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Sébastien = Vencedor

cab desportos motorizados

Sébastien Vettel (Red Bull) venceu o Grande Prémio (GP) da Coreia do Sul, em mais uma prova a contar para o Mundial de Fórmula 1 (F1), e deu mais um passo para a revalidação do título mundial da categoria – o seu quarto consecutivo. Isto pode levar a que ambas as modalidades mais importantes do desporto motorizado, F1 e WRC, sejam vencidas por pilotos de nome Sébastien pelo quarto ano consecutivo.

O alemão já venceu oito grandes prémios esta temporada e, se garantir a vitória no GP do Japão, a realizar amanhã, pode já sagrar-se campeão. Para tal, “apenas” precisa de que Alonso (Ferrari) fique na nona posição ou em posição pior. Pode acompanhar esta prova em direto na Sport TV 1 a partir das 7h no domingo.

 Vettel no pódio após a sua 1ª vitória http://www.sopapeldeparede.com.br/wp-content/uploads/2011/12/sebastian-vettel-photo-monza-italy-f1-wallpaper-winner.jpg
Vettel no pódio após a sua 1ª vitória
Fonte: sopapeldeparede.com.br

Vettel está a realizar mais uma temporada muito boa, em que já bateu o número de vitórias (cinco) da temporada passada. O alemão de 26 anos já conquistou 34 vitórias na sua carreira, sendo de destacar que conseguiu a única vitória até hoje alcançada pela Toro Rosso, equipa satélite da Red Bull, no GP de Itália de 2008. Esta vitória está na história por Vettel ser o piloto mais novo a alcançar uma vitória na F1, com apenas 21 anos e 73 dias.

Vettel está, de resto, a mostrar ser o piloto mais regular e mais consistente de todo o “Grande Circo”, o que, aliado ao seu conhecimento total da máquina, tem levado a que seja praticamente imbatível quando não enfrenta problemas. O piloto da Red Bull também parece estar a caminho de bater todos os principais recordes da modalidade, na sua grande maioria detidos pelo seu conterrâneo Michael Schumacher.

Mas para a conquista de tais vitórias, o trabalho de António Félix da Costa tem sido muito importante. O português, que pode estar a caminho da Toro Rosso, é piloto de testes da Red Bull e os seus testes em simulador já foram várias vezes enaltecidos tanto pelos dois pilotos da equipa como pelo próprio chefe de equipa. Formiga é mesmo considerado por todos o principal candidato a ocupar a vaga deixada livre por Daniel Ricciardo, que se vai mudar para a equipe principal, já que Mark Webber vai deixar de correr na F1. É bom relembrar que a esperança portuguesa já participou por duas vezes nos testes destinados a jovens esperanças; a primeira vez foi em 2010, ao serviço da Force India, e a segunda na temporada passada, já ao serviço da Red Bull.

Félix da Costa a testar o Red Bull, http://www.f1fanatic.co.uk/2013/07/17/young-drivers-test-day-one-in-pictures/f1-young-driver-tests-silverstone/
Félix da Costa a testar o Red Bull
Fonte: f1fanatic.co.uk

Esta mudança é, para todos os que seguem a modalidade e especialmente para os portugueses, o passo certo a dar na continuação da carreira do jovem português de 22 anos. Se a mudança se confirmar, Félix da Costa tem tudo para se tornar uma das revelações do campeonato, já que, com as mudanças que vão acontecer na próxima temporada, todos os pilotos acabam por ter de se adaptar a uma nova forma de pilotagem; além disto, a equipa “B” da Red Bull vai mudar de fornecedor de motores, deixando a Ferrari para se juntar à Renault, a mesma marca que já fornece os motores à equipa principal austríaca.

Portugal 1-1 Israel: Má exibição, péssimo resultado

cab seleçao nacional portugal

O regresso da Seleção portuguesa a Alvalade correu mal. A Seleção comandada por Jorge Mendes, desculpem, por Paulo Bento, empatou hoje com a Seleção de Israel, num jogo em que, apesar de os jogadores não terem estado bem, houve quase a certeza de que Portugal iria ganhar. O pior veio a cinco minutos do final: Rui Patrício fez um mau passe e Ben-Basat fez a igualdade a um golo para os israelitas. Apesar de tudo, não é justo culpabilizar totalmente o guarda-redes, já que a exibição global foi péssima.

