Início Site Página 8715

Escrete: Um olhar sobre a convocação

Cabeçalho Liga Brasileira

O técnico Tite convocou, esta semana, os jogadores que irão disputar os dois próximos da seleção brasileira pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O Brasil lidera as Eliminatórias e está praticamente classificado para o Mundial. Cenário bem diferente da época de quando o treinador assumiu a seleção, em junho de 2016. Tite não tinha tempo a perder, pois o Brasil ocupava a sexta colocação das Eliminatórias – colocação que deixava a seleção de fora da Copa do Mundo – e os resultados teriam que vir o quanto antes.

O treinador gaúcho era o favorito para assumir a seleção após a queda do Dunga. Na verdade, já teria que ter assumido a seleção após a Copa do Mundo de 2014. Como previsível foi a escolha certa. Com Tite, o Brasil venceu os seis jogos que disputou e chegou à liderança isolada da competição. Essa sequência vitoriosa ainda fez o treinador igualar a marca do antigo treinador brasileiro, João Saldanha, que em 1969 conseguiu seis vitórias consecutivas no comando da amarelinha.

Na página seguinte, farei uma breve análise dos convocados de Tite para os jogos contra o Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo

AS Monaco: O perfume das flores de Jardim

0

Cabeçalho Liga Francesa

Depois de conquistar, com mérito, o título de equipa mais divertida do futebol europeu pelo fluidez do seu jogo, responsável pelas muitas oportunidades de golo que cria e concretiza, o Mónaco mostrou que pode ir muito além de uma equipa que joga para o espectáculo (algo que, na verdade, não será objectivo primordial para Jardim), na passada quarta-feira, ao virar uma eliminatória desfavorável frente ao Manchester City de Guardiola.

Depois de trazer um 5-3 de Manchester, impôs a sua força no Stade Louis II, e à meia hora de jogo já estava, virtualmente, nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões graças aos golos de Fabinho e Mbappé, que coroaram um início de jogo que só conheceu duas equipas, a do Mónaco e a de arbitragem.

O City estava ausente. Não por vontade própria, claro, nem por demérito seu. O Mónaco, simplesmente, fê-lo desaparecer, com um aspecto fundamental do seu jogo e que tem sido o principal patrocinador da excelente época monegasca: reacção à perda da bola.

Bakayoko e Fabinho são autênticos 'reacionários' à perda de bola Fonte: Goal.com
Bakayoko e Fabinho são autênticos ‘reacionários’ à causa da perda de bola
Fonte: Goal.com

Um conceito que Leonardo Jardim teve a coragem de assumir como prioritário. Não teve medo de ser feliz nem de proporcionar felicidade a jogadores que a emanam quando pegam na bola e assumem o drible.

Montou um modelo de jogo que permitisse diversão aos miúdos, sem que houvesse “acidentes”. Ciente dos erros que a irreverência, inevitavelmente, traz, designou dois miúdos mais crescidos e responsáveis para os corrigir – Bakayoko e Fabinho.

Esta dupla do meio-campo monegasco está, a todo o momento, a contar com uma bola perdida de um drible ou um toque a mais, para a recuperar e voltar a devolver à miudagem. Fazem uma espécie de marcação cerrada… aos colegas de equipa.

Tragam o Renato!

0

sl benfica cabeçalho 1Leram bem! Tragam o Renato! Mas tragam rapidamente!

Era o dia 10 de Maio de 2016. Nem a época estava concluída e caía a bomba futebolística. Renato Sanches, médio formado no Seixal, acabava de assinar um contrato milionário e de longa duração com o poderoso Bayern de Munique. O Benfica deixava assim partir um jogador que nem uma época inteira tinha realizado no plantel encarnado. Passou quase um ano depois dessa transferência e pouco mais se falou do jovem talento português. Marcou presença, é verdade, no Europeu, mas posteriormente e em território alemão jogou pouco. “Pouco” traduz-se em apenas 21 jogos realizados nas três competições onde o tubarão alemão está ainda inscrito. Em 21 encontros realizados, 0 é o número de golos e o número de assistências. Concluo esta introdução dizendo que não deverá ser o jogador mais feliz do mundo.

Com uma concorrência de elite, como Xabi Alonso, Thiago, Vidal, ou Kimmich, a presença no 11 titular é muito rara; podemos até dizer que se conta pelos dedos de uma mão. No início da época, na altura da disputa pela Supertaça, surgiu com uma maior regularidade do que nas últimas partidas do coletivo do técnico italiano. O banco continua a ser o seu local de trabalho e são poucas as vezes em que acaba por ser utilizado no decorrer das segundas partes.

