MÉDIO ALA ESQUERDO
Former Sweden midfielder Christian Wilhelmsson has retired. He scored 9 times in 79 internationals from 2001-2012… pic.twitter.com/WXtbGEn2Fa
— UEFA EURO 2020 (@EURO2020) February 11, 2015
Christian Wilhelmsson – De estrela em ascensão no RSC Anderlecht chegaria o seu nome à Luz como possibilidade de reforço das extremas atacantes, numa altura que tanto Simão, como Geovanni, não tinham alternativas credíveis.
Os responsáveis benfiquistas insistiam muito junto dos belgas e, coincidência, os mesmos calham em sorte aos portugueses na pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões 2004-05. Zahovic assina o 1-0, que dava vantagem aos encarnados para a segunda mão, jogada uma semana depois num Constant Vanden Stock à pinha.
Num SL Benfica já pouco habituado àquelas andanças, não houve estofo para aguentar o ímpeto belga, suportado nas qualidades do sueco, de Aruna Dindane ou Baseggio: o 3-0 final era justo e pecava por escasso. O RSC Anderlecht rumaria à fase de grupos, acabando por cumprir um recorde igualado pelo mesmo SL Benfica (seis derrotas). O interesse em Christian esfumava-se aí, naturalmente.
Wilhelmsson seria aposta do FC Nantes, um ano depois. Em França, duraria apenas seis meses, sendo emprestado à Roma no mercado de janeiro. Nesse verão de 2007, piscava o olho ao SL Benfica – “Gostava de ter ido mas, infelizmente, os clubes não chegaram a acordo“, recordando o interesse inicial. Inconsequente, já que o SL Benfica tinha outras preocupações.
Seguiria para a Premier League, onde representaria o Bolton Wanderers FC, para logo depois rumar a sul, ao Deportivo. Estava mais perto de Lisboa e talvez isso tenha reacendido o interesse encarnado. No verão de 2008, enquanto chegavam Aimar, Reyes ou Suazo à Luz, a contratação do internacional sueco seria novamente cogitada nos seus corredores, já que o FC Nantes queria recuperar o investimento inicial.
Os mesmos 3,5 milhões que pagou ao RSC Anderlecht foram recuperados, entretanto, numa venda ao Al-Hilal FC, sem que o SL Benfica se chegasse verdadeiramente à frente. Era demasiado tarde e o interesse já não era tão forte.
Ao serviço da seleção sueca, participou no Euro 2004 e no Mundial 2006, cumprindo 80 internacionalizações e nove golos.