Analisando o onze que Portugal utilizou hoje, destaca-se a titularidade de André Almeida, em vez de Cédric Soares, e de Ricardo Costa, no lugar de Neto. Esta primeira escolha vai ao encontro do que quase todos os portugueses, pelo menos os sportinguistas, já esperavam, pois é algo que já se tornou habitual por parte de Paulo Bento. Apesar de o lateral direito não saber cruzar na defesa, ele não comprometeu muito, principalmente na primeira parte. No meio campo, Rúben Micael foi a nódoa habitual: bom jogador para clubes de média e pequena dimensão, faz-me lembrar o Clayton, jogador brasileiro que a meio da temporada 99/00 colocou os três grandes a disputar a sua contratação ao Santa Clara – o Porto foi quem o contratou e depois disso o jogador desapareceu. Na frente de ataque jogou Hugo Almeida, que mostrou hoje mais uma vez que, apesar da sua altura, cabecear não é com ele. Nani foi outro jogador que pouco fez em campo, tendo apostado no chamado brinca na areia: queria fintar tudo e todos, mas acabava quase sempre por perder a bola.

Altura em que a Portuguesa era cantada no estádio
Altura em que a Portuguesa era cantada no estádio

De resto, não houve nenhum jogador que se tenha destacado pela positiva. Cristiano Ronaldo esteve algo desaparecido do jogo. Sendo um jogador tão influente, notou-se logo a diferença e a equipa mostrou alguma desorganização tática.

Mas a desorganização não aconteceu só dentro de campo. O próprio speaker, aquando do golo de Portugal, anunciou que o mesmo tinha sido marcado por Pepe, quando na verdade tinha sido concretizado por Ricardo Costa, que, a meu ver, fez uma boa exibição.

O ambiente no estádio foi como o jogo: fraco. O público na primeira parte ainda puxou pela equipa, mas na segunda metade foi adormecendo, acordando apenas com o golo sofrido. Apesar disso, posso garantir que eram todos bons portugueses, já que a grande maioria entrou já com o jogo a decorrer (aos 25 minutos ainda havia gente a entrar). A culpa não foi da organização, uma vez que a entrada decorreu de forma rápida. Tratou-se apenas da mania portuguesa de nunca chegar a horas a nada.

O jogo apenas valeu para Portugal garantir a presença nos Playoff, já que o primeiro lugar no grupo é quase impossível de alcançar.

Bruma pode estrear-se na equipa A / Fonte: abola.pt
Bruma pode estrear-se na equipa A / Fonte: abola.pt

Nota final ainda para o afastamento de Ronaldo e Pepe do jogo frente ao Luxemburgo, por terem visto amarelo. Para os seus lugares foram chamados Bruma e Rolando. É a estreia do luso-guineense na seleção “A” portugesa.

Boa surpresa

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A12
William Carvalho: até ao início desta época, um nome desconhecido de boa parte dos sportinguistas. Actualmente, um dos pilares da equipa do Sporting e, sem sombra de dúvida, um dos principais responsáveis pelo bom momento de forma que esta atravessa.

A (boa) surpresa foi grande quando, na pré-época, Leonardo Jardim fez regressar o jovem médio à casa mãe. Com serenidade, sem acusar a pressão de finalmente jogar na equipa principal do clube ao qual estava vinculado desde 2005, impressionou; à primeira vista, pelo seu porte físico. 1,87m, forte fisicamente. Dois, três jogos, no máximo, bastaram para perceber o resto.

William Carvalho transpira raça e cultura táctica. Dono de um apurado sentido de posicionamento inexistente nos restantes médios defensivos do plantel, William rapidamente roubou o lugar que se previa pertencer a Rinaudo. E fê-lo com todo o mérito e justiça. A segurança por ele transmitida é por demais evidente; parece saber que vai ganhar os lances – e quase sempre os tem ganho. Parece saber sempre o que fazer à bola depois de a recuperar – e quase sempre lhe dá o melhor destino. A meu ver, é neste aspecto que William leva anos-luz de vantagem sobre Rinaudo. O argentino, muitas vezes, quando na posse de bola, decide mal, perdendo-a. O português recupera-a e, geralmente, oferece-a a um jogador mais bem posicionado.

O médio, internacional sub-21 por Portugal, é já elemento incontornável no onze leonino, tendo sido titular nos sete jogos oficiais do Sporting; apenas foi substituído uma vez, contra o Rio Ave, um dos dois empates da equipa.

