Não sou adepto de entrar em grandes euforias, mas esta semana deu-me alento. Durante seis meses ouvi bastantes pessoas dizerem que o SL Benfica não era um dos candidatos ao título, frase que nunca me caiu bem. O certo é que a equipa que se perfilava favorita, neste momento, encontra-se em igualdade pontual com a turma de Rui Vitória. Como Benfiquista, já aprendi da forma mais dolorosa possível que os campeonatos só terminam em Maio e nunca antes disso. Campeões antecipados já vi bastantes, e nem sempre continuaram com o “título” até Maio.
Ouvi dizer que o Benfica tinha um treinador medíocre, que tinha um plantel fraco, mas nunca olharam com atenção para os seus telhados de vidro. Mesmo com um treinador fraco, como foi apelidado por muitos, continuamos na luta e, neste momento, a praticar melhor futebol do que a equipa que era orientada por Lopetegui. Apesar de achar que o FC Porto tinha todas as condições para ganhar este campeonato de forma tranquila, o que é certo é que a forma como neste momento a instituição azul e branca é dirigida não augura coisas positivas.
Com sofrimento e muitos nervos, o que se pode ver é um Benfica a ganhar os três pontos semanalmente. Para além do que referi anteriormente, o mês de Janeiro abre a janela do mercado, o que já foi aproveitado pela turma vermelha e branca, reforçando assim o seu corredor esquerdo, que até ao momento era a maior lacuna do plantel das águias. Outro grande “reforço” de Janeiro foi a entrada de Carcela no onze titular.
Carcela esteve em bom plano frente ao Marítimo; Fonte: Facebook do Sport Lisboa e Benfica
Alguém sentiu a falta de Gaitán no jogo com o Marítimo? Eu não senti, estava lá Carcela. O extremo marroquino veio acrescentar uma dose de desequilíbrio à equipa encarnada. A forma como parte no um para um e a maneira como atrai os defesas facilita o trabalho a Jonas e a Raúl Jiménez, pois possuem mais espaço para construírem situações de golo na frente atacante.
Outro jogador que tem progredido bastante nos últimos tempos é Pizzi. Apesar de ter dito no meu último texto que este rendia mais no miolo, o jogo com o CS Marítimo mostrou o contrário. A jogar a extremo, Pizzi desloca-se sempre que pode para o “miolo” do terreno, criando desequilíbrios e deixando a ala com mais espaço para o defesa progredir, ficando assim o Benfica com mais jogadores em situação de finalização nas jogadas de saída rápida. Com isto tudo, como já referi em textos anteriores, vemos um Benfica a crescer, um Benfica com uma ideia de jogo mais coesa; apesar de ainda mostrarem algumas lacunas, já se nota bastante evolução.
Resta-nos então ter esperança na nossa equipa e nas pessoas que se encontram à frente da mesma. A nós, adeptos, cabe-nos apoiar e mostrarmos de novo que só nós somos capazes de dar o “colinho” de que o Benfica precisa, empurrando assim a equipa semanalmente para a vitória. Apesar de estarmos a quatro pontos, não desanimem, Benfiquistas; Fevereiro e Março costumam ser meses complicados, e o campeonato só acaba em Maio.
O sol brilha em Madrid! Desde segunda-feira, as nuvens que pairavam sobre o Bernabéu desapareceram juntamente com Benítez. Nos próximos tempos, o estádio vai voltar a encher, os adeptos vão deixar os lenços brancos em casa e vão trocar os assobios por cânticos de apoio. Os jogadores vão correr com mais vontade e talvez até seja possível ver o Ronaldo festejar um golo que não seja marcado por si.
Os adeptos passarão grande parte do tempo a olhar para a área técnica do banco de suplentes, as câmaras seguirão todos os movimentos do novo treinador e Florentino respirará aliviado na tribuna presidencial, que, enquanto os olhos estiverem postos na careca de Zidane, é menos provável que alguém repare na sua.
Há treinadores que deixam a vida muito complicada aos seus sucessores. Por exemplo, substituir Ferguson no Manchester United seria uma tarefa ingrata para qualquer treinador, mas, nesse aspeto, não há nada a apontar a Benítez. Fosse o Carlos Azenha a ser apresentado e os adeptos madridistas cantariam o seu nome em uníssono. Quando Benítez sai, qualquer tipo que lhe suceda será muito bem recebido por jogadores e adeptos. E se esse tipo tiver sido um génio que espalhou magia naquele mesmo estádio há uns anos atrás, a expectativa é maior ainda.
Zidane prepara-se para fazer o golo que daria a nona Liga dos Campeões ao Real Madrid Fonte: Real Madrid CF
No entanto, a verdade é que ninguém sabe o que vale Zidane enquanto treinador. A Real Madrid TV, esta semana, recuperou dois programas que fez com o francês, um em 2006, “Zidane: comienza el espectáculo”, e outro em 2013, “Zidane, elegancia blanca”. Elegância e classe são duas das palavras mais evocadas quando se lembra o novo treinador blanco. Mas todas essas memórias são do seu tempo de jogador, neste novo papel ainda não o conhecemos. Quer dizer, sabemos que fica elegante de fato (até nesse aspeto é fácil suceder a Benítez!), mas daí a conseguir pôr a equipa a jogar ao seu estilo vai uma grande distância.
