SL Benfica | Um 11 feito de novelas de mercado

    PONTA DE LANÇA

    Jürgen Klinsmann – A hipótese Klinsmann no SL Benfica surge em 1994, depois de uma época abaixo do esperado sob o comando de Ársene Wenger no AS Monaco. Diz-se que, quando Gaspar Ramos propôs a contratação do alemão a Artur Jorge, este lhe respondeu de pronto que “com esse dinheiro vamos buscar meia dúzia de bons reforços”, juntando assim a nega a outras, dadas descomplexadamente a Kennet Anderson ou Zamorano.

    À Luz chegaria Cannigia, por intermédio da Parmalat, e Jürgen rumaria a White Hart Lane, com o Tottenham a pagar 2 milhões de libras pelo seu passe. Um ano passou. Em 1995, um SL Benfica já em processo de desmaterialização da mística qualificava-se para a terceira ronda da Taça UEFA.

    Pelo caminho ficavam Lierse e Roda e o próximo adversário, ditava o sorteio, era o FC Bayern Munchen. O ‘9’ dos bávaros? Sim, era Jurgen, regressado à pátria mãe depois de uma curta mas agradável estadia em Inglaterra. Vingando-se da rejeição, conscientemente ou não, Klinsmann esmerou-se no ataque à baliza de Preud’Homme – poker na primeira mão (4-1), mais um bis na segunda (3-1) e a este esfrangalhar da águia reagiu a imprensa portuguesa: Kataklinsmann!

    Artigo revisto por Gonçalo Tristão Santos

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.