É cedo para falar de certezas, até porque a pressão excessiva e o mediatismo exagerado já destruíram muitos jogadores. É, no entanto, a altura ideal para William jogar, crescer, ajudar a equipa e preparar-se para, tal como já fez nos sub-21, assumir o meio campo defensivo da equipa A de Portugal, um dia.

O Sporting voltou a virar-se para a sua formação e encontrou mais um caso de sucesso. Independentemente do brilho desportivo que a equipa venha, ou não, a obter esta época, o clube já ganhou. Ganhou um jogador, um novo produto da formação e um activo provavelmente valioso no futuro. A equipa, os adeptos e Portugal agradecem.

Aos 21 anos, o jovem jogador leonino conquistou os adeptos sportinguistas. Que a classe não tinha prazo máximo de validade já todos sabíamos; William Carvalho veio provar que esta, a classe, também não tem idade mínima.

Roma, capital do melhor futebol transalpino

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Na cidade que alberga o Vaticano, respira-se fé vestida de vermelho e amarelo. A AS Roma lidera a Serie A e, mais do que isso, convence. Treinada pelo francês Rudi Garcia, que conquistou a dobradinha em França no ano de 2011, ao serviço do Lille, os giallorossi somam sete vitórias em outras tantas partidas, tendo marcado 20 golos (melhor ataque) e apenas sofrido um (melhor defesa). Jonathan Biabiany, jogador do Parma, foi o único que marcou à formação da capital italiana, num jogo que terminou com o resultado de 1-3.

É verdade que estamos ainda numa fase prematura da temporada, mas os sinais dados pela equipa romana deixam antever uma época propícia a sucessos. Com um 4-3-3 bem delineado e com um onze já praticamente definido, Rudi Garcia parece ter encontrado cedo a forma mais eficaz para fazer render esta Roma.

Na baliza, o experiente De Sanctis é dono e senhor, enquanto no sector mais defensivo os homens mais utilizados têm sido Maicon e Balzaretti, nas laterais, e Benatia e Castán, no eixo central. Mais à frente, Rudi Garcia coloca um trio de médios de luxo, constituído por Daniele de Rossi, Strootman e Pjanic; três médios de características diferentes que aliam capacidade física a excelente qualidade técnica. Na linha mais avançada, Florenzi, Gervinho e Ljajic disputam duas vagas para jogarem junto ao eterno Francesco Totti.

11 inicial que derrotou o Inter por 0-3 / Fonte: vocegiallorossa.it/
11 inicial que derrotou o Inter por 0-3 / Fonte: vocegiallorossa.it/

Equipa coesa, tecnicamente muito forte e, sobretudo, com as ideias de jogo já muito bem definidas, com os jogadores a saberem muito bem aquilo que devem fazer em campo.

Com o castigo de Balzaretti – viu vermelho na vitória da Roma por 0-3 frente ao Inter -, o brasileiro Dodô deve avançar para a titularidade, sendo previsível que a Roma jogue da seguinte forma no próximo compromisso do campeonato, frente ao Nápoles:

Equipa provável para o embate frente ao Nápoles / Fonte: lineupbuilder.com
Equipa provável para o embate frente ao Nápoles / Fonte: lineupbuilder.com

Com 21 pontos, a Roma lidera a Serie A, seguida de Nápoles e Juventus, com 19. Deste trio, deve-se destacar o facto de os líderes não estarem nas competições europeias, ao passo que napolitanos e juventinos se encontram a jogar a Liga dos Campeões. O desgaste europeu pode ser aqui uma vantagem para a equipa da Roma, que se irá focar a cem por cento nas competições internas, podendo o seu treinador gerir melhor a equipa.

Para quem gosta de futebol, é imperativo reservar na agenda um espaço para ver esta equipa da Roma jogar. No próximo dia 19, às 17:00, o Olímpico vai acolher 75000 espectadores no dérbi centro-sul, entre Roma e Nápoles, naquele que é um dos melhores jogos que a Europa do futebol pode oferecer. Imperdível!

“Sport Lisboa e Benfiquinha”

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Terceiro Anel

Escrevo este artigo com uma irritação imensa. Não por falta de vontade, já que me dá imenso prazer trabalhar para este site, mas porque, como benfiquista que sou, indigna-me o estado actual do meu clube.
O Benfica venceu no terreno do Estoril, não venceu? Sim, venceu. O Benfica venceu num terreno no qual o FC Porto escorregou, não venceu? Sim, venceu. Mas, caramba! O Benfica tem de jogar mais, os jogadores têm de correr mais, Jorge Jesus tem de fazer um retiro espiritual no Tibete, Luís Filipe Vieira tem de se assumir de uma vez por todas, o papel de Rui Costa no clube tem de ser definido!