Será Zidane um novo Guardiola? É isso que esperam os adeptos do Real Madrid. Para já, estes primeiros meses deverão ser quase um mar de rosas. O calendário do próximo mês é acessível e qualquer percalço será justificado com a falta de tempo e com problemas herdados de Benítez. A Zidane não faltará apoio, quer dos adeptos, quer dos jogadores. Será só em 2016/17, com tempo para preparar a temporada, que perceberemos melhor as ideias do francês para a equipa.
Não está fácil, por esta altura do ano, passar por entre os pingos da chuva. Milagrosamente, o Benfica continua seco depois de percorrer praticamente metade do caminho, como um filho insolente que, ignorando os conselhos e cometendo erros antigos, sai de casa em dia de temporal sem casaco ou chapéu-de-chuva, regressando, mesmo assim, incólume e bem-disposto, contrariando o bom senso e a lógica. Ou seja, contra todas as expectativas – as dos benfiquistas e dos adversários –, é ainda possível, embora difícil ou até mesmo improvável, manter a crença de chegar ao destino, lá para Maio, no primeiro lugar e, dessa forma, conquistar o tricampeonato que nos foge desde 1977.
Olhando a classificação – e somando os erros cometidos na preparação desta época (já analisados exaustivamente) –, é na solidez e harmonia das nossas condições físicas e humanas que encontro as razões para explicar como nos mantemos à tona, incluídos, por esta altura, no lote de candidatos ao título, juntamente com o melhor Sporting da nossa (ou da minha) geração e o FC Porto mais caro da sua (e da nossa) história. Actualmente, um mau Benfica fica no pódio; um bom é campeão; e um assim-assim consegue manter-se a quatro pontos da liderança, faltando apenas um jogo para terminar a primeira volta. Compreendo, no entanto, que não seja possível a todos aperceberem-se desta clara evolução; devido à juventude ou, simplesmente, à falta de memória e conhecimentos.
Não me desagrada o nível de exigência que, gradual e silenciosamente, se foi instalando, passando a definir a forma de ser e de estar do benfiquista comum, agora habituado a bom futebol e, sobretudo, a ganhar jogos e títulos. Essa exigência, de resto, é bem patente em comentários que, diariamente, ouvimos e lemos (no próprio Bola na Rede), onde o autor, seja ele quem for, destaca a ideia de que o Benfica pode e deve fazer mais e que pode e deve ser melhor, bastando para isso, por exemplo, nunca esquecer o casaco e o guarda-chuva em dias nublados, evitando assim uma molha que, quase sempre, resulta numa tremenda constipação.
Rui Vitória divide opiniões – um bom assunto para debater durante a próxima festa no Marquês; Fonte: Facebook do Sport Lisboa e Benfica
Porém, é no discurso dos adversários que, mais facilmente, nos apercebemos da actual posição que o Benfica ocupa no panorama global. Da liderança, e mesmo com o FC Porto pelo meio, a experiente equipa de trabalho que Bruno de Carvalho reuniu e lidera – constituída por Jorge Jesus, Octávio Machado e Augusto Inácio – mantém o Benfica como alvo principal, por uma razão essencial: sabem qual o mais forte opositor nesta maratona. Outra razão, porém acessória, decorre de aspectos afectivos. À excepção do presidente anti-benfiquista, os restantes três personagens congregam aquele género de adepto e funcionário que o Sporting sempre soube criar, manter e preservar: que tanto pode trabalhar no Dragão como em Alvalade; que tanto pode comentar sobre o Dragão como sobre Alvalade; que tanto festeja no Dragão como em Alvalade (neste último ponto “festejar” trata-se, obviamente, de um exercício de retórica). É uma marca registada: herdada por décadas de insucessos e frustrações, capazes de agravar um complexo de inferioridade inato e doentio, transbordante perante a dimensão do Benfica.
Chegados a este ponto, o que se deve pedir aos benfiquistas? Pese as lacunas, o Benfica continua na luta pela revalidação do título. Que importa, agora, discutir se Rui Vitória serve ou não para o cargo? Se Eliseu está com peso a mais? Se Mitroglou é, de facto, um goleador? Ou como foi possível contratar Taarabt? Ou se o contrato televisivo do vizinho, com início daqui a dois anos, é realmente melhor do que o nosso? Neste momento, importa, isso sim, perceber que os erros que podiam ter sido cometidos já foram, na verdade, cometidos (tal como nos explica a Lei de Murphy) e que nem a chegada de Grimaldo, para a lateral esquerda, ou as recuperações físicas de Nelson Semedo, Luisão e Salvio permitirão contornar esse facto. As causas, essas, terão obrigatoriamente de ser analisadas, mas não agora – este não é o momento para o fazer.
