Modalidades: O Melhor de 2019

    SURF

    A Figura do Ano – Masculina

    Ítalo Ferreira – É a primeira vez que o surfista brasileiro conseguiu erguer o troféu da World Surf League e, por isso mesmo, é mais do que merecido que seja a Figura deste ano de 2019. Foi um ano histórico para Ítalo Ferreira, que, na etapa portuguesa (Pro Portugal), passou para a liderança do ranking mundial e na última etapa (Pipeline, Havai) foi só manter a liderança. Porém, o surfista fez ainda melhor e acabou por sair também vencedor da última etapa frente a compatriota Gabriel Medina, que também é duas vezes campeão do Mundo.

    Ítalo Ferreira inscreve o seu nome nos vencedores do Championship Tour é torna-se assim o terceiro surfista brasileiro a conquistar o título máximo do Surf, depois de Gabriel Medina e Adriano de Souza. Portugal foi importante para o surfista, pois foi cá que fez o “aéreo” rumo ao topo da liderança e, finalmente, para conquistar o título.

    A Figura do Ano – Feminina

    Carissa Moore – Quatro vezes campeã do Mundo, é assim que a surfista havaiana também pode ser conhecida agora. A festa do título só não aconteceu em Portugal porque acabou por ser eliminada por Lakey Peterson e as decisões foram, tal como nos homens, também para o Havai. E ainda bem para Carissa Moore visto que festejou mais um campeonato mundial em sua casa.

    Neste ano, Carissa Moore venceu as etapas que se realizaram na África do Sul e em França. Depois de 2011, 2013, 2015 e agora em 2019, mais um ano ímpar em que a havaiana erguer o troféu da World Surf League. Para além do título, a surfista conseguiu ainda um bilhete para Tóquio, Japão, para participar na primeira vez que vai haver a modalidade nos Jogos Olímpicos de 2020.

    Menção Especial

    Fonte: World Surf League

    Frederico Morais – Regressar ao Championship Tour é bom, mas regressar e ainda ser campeão do Qualifying Series (QS)? Ainda melhor! Frederico Morais tornou-se assim o primeiro português a vencer o QS com 26,400 pontos, mais 2,600 do que o segundo classificado, Jadson Andre.

    Foi a cereja no topo do bolo para o surfista português, que tanto procurava voltar a estar junto dos melhores nas ondas internacionais. Depois das vitórias nos Açores e Santa Cruz (ambas em Portugal), a vitória no Hawaiian Pro foi fundamental para alcançar todos os objetivos que se propôs Frederico Morais. Muito antes de toda esta emoção, o surfista conseguiu ainda um passaporte inédito para os Jogos Olímpicos de Verão, em Tóquio. Nas ondas japonesas, “Kikas” conseguiu ser o melhor Europeu e, desta forma, o bilhete para representar Portugal novamente além fronteiras numa competição totalmente nova.

    O Momento do Ano

    Frederico Morais vencedor do Qualifying Series (QS) e de volta ao Championship Tour (CT) – Podiam estar aqui muitos momentos… Por exemplo, o bilhete olímpico de Frederico Morais, o caso de Gabriel Medina e Caio Ibelli em Peniche, o 10 de Ítalo Ferreira em Portugal ou a sua vitória final no CT do mesmo Ítalo. Mas escolhemos que ficasse este pela importância para as cores nacionais para quando começar a maior competição de Surf no próximo ano. São muito boas notícias tanto para o Frederico Morais como para Portugal visto que estará sempre a representar sempre da melhor maneira possível o seu país. Esperemos que daqui a um ano possamos estar aqui a escrever alguma coisa sobre uma medalha olímpica? Quem sabe…

    João Barbosa31

    Foto de Capa: FIFA Beach Soccer World Cup

    Artigo revisto por: Jorge Neves

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