Não é tolerável que o Estoril, equipa que merece todo o nosso respeito, acabe a partida de domingo passado com 10 pontapés de canto a favor, enquanto o Benfica nem uma vez ao quarto de círculo foi. Não é tolerável que o Benfica, com mais uma unidade em campo, acabe com a corda na garganta. Não é tolerável que o Benfica volte a sofrer um golo num lance de bola parada. Não é tolerável que o Benfica tenha tanta lesão muscular, nos primeiros meses da temporada!

Equipa grandiosa, assim? Há que ter bom senso. Portanto, e com muita pena minha, só por milagre se conseguirá alguma coisa, se as coisas seguirem por este rumo. Assim sendo, representantes do maior clube português, lembrem-se daquilo que representam para milhões e milhões de pessoas. São uns privilegiados, são seguidos por toda a gente, estão numa montra fantástica. Se for preciso, colem nas paredes dos balneários as recentes declarações de Jorge Nuno Pinto da Costa, gozando (que admiração!) com o Benfica. Não é possível que um plantel destes se deixe abater desta forma.

Infelizmente, tive de aguentar os anos negros durante os quais o Benfica se arrastava. Homens como Manuel Damásio e o outro senhor que actualmente auxilia o padre na prisão da Carregueira quase acabaram com o clube! Depois disso, o Benfica reergueu-se e passou a dispor de condições ímpares para o sucesso no futebol português. Por tudo isso, mostrem por que razão fazem parte do Sport Lisboa e Benfica.

Até porque, neste momento, vejo antes um “Sport Lisboa e Benfiquinha”, equipa que luta por um lugar na Europa, e que não conseguirá mais do que assistências à volta dos 25 mil espectadores na Luz.

Novas Gerações

cab hoquei

Terminado o Mundial de Hóquei em Angola, as atenções viram-se para a América do Sul. Na Colômbia, é a vez dos mais jovens mostrarem as suas qualidades. É tempo de se disputar o Mundial de sub-20.

Portugal volta a marcar presença no Mundial e procura conquistar um título que não vence desde 2003. Nos últimos três anos viu a Espanha tirar-lhe essa possibilidade na final.

http://www.colombiahockeysp2013.com/
Portugal não teve dificuldades frente a Angola / Fonte: colombiahockeysp2013.com/

A prova tem sido positiva para os jovens portugueses. A passagem foi facilmente assegurada com goleadas frente à Africa do Sul, por 17-1, frente a Angola, por 7-2, e frente a Israel, por 10-0. Resultados que não surpreendem face à diferença de qualidade entre as selecções. Mas os testes a doer começam agora. Portugal vai defrontar a selecção da casa, Colômbia, que ficou em 2º no seu grupo, tendo perdido pela margem mínima contra a Espanha.

A expectativa para este Mundial é, naturalmente, alta. Portugal é sempre um dos favoritos à conquista desta competição e o exemplo disso são as 3 presenças nas ultimas 3 edições.
O Mundial não tem sido abundante em surpresas. As selecções mais fortes têm ganho com bastante facilidade, com resultados bastante desnivelados. A verdadeira competição começa agora. Com apenas os mais fortes em prova, começa agora a verdadeira luta para estes jovens atletas que sonham alcançar o estrelato. E para muitos, começa aqui.

Surf matinal mas o mar “Tá Flat”

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cab Surf

7.30h da manhã e eu já não aguentava estar na cama: era o meu primeiro dia de surf. Foi há cinco anos atrás, mas parece que foi ontem. Lembro-me daquele nervosinho, mas, ao mesmo tempo, de um frenesim que me fez levantar tão cedo. Já só tinha de esperar mais quatro horas para pôr finalmente o pezinho dentro de água, mas a inquietação era tanta que acabei por acordar a minha mãe para me preparar o almoço e levar logo para a praia… Como é óbvio, a minha mãe virou-se para o outro lado e continuou a dormir.