O orgulho, por vezes, limita a percepção daquilo que realmente importa. Podes não gostar do presidente, podes não gostar do treinador, podes não gostar deste ou daquele jogador, mas, a partir desta fase e até ao fim, mais do que querer ter razão – ou mesmo tê-la e ser legítimo afirmar “eu bem avisei!” –, importa contribuir, dentro das possibilidades de cada um, para que o Benfica vença este campeonato. Com a união e o apoio de todos – mesmo que engolindo alguns sapos. Eu quero estar no Marquês de Pombal, em Maio, e festejar com Luís Filipe Vieira, com os jogadores e, principalmente, com o treinador Rui Vitória.
O destino que levou Jorge Jesus para longe, onde se sente em casa, onde pode chafurdar à vontade contra colegas e contra o único grande clube que treinou (clube esse onde, para seu grande desgosto, como denotam as suas estratégicas conferências de imprensa, nunca mais entrará, nem sequer como aguadeiro), onde deu as mãos a quem sempre o ridicularizou e ofendeu, a quem exigiu a sua irradiação e prisão, e onde, no fundo e sem mais, pode ser ele próprio, ganhe o que ganhar… esse destino só pode ser bom e justo.
A situação já era insustentável há muito tempo e acaba mesmo por pecar por demasiado tardia. Julen Lopetegui já não é treinador do FC Porto e não deixa, de forma alguma, saudades aos adeptos portistas. Mas desengane-se quem pensa que o problema do treinador espanhol foi a falta de títulos. Não, não foi. Isso foi apenas uma consequência da falta de ideias que a equipa azul-e-branca demonstrava em campo. Felizmente, para Lopetegui, o talento que existe no reino do Dragão ia chegando para aguentar o barco. A ironia? É que o FC Porto de Lopetegui alcançou, há cerca de uma semana e meia, o primeiro lugar da tabela classificativa.
Três jogos sem vencer foi o suficiente para abrir a porta de saída ao treinador espanhol. Uma porta que surgiu já no final da época passada quando o FC Porto não conquistou qualquer título. Julen Lopetegui teimou em manter a porta fechada durante bastante tempo mas a entrada em falso na Liga dos Campeões já deixava antever que o ano poderia ser complicado no reino do Dragão. Poderemos fazer um grande exercício de memória e tentar perceber onde e quando é que o legado de Lopetegui começou a quebrar. Penso, porém, que esta análise acaba por ser bastante pessoal. Muitos irão dizer que nunca apoiaram a contratação de um treinador sem experiência. Outros defenderão que Lopetegui começou a cair quando o FC Porto empatou na Luz na época transata. Enfim… muitos foram os momentos em que Lopetegui, cheio de ilusión, acabou por esgotar a paciência dos adeptos.
Lopetegui já era um homem só no comando dos dragões Fonte: FC Porto
Mas a culpa não é só de Lopetegui. Não foi apenas o treinador espanhol que falhou embora este acabe por assumir um protagonismo óbvio. A culpa é também do presidente que decidiu fazer uma aposta pessoal num treinador sem experiência nenhuma para fazer frente a um treinador com demasiada qualidade no campeonato português e que colocava as expetativas pontuais demasiado altas. Foi uma aposta arriscada e que acabou por sair furada. Perante um futebol tão pobre, e independentemente de termos atingido os quartos-de-final da Liga dos Campeões, exigia-se trocas no comando técnico. Estendo a culpa também aos adeptos como já escrevi no meu artigo de opinião.
Foi assim há tanto tempo? Fonte: FC Porto
O reino do Dragão exulta de alegria. Eu ainda estou bastante reticente em relação a esta decisão. Porquê? Não me interpretem mal… é um alívio ver Lopetegui fora do comando técnico do FC Porto! Mas há um problema ainda maior que se coloca neste momento. Quem é que vai querer assumir o comando de um clube que à primeira falha irá exigir a cabeça do treinador? Quem é que vai querer ser treinador do FC Porto sabendo que o público já mal apoia a equipa? E agora, presidente?
Quem foi Eusébio? Eu sei, e o meu caro leitor também saberá, mas será que os miúdos sabem? Não falo dos jovens da formação. Esses respiram Benfica 24 horas por dia, sabem quem está na estátua à porta do estádio e o seu valor. Mas as contratações, sobretudo de jovens estrangeiros. Saberá Talisca quem foi realmente Eusébio, em toda a sua dimensão? Quem diz Talisca diz Carcela, Mitroglou ou Raúl Jiménez. Para uns este pormenor de história clubística pode ser um detalhe, para mim deveria ser requisito de entrada.
