontos e assumirá o comando, ficando com uma vantagem de dois pontos em relação ao Liverpool.

O Liverpool era, nesta jornada, o único dos três a jogar fora e a deslocação nunca seria fácil, dado que iria defrontar um West Ham em boa forma. Mas a verdade é que as duas grandes penalidades concretizadas por Gerrard foram o suficiente para ganhar aos hammers, que ainda reagiram ao primeiro golo dos reds à entrada para o intervalo, por Guy Demel. O Liverpool mantem a senda de vitórias (já são sete partidas seguidas a vencer), e bem precisa, uma vez que pela frente terá ainda de defrontar o City e o Chelsea em casa.

Já os blues, de Mourinho, com algumas alterações no onze, não deram hipótese ao Stoke City. O primeiro golo veio do reforço de inverno Mohamed Salah, que permitiu a Hazard descansar para a jornada da Champions League. Willian e Lampard fecharam as contas do marcador, dando ao Chelsea uma vitória tranquila. Os blues querem aproveitar qualquer deslize que haja no grande jogo da próxima jornada entre os restantes candidatos ao título inglês. Ainda mais quando Mourinho já admitiu que a qualificação nesta fase da Champions League é mesmo quase impossível.

Finalmente, os citizens tinham um jogo complicado pela frente, diante do Southampton, que acabaram por resolver ainda na primeira parte. Depois de afastada da Champions League, a equipa de Manchester quer voltar a obter a glória na luta pelo “trono” inglês. O resultado final foi 4-1 frente aos saints de José Fonte, que acabaram por não conseguir dar grande réplica, depois da lesão de uma das figuras da equipa, Jay Rodriguez. Yaya Touré voltou a facturar, abrindo o marcador, sendo que Nasri, Džeko e Jovetić contabilizaram um golo cada. Na equipa de Pochettino o golo seria de Rickie Lambert, de grande penalidade.

Festejo de Gerrard depois do golo  Fonte: chinadailyasia.com
Festejo de Gerrard depois do golo
Fonte: chinadailyasia.com

Muito falta por jogar, mas a luta está mesmo ao rubro. A minha aposta para a equipa a ocupar o trono recai sobre o City, mas seria incrível ver o Liverpool a voltar a ganhar 24 anos depois. Quanto ao Chelsea, o pragmatismo é uma virtude e o jogo contra o Liverpool dentro de 3 jornadas será fulcral para as suas aspirações.

A Premier League nunca desilude e está uma verdadeira “Guerra dos Tronos”!

Assustadoramente melhores

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A pouco mais de meia dúzia de jogos para o final da época regular, chegou a altura em que a especulação sobre quem irá receber os prémios individuais, seja o MVP, o MIP, DPY ou ROY – respectivamente, Most Valuable Player, Most Improved Player, Defensive Player of the Year e Rookie of the Year – está no seu máximo, em algumas categorias; noutras, já está mais do que decidido. Exemplo são casos como Michael Carter-Williams e Kevin Durant: ambos os jogadores irão, certamente, receber os prémios que lhes são apontados.

Feita a introdução, chega a altura de introduzir um novo título. O nome será Most Improved Team, e consistirá em premiar o grupo que mais tiver evoluído de um ano para o outro. Nesse sentido, decidi que o vencedor é a equipa mais forte de Los Angeles. Infelizmente para o mundo do basquetebol, naturalmente, não são os Lakers – afirmo isto pois, depois da época passada, em que a equipa de ouro e púrpura foi medíocre, conseguiram piorar. Como tal, o primeiro vencedor é a formação que reside no Staples Center; se ainda não fui explícito o suficiente, o grupo a que me refiro é o dos Los Angeles Clippers.

Começo por avaliar a principal mudança de um ano para outro: não foi a adição de nenhum jogador, foi a entrada de Doc Rivers que revolucionou a maneira de jogar, conhecido nos últimos como Lob City, devido aos constantes alley-oops que fazem. No entanto, Rivers conseguiu fazer algo que até agora ninguém tinha conseguido; Doc Rivers conseguiu aproveitar o potencial de DeAndre Jordan e a sua capacidade atlética para o melhor do plantel. Nesse sentido vemos uma evolução gigante, em termos de minutos, ressaltos, pontos e abafos.