Finalmente, finalmente: dez e meia. Tinha acabado de chegar à praia e o mar estava “flat“, mas estava tão desesperado por ir surfar que nem sequer me importei que as ondas tivessem 30 cm…vá, 35. Vesti o fato e, como eu era tão magro, com 14 anos tinha de vestir o tamanho 12; parecia um esqueleto dentro de uma veste preta, que me ficava, ainda assim, um pouco larga. Só faltava a prancha e, como o mar estava muito pequeno, tive de levar uma prancha com quase o dobro da minha altura (há 5 anos). E, assim, lá fui eu pela areia, arrastando aquele monstruoso pedaço de plástico com espuma por dentro e com aquele fato todo ressequido que fazia com que quase não me mexesse… Mas aquele cheiro a maresia, o calor que se fazia sentir dentro do fato de surf, o ambiente entre amigos e principalmente aquela sensação de “dropar” a onda fizeram com que nunca mais deixasse de praticar este magnífico desporto.

Deixando agora de falar da minha experiência e virando-me para o mundo profissional de surf, acabou na passada sexta-feira o Quiksilver Pro France, 8ª etapa do circuito mundial de surf.

http://www.aspworldtour.com/
Fonte: aspworldtour.com/

Filipe Toledo (nº 15 no ranking ASP), o jovem brasileiro de apenas 18 anos, destacou-se por ter derrotado o 11x campeão mundial, Kelly Slater (Nº 2 no ranking ASP), de 41 anos, nos quartos-de-final da prova e por ter dado um verdadeiro “show” de aéreos durante toda a competição, deixando todo o publico na praia atónito.

Mas o principal destaque vai mesmo para o Mick Fanning (nº 1 no ranking ASP), que venceu a final com um total de 16.66 em 20 pontos possíveis. O surfista australiano de 32 anos continua no topo da tabela, querendo repetir a proeza de se tornar campeão mundial como aconteceu em 2007 e 2009.

Gabriel Medina (nº 14 no ranking ASP), muito idolatrado pelo público, saiu vencido da final mas, ainda assim, acabou a bateria com um total de 15.00 pontos em 20 possíveis.

Esta semana realiza-se o Rip Curl Pro Portugal, 9ª e penúltima etapa do circuito, e que promete muita ação entre o top 34 mundial.

http://live.ripcurl.com/portugal-home-2013.html#popup-1
Cartaz do Rip Curl Portugal
Fonte: live.ripcurl.com

Esta etapa é, para muitos surfistas, a melhor da Europa, devido à consistência e perfeição a que a onda de super tubos nos tem habituado desde que Portugal recebeu pela primeira vez uma etapa do World Tour Championship.

A não perder entre 9 e 20 de Outubro.

Frente Atlético

Quem olha para o campeonato espanhol repara que o Barcelona não está sozinho na liderança do campeonato. Quem olha para a tabela de marcadores repara que nem Messi, nem Cristiano Ronaldo são os líderes. Surpresa? Só para quem não anda atento ao futebol espanhol. O Atlético de Madrid tem tido um início de temporada muito bom e Diego Costa leva esta equipa aos lugares mais altos do campeonato espanhol, sendo o melhor marcador da Liga.

O Atlético já tinha ameaçado na época passada, em que andou várias jornadas a lutar pelo 1.º lugar com o Barcelona e mais tarde lutou pelo 2.º lugar com o Real Madrid. Agora volta a aparecer de novo, a querer afirmar-se e acabar com a monótona luta a 2 pelo título espanhol. O conjunto rojo y blanco perdeu a sua maior estrela, Falcao, mas conseguiu, a preço de saldo, David Villa. Esta época perdeu a Supertaça de Espanha sem ter perdido nenhum jogo frente ao Barcelona e já venceu no Santiago Bernabéu o Real Madrid.

Diego Simeone / Fonte: i.dailymail.co.uk
Diego Simeone / Fonte: i.dailymail.co.uk

Os Colchoneros são liderados nesta rota para o sucesso por Diego Simeone. O argentino foi visto com desconfiança, mas conseguiu continuar a senda vitoriosa deixada por Quique Flores. O Atlético tinha conquistado, nos últimos anos, uma Liga Europa e uma Supertaça Europeia e Diego Simeone tem continuado a caminhada para o topo. Logo na época de estreia venceu a Liga Europa, repetindo o triunfo alcançado por Quique Flores, 2 anos antes. No início da época seguinte, o treinador não poderia ter desejado melhor começo, com uma goleada, na Supertaça Europeia, ao Chelsea, por 4-1. E para terminar uma época onde chegou a ombrear com o Barcelona, Diego Simeone não podia ter pedido final melhor. Em pleno Santiago Bernabéu, frente ao seu eterno rival, Real Madrid, o Atlético levantou a Copa Del Rey. Diego Simeone vai mostrando trabalho e fazendo cada vez mais história no clube espanhol. Um treinador a seguir.