Eusébio foi um futebolista português, um dos maiores de todos os tempos. Foi o craque, o King. Foi a pérola do Benfica e a jóia da selecção nacional. Venceu duas botas de ouro. Marcou uma geração, marcou um país. Mais, era um símbolo de um regime, quando lá fora éramos conhecidos pelo país dos três F’s (fado, futebol e Fátima). Os nossos jogadores da formação ainda o sabem. Provavelmente não tão bem como a geração que viu jogar Eusébio, mas sabem-no. Porque mesmo não sabendo tão bem quanto os que o viram jogar sabem que ele foi um marco na viragem da página do futebol português. E, atenção, não são só os jovens encarnados que o sabem. Eusébio é matéria interclubista, ele era demasiado grande para ser só do Benfica… E agora, passados poucos dias de ter feito dois anos que ele partiu, vemos jogadores a colocarem nas redes sociais fotos de Eusébio, jogadores recém-chegados. Enquanto outros nem tentam disfarçar. A minha pergunta é simples: será que eles sabem quem foi realmente Eusébio?
Os adeptos gritam por ele todos os jogos Fonte: Facebook do Sport Lisboa e Benfica
Para mim isto é importante e deveria ser pergunta de exame para qualquer jogador que assine pelo Benfica, fosse ele o Messi ou o Ronaldo. Eles tinham que saber quem foi Eusébio e a sua importância para a história do Benfica e do futebol português. Há jogadores que quando chegam se esforçam, é verdade. Samaris é um bom exemplo disso: nem há um ano cá estava e já o via a falar um português limpo e sem grandes engasgos. Acredito que ele saiba quem foi Eusébio, acredito que esta entrega profissional não seja unicamente na fala, mas também na história do clube.
Um jogador que não sabe quem foi Eusébio é também um jogador que não saberá a importância de um clássico ou de um dérbi. É um jogador que não sabe que aqueles jogos com Porto e Sporting valerão muito mais que três pontos para o ego de qualquer adepto. É um jogador que não sabe o peso do emblema que carrega ao peito. É um jogador que está ali para jogar e que não sente o cântico dos No Name a meio do jogo: “Tu és o nosso Rei, Eusébio”. Eu gosto de ganhar, mas não gosto de jogar com peões, com mercenários. Não gosto de que haja ditos cujos a vestir o manto encarnado sem saberem o que está por detrás de cada estrela, o que simboliza a roda da bicicleta e quem é Eusébio, em toda a sua dimensão e em todo o seu esplendor.
Em 2014, no início do ano, estava no Estádio da Luz a partilhar com milhares de pessoas a dor por ver o King partir. Nesse dia choveu. Choveu imenso. O céu chorou lágrimas que muitos hoje não entendem e se não entendem o nosso património, se não entendem a alma imaterial de quem dedicou a sua vida ao futebol, como poderão entregar-se com dignidade, amor, raça e paixão ao jogo, enquanto envergam a camisola do Benfica?
Existe um ditado popular que divide os lobos em dois tipos. Os que assumem que são lobos e atacam de frente as ovelhas, e os que vestem a pele das ovelhas para atacar desde o interior do rebanho.
A meu ver, os piores são os últimos acima apontados. Isto porque atacam e nunca conseguimos ver de onde surgem esses ataques. Podemos chamar-lhes bons estrategas, mas na maior parte das vezes são só oportunistas e/ou cobardes.
Este tipo de lobos esconde-se principalmente quando vê que o rebanho está unido e forte, para poder esperar por um pequeno descuido e tentar enfraquecer o grupo desde o seu interior.
No entanto, este tipo de comportamento não se restringe só aos lobos. Há por aí uns hominídeos que adoptaram estas mesmas tácticas de guerrilha.
E peço desde já perdão aos lobos por esta comparação, uma vez que o lobo faz isto por instinto e necessidade de sobrevivência. Já esses Homo Sapiens fazem-no principalmente por maldade e ganância.
Tudo isto a propósito de observações várias que tenho feito nos blogues associados ao clube que tento aqui defender, onde tenho comprovado a existência de uns pseudo-adeptos/sócios, que sempre estão contra qualquer opção que seja tomada pela actual direcção.
Dir-me-ão que oposição sempre existirá, e que nem todos têm as mesmas opiniões. Entendo, se se criticarem algumas opções tomadas e se apresentarem alternativas. O facto de estar sempre contra qualquer medida vindo de determinado quadrante só porque sim nem pode ser considerado oposição (Sim, é verdade que existem pessoas que são do contra só porque sim).
Devo dizer que, infelizmente, nos corredores de Alvalade sempre se sentiu uma forte oposição interna, e tem sido isso que nos tem enfraquecido. Porque não nos podemos concentrar em lutar unicamente contra os adversários, temos também de nos preocupar com os que vivem nas nossas fileiras. É muito mais complicado ter que lutar em duas frentes do que numa única.
E, quando Bruno de Carvalho foi eleito, tenho a sensação de que conseguiu cerrar fileiras, não se ouvindo tantas vozes dos próprios órgãos sociais do clube contra a direcção em funções, até porque os “velhos do restelo” que se arrastavam por aqueles corredores foram reformados.