Antigamente oponentes, Chris Paul e Blake Griffin são, provavelmente, a dupla mais espectacular no basquetebol Fonte: Richkidsbrand.com
Antigamente oponentes, Chris Paul e Blake Griffin são, provavelmente, a dupla mais espectacular no basquetebol
Fonte: Richkidsbrand.com

Logo de seguida temos Blake Griffin. O antigo Rookie of the Year e, por quatro vezes, All-Star, está nos candidatos principais a receber o MVP; no entanto, todos sabemos que quem vai ganhar será Durant. Mas continuando: Griffin tem vindo a evoluir de forma vertiginosa e, pessoalmente, muito assustadora. Um jogador que só utilizava a sua capacidade de explosão do nada consegue fazer lançamentos de meia distância, e por vezes até de longa distância os faz. Visto que ele está a ganhar confiança para isso, é, de facto, assustador.

O outro jogador que me deixou muito entusiasmado no plantel dos Clippers foi Darren Collison. Um ano depois de assinar com os Dallas Mavericks como o base inicial, Collison foi para os Clippers para ser suplente – mais uma vez na sua carreira -, do melhor base da liga, Chris Paul. Após a lesão do número 3 dos Clippers, foi Collison que fez de CP3 e fê-lo sem muitos problemas, com as suas diferenças naturais, naturalmente.

Lob City evoluiu, incrivelmente, para uma equipa ainda mais perigosa. São um grupo que pode vir a fazer muitos estragos nos play-offs Fonte: Premier Life
Lob City evoluiu, incrivelmente, para uma equipa ainda mais perigosa. São um grupo que pode vir a fazer muitos estragos nos play-offs
Fonte: Premier Life

Bem, de facto Doc Rivers fez inúmeras alterações na maneira de jogar, nunca saindo do estilo que apaixona milhões todas as noites. No entanto, o maior feito, do ponto de vista técnico, que Rivers conseguiu foi a maior capacidade defensiva dos Clippers. Neste momento, os Clippers não só são alucinantes quando atacam, mas são agora sufocantes a nível defensivo.

Sem dúvida, os Clippers são a formação que mais evoluiu de um ano para o outro. E na primeira vez em que este troféu fictício foi atribuído, os primeiros vencedores são os campeões da divisão pacífica. Com isto, tornam-se os campeões e, pelo menos por agora, a melhor equipa da Califórnia.

Com os milhões, as mudanças

Escolhi díficil. O fácil é de todos

Na semana passada tive a oportunidade de perguntar a Luís Freitas Lobo, em entrevista para o Bola na Rede, o que deveria mudar o Sporting caso se confirme a sua entrada na Liga dos Campeões na próxima época. A resposta foi simples e certeira. Mudar? Nada. O Sporting deve acrescentar ao que tem sido feito, e muito bem, na presente temporada desportiva.

Assim sendo, reformulação da pergunta: o que deve o Sporting acrescentar à equipa no próximo ano? Deve aproveitar o dinheiro proveniente da Champions, e investi-lo na contratação de jogadores mais conceituados? Deve manter o perfil da actual época e contratar jovens promissores e valores em ascensão da liga portuguesa? E, definido o perfil dos acrescentos (leia-se, contratações), para que posições devem chegar? O papel de médio ofensivo é uma das lacunas que se apontam ao grupo liderado por Leonardo Jardim, mas será a única a precisar de ajustes?

Uma coisa é certa: manter o núcleo duro que conquistou (sim, já o estou a dar como garantido) o acesso directo à Liga dos Campeões era meio caminho andado. Para além disso, há pelo menos um dos jogadores que temos emprestado que voltará para reforçar o plantel. Falo de João Mário, jovem médio cedido ao Vitória de Setúbal, que tem apresentado um nível altíssimo, confirmando as expectativas que se tinham criado desde cedo. Não sendo um 10 tradicional, o médio formado no Sporting é um jogador que alia bastante criatividade a uma capacidade de organização assinalável. Um reforço que, a espaços e com tempo, pode vir a impor-se no meio-campo leonino.