Fonte: Facebook de Renato Sanches
Fonte: Facebook de Renato Sanches

No Benfica, num meio-campo onde habita Pizzi, André Horta e Filipe Augusto, a presença de Renato na próxima época trazia mais alternativas ao meio-campo e levaria Rui Vitória a usar Pizzi também na ala. O camisola 21 fez a época passada como extremo direito e construiu uma boa química com o “menino do Seixal”. Além da qualidade de transporte de bola de Pizzi para o centro do terreno, Renato acaba por ser um jogador de explosão, um jogador que pode facilmente transportar bola e velocidade para as alas, um exercício bastante visto no Europeu do passado verão quando Fernando Santos apostou num Renato descaído para uma das linhas.

Foto de Capa: UEFA

Fibra de campeão

fc porto cabeçalho

O FC Porto podia, nesta altura, ser líder isolado da Liga NOS. O FC Porto devia, ao dia de hoje, ser líder isolado da Liga NOS.

O que sucedeu ontem no Estádio do Dragão foi uma lição para toda a Nação Portista e uma prova de que aquela fibra de campeão, que sempre caracterizou o clube, já não mora na Invicta. Foram largas jornadas consecutivas numa caminhada triunfal, vitória após vitória, na expectativa de que o líder escorregasse. Aconteceu no passado sábado e o Porto tinha, num jogo em casa perante 50 mil adeptos, uma oportunidade de ouro de consumar a subida “ao lugar onde quer estar”. Não conseguiu e é necessário perceber o porquê, aprender a lição e “levantar a cabeça o mais rápido possível”.

Era um jogo fundamental para o clube e o clima que se viveu ontem à tarde no Dragão foi mais de nervos e tensão do que de apoio e festa. Os jogadores entraram nervosos e a bancada não ajudou. O FC Porto não fez um mau jogo e, porventura, terá feito mais do que suficiente em campo para levar de vencido o Vitória FC mas esteve errático no passe e na finalização e o discernimento dos jogadores foi afetado pelo nervosismo que se vivia na bancada. Desde já quero fazer um mea culpa.

Eu fui um dos milhares dos que lotaram o Estádio do Dragão e que transmitiu mais ansiedade à equipa do que apoio e confiança. Os adeptos desesperavam por golos e acabaram por prejudicar a equipa no seu processo. Na noite em que mais era necessária, faltou a paciência.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Não consigo deixar de olhar para tal situação como um sinal dos tempos. Podemos (os portistas) continuar a viver do passado e pensar que o Porto continua a ser o clube hegemónico que outrora mostrou ser mas a verdade é que a seca de títulos começa a pesar no sub consciente de todos os portistas e essa ânsia de vencer, pela primeira vez esta época, prejudicou o clube. Também tem sido ela a alavancar a equipa para a recuperação na tabela classificativa mas quando se tratava de ascender ao primeiro lugar a equipa e adeptos soçobraram.

Há que tirar ilações, há que ter a humildade de reconhecer que depois de três anos de fracassos não soubemos (clube e adeptos) lidar com a pressão de poder assumir aquele lugar que chegou a ser nosso por direito. E voltamos à estaca zero. Continuamos a correr atrás do prejuízo.

Foto de Capa: FC Porto

Carta Aberta a Roger Federer

cartaaberta

Caro Roger Federer,

Escrevo-te esta carta como forma de demonstração do meu reconhecimento por tudo aquilo que tens feito pelo ténis e pelo desporto em geral. Não posso dizer que foste o meu primeiro ídolo, porque essa era norte-americano, jogava um ténis “à antiga”, e dava pelo nome de Pete Sampras; porém, tu foste o maior. Aliás, foste, és e sempre serás o maior!

Falar de ti é, para alguém com uma idade próxima dos 30 anos, o mesmo que falar de Michael Jordan, Michael Schumacher, Usain Bolt ou Michael Phelps, nas suas respetivas modalidades. São fenómenos, lendas, talentos aparentemente insuperáveis, pessoas que proporcionaram momentos dos quais certamente não nos esqueceremos. Mas tu Roger, tu és especial! És a personificação da palavra “classe” dentro e fora dos courts. És um desportista, mas és também um exemplo de ética desportiva.

Fonte: Roger Federer

Há já muitos anos que sabíamos que eras o rei da relva, que nunca ninguém havia jogado nesse piso como tu o fizeste. Sim, nem mesmo Sampras, Rod Laver, Bill Tilden ou Björn Borg. É também por isso que há já cinco anos que esperamos que voltes a reinar em Wimbledon. A verdade é que nunca mais o conseguiste fazer, os anos foram passando e a esperança ia esmorecendo…até agora! Sim, Roger, porque agora, aos 35 anos, jogas como se tivesses entrado numa máquina do tempo, como se tivéssemos regressado a 2007, àqueles tempos em que eras praticamente imbatível.