No entanto, apesar de reformados, passaram de “velhos do restelo” a ressabiados por terem sido colocados nos seus devidos lugares. E, como os poderes instalados são muito difíceis de extinguir, sempre se ouvirão vozes de oposição, principalmente logo após pequenas derrotas, ou em vésperas de algum evento importante que tenha mais probabilidades de se tornar mais difícil de ultrapassar.
Sei que isto sempre existiu, e sempre existirá, o que só me deixa triste.
A cobarde acção dos outdoors teve a melhor resposta possível, com a assinatura do contrato com a NOS Fonte: tvgolos.pt
Agora o que me deixa preocupado é que está a surgir uma oposição que se propõe, de forma organizada, voltar os Sportinguistas uns contra os outros, chegando mesmo a mandar fazer cartazes, e organizando-se para, durante a noite, os afixar em pontos estratégicos.
É que a oposição de mandar “bocas” em blogues, e escrever nas paredes, é um pouco indiferente porque pode ser feita até por crianças de dez ou 15 anos que não sabem muito bem do que falam, mas esta oposição organizada deve preocupar todos os Sportinguistas.
Existe agora alguém que se predispõe a gastar do seu dinheiro para fazer forte oposição à direcção do próprio clube. E o pior é que essa oposição não tem cara. Esconde-se com a sua pele de cordeiro (de leão, no caso).
Podem dizer que podem não ter sido sportinguistas a fazer esses mesmos cartazes. Verdade, até porque este presidente criou vários inimigos fora do Sporting que terão todo o interesse em que este caia e para lá voltem “Roquettes” e seguidores. Mas até por isso os sportinguistas se deveriam unir ainda mais, uma vez que até agora me parece que as batalhas foram provocadas para defender os interesses do próprio clube.
Se acharem que estou enganado, expliquem-me por que razão pessoal o presidente teria que abrir guerras com empresários de jogadores, fundos, entidades rivais que criticam e tomam medidas contra Sporting.
Este texto não pretende criticar quem se opõe a algumas medidas, ou ao próprio estilo do presidente do Sporting. Gosto são gostos, opiniões são opiniões – cada um tem direito às suas. Mas até agora este presidente, que conseguiu salvar um clube da bancarrota, tem uma oposição muito mais feroz que a que tiveram presidentes anteriores que lentamente levaram a instituição à “quase” extinção.
Entendo que todas as mudanças profundas, em qualquer instituição, geram conflitos. Entendo, no entanto, também, que teria que se mudar alguma coisa, quase tudo, para mudar o rumo que o clube estava a seguir.
Esta direcção já errou? Pode ter errado. Vai errar? Tenho certeza de que vai. Mas até agora tem acertado tantas mas tantas vezes que deveria envergonhar qualquer anterior dirigente que vem para as televisões e jornais criticar erros pontuais dos que estão em funções.
E não me venham com estatísticas de títulos conquistados porque, para se poder recuperar uma instituição virada de pernas para o ar, tem que se dar prioridade à sua recuperação estrutural, e posteriormente apostar nas grandes conquistas desportivas.
Penso que, agora que o clube parece mais estabilizado, poderemos começar a pensar em lutar por títulos importantes. E, apesar do que se vende por esses jornais fora, até o conseguimos fazer gastando menos que os nossos adversários.
Com os pés bem assentes no chão, para não voltarmos ao caos financeiro e estrutural em que o clube se encontrava, acredito que esta direcção e equipa técnica conseguirão criar e gerir boas equipas de futebol para lutar por coisas importantes. Isto, claro, e como o treinador tem feito questão de referir no fim de todos os jogos, com o grande apoio de todos os sócios e adeptos do GRANDE, ENORME, SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Sim, tu! És um grande palerma e extremamente ridículo. Queres que te explique porquê? Porque nem para ti és bom. Tantas vezes se diz por aí que o FC Porto é dos adeptos e não do fulano ou do sicrano que por lá passam. Então porque é que os adeptos se alheiam por completo da responsabilidade pelos maus resultados? Perdão, porque é que tu te alheias dessa responsabilidade? O FC Porto também não és tu? Ou só és do FC Porto quando o clube ganha?
Tem sido gritante e repudiável a tua falta de apoio. Os assobios constantes têm sido bastante penalizadores para a equipa. O que é que fazes quando vês a tua casa a arder? Sopras? Atiças o fogo? Caramba… É assim tão complicado perceber que os assobios já prejudicam mais do que ajudam? Eu percebo que no norte, na grande cidade do Porto, não há lugar para meninos. Há lugar para homens e homens não se fazem com palavras bonitas e palmadinhas nas costas. Fazem-se, sim, através de críticas duras e de uma leve desvalorização do trabalho de forma a “picar” os jogadores. O que tu, leitor, não consegues entender é que os jogadores são diferentes e não reagem todos da mesma forma. Aqueles que têm uma personalidade forte poderão conseguir levantar-se através de palavras duras; contudo, também existem aqueles jogadores que precisam quase sempre de uma palmadinha nas costas.