João Mário deverá voltar ao Sporting. Magrão pode ser uma das saídas  Fonte: Zerozero
João Mário deverá voltar ao Sporting. Magrão pode ser uma das saídas
Fonte: Zerozero

Mas há mais casos de dúvida na equipa leonina. A começar pela baliza: irá Rui Patrício, a seguir ao Mundial, sair finalmente? Dado o contexto internacional, em que se espera que tantos guarda-redes troquem de emblema (Courtois, Valdés, Hart ou Casillas são fortes candidatos a trocar de clube) e sabendo da boa época que o clube de Alvalade está a fazer, essa é uma forte possibilidade. Se se confirmar tal cenário, Boeck estará à altura? Parece-me que pode estar, mas que deve ser contratado um outro guarda-redes para manter a competitividade numa posição tão específica. Na defesa, Piris que está emprestado e Welder tão pouco utilizado poderão também sair. Cedric e Jefferson agarraram o lugar e são peças importantes no 11, mas faltam alternativas, principalmente com um número maior de jogos do que aquele que este ano os leões tiveram. Rúben Ferreira, para a esquerda, é um dos nomes falados na comunicação social.

No meio-campo reside a maior dúvida: irá William Carvalho continuar a maravilhar os adeptos sportinguistas? Bruno de Carvalho já o disse e reafirmou: a sair, apenas pela cláusula. 45 milhões, apesar da qualidade inegável do médio, é um valor altíssimo, ainda para mais quando em questão está um médio defensivo. O Manchester United segue o craque português e irá certamente, depois da época miserável que vai fazendo, investir fortemente no plantel. Se o nº 14 leonino sair, como contornar tal perda? Não há soluções perfeitas, mas Zezinho pode ser uma opção, ele que está emprestado ao Veria da Grécia (já fez 24 partidas pelos gregos). Rinaudo, também emprestado, é outro nome a ponderar mas dificilmente será a opção prioritária de Leonardo Jardim, dadas as diferenças quanto ao actual titular, William Carvalho. De qualquer forma, se William sair será quase certa a incursão no mercado.

Olhando para o actual plantel, Gérson Magrão e Vítor são jogadores que poderão prosseguir as suas carreiras longe de Alvalade, dada a dificuldade que têm tido em impor-se. Assim sendo, e mesmo com o regresso de João Mário, sobram lugares no sector intermediário. Shikabala continua a ser uma incógnita, Pedro Tiba (Setúbal) é um dos referenciados mas existirão mais surpresas quando o mercado abrir. Caso o egípcio não se afirme, o Sporting deverá apostar na contratação de um elemento mais desequilibrador, capaz de criar lances de ruptura que, por vezes, têm faltado ao futebol verde-e-branco.

Carlos Mané
Carlos Mané viverá na próxima época um ano de afirmação.
Fonte: Liputan6.com

Na frente de ataque os leões contam com dois cenários distintos: nas alas, raro foi o jogador que se impôs e conquistou o seu lugar; no centro houve duas excelentes surpresas que dificultarão a entrada a reforços. Começando pelos extremos, com a excepção de Mané, nenhum dos restantes quatro extremos (Wilson Eduardo, Capel, Carrillo e Héldon) se mostraram opções suficientemente seguras para que se negue a entrada a mais jogadores para as mesmas posições. Desta forma, é bastante possível que alguns dos anteriormente mencionados possam vir a sair do clube, quer por via de empréstimo quer por via definitiva. Quanto ao jovem oriundo da Academia de Alcochete, espera-lhe um ano em que irá poder confirmar todo o potencial demonstrado. Com a Liga dos Campeões, não poderia ter melhor montra e oportunidade. Esgaio, Dramé e Iuri Medeiros – três jogadores a realizar uma boa época – estarão atentos a qualquer oportunidade, tal qual esteve Mané este ano.

Em situação oposta estão Fredy Montero e Islam Slimani, dois reforços da presente temporada que conquistaram adeptos e dirigentes. Dois jogadores muito diferentes que se complementam na perfeição e que oferecem variadas soluções para os vários tipos de jogo que a época exige. Ainda assim, com o aumentar do número de jogos, é legítimo ponderar a chegada de mais um jogador para esta posição. Bebé e Derley seriam, seguramente, opções interessantes. Diego Rubio e Viola também estão emprestados e, se em relação ao primeiro tenho muitas dúvidas, penso que o argentino poderia ser um jogador que, pelo menos, poderia fazer a pré-temporada.

