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Roma 1960, Medalha de Ouro: Wilma Rudolph (USA) – 11.0 – Também um símbolo de luta e resistência, Wilma Rudolph teve que lutar contra a adversidade desde bastante cedo, tendo sido a 20ª nascida de 22 irmãos.
Toda a história de Wilma não parecia caminhar para se tornar uma campeã olímpica. Lutou contra a pneumonia cedo, mas foi a poliomielite, aos seus cinco anos, que lhe retirou a capacidade de andar. Até aos doze anos, nunca caminhou de forma normal, mas o tratamento e massagens a que foi sujeita todos os dias pela sua mãe e duas vezes por semanas num hospital a mais de 80km de casa, permitiram que aos doze anos voltasse a andar e começasse a praticar desporto. Começou no Basquetebol, mas foi no Atletismo que brilhou, com a sua primeira qualificação olímpica logo aos 16 anos, onde foi bronze na estafeta 4×100.
Quatro anos depois, foi a Roma conquistar o Ouro nos 100, 200 e 4×100 metros, tornando-se na primeira norte-americana a fazê-lo. A marca não foi recorde mundial à altura apenas devido ao vento irregular, mas Wilma foi detentora de recordes mundiais aos 100 e 200 metros, alcançados em outras ocasiões.