Um 12.º jogador que só estorva? Fonte: Blog Dragon Tour
Há, porém, um grande problema. Quando os resultados não aparecem, torna-se complicado para o treinador levantar a moral da equipa se não tiver o apoio do público. Atenção, eu também quero o Lopetegui dali para fora o mais rápido possível! Mas tu também tens de perceber que, por vezes, deves deixar as palavras duras de lado e colocar-te lado a lado com a pessoa que precisa de ti. Se as coisas lhe correm mal ela não precisa de que estejas contra ela. E não é por tu lhe dizeres que ela precisa de mudar que ela vai mudar. Ela precisa, acima de tudo, de sentir que estás ao lado dela. É aí que começa a transformação.
Quero partilhar algo contigo. Após a vitória sobre a Académica, o treinador dos estudantes afirmou que “a estratégia passava por colocar os sócios do FC Porto contra a equipa, enervar o adversário (…)”. Consegues perceber o que quero dizer quando dizes que és um palerma e que nem para ti (nem para o FC Porto) és bom? Eu tenho mais argumentos se precisares… Vamos lá deixar os treinadores adversários em paz e assumir o papel de um jogador de futebol. Após a saída de Nuno Espírito Santo do comando do Valência, Rodrigo disse isto: “Quando referi o mau ambiente referia-me à relação dos adeptos com o treinador. Era evidente que as pessoas não estavam satisfeitas com o treinador anterior. Acontecesse o que acontecesse, as pessoas pediam a sua saída. Quando tens de jogar, essa situação não é fácil, porque o treinador é o que comanda o barco, e tínhamos de jogar sob pressão; não era fácil jogar em casa com esse ambiente.”. É preciso dizer-te mais alguma coisa ou já percebeste quão palerma és?
Calem-se, por favor… Apoiem a equipa! Fonte: FC Porto
Não, eu também não gosto do treinador. Sim, eu também o acho incapaz. Mas o treinador não é o último culpado. É também a direção, a equipa técnica, os jogadores, e também os adeptos! Confesso-te que, quando vi o FC Porto empatado com o Rio Ave ao intervalo, acreditei que aí pudesse residir o ponto de viragem dos nossos resultados menos positivos. Acreditei que aquilo que os Super Dragões disseram no comunicado pudesse ter efeito e que tu pudesses começar a apoiar a equipa. Mas não… Continuaste a assobiar. Achas que foi bom para o estado anímico de uma equipa que sentia que tudo lhe corria mal? Acabou por correr. Sim, empatámos! E no final do jogo… Só no final do jogo tinhas direito a criticar a equipa, a assobiar, a levantar os lenços brancos. Só no final, quando já não há nada a fazer! Se continuas a achar que fazes bem, desculpa-me. Desculpa-me por achar que tens capacidades para perceber que és um palerma e por te fazer perder tempo a ler esta crónica.
Para finalizar, caro leitor, queria apenas desculpar-me pelo facto de te ter feito ler este artigo. Podes muito bem ser um mero adepto que gostava muito de ir ao estádio apoiar a equipa mas não consegue. Ou podes ser daqueles que continuam a ir ao estádio apoiar mas que são abafados pelo coro de assobios. Contudo, se és mesmo um daqueles adeptos que continua a assobiar a equipa jogo após jogo… Não peço desculpas nenhumas! É que tu és mesmo um palerma!
A Liga Feminina de Basquetebol regressa este fim de semana com o arranque da segunda volta da fase regular e como tal vou fazer um breve apanhado do que foi a primeira volta desta competição.
Tendo eu visto jogos de praticamente todas as equipas, faltando-me apenas a Quinta dos Lombos e o Olivais, posso dizer que existe uma divisão clara em três grupos. O da frente, em que estão o GDESSA Barreiro, o CAB Madeira e o União Sportiva; um segundo grupo, em que estão as equipas situadas entre o quarto lugar e o 11.º; e o terceiro grupo, onde fica apenas a Ovarense, que não parece ter argumentos para esta divisão.
Analisando o primeiro grupo, o grande destaque tem de ir para a equipa do Barreiro, que somou por vitórias os 11 jogos que fez – tem de ser um justo líder. Mas, apesar disto, não acredito no título do GDESSA. O CAB, que não começou da melhor forma a temporada – neste caso é mesmo por não ser tão dominante como no passado -, é quem parte como favorito. Uma equipa bem trabalhada e com muitas opções para as várias posições, o que lhe dá vantagem sobre as atuais campeãs, é a União Sportiva. As açorianas nesta primeira volta perderam em casa com estas duas adversárias: contra o CAB ficou patente o que já escrevi, já contra o GDESSA as lesões que afetaram a União Sportiva durante o jogo não lhe permitiram continuar a lutar pela vitória, precisamente por esta equipa ter um plantel muito mais curto que as restantes duas. Sendo assim, o meu top3 para apostas é CAB, União Sportiva e GDESSA.