Sejam quais forem as opções tomadas, os sportinguistas terão de certeza mais razões para confiar nos presentes responsáveis do que tiveram nos seus antecessores. E a competência disfarça a falta de meios.

FC Porto 3-1 Académica: Há mar e mar, há ir e voltar

eternamocidade

Esta noite, o FC Porto derrotou a Académica por 3-1 no Estádio do Dragão, na 26ª jornada, mantendo assim a vantagem de 6 pontos para o Estoril Praia e a desvantagem de 8 pontos para o Sporting. A primeira nota de destaque aconteceu no início da partida, quando foi conhecido o onze que iria entrar em campo na equipa de Luís Castro. Tendo já no pensamento a segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa, a disputar-se na próxima quinta-feira à noite em Sevilha, o técnico portista deixou no banco de suplentes Danilo, Carlos Eduardo e Ricardo Quaresma, sendo que as ausências de Mangala e Defour já eram conhecidas. Para os seus lugares entraram Ricardo Pereira, Abdoulaye, Herrera, Quintero e Ghilas. Do lado dos estudantes, Sérgio Conceição compensou a ausência do lateral esquerdo Djavan com Paulo Grilo, que foi a grande novidade no onze da Briosa.

Os portistas não podiam ter entrado melhor na partida e, numa jogada pelo lado direito do ataque portista, Ghilas foi à linha cruzar a bola para Jackson Martinez, que aos 4′ desviou de forma certeira para a baliza de Ricardo. A equipa azul e branca entrou forte e, mas nem por isso a Académica se atemorizou. A reação dos estudantes veio logo de seguida, com Salvador Agra a aparecer bem no segundo poste e a ver Fabiano a desviar a bola com a luva para a trave da baliza portista. Pouco depois, o insólito aconteceu no relvado do Dragão, com Manuel Mota a chocar com Fernando Alexandre, num lance que acabou por lesionar o árbitro da AF Braga, que viria a ser substituido ao intervalo pelo 4.º árbitro.

Ghilas, com um golo e uma assistência, aqueceu os motores para Sevilha  Fonte: Zero Zero
Ghilas, com um golo e uma assistência, aqueceu os motores para Sevilha
Fonte: Zero Zero

Depois da paragem, novo calafrio no Dragão, com Ivanildo a cabecear uma bola para uma enorme intervenção de Fabiano, que voltou a defender para o ferro da baliza do FC Porto. Invertendo a tendência portista dos últimos jogos, onde tem revelado uma fraca eficácia nas balizas contrárias, o FC Porto acabou por chegar ao 2-0 aos 24′, numa bela jogada individual de Ghilas, que ganhou o lance a Grilo e picou a bola sobre Ricardo. Antes do intervalo, e sem que nada o justificasse, o FC Porto acabou mesmo por chegar ao terceiro golo, após uma grande penalidade clara de Makelele sobre Quintero, que proporcionou a Jackson Martinez a possibilidade de bisar na partida.

No segundo tempo, a equipa portista baixou muito de intensidade, numa clara gestão tendo em vista o jogo de Sevilha. Também por isso, e depois das duas claras oportunidades que a Académica tinha criado no primeiro tempo, não foi de estranhar o tento de honra dos estudantes, num bom remate de Marcos Paulo à entrada da área portista. Até ao final da partida, oportunidades de Reyes, Danilo e Rafael Lopes podiam ter dado um outro colorido ao placard do Dragão, que acabou ainda assim por se manter no 3-1. Para Luís Castro, este foi um jogo que deu para controlar, gerir e ganhar sem desviar o olhar do jogo da próxima quinta-feira. Para Sérgio Conceição, fica uma boa exibição de uma Académica, que não se atemorizou com a entrada forte do FC Porto e que podia mesmo ter marcado mais um golo no Dragão.

Figura: Jackson Martinez
Foi uma das melhores exibições que se viu do colombiano nos últimos tempos. Dois golos, uma assistência e uma exibição que faz prometer um final de época de qualidade.

Fora-de-jogo: Abdoulaye
Mais um jogo e mais uma oportunidade desperdiçada para o senegalês se mostrar. Muito inseguro e por vezes desconcentrado, parece cada vez mais um erro de casting no plantel portista.