Conhecemos-te há tempo suficiente para saber que tens um dos melhores serviços e uma das melhores pancadas de direita da história do ténis. Conhecemos-te também suficientemente bem para saber que tens o melhor jogo de pés da história da modalidade. Já sabíamos também que o teu volley tem uma consistência impressionante e que, como tal, na rede és uma verdadeira parede para o adversário. O que não conhecíamos ou, pelo menos, o que não sabíamos é que ainda terias a capacidade de te reinventar bem depois dos 30 anos de idade. Começaste com o Sneak Attack By Roger (SABR), um movimento que não está ao alcance de todos e com o qual surpreendeste muitos dos teus adversários na temporada passada. A ideia era encurtar os pontos porque acreditavas que as longas trocas de bolas não te eram benéficas considerando a idade que já tinhas. Porém, nesta temporada voltaste a acreditar em ti, não só na tua técnica mas também na tua capacidade física, e verdadeiramente renasceste.

Federer conquista o 90º título da sua carreira

0

Cabeçalho modalidadesRoger Federer continuou o seu fantástico início de temporada, juntando o primeiro Masters 1000 do ano ao título conquistado na Austrália, em Janeiro. Foi o quinto título para Federer, em Indian Wells, 25º na categoria Masters 1000 e 90º no total. No caminho para o título, o suíço viu o seu serviço ser quebrado apenas uma vez no torneio inteiro (no primeiro jogo do segundo set da final contra Stan Wawrinka) e não perdeu um único set. Foi uma vitória absolutamente incontestável, que incluiu um novo triunfo – desta vez dominador – contra o seu arqui-rival Rafael Nadal.

Da maneira que Federer tem jogado este ano e com os resultados que já obteve, um assalto ao primeiro lugar do ranking no fim do ano parece, não só possível, como bastante provável; Federer tem sido, de longe, o melhor jogador do ano e não há razões para pensar que não continuará forte. Cabe agora aos seus rivais responderem.

Djokovic e Murray, os dois primeiros do ranking, continuaram as suas temporadas desapontantes e, ainda pior, não vão estar em Miami por lesão, se bem que se espera que estejam de volta para a temporada de terra batida.

Federer não joga apenas contra os seus adversários, mas também contra a história. Os recordes de títulos (109) e vitórias (1254) de Jimmy Connors estão ao seu alcance. Apesar de fazer 36 anos em Agosto, a carreira de Federer não tem fim à vista. O suíço partirá para todos os Grand Slams como um dos principais favoritos, especialmente em Wimbledon.

Artigo revisto por: Francisca Carvalho

#NanananananananaBASDOST – Bas em busca da Glória

sporting cp cabeçalho 2

É preciso recuar até 2001-2002 para descobrir o último Bota de Ouro que actuava no Campeonato Português. De seu nome, Mário Jardel, o brasileiro repetia o feito, mas desta vez com a camisola verde-e-branca, que tinha conseguido em 1998-1999 ao serviço do FC Porto.

Desta vez é Bas Dost que está em busca da glória e da obtenção da Bota de Ouro. Após mais dois golos ao serviço do Sporting Clube de Portugal, o leão holandês está na luta pela liderança nesta época, com 24 golos marcados com a camisola leonina, mais um golo que marcou antes de ingressar nos verde-e-brancos ao serviço do Wolfsburgo. Os dois “tubarões” que tinha à frente, Messi e Aubameyang ficaram atrás do voador holandês que vê o sonho de obter a Bota de Ouro cada vez mais perto. Ainda assim, o astro argentino voltou a marcar e está agora um golo à frente de Bas Dost.

A realçar o factor de que Bas Dost está “apenas” a oito golos de igualar o número de golos que marcou ao serviço do Wolfsburgo nas últimas TRÊS épocas. Desde que chegou ao Sporting, o holandês está agora um jogador mais completo e os “medos” que tinha, de marcar penáltis, com a ajuda do seu treinador, Jorge Jesus, estão ultrapassados e já é o marcador oficial de penáltis do Sporting Clube de Portugal.