Diego Costa / Fonte: premierleaguebrasil.com.br
Diego Costa / Fonte: premierleaguebrasil.com.br

Outra das grandes figuras do bom início de temporada do Atlético é Diego Costa. O avançado, que já jogou em Penafiel e em Braga, é o melhor marcador da liga, com 10 golos, superando Cristiano Ronaldo e Messi e já se fala na sua chamada para a selecção espanhola. Tapado por Aguero, Forlan e mais recentemente por Falcao, Diego Costa aproveita e bem a sua oportunidade para vingar no Atlético, tendo já feito esquecer o avançado colombiano.

Mas Diego Costa não é a única estrela. Os espanhóis têm na baliza um dos mais promissores guarda-redes do mundo, Thibaut Courtois, e contam na defesa com o experiente Diego Godín e com Miranda como pilares da defesa. No meio campo, Arda Turan lidera o meio-campo. Na frente, a fazer companhia ao avançado brasileiro, temos David Villa, uma das estrelas da selecção espanhola.

Os colchoneros vieram para ficar e querem ser uma das sensações da Europa. Tanto na Liga como na Champions, o conjunto de Diego Simeone pode vir a fazer uma gracinha.

Solução Herrera

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Pronúncia do Norte

A última partida para o campeonato, em Arouca, marcou o previsível regresso do FC Porto às vitórias e a estreia a titular de uma das mais promissoras contratações do último defeso: Héctor Herrera, médio de 23 anos, ex-Pachuca. Depois de alguns jogos a rodar na equipa B e de parcos minutos de utilização nas jornadas inaugurais do campeonato (em Setúbal) e da fase de grupos da Liga dos Campeões (em Viena), o internacional mexicano entrou na equipa para o lugar de Steven Defour, assinando uma exibição muito positiva.

Desde o início da época, salvo uma ou outra excepção, o trio do meio-campo tem sido composto por Fernando, Lucho e Defour. Os dois primeiros são dos melhores médios que vi passar pelo FC Porto e pela nossa Liga. Ambos levam mais de seis anos de casa e são referências incontornáveis na equipa. Já o belga, na sua terceira época em Portugal, acabou por herdar, sem surpresa, o lugar que outrora era ocupado por João Moutinho. Uma herança pesadíssima, portanto. Substituir um pêndulo como o português não é tarefa fácil.

Hector Herrera / Fonte: O Jogo
Hector Herrera / Fonte: O Jogo

Nos últimos dois anos, Defour provou ter um grande compromisso com o grupo. Quase sempre na sombra dos titulares, foi fazendo uso da sua polivalência (jogou como trinco, como box-to-box e como extremo) para demostrar o seu valor e revelou-se sempre um jogador muito útil. O facto de ter conquistado o seu espaço na poderosa selecção belga reforçou o seu estatuto. Com efeito, era natural que, à partida para 2013/14, fosse ele a assumir o lugar deixado em aberto no miolo. Porém, a prestação de Herrera na última jornada veio acicatar sobremaneira a disputa pelo lugar. Defour tem, agora, de novo, um concorrente de peso.

No meu último artigo, referi a urgência que havia em voltar a inverter o triângulo do meio-campo, regressando ao esquema habitual, com um médio defensivo e dois “oitos”. Contra as minhas expectativas, Paulo Fonseca acabou por ceder às necessidades do colectivo e abdicou, finalmente, da sua ideia inicial de jogar com um “duplo pivot”: voltou a permitir ao “Polvo” estender, sozinho e confortável, os seus tentáculos à frente dos centrais e devolveu a Lucho um precioso parceiro na construção do jogo ofensivo.

Como já percebemos, Herrera jogou numa posição ligeiramente diferente da que Defour tem ocupado desde o início da temporada. É, por isso, difícil confrontar as respectivas prestações: nunca saberemos o que Defour teria crescido no último jogo se tivesse actuado mais adiantado, nem qual seria a resposta de Herrera se confinado a um menor raio de acção na rectaguarda do meio-campo. De todo em todo, é tentador comparar o que um e outro podem oferecer à equipa.