O regresso de Faustino pode ajudar o Sporting Fonte: Sporting CP
No tal segundo grupo uma das equipas que vai subir a sua produção é o Sporting. No ano de estreia na Liga muitas lesões têm dificultado a vida às leoas (chegaram a ir a jogos com sete atletas) mas o início de 2016 marca o regresso das lesionadas de maior duração, com destaque para a Inês Faustino. Mas o equilíbrio reina aqui neste grupo também, sendo o Vagos e o Olivais as duas equipas mais fracas mas que não podem ser descuradas, podendo complicar muito a vida e ganhar a qualquer uma destas equipas. Com quase todas as equipas a reforçarem-se para esta fase fica difícil perceber quem vai desequilibrar a seu favor a melhor posição de apuramento para os playoffs, neste caso o quarto e quinto lugares, de forma a evitar as três equipas mais fortes.
Por fim temos a Ovarense, que ainda não venceu e que parece ter reservado o último lugar da competição. A equipa de Ovar é a única sem estrangeiras, o que pode facilitar um pouco a percepção do motivo deste maior afastamento em relação às outras equipas. Ganhar um jogo não é impossível, mas afigura-se tarefa muito difícil.
A Liga deste ano está sem dúvida mais equilibrada que a do ano passado a todos os níveis. Se no ano passado muitos diziam que a luta era para ver quem ficava em segundo atrás do CAB – apesar de não ter acontecido – este ano não se pode dizer quem será o campeão; três muito boas equipas podem lá chegar, qual será a quarta equipa a chegar à fase final? É impossível responder agora; existem muitas equipas a lutar por este posto e com qualidade para tal.
Este leão já não se limita a vencer. Insaciável é a palavra que define o momento do Sporting, perfeição é a que resume o jogo do Bonfim. O principal objectivo – a manutenção da liderança – foi alcançado de forma esmagadora, com uma goleada que confirma a melhoria exibicional a que se tem assistido nas últimas partidas. O Vitória, muito longe do que tem mostrado esta época, foi a vítima que apareceu no caminho, mas esta humilhação não apaga a excelente campanha do conjunto sadino.
Bruno César esteve impressionante na estreia e demonstrou que pode ser um reforço de peso (não, não se trata de uma brincadeira com a forma física do brasileiro). Slimani continua imparável e juntou mais um bis à conta pessoal, mas a exibição de William Carvalho, uma das melhores da temporada, também merece destaque.
O Sporting não teve vida fácil no início do encontro, com a equipa do Vitória a entrar bem na partida, agressiva nos duelos e capaz de impor velocidade através de André Horta, a principal figura dos da casa, e Costinha. Contudo, tal como tinha acontecido na jornada anterior, o golo de Slimani – finalizou de pé esquerdo um cruzamento de Bruno César – teve um efeito muito positivo na equipa leonina, que assumiu totalmente o controlo das operações. O Sporting pôde contar com a melhor versão de William (há quanto tempo não se via uma exibição tão imponente do português), sempre bem posicionado, com facilidade a recuperar e a lançar a transição, e anulou completamente as tentativas de chegada ao ataque por parte do Vitória. Com Suk completamente apagado, o sector ofensivo dos sadinos (que abusou do jogo directo) foi uma nulidade e não incomodou minimamente a defesa verde e branca.
O destaque da primeira parte foi, ainda assim, Bruno César, que, na estreia com o leão ao peito, fez uma assistência, um golo à sua imagem (remate potente com o pé esquerdo) e ainda teve tempo para acrescentar uma série de iniciativas que demonstram que pode vir a ter uma dimensão muito importante na segunda volta. O “chuta-chuta” deve ter agarrado a titularidade para os próximos jogos.
Bruno César não podia ter melhor estreia Fonte: Sporting CP
O primeiro remate à baliza por parte do Vitória aconteceu aos 49’ e parecia ser um sinal de que a equipa aparecia para a segunda parte com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos, mas o Sporting rapidamente fechou a hipótese de uma possível reacção. E de que maneira. Os leões marcaram 3 golos em pouco tempo (Slimani, João Mário, que subiu de produção na segunda parte, e Bruno César), aproveitando as falhas de uma defensiva sadina que esteve completamente desastrada. A equipa de Quim Machado baixou os braços com o avolumar do resultado (Aquilani também teve tempo para marcar) e o líder do campeonato pôde descansar com bola, já a pensar no jogo com o Braga.
Apesar da qualidade do meio campo e do ataque, cada vez mais entrosados, a segurança do sector defensivo, visível pela ausência de oportunidades do Vitória, voltou a ficar patente. Como se não bastassem os golos marcados pelo Sporting, ainda se festejou o empate do Rio Ave no Dragão e até houve tempo para duas crianças invadirem o relvado e levarem camisolas para casa. Tudo corre bem no reino do leão.