Islam Slimani deixou saudades em Alvalade e Bas Dost parecia não ter uma missão fácil em substituir o argelino. Mas a verdade é que rapidamente o "holandês voador" conquistou os adeptos verde-e-brancos. Fonte: www.sousporting.com.pt
Slimani deixou saudades em Alvalade e Dost parecia não ter uma missão fácil em substitui-lo. Mas a verdade é que rapidamente o “holandês voador” conquistou os adeptos verde-e-brancos.
Fonte: www.sousporting.com.pt

A aposta em Bas Dost começou logo na sua contratação, sendo o jogador mais caro de sempre na história do Sporting Clube de Portugal, com um custo de dez milhões pela totalidade do passe, mais um montante variável de dois milhões em função de objectivos. O goleador é agora um jogador mais completo e a sua chamada à seleção é uma realidade cada vez mais próxima. Resta saber quanto tempo, ou se a Direção Leonina terá capacidade para aguentar esta máquina de golos que já fez esquecer Islam Slimani.

Havendo pouco mais a ganhar, que venha a Bota de Ouro para os leões!

Foto de capa: Facebook de Bas Dost

 

 

Jogadores Que Admiro #69 – Bryan Ruiz

jogadoresqueadmiro

Bryan Jafet Ruiz González nasceu no dia 18 de Agosto de 1985, em Alajuela, na Costa Rica. Tendo sido, então, no clube da sua “terra”, o Alajuelense, que deu os primeiros passos como jogador de futebol. Foi campeão nacional da Costa Rica por três vezes. Seguiu posteriormente em direcção à Bélgica, para representar o Gent, indo depois em direcção à vizinha Holanda, para jogar no Twente FC, clube onde teve de facto, pela primeira vez, algum destaque e reconhecimento internacional.

E foi precisamente ao serviço do Twente, num jogo contra o Sporting Clube de Portugal, que tive pela primeira vez a oportunidade de observar a sua magnífica capacidade técnica. Nessa mesma época, Ruiz chegou aos 30 golos em 44 jogos, conseguindo dessa forma o seu melhor registo e levantando o troféu de campeão holandês.

Bryan é a grande figura dos "Ticos", de há muitos anos para cá Fonte: Fifa.com
Bryan é a grande figura dos “Ticos”, de há muitos anos para cá
Fonte: Fifa.com

O costa-riquenho seguiu então, após três épocas, em direcção a terras de sua majestade, para jogar pelo Fulham de Londres, onde acabou por acompanhar o clube em direcção à segunda liga inglesa de futebol, num período menos fulgurante da sua carreira.

Entretanto, Ruiz chamou mais uma vez a atenção de todos os apreciadores de bom futebol durante o Mundial de 2014 no Brasil, onde capitaneou a surpreendente Costa Rica até aos quartos-de-final, tendo sido preponderante na fantástica carreira da sua selecção. Um ano mais tarde foi, então, contratado pelo Sporting Clube de Portugal.

CD Santa Clara 2-0 SC Braga B: A vitória da experiência e da eficácia

Cabeçalho Futebol Nacional

De manhã, já perto da hora de almoço, o Santa Clara preparava-se para receber mais uma equipa B,  no estádio de São Miguel, depois da vitória há uma semana frente ao Benfica B. Há apenas dois pontos a separar as equipas Santa Clara e Braga B.

Com as duas equipas a não somarem qualquer derrota em sete jogos já se previa um encontro bastante disputado mas os encarnados dos Açores iriam acabar por alcançar nova vitória para o campeonato, desta feita com uma vitória por 2-0 com golos de Saldanha e João Reis, dando mais um importante passo na luta pela subida.

O Santa Clara entrou cedo a querer dominar a partida, com o primeiro lance de perigo a surgir aos seis minutos de jogo, por Accioly. Um minuto depois, numa boa jogada de combinação pela ala, Rúben Saldanha inaugura o marcador e coloca os da casa em vantagem.

O Santa Clara aproveitou a derrota do Benfica B para ascender ao 4º. lugar Fonte: Facebook Santa Clara
O Santa Clara aproveitou a derrota do Benfica B para ascender ao 4º. lugar
Fonte: Facebook Santa Clara

Nos minutos seguintes, esperava-se que o Braga B tivesse mais iniciativa, mas os minhotos não conseguiam ter bola, cometendo muitos erros e não conseguindo ligar o seu  jogo.

Por esta altura, o jogo decorria a um ritmo morno, com o Braga B a ter muitas dificuldades para ligar o seu jogo. O Santa Clara ia aproveitando e através de combinações e tabelas conseguia chegar muitas vezes perto da baliza dos minhotos, que continuavam a não conseguir reagir às investidas do clube encarnado. O Santa Clara ia gerindo a partida, perante um Braga que se revelava ineficaz.

Até ao intervalo, o jogo manteve a mesma toada, com a equipa encarnada a ir para os balneários a vencer.

Na segunda metade da partida, o jogo manteve o mesmo ritmo, com o Santa Clara a controlar o jogo e a causar muitas dificuldades à equipa bracarense, principalmente através de lances de bola parada.