Defour é um futebolista inteligente, que ocupa muito bem os espaços e gere muito bem os ritmos. É, fundamentalmente, um jogador de equilíbrios. Esse é o seu grande trunfo. Com algum tempo e trabalho, Herrera – tão intenso e agressivo quanto Defour – dá toda a ideia de vir a conseguir dar esses equilíbrios ao conjunto portista, assim que se entrosar com os colegas, até porque apresenta outra disponibilidade física: é mais veloz, mais poderoso no choque e, ao contrário do flamengo, capaz de se superiorizar no jogo aéreo.

Steven Defour / Fonte: A Bola
Steven Defour / Fonte: A Bola

A grande diferença entre os dois reside, essencialmente, na capacidade de desequilibrar. Não sei se tem a ver com a “personalidade futebolística” de um e de outro ou com o papel distinto que desempenharam em campo até agora, mas o mexicano parece ser bastante mais afoito e vertical nas suas acções ofensivas. Com a bola no pé, procura quase sempre encontrar linhas de passe à frente (ao contrário de Defour, que contemporiza e não se aventura), tem mais facilidade em progredir com o esférico controlado e receia menos o um para um. Sem bola, desmarca-se para zonas mais adiantadas do relvado (e não para o lado ou para trás, como Defour) e procura movimentos de ruptura. Face a estes comportamentos dentro de campo, podemos concluir que Herrera empresta muito mais profundidade à equipa: com e sem bola, tem a constante preocupação de levar a equipa para a frente e encontrar brechas entre as linhas defensivas opostas. Resumindo, Herrera tem muito mais poder para desequilibrar porque arrisca mais. E era exactamente isto que o meio-campo azul e branco precisava!

Quintero e Josué, médios mais criativos, são as outras alternativas para jogar ao lado de Lucho. Embora sejam originários de zonas centrais do terreno, a escassez de extremos de classe indiscutível no plantel tem-nos empurrado frequentemente para as alas. Dependendo da estratégia de jogo e do adversário, podem, ainda assim, vir a ser decisivos jogando no meio. E terão, por certo, oportunidades para isso. Na verdade, as parelhas que se podem construir à frente de Fernando – entre Lucho, Herrera, Defour, Quintero e Josué – são imensas e quase todas elas podem resultar. Todavia, da mesma forma que Defour tem algumas limitações a atacar, Josué e, principalmente, Quintero têm limitações a defender. Herrera parece ser o virtuoso meio-termo entre todos.

Lucho, como capitão, jogará a maior parte dos jogos. Só que os anos passam e as pernas já lhe vão pesando, pelo que se impõe uma gestão de esforço que abrirá espaço aos outros. Para lhe fazer companhia, o ideal será, por norma, ter um jogador que consiga simultaneamente equilibrar e desequilibrar, defender e atacar: o verdadeiro box-to-box. Nesse sentido, depois de o ter visto em acção, não tenho grandes dúvidas de que Herrera é esse jogador e de que o mexicano virá a assumir grande importância na equipa a curto prazo. Correndo o risco de estar a fazer juízos precipitados, parece-me claro que, em Arouca, El Zorro se revelou o parceiro ideal para El Comandante, apresentando-se como a solução para uma boa parte dos problemas do actual FC Porto.

NBA Preview – Conferência Oeste | Northwest Division

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cab nba

Continuamos pela Conferência Oeste e hoje andamos pela Northwest Division. Esta divisão é constituída pelas seguintes equipas: Denver Nuggets, Minnesota Timberwolves, Portland Trail Blazzers, Oklahoma City Thunder e Utah Jazz. Aqui, a luta parece confinada aos Thunder das superstars norte-americanas Kevin Durant e Russel Westbrook, sendo os Nuggets a única equipa capaz de se juntar a Oklahoma nos playoffs.

Denver Nuggets: A grande novidade na The Mile High City é saída do veterano treinador George Karl devido a problemas de saúde, colmatada pela entrada do jovem treinador Brian Shaw. A saída de Iguodala para Golden State foi emendada com o reforço de 4 atletas que garantem mais qualidade ao plantel dos Nuggets. Nate Robinson promete formar uma dupla supersónica com Ty Lawson, capaz de dar muitas alegrias aos seus adeptos. O destaque vai ainda para a confirmação de Kenneth Faried como um dos melhores Power Forwards da NBA. O coletivo irá sobrepor-se à falta de superstars e Denver irá conquistar um dos lugares do Oeste para os playoffs.

