DEFESA CENTRAL
Dedé – Uns anos antes, já o SL Benfica se tinha interessado por um Dédé, aquele que cumpriria 13 anos ao serviço do Borussia Dortmund. Não deu, assim como não deu novamente noutra versão da novela – desta vez, o Dédé era a promessa do Vasco da Gama, central duro que se distinguia no Brasileirão na viragem da década.
A sua novela com os encarnados alongou-se por três anos, até 2013, sempre com o seu nome a servir de alternativa à saída de David Luiz – porém, quando se consumou a sua venda, em janeiro de 2011, ao Chelsea FC, quem chegou foi Jardel, repescado ao SC Olhanense.
Sidnei subia na hierarquia e o capitão retirado há pouco mais de um mês ficaria com a vaga de suplente. Nesse verão, chegava alternativa real – Ezequiel Garay, que passava à frente de Dedé, mantendo-se este no radar encarnado como alternativa à saída do argentino. Tanto se considerou o atleta brasileiro, tanta observação houve que se perdeu o timing – nunca se consumando o enlace entre clube e jogador.
Acumulou prémios nos primeiros anos de carreira, integrando o onze do ano do Brasileirão de 2010, 2011 e 2013, sendo considerado o “Zagueiro do Cariocão 2011”, ano em que venceu a Copa brasileira. Tanto sucesso adivinhava aventura europeia, fosse pelo SL Benfica ou por qualquer outro dos muitos interessados no Velho Continente.
Por razões pessoais, decidiu manter-se na América do Sul, tornando-se a maior contratação de sempre do Cruzeiro EC, em 2014 – 14 milhões de reais, qualquer coisa como 2,5 milhões de euros. Numa tentativa de justificar o amor incondicional aos vascaínos, alegou a saída como necessária para as contas debilitadas do clube.
Na Toca da Raposa, porém, chegariam as lesões e com elas perdeu-se todo o élan criado no início da carreira, ficando sempre longe das promessas de glória feitas pelo seu talento precoce. Seria 11 vezes internacional pelo Brasil.