Depois dos minutos iniciais com o Santa Clara a ser mais dominador, o Braga ia respondendo, conseguindo ter mais posse de bola, mas o Santa Clara foi mais forte e, ao minuto 24, chega ao segundo golo por intermédio de João Reis em mais uma boa jogada coletiva dos encarnados.

Minutos depois, o Braga B tem uma grande oportunidade para chegar ao golo mas, em cima da linha de golo, Rui Silva corta o lance e evita o golo. Nestes minutos finais do jogo, o Braga B subiu no terreno e começou a acumular oportunidades de perigo, mas sem conseguir chegar ao tão almejado golo.

Até ao final da partida, o Santa Clara ainda conseguiu chegar por algumas vezes perto da baliza dos minhotos mas o jogo iria acabar mesmo nos 2-0, com o Santa Clara a conseguir mais uma vitória frente a uma equipa B, fazendo-se valer da experiência dos seus jogadores e da eficácia dos seus atacantes.

Manchester City FC 1-1 Liverpool FC: Empate sem sabor

0

cab premier league liga inglesa

A jornada 29 da Premier League colocou frente a frente duas das melhores equipas da competição e dois dos melhores treinadores do mundo. O terceiro classificado, Manchester City, recebeu o quarto, Liverpool FC, no jogo “cabeça de cartaz” da semana do futebol inglês e importante para a definição do top four da liga inglesa.

Duas equipas com um futebol bastante atacante só podiam perspetivar um grande jogo de futebol com níveis de atração altíssimos, entre a equipa com o melhor ataque da Premier League (Liverpool) e uma das equipas mais virtuosas da competição.

O jogo iniciou-se com ritmo alto, como se “exige” de um jogo do principal escalão do futebol inglês, mas, apesar disso, na primeira meia-hora de jogo foram raras as ocasiões claras de golo protagonizadas por ambas as equipas, destacando-se apenas um remate fortíssimo de David Silva ao lado da baliza de Mignolet, que causou calafrios à equipa de Liverpool, e alguns protestos por parte do Liverpool, num lance em que Mané se isola em direção à baliza e cai na área após uma alegada ação faltosa de Otamendi.

Já na reta final do primeiro tempo viu-se um aumento da intensidade do jogo por parte das duas formações e uma maior capacidade de chegar à baliza contrária com perigo. Se até aos 30 minutos a equipa treinada por Guardiola tinha sido ligeiramente mais perigosa e ofensiva, já a partir desse minuto a de Kloop foi capaz de fustigar a defensiva citizen com ataques perigosos que só não deram em golo devido às boas defesas que Caballero foi fazendo e que o fizeram ser um dos melhores jogadores do City durante a primeira parte.

Nota ainda durante esta primeira metade do encontro para aquela que foi uma das ocasiões mais flagrantes de golo do jogo, na qual após um cruzamento da esquerda Sterling, já em esforço,  não conseguiu colocar a bola na baliza escancarada à sua frente.

Aguero marcou o primeiro golo da partida Fonte: Sky Sports
Aguero marcou o primeiro golo da partida
Fonte: Sky Sports

A segunda parte começou com a mesma toada. O Liverpool continuou a ter a maior parte da iniciativa do encontro e passados poucos minutos viu-se ser recompensado com a conquista de uma grande penalidade, cometida por Clichy, que permitiu a Milner (ex-City) marcar o seu sexto golo de grande penalidade na Liga e colocar em vantagem o Liverpool.

Após o golo, pouco se alterou no jogo. O Liverpool não tirou o pé do acelerador e continuou a atacar da mesma forma que até aí fizera.

Apesar disso, foi a equipa adversária a conseguir chegar ao segundo golo do encontro, por intermédio de Agüero. Perto da área do Liverpool, Kevin de Bruyne cruza para o interior desta, onde o argentino empurrra o esférico para o fundo das redes de Mignolet.

O golo trouxe o City para o jogo com outra intensidade, e nos últimos momentos do jogo foram suas as melhores oportunidades para chegar ao segundo golo. No entanto, mais nenhum golo foi marcado e o empate acabou por ser o resultado final.

O Ethiad assitiu a mais um jogo bem disputado desta Premier League, cujo resultado parece completamente justo. Um empate entre duas formações que se anularam no decorrer de todo o encontro e que refletiu o que se passou em campo. O campeão inglês parece estar já decidido, mas ainda se luta e bastante pelas restantes posições da tabela classificativa, que dão acesso às competições europeias mais prestigiantes.

 

Foto de Capa: Facebook Oficial Manchester City