Principais Entradas: Nate Robinson (Chicago), Darrell Arthur (Memphis), Randy Foye (Utah) e JJ Hickson (Portland)

@NBA Photos Getty Images
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Minnesota Timberwolves: Até agora, a principal contratação dos Timberwolves é mesmo a renovação com o poste sérvio Nikola Pekovic, que viu o seu contrato renovado por 5 anos e com um chorudo salário de 47 milhões de dólares. Apesar de ter jogadores com muita habilidade como o All-Star Kevin Love e o talentoso base espanhol Ricky Rubio, a forte concorrência a Oeste deverá desfazer todas as aspirações da equipa de Minnesota em alcançar uma posição no top 8 da conferência. Veremos como se comporta este franchising que ainda parece procurar uma nova estratégia depois da saída há já alguns anos da sua franchise star, Kevin Garnett.

Principais Entradas: Corey Brewer (Denver), Gorgui Dieng (Rookie), Kevin Martin (Oklahoma), Shabazz Muhammad (Rookie) e Ronny Turiaf (Clippers)

@NBA Photos Getty Images
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Portland Trail Blazers: A jovem equipa de Portland reforçou-se bem, com as entradas de Thomas Robinson e Mo Williams, que prometem melhorar a rotação do banco dos Trail Blazzers. A equipa de LaMarcus Aldridge e do rookie do ano de 2012, Damian Lillard, com médias verdadeiramente fantásticas de 19 pontos, 3,1 ressaltos e 6,5 assistências por jogo, prometem entrar na luta pela última vaga dos playoffs e são uma das equipas que, na minha opinião, podem surpreender na toda-poderosa conferência Oeste. Nicolas Batum, Wesley Matthews e o jovem Meyer Leonard prometem melhorar os desempenhos obtidos na época passada e superar as 33 vitórias e 49 derrotas da época passada. Uma jovem equipa a seguir com atenção…

Principais Entradas: Robin Lopez (New Orleans), Thomas Robinson (Houston), Mo Williams (Utah), Dorell Wright (Philadelphia), Ronnie Brewer (Oklahoma)

 @NBA Photos Getty Images
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Oklahoma City Thunder: Os candidatos naturais à conquista da Northwest Division. A equipa de Oklahoma irá iniciar a temporada sem Russel Westbrook, que recupera da sua cirurgia ao joelho direito, mas Reggie Jackson tem demonstrado que está à altura e que será o substituto natural de Westbrook. A grande novidade ao nível da rotação dos Thunder deverá ser Jeremy Lamb, que, após uma desastrosa época de rookie, parece ter amadurecido e estar capaz de se assumir como o 6º jogador da rotação. Se não houver surpresas Oklahoma deverá atingir o top 3 da conferência Oeste e assumir-se como um dos candidatos ao título da NBA. Honestamente, penso que os Thunder estão demasiados dependentes de Kevin Durant e a escassez de soluções no banco de suplentes poderá ser crítica nos jogos a eliminar, com a fadiga acumulada numa exigente regular season de 82 jogos. O norte-americano Kevin Durant deverá ser novamente um dos candidatos a MVP da regular season e um dos melhores marcadores da prova. Em 2012 teve uma média de 28,1 pontos por jogo.

Principais Entradas: Steven Adams (Rookie), Ryan Gomes (Artland Dragons – Alemanha), Andre Roberson (Rookie)

@NBA Photos Getty Images
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Utah Jazz: Em profunda reestruturação, a equipa de Salt Lake City perdeu os seus dois jogadores interiores (Al Jefferson para os Bobcats e Paul Millsap para Atlanta) e atacou o draft deste ano com a aquisição do jovem base Trey Burke, que conduziu Michigan à final da NCAA, e do poste francês Rudy Gobert. Uma das equipas com mais história na competição. Quem não se recorda dos grandes jogos dos Jazz de Karl Malone e de John Stockton contra os Bulls de Michael Jordan? Contudo, os Jazz parecem estar confinados a ver os jogos da decisão da Liga pela TV. Mas nem tudo é mau em Utah. A mais jovem equipa da NBA promete, a curto-médio prazo, tornar-se numa das equipas mais difíceis de bater. Comandados por Gordon Hayward e Derick Favors, prometem dar espetáculo, mas a falta de consistência ainda deverá ser o principal inimigo da equipa comandada por Tyrone Corbin.

Principais Entradas: Trey Burke (Rookie), Rudy Gobert (Rookie) e Brandon Rush (Golden State)

@NBA Photos Getty Images
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