A Figura
Bruno César – Era difícil uma estreia melhor para o “chuta-chuta”. O debute enquanto titular não o intimidou e a exibição que fez no Bonfim deve ter-lhe garantido lugar cativo nas próximas partidas. Para além dos golos e da assistência, demonstrou um excelente entendimento com Bryan Ruiz e Slimani e acrescentou a capacidade de desequilíbrio que se pede a um extremo de um candidato ao título.
O Fora-de-jogo
Suk – A cabeça do sul-coreano pode ter estado em muitos sítios, mas certamente não esteve no Bonfim. Não se viu aquele jogador que foi um dos destaques da primeira volta, fazendo a diferença em muitos jogos com a sua mobilidade, agressividade e qualidade técnica. Mesmo tendo em conta que esteve quase sempre desacompanhado na frente de ataque, pedia-se um Suk mais focado e menos apático naquele que pode ter sido o último jogo com a camisola do Vitória.
Noite gelada no Restelo, com a organização do jogo a querer lembrar isto ao meter ao intervalo o “Let it Snow”.
O jogo começou muito mexido e com o Belenenses por cima, apesar de não criar muito perigo. Aos 12 minutos a equipa madeirense cria o seu primeiro lance de perigo com um remate de Witi ao lado muito perigoso, ficou o aviso. Aviso que foi confirmado logo no minuto seguinte com um golo de Luis Aurélio que deu assim a vantagem ao Nacional após um cruzamento de Salvador Agra, aproveitando as facilidades da defesa azul.
O Belenenses apenas aos 24 minutos conseguiu responder com perigo, uma boa jogada de Kuka que cruzou, Tiago Caeiro cabeceia mal e a bola sobra para Geraldes que remata ao lado. Seis minutos depois Kuka volta a criar perigo pela esquerda, fazendo um passe atrasado para André Sousa que cruza e Tiago Caeiro a falhar um golo certo ao não chegar à bola. Quase na ida para o intervalo Kuka e André Sousa tiveram boas oportunidades de remate, mas tentaram sempre o passe perdendo a bola num lance que podia ter criado muito perigo a Gottardi.
Ao intervalo o resultado acaba por ser justo; um Belém com mais posse de bola, mas um Nacional a ser mais perigoso e eficaz.
A segunda parte foi muito mais intensa; logo aos 49 minutos André Sousa marca um livre de forma soberba com uma igual defesa de Gottardi, apesar de Bruno Paixão ter marcado pontapé de baliza para os madeirenses, no seu erro mais grave ao longo do jogo. Foi o sinal que o golo estava a chegar.
Foram poucos mas muito bons os adeptos do CD Nacional
Quase de seguida Sturgeon cruza e Kuka responde da melhor maneira fazendo a igualdade. Aos 56′ mais um livre perigoso, desta vez por Tiago Silva mas a defesa do Nacional resolveu da melhor maneira.
Como quem não marca sofre, o Nacional voltou para a frente do marcador através de Boubacar, num remate à entrada da área após passe de Luís Aurélio. Aos 70′ Zainadine saltou mais alto após um canto mas não conseguiu marcar.
E mais uma vez o ditado quis mostrar que é verdadeiro, no lance seguinte o Belenenses volta a empatar o jogo, novamente com um cruzamento da direita mas desta vez de Tiago Silva concluído da melhor maneira por Tiago Caeiro que mergulhou para o melhor golo da noite.
Até ao final ambas as equipas podiam ter marcado. O Nacional tem dois lances seguidos por João e Luis Aurélio, de seguida são os azuis a terem duas oportunidades falhadas, primeiro Caeiro de cabeça e Miguel Rosa com um remate fora da área, nos últimos lances de real perigo, apesar de ambas as equipas terem estado sempre a tentar fazer o 3-2.
Julio Velazquez considera que a sua equipa podia ter ganho por mais do que um
Manuel Machado considerou o resultado justo, dizendo que a primeira parte foi da sua equipa e a segunda do Belenenses. Acrescentando que se fosse agora talvez tivesse tentado guardar o 1-2 em vez de procurar o 1-3 nos 15 minutos que faltavam. Já Julio Velazquez considerou que a sua equipa merecia a vitória e focou-se muito no trabalho que ainda tem que fazer na defesa, isto apesar de ainda não ter perdido desde que chegou a Portugal (uma vitória e dois empates).
A Figura:
Sturgeon – O extremo do Belenenses fez uma excelente segunda parte e levou a sua equipa às costas, apesar de muito bem apoiado por Kuka.
O Fora-de-Jogo:
Espetadores – A organização fala em 1183 pessoas presentes, mas pareciam muito menos, de qualquer forma é de destacar que os sete adeptos do Nacional presentes fizeram muito mais barulho que os restantes 1176.
Artigo de Nuno Raimundo e Rodrigo Fernandes
Imagens: Nuno Raimundo