ESPORTS
A Figura do Ano
Hideo Kojima – Depois da saída conturbada da Konami em 2015 e do restabelecimento do seu estúdio, Kojima Productions, como estúdio independente, todos ficaram à espera do próximo trabalho do designer de videojogos japonês, ainda para mais após o cancelamento de P.T., que deixara os fãs de terror com esperança de regressar a Silent Hill.
Anunciado na EA 2016, Death Stranding tornou-se envolto em grande mistério. Os trailers traziam mais dúvidas que certezas. O elenco, composto por nomes como Norman Reedus, Mads Mikkelsen, Léa Seydoux, Troy Baker ou Guillermo del Toro, trazia ainda mais curiosidade para ver o que um plantel cinemático seria capaz de apresentar. Mas só quando as primeiras reviews começaram a sair é que a névoa se foi dissipando.
Goste-se ou não, criou-se um ambiente de tamanha incerteza em volta do jogo que, mesmo quem não o jogou nem tinha intenções de o fazer, queria saber sobre o que tratava o jogo, ou melhor, que tipo de jogo era. Um hype diferente, criado apenas por alguém reconhecido pelo seu trabalho na indústria, cujo 2019 trouxe de volta à mente das pessoas a imagem do nipónico.
O Momento do Ano
The Game Awards – A espera para saber qual vai ser o jogo do ano é sempre interessante. Depois de um 2018 dominado por dois colossos (God of War e Red Dead Redemption 2), 2019 apresentava-se mais “calmo”, com vários bons jogos, mas nenhum claramente favorito.
Acabou por vencer Sekiro: Shadows Die Twice (da FromSoftware, empresa conhecida pelos dificílimos Demon’s Souls, Dark Souls e Bloodborne), o primeiro jogo da linha Souls a vencer o TGA.
Ainda assim, 2019 fica marcado como um ano de espera pelo próximo. O último ano da década deu-nos o remake de Residente Evil 2, mas as pessoas já pensam no remake do RE 3 que sai para abril. Outro remake ansiado é o do Final Fantasy VII. Isto para não falar que The Last Of Us Part 2, Cyberpunk 2077 ou Ghost of Tsushima chegam também em 2020.
Ou ainda que a Xbox Series X e a PlayStation 5, de Microsoft e Sony respetivamente, inauguram a nona geração de consolas.